Destinos, Inglaterra, Stonehenge

Stonehenge | Inglaterra

03 abr 2017

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarNossa segunda parada na viagem pelo interior da Inglaterra foi em Stonehenge. Sabe aquele lugar que você sempre quis conhecer, mas achava que não ia acontecer tão cedo?! Então, Stonehenge era assim pra mim.

Eu tinha muuuuita vontade de ir até lá, sentir a energia do lugar, ver as tão famosas “pedras no meio da estrada”, ver com os meus próprios olhos aquele lugar tão místico e cheio de lendas e mistérios. E posso falar uma coisa, valeu cada segundo que eu passei lá, adorei o lugar.

O que é, como surgiu e de onde veio

O Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:

  • O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
  • Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a construção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.
  • No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e as pedras de grandes dimensões (megálitos) – ainda no local – foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarcoisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarEstima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho.

Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..

A respeito da sua forma e funções arquitetônicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge – especialmente os seus círculos mais antigos – pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal. Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira. Fonte: Wikipedia.coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegar

Como chegar

Chegar a Stonehenge não é difícil, porém, não é tão simples quanto chegar aos outros pontos turísticos da Inglaterra. Explico: Stonehenge ficar no meio do nada em uma estrada, ou seja, não tem estação de metrô, trem ou ônibus próximos.

De transporte público a melhor opção para quem sai de Londres é pegar um trem, na estação de Waterloo, para Salisbury, a cidade mais próxima. O trajeto leva mais ou menos 1h30. De lá, você pode pegar um táxi, um uber ou um ônibus tipo hop on, hop off válido por 24h que vai passando por diversos pontos de interesse até chegar em Stonehenge.

Outra opção é pegar um tour direto de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. Como falei, as pedras meio que ficam no meio da estrada, então é super fácil de achar (além das mil placas que você encontra no caminho), e tem uma ótima estrutura para quem vai de carro.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarIngressos

Você pode comprar seus ingressos na hora ou com antecedência pela internet (clicando aqui). Pessoalmente achei beeeem tranquilo de comprar na hora, mas fui em um dia de semana na baixa temporada. Então, se você vai final de semana na alta temporada ou por exemplo, se quer participar de algum evento especial no local, como os solstícios, garanta seus ingressos com antecedência.

O horário de funcionamento deles no inverno, é das 9h30 às 17h. Porém, você só pode entrar até às 15h. Portanto, organize-se para chegar lá antes disso, do contrário, não deixarão você entrar.

O valor das entradas, agora em fevereiro de 2017, era de £15.50 para adultos e £9.30 para crianças.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarVisitor Center

A estrutura para receber o turista é bem bacana. Logo na entrada você encontra o Visitor Center. É nele que você vai comprar o seu ingressos, pegar o audio guide (pago), fazer umas comprinhas na lojinha e encontrar banheiros e uma lanchonete. É lá também que fica a exposição fixa que fala sobre o monumento.

Você acessa uma sala que mostra como Stonehenge surgiu, de onde vem as pedras, as várias teorias que cercam o local, e vê detalhes aquele “conjunto de pedras” que você está prestes a visitar. Bem interessante.

É dali também que saem os mini ônibus que te levam até lá. Sim, o visitor center fica afastadinho das pedras por uma questão de preservação do espaço histórico. Esse ônibus está incluído no seu ticket e você não paga nada a mais por ele.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegar coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarO que esperar

Acho que o mais importante de tudo é você saber exatamente o que você está indo visitar. Como eu falei, eu era louca para conhecer esse lugar, então pra mim, foi muito bacana chegar lá, saber mais da história, ver de perto as pedras, as formações, sentir a energia…

Mas pra quem não tá muito ai pra isso, vale lembrar que é “apenas” um conjunto de pedras que fica no meio do nada. Eu achei fascinante, mas vi muita gente um pouco decepcionado com isso. Pessoalmente, não sei bem o que essas pessoas estavam esperando, mas…

Por motivos de segurança e preservação do monumento, hoje em dia, não é possível chegar perto das pedras. Você tem que ver tudo atrás do cordão de isolamento. coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarDicas

