Bath, Destinos, Dublin, Edimburgo, Escócia, Inglaterra, Inverness, Irlanda, Londres, Stonehenge, Winchester, York

Roteiro de viagem pelo Reino Unido + Irlanda

23 ago 2017

Quando comecei a montar minha viagem pelo Reino Unido eu tinha algumas especificidades que fazia questão de seguir e alguns lugares que não queria abrir mão de visitar. Então, pra começar a programa a viagem basicamente eu tive que “marcar no mapa” os lugares que eu queria ir e tentar traçar uma rota.

Baseei meu roteiro na viagem que um casal de amigos tinha feito alguns meses antes (Thanks Gus e Dani!) e fui adequando os locais, atrações e restrições que eu queria e tinha. Como estava grávida de 19 semanas, tive que maneirar na quantidade de paradas e na velocidade da viagem. Mas honestamente, acho que isso não interferiu em quase nada no roteiro.

Viajamos em fevereiro e era inverno, por isso, tivemos que adequar nosso roteiro as condições climáticas também. Por sorte pegamos dias maravilhosos, de céu azul, muito sol e temperaturas super toleráveis (considerando a estação do ano!)

Incluímos Londres pois conhecíamos pouco a cidade, e aproveitamos para colocar algumas cidades do interior da Inglaterra, além da Escócia e da Irlanda (que foi apenas Dublin, pela falta de tempo). No final o meu roteiro ficou assim:

Dia 1: Londres (Hotel: The Z Hotel Gloucester Place)
Dia 2: Londres
Dia 3: Londres
Dia 4: Londres – Winchester (Hotel: Mercure Winchester Essex Hotel)
Dia 5: Winchester – Stonehenge – Bath
Dia 6: Bath (Hotel: Hilton Bath City)
Dia 7: Bath – York
Dia 8: York (Hotel: Indigo Hotel)
Dia 9: York – Edimburgo
Dia 10: Edimburgo (Hotel: The Scotsman)
Dia 11: Edimburgo – Inverness
Dia 12: Inverness (Hotel: The Bunchrew House)
Dia 13: Inverness – Skye – Glasgow
Dia 14: Glasgow – Dublin
Dia 15: Dublin (Hotel: Temple Bar Hotel)
Dia 16: Dublin – Rio

O que levar em consideração na hora de montar o seu roteiro:

Acho que você tem que pensar em algumas coisas na hora que está preparando a sua viagem pelo Reino Unido.

  • Que tipo de viajante você é? Topa pular de cidade em cidade, prefere ficar muito ou pouco tempo em cada lugar? Gosta de viajar de carro ou prefere trem/avião?
  • Vai viajar no inverno? Topa pegar muito frio? Vai no verão? Faz questão de praia?
  • Tem alguma cidade especifica que queira visitar? Pesquisou alguma coisa sobre a região que pretende conhecer? Topa fazer um “roteiro copiado” de outra pessoa? Prefere montar o seu exatamente como você quer?

Se você pensa em tudo isso, as chances da sua viagem ser um sucesso são enormes. Você monta de acordo com o seu estilo de ser, com os seus gostos, com o seu budget…

Como contei nesse post aqui, fizemos a viagem toda de carro e foi bem tranquilo. Só pegamos o avião para ir de Glasgow para Dublin. Apesar de todo o percurso ter sido feito na mão inglesa, as estradas são bem sinalizadas, o GPS funciona super bem e com calma e tranquilidade você aprende a dirigir na “mão errada” numa boa.

Abaixo coloquei os links para os posts completos de todas as cidades que eu visitei, assim vocês podem ter uma noção melhor do que ver em cada local, como chegar, highlights…Pessoalmente achei esse roteiro bem completo. Pra ficar perfeito, só acrescentaria um ou dois dias extras para visitar Skye na Escócia, um lugar que passamos rápido e nos deixou encantados.

Post completo sobre Winchester, clique aqui.
Post completo sobre Bath, clique aqui.
Post completo sobre York, clique aqui.
Post completo sobre Stonehenge, clique aqui.
Post completo sobre Edimburgo, clique aqui.
Post completo sobre Inverness, clique aqui.
Post completo sobre Dublin, clique aqui.
Post completo sobre viajar de carro no Reino Unido, clique aqui.
Video sobre a viagem pelo interior da Inglaterra, clique aqui.

Agora que você tem mais noção do roteiro, dos lugares que quer visitar e do que vai fazer em cada lugar desses é importante pensar na parte mais “burocrática” da viagem: seguro, documentação, mapas, gps…

SEGURO VIAGEM INTERNACIONAL

Como em qualquer país da Europa, para entrar na Inglaterra, Escócia ou Irlanda é necessário possuir um seguro saúde internacional no valor mínimo de 30 mil euros. Essa regra faz parte do Tratado de Schengen aplicado em toda Europa.

Eu sempre uso essa empresa em todas as minhas viagens, ela faz a comparação de preços e coberturas de diversas seguradoras do mercado e escolho aquela que me atende melhor naquela viagem.