  • Se possível, procure ir em um dia de sol. Como o local é todo aberto, se chover pode ser ruim para o seu programa.
  • Evite ir nos dias de maior movimento para conseguir boas fotos, com poucos turistas e para curtir o local e a energia que emana de lá.
  • Vá agasalhado. Independente de quando você vai, o lugar é muito aberto e venta bastante .
  • Tente chegar chegar cedo para evitar as hordas de turistas.
  • Se quiser ver as pedras mais de perto, e até tocar nelas, veja quando o English Heritage organiza passeios especiais que permite que alguns turistas cheguem perto do monumento. Vale verificar se isso ainda está acontecendo. Tentei uma visita dessas antes da minha viagem e até hoje não obtive retorno dele. Também não achei nada oficial na internet, mas li sobre esses passeios especiais em vários blogs e sites.
  • Se você vai com crianças de colo ou bebês, saiba que a estradinha no entorno das pedras é de terra e pode ficar com muita lama em caso de chuva.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarPessoalmente, achei que valeu muito a pena conhecer. Acho que mesmo que vai passar mais tempo em Londres pode se organizar para passar uma manhã por lá, por exemplo. É um lugar icônico, cheio de mistérios e muita história para contar. Eu gostei muito de ter ido e ter conhecido.

CqA TV, Destinos

CqA TV: Compras de Viagem na Europa!

30 mar 2017

Eeeeee! Mais um video de comprinhas no ar. Sei que esse tipo é um dos preferidos de vocês, então, sempre que eu volto de viagem tento gravar pra colocar aqui no blog. Pessoalmente, também adoro assistir então, assumo, que não é nenhum esforço fazer hehhehehe.

Nesse video mostrei um pouquinho das minhas compras nessa viagem pela Islândia, Inglaterra, Escócia e Irlanda. Como de costume, não foi uma viagem de super compras, mas rolaram umas coisas bem legais. Teve produtinhos de beleza, coisas de bebê, bolsa (uepaaa!) e umas coisinhas para mim também porque eu não sou de ferro.


E ai gente, gostaram do video? Das compras? Vocês curtem mesmo esse tipo de video? Sim ou não? Se sim, curtam no joinha do vídeo para eu poder gravar mais, afinal, o próximo será com o enxoval da Victoria. Quem ai vai ter paciência para assistir?!

Ah! Não se esqueçam de se inscrever no canal e ativar as notificações para vocês saberem primeiro dos videos que vão ao ar. Quem tá inscrito assiste sempre primeiro! =)

Destinos, Inglaterra, Winchester

Winchester | Inglaterra

27 mar 2017

Assim que saí de Londres, pegamos o carro e caímos na estrada. Nossa primeira parada foi na cidadezinha de Winchester, no interior do país. Sabíamos que era uma cidade pequena, porém cheia de histórias para contar, então, não pensamos duas vezes na hora de incluí-la no nosso roteiro.

A cidade

Winchester é uma cidade no sul da Inglaterra, capital do condado de Hampshire, com uma população de aproximadamente 35 mil habitantes. Winchester, no passado, foi capital da Inglaterra. Se desenvolveu a partir da cidade romana de Venta Belgarum. O maior ponto de referência da cidade é a Catedral de Winchester, uma das maiores catedrais da Europa, com distinção de ter a extensão mais longa e geral de todas as catedrais góticas da Europa. A cidade é também lar da Universidade de Winchester e a famosa escola pública, Winchester College.

O interesse arquitetônico e histórico da cidade, e suas ligações rápidas com outras cidades, levaram Winchester a se tornar uma das áreas mais caras e desejadas do país. Fonte: Wikipedia.

Como chegar

Chegar em Winchester é bem fácil. De carro, saindo de Londres, você chega em 1h30 sem trânsito, numa estrada ótima. Como contei no post sobre como é dirigir no Reino Unido, alugamos o carro na RentCars,

Se você quiser ir de trem, é bem tranquilo também. Na estação de Waterloo, em Londres, saem trens várias vezes por dia para lá. O trajeto leva aproximadamente uma hora e te deixa bem pertinho do bafafá da cidade. De lá é só caminhar e conhecer tudo.

Onde ficar

Nós passamos apenas uma noite, então, fizemos questão de ficar em um hotel super bem localizado na cidade para poder ir e vir com facilidade e conhecer o máximo possível a pé.

Nos hospedamos no Mercure Winchester Wessex Hotel. A localização é perfeita. Ele fica coladinho na Catedral e bem perto de tudo. Uma outra vantagem que vimos nesse hotel era o fato dele ter estacionamento, um ponto positivo pra quem vai de carro. O quarto que ficamos era bem pequeno, mas não chegou a ser um problema pra gente. Vocês podem optar por um quarto superior com vista para a catedral, deve ser bem lindo. O café da manhã, incluído na diária, é muito gostoso e farto. Sem falar na vista da hora do café… linda!

Quando estava escolhendo onde ficar, recebi outras boas indicações de hotéis por lá. Algumas opções mais luxuosas e confortáveis, com preços variados, mas todas com excelente localização. Dos que eu vi por lá, os que eu mais gostei foram: Hotel Du Vin e Winchester Hotel & Spa.

Além desses, recebi ótimas indicações também do Winchester Royal Hotel e do Nº 5 Street. Vale você dar uma pesquisada e ver qual atende melhor seu gosto, bolso e estilo.

O que fazer/Quanto tempo ficar

Passei meio dia em Winchester e conheci conhecer bem a cidade, mas recomendo que você passe um dia inteiro para ver tudo com mais calma e para conseguir aproveitar bem.

Sem dúvidas, só consegui conhecer bem a cidade pois com a ajuda do Winchester City Council, eu agendei um guia para nos levar para passear nessa tarde que tivemos por lá. Aliás, fica ai uma dica super bacana para quem quiser conhecer melhor a cidade. Amamos o guia e foi super legal ver os lugares e saber mais da história com ele.

Steve Heath
steve.heath@entadic.co.uk
078 3322 8425

Como tínhamos pouco tempo, o Steve fez um apanhadão da cidade alta e da cidade baixa com a gente em 3h30, que era mais ou menos o tempo que tínhamos disponível antes de escurecer. Foi super legal e valeu cada minuto. Recomendo muito.

  • Catedral de Winchester: É uma das maiores catedrais da Inglaterra. Ela começou a ser construída no século XI, quando Winchester era a capital de Inglaterra, e só terminaram no século XVI. A sua base foi um mosteiro fundado por monges beneditinos em 642. Ela tem um lugar de destaque na história de Inglaterra, pois foi o local de eventos importantes como, por exemplo, a coroação de Eduardo o Confessor ou o casamento de Maria I de Inglaterra com Filipe II de Espanha. É na catedral de Winchester que você encontra o túmulo de Jane Austin. A catedral funciona todos os dias das 9h30 às 17h e você precisa pagar uma entrada no valor de £7.95. Aos domingos, ela funciona de 12h30 às 15h. Para saber mais e planejar sua visita veja o site da catedral aqui.

  • Jane Austin House: A casinha amarela na College Street é famosa por ser o local onde Jane Austin passou os últimos dias de vida. Ela não está aberta para visitação, mas vale dar uma passadinha por ali para conhecer o local.

  • Wolvesey Castle: Como era inverno, não pudemos entrar no Castelo de Wolvesey. Ele funciona apenas no verão pois é quando a cidade recebe mais visitantes. Não espere chegar lá e dar de cara com um castelo, hoje, só existem as ruínas do que um dia foi o castelo. Ele foi erguido no início do século 12, mas durante a guerra civil de 1646 foi destruído. Entrada gratuita.
  • High Street: É uma das principais ruas da cidade. Liga a parte alta, a parte baixa. Lá você encontra comércio, lojinhas, restaurantes, mercados… Achei uma delicia passear por ali, entrar e sair das lojas e tomar um cafézinho vendo as pessoas passarem.

  • Westgate: Fomos subindo a High Steet até chegar ao Westgate, um dos cinco portões originais da cidade, que ainda existe, e hoje é um museu. A dica aqui é: suba até o rooftop para ter uma vista privilegiada da cidade, e tirar uma boa foto da High Street.
  • Kingsgate: Esse portão é um bônus, que vale ser visitado. Ele fica próximo a Catedral, portanto, inclua ele no seu passeio quando estiver por lá. Junto com o Westgate, eles são os únicos que sobraram na cidade. Ele tem um diferencial que é a igreja de São Swithun-upon-Kingsgate, que fica no alto do portão. Se tiver a oportunidade, visite a mini-igreja gratuitamente para ver como ela é diferente.

  • Great Hall: Era, na minha opinião, o ponto alto da cidade. Eu estava animadíssima para conhecer por um único motivo: é lá que fica a famosa Távola Redonda do Rei Arthur. Não se sabe se de fato a história é verdade, nem tampouco se a mesa é original, porém, a gente é turista e torce para que seja né? Afinal, quão legal é dizer que você ficou cara a cara com a famosa Távola Redonda do Rei Arthur? Mas antes disso, vale explicar que o Great Hall, nada mais é do que o que sobrou do Castelo de Winchester. A visita vale também para você admirar a arquitetura do local, que é linda. Uma dica legal é: atrás do pequeno jardim do Great Hall tem uma escadinha que leva a alguns prédios, que hoje são residenciais. Vá até ali tirar umas fotos e ver como era o castelo antigamente. A ideia, era fazê-lo bem parecido com o Castelo de Versalhes na França.

Onde comer

Acreditem, acho que foi em Winchester que comi as melhores refeições da minha viagem pela Inglaterra, então, faço questão de recomendar dois lugares que eu comi e amei, e alguns outros que me indicaram e que pareciam ser ótimos também.

The Wykeham Arms: É um pub super tradicional da cidade. Inaugurado no século 16, e mantido da forma original desde então. Ele possui vários ambientes e uma comida deliciosa. No almoço eles oferecem um menu diferenciado, com preço mais acessível. Vale muito a pena. Se for final de semana ou alguma data comemorativa na cidade, faça reserva. Mesmo para almoço.

The Chesil Rectory: Outro lugar muito legal, que vale a visita. Fomos jantar lá e a comida estava divina. O ambiente também é muito legal. Faça reserva para garantir a sua mesa.

Outro lugar que todo mundo nos recomendou mas infelizmente não conseguimos ir foi o The Black Rat. É um pub/restaurante com comida delicia e estrelas Michelin. Chegamos a ir na porta, mas como era uma segunda feira, as 21h30 já estava fechado. Apesar de não ter ido, cheguei a entrar e adiando que achei o ambiente do Chesil Rectory melhor. Portanto, minha dica é: coma no Chesil e tome uns drinks no Black Rat.

Adorei a visita a Winchester e acho que você pode sim incluir a cidade no seu roteiro. Ela é cheia de história, de lugares lindos, de bons restaurantes e, na época de Natal, ainda acontece por lá uma das feirinhas natalinas mais famosas da Inglaterra. Nada mal, né?!

Se você quiser saber mais sobre a cidade, sua atrações, restaurantes… não deixe de visitar o site Visit Winchester. Lá você encontra várias outras informações que pode precisar para fazer uma visita super completa na cidade! Ah! Se já quiser ir curtindo o clima da cidade, pode seguir eles no instagram @kingalfwinchester!

 

Special thanks to Steve and Winchester City Council for all their support and for helping us organize the perfect time in Winchester.

Destinos, Dicas, planejamento e outros, Escócia, Inglaterra, Organizando e planejando, Panamá

Viajando de carro pelo Reino Unido

20 mar 2017

viajando de carro pela escóciaVocês que acompanharam essa minha última viagem de férias perceberam que estávamos viajando de carro pela Inglaterra e pela Escócia. Muita gente nos questionou por conta dessa decisão, mas sem dúvidas acho que foi super acertada e vou explicar o porque.

Saímos da Islândia para Londres (de avião obviamente) e lá não precisamos de carro para turistar. Então, reservamos o carro no dia de ir embora, fazendo a retirada no aeroporto Heathrow. Ficamos 10 dias com o carro e percorremos o interior da Inglaterra e a Escócia. E vou contar os detalhes aqui pra vocês…

Roteiro

Essa foi uma das primeiras coisas que a gente definiu antes de começar a pensar em alugar ou não o carro. Saber aonde você vai, conhecer as estradas, saber a respeito das condições climáticas e etc é bem importante na hora de tomar a decisão final do carro.

Resolvemos fazer Inglaterra e Escócia, no inverno, ou seja, com muita possibilidade de neve, e passando pelas Highlands, que são “os alpes” escoceses e indo a Skye, a “ilha” vizinha a Inverness. Tínhamos que ter um carro que desse conta do recado. Nosso roteiro ficou assim:

Dia 1: Londres – Winchester
Dia 2: WinchesterStonehengeBath
Dia 3: Bath
Dia 4: BathYork
Dia 5: York
Dia 6: YorkEdimburgo
Dia 7: Edimburgo
Dia 8: EdimburgoInverness
Dia 9: Inverness
Dia 10: Inverness – Skye – Glasgow

Roteiro traçado, foi fácil definir o modelo do carro, os horários de retirada e devolução e qualquer outra coisa que a gente pudesse querer garantir na reserva.

viajando de carro pelo reino unidoOnde alugar?

Bom, costumo alugar em locadora conhecidas para evitar transtornos. Dessa vez não foi diferente. Aluguei pela RentCars, que eu sempre recomendo aqui, é a minha escolha 100% das vezes e eu super confio.

Aluguei o carro com uns 15 dias de antecedência para garantir um bom preço e conseguir o carro que eu queria. Explico: como por lá se dirige na mão inglesa, queríamos um carro que fosse automático para que a nossa experiência dirigindo na “contra mão” fosse mais confortável. Um carro grande era importante também, afinal, estávamos com malas grandes e queríamos garantir que tudo ia caber no carro.

Seguro

O nosso cartão de crédito nos dá seguro para quando estamos viajando de carro. Em uma situação normal, talvez utilizássemos só esse, mas dirigindo no Reino Unido achamos melhor contratar um seguro da locadora para garantir que se alguma coisa acontecesse não teríamos problema.

Contratamos um seguro na hora da retirada do carro e tudo ótimo. Custou £13/dia, que não é a coisa mais barata do mundo, mas nos dava o conforto de saber que tanto o nosso carro, quanto com o carro de terceiros estavam segurados em caso de algum tipo de acidente. Seja grande ou pequeno.

Além disso, nosso seguro viagem também nos dava algumas assistências relacionadas ao carro. Foi uma escolha nossa na hora que comparamos os seguros para escolher o que melhor se adequava a gente.

GPS ou Google Maps?

Contratamos também o GPS para garantir que os caminhos seriam acertados. Fizemos isso quando reservamos o carro pelo site. Isso é uma dica importante. Muitas locadoras não tem o mesmo número de GPS que elas tem de carro, por isso muita gente acaba ficando sem. Então, é sempre bom você já garantir o seu, caso queira, no ato da reserva.

Nós estávamos com chip de internet e tínhamos acesso ao Google Maps, mas nos guiamos 95% do tempo com o GPS do carro e foi super tranquilo.

Dirigir na mão inglesa

Bom, não fui eu quem dirigiu, foi o Alexandre e acho que ele tirou de letra. Claro que no início é estranho, você fica meio tenso, ainda se preocupa com as medidas do carro, fica mais atento as laterais… mas no geral, acho que foi bem tranquilo.

O Alexandre já tinha dirigido antes na mão inglesa, mas não acho que isso tenha feito muita diferença. Realmente o que ajuda é você ir com calma até pegar o jeito. Atenção especial nas rotatórias e na pista de quem vai mais rápido e devagar.

viajando de carro na mão inglesaEstacionamento

Em quase todas as cidades que paramos tínhamos estacionamento incluído no hotel ou algum esquema de estacionamento público perto. Essa foi uma outra preocupação na hora de fazer as reservas dos hotéis.

Estacionar o carro por lá é bem carinho, portanto, tente conseguir hotéis com estacionamento gratuito ou com algum lugar próximo em que você tenha noção do preço que vai pagar para parar o seu carro. Lembre-se que estacionamento de rua lá é pago e muita vezes você não pode passar de 2h parado no mesmo lugar, ou seja, tem que procurar um estacionamento mesmo para o carro passar o dia e a noite parado.

As estradas

Em geral as estradas são ótimas e super bem sinalizadas, principalmente na Inglaterra. Nesse roteiro que a gente fez, pegamos muitas estradas grandes e movimentadas. Bem tranquilo.

Na Escócia as principais estradas também são muito boas, porém, as menores com as estradas próximas aos lagos, por exemplo, são pequenininhas e apertadinhas. Nada que seja problemático, mas dá um nervosinho dirigir na “contramão” em uma mini estrada de mão dupla. A dica aqui é reduzir a velocidade (ou até parar o carro) e esperar o outro veículo passar.

E se bater?

Pois é, aconteceu com a gente. Na verdade, não batemos. Bateram na gente. Estávamos estacionados em uma lojinha na Escócia quando uma pessoa deu ré e amassou um pouquinho a traseira do nosso carro.

Tínhamos os papéis da reserva em mãos e lá tinha um telefone para contactar em caso de batida. A pessoa que bateu também estava com o carro alugado e também tinha seguro completo que cobria terceiros, ou seja, na teoria, estava tudo certo.

batida quando viajando de carroO nosso carro e o carro que bateu na gente um pouco depois do “acidente”

Ligamos para o número que a locadora indicou em caso de acidentes e passamos todas as informações e dados da pessoa que bateu para eles. Com aquele seguro que fizemos na hora de retirar o carro, o máximo que nos aconteceria era ter que pagar £100 para o caso de algum acidente. Entenda ai qualquer tipo de acidente. Seja pequeno, médio ou grande. Seja um arranhão ou perda total.

Até o momento não cobraram nada em nosso cartão, então, estamos acreditando que o seguro do cara que bateu na gente cobriu tudo. Por isso é tão importante ter seguro. Pelo que vimos na hora de devolver o carro, um amassadinho daqueles que fizeram no nosso carro, podia custar até £1500. Socorro! Santo seguro.

Nessas horas que eu digo, pra que se estressar? Com um bom seguro viagem você fica tranquilo mesmo depois de uma batidinha dessas. Tanto com o carro, quanto com você.

Mas afinal, vale a pena?

Pessoalmente achei que foi a melhor decisão que tomamos. Além de você ficar livre para ir e vir quando quiser, você pode ir parando na estrada, descobrindo cidadezinhas, tirando fotos, conhecendo novos pontos e até mudando de ideia.

Foi ótimo poder fazer tudo no nosso tempo, com calma ou com pressa, nos nossos horários, parando onde queríamos… Dirigir na mão inglesa foi um desafio no início, mas com o tempo acostuma. Se você não tem problemas com direção fora do seu ambiente de costume, não pense duas vezes e alugue um carro. Certamente vale muito a pena!

viajando de carro inglaterraDicas e atenção:

  • Se o seu roteiro, assim como o meu, começar em Londres, uma boa dica é retirar o carro no aeroporto de Heathrow. Como ele fica “fora da cidade” você não pega o trânsito urbano logo no seu primeiro momento dirigindo na mão inglesa.
  • Carros automáticos ajudam muito. Passar a marcha com a mão esquerda não deve ser fácil.
  • Fique atento aos radares e controles de velocidade das estradas se não quiser ser multado em pounds. O GPS apita toda vez que você está acima do limite permitido e mostra constantemente a velocidade permitida naquele trecho da estrada.
  • Contrate o seguro completo do carro. Custe o que custar. Não pense duas vezes.
  • Fique atento ao estacionar na rua. Na Europa o estacionamento na rua raramente é gratuito, portanto, procure sempre a máquina em que você pode pagar por ter parado o seu carro ali e não esqueça de deixar o ticket/comprovante em um local bem visível no carro.

Pra finalizar esse post, que tal um video com o resumo nos nossos dias pelo interior da Inglaterra? Aqui dá pra vocês visualizarem um pouco mais dos lugares que visitamos, das estradas, do carro, por onde passamos…

Aliás, se vocês quiserem saber um pouco mais sobre os lugares que visitei no interior da Inglaterra e na Escócia, clica nos posts abaixo:

Espero que tenham gostado desse post e que ele ajude vocês a organizarem essa viagem deliciosa pelo Reino Unido. Tenho certeza que vocês não vão se arrepender, é uma viagem incrível.

 

Se esse post te ajudou de alguma forma eu fico muito feliz em saber! =) Se você quiser retribuir a ajuda, basta reservar seus hotéis por esse link, comprar seu seguro saúde internacional por esse link, alugar seu carro por esse link e comprar seu chip internacional nesse link. Todas essas empresas são parceiras do blog e são empresas que eu uso nas minhas viagens. São empresas de absoluta confiança. Fazendo isso você gera uma pequena comissão para nós e não gasta nada a mais com isso. Essa é uma forma de remunerar o meu trabalho para que eu possa continuar conseguindo fazer posts completos, dicas e informação para vocês sempre. MUITO OBRIGADA! 

Destinos, Islândia

Islândia: o passo a passo para a viagem perfeita

13 mar 2017

Ice, ice baby! Não conseguia dar um passo na Islândia sem pensar nessa música… tudo isso, porque há alguns anos atrás, a Dri (do blog DriEverywhere) postou um vídeo sobre a sua viagem para a Islândia com essa música e desde então a música ficou completamente conectada ao destino na minha cabeça.

Estava programando uma viagem para a Ásia quando descobri que estava grávida. Acabei mudando completamente o meu roteiro e resolvi ir para a Europa. Quando falei para as pessoas que um dos meus destinos era a Islândia, muita gente torceu o nariz. Pensavam mal do destino em si e/ou achavam que era um país ruim para se visitar estando grávida. Dois grandes e completos erros. A Islândia é incrível de qualquer jeito.

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