Nessa viagem especificamente, acho importante ver além do seguro saúde o tipo de cobertura que eles oferece para o aluguel de carro. Como você vai dirigir na mão inglesa, passar por estradas pequenininhas e apertadas, é importante ficar de olho nisso. No post sobre viajar de carro pelo Reino Unido eu conto uma situação de aperto que passamos por lá e o seguro nos ajudou muito.

INTERNET OU GPS

Pessoalmente sou sempre a favor da internet porque acho que com ela você acaba podendo fazer outras coisas além de usar o mapa do celular. Então, sempre tenho o chip de internet e acho fundamental ter mesmo. Não apenas para te guiar nas estradas mas para você fazer uma reserva de restaurante de ultima hora, pesquisar alguma coisa que surgiu pelo caminho… nós fomos com o chip da EasySim4U e nos atendeu super bem. Recomendo, principalmente nessa situação que envolve mudança de país, porque você não precisa parar em todos os países e comprar um novo chip. Foi uma mão na roda.

Com relação ao GPS, reservamos também quando fizemos a reserva do carro na RentCars. É uma dica que eu sempre dou porque as locadoras nem sempre tem a mesma quantidade de GPS que eles tem de carro, então, garantir desde o momento da reserva é sempre uma boa pedida.

CARTEIRA INTERNACIONAL DE MOTORISTA

Como eu sempre falo aqui, esse não é um item primordial na sua viagem, mas recomendo muito que você tenha a sua e sempre leve nas viagens. Alguns países exigem a carteira, o que não é o caso do Reino Unido, mas acho importante ter porque ela facilita muito a comunicação com os policiais em caso de acidente ou se você for parado pelas autoridades locais por qualquer motivo.

Pronto, agora você está pronto para organizar sua viagem pelo Reino Unido e aproveitar muito esses países incríveis e cheios de história. Espero que você goste desse roteiro tanto quanto eu gostei e fique perdidamente apaixonado por essas cidadezinhas, como eu fiquei. Vai fazer valer a pena, cada fino que você tirar dirigindo o carro na mão inglesa e cada pound (caaaro!) que você gastar.

Se esse post te ajudou de alguma forma eu fico muito feliz em saber! =) Se você quiser retribuir a ajuda, basta reservar seus hotéis por esse link, comprar seu seguro saúde internacional por esse link, alugar seu carro por esse link e comprar seu chip internacional nesse link. Todas essas empresas são parceiras do blog e são empresas que eu uso nas minhas viagens. São empresas de absoluta confiança. Fazendo isso você gera uma pequena comissão para nós e não gasta nada a mais com isso. Essa é uma forma de remunerar o meu trabalho para que eu possa continuar conseguindo fazer posts completos, dicas e informação para vocês sempre. MUITO OBRIGADA! 

Bath, CqA TV, Destinos, Inglaterra, Londres, Stonehenge, Winchester, York

CqA TV: Pelo interior da Inglaterra!

31 maio 2017

Obaaaaaa! Mais um video da minha última viagem pela Europa. No CqA TV de hoje, mostrei um pouquinho do nosso roteiro pela Inglaterra. Como contei aqui no blog, passei por Londres, Winchester, Stonehenge, Bath e York, e mostrei isso em vídeo para vocês!

Curtiram? Ficaram com água na boca e querendo conhecer todas essas cidades? Essa era a intenção do video. As dicas do que fazer, como chegar, onde ficar e etc vocês encontram nos posts de cada uma das cidades que visitei.

Não se esqueçam de curtir o canal (clicando aqui) e ficar por dentro de todas as novidades que estamos postando semanalmente por lá. Cliquem no sininho para receber o alerta sempre que tiver novas postagens por lá! =)

Destinos, Inglaterra, York

York | Inglaterra

17 abr 2017

Hoje vamos falar da cidade que eu mais amei conhecer no Interior da Inglaterra: York. A cidadezinha me pegou de jeito. As pessoas são simpáticas, os restaurantes são gostosos, as ruas são lindinhas e agradáveis… sabe quando tudo conspira a favor? Então, pra York foi exatamente assim. Tudo perfeito.

Se você tem pouco tempo para conhecer o interior, se está em Edimburgo ou se quer escolher apenas um lugar para visitar, York pode ser a sua escolha ideia. Vá com tudo, você não vai se arrepender.

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A cidade

York é uma cidade histórica murada na confluência dos rios Ouse e Foss em North Yorkshire, na Inglaterra. É uma tradicional cidade do condado de Yorkshire, a qual dá o seu nome. Tem uma rica herança e tem servido de cenário para grandes eventos políticos na Inglaterra durante a maior parte de seus dois milênios de existência. Oferece uma grande variedade de atrações históricas, dos quais a Catedral de York é a mais proeminente, e uma variedade de atividades desportivas e culturais tornando-se um destino turístico popular para milhões de pessoas.

A cidade foi fundada pelos romanos como Eboraco em 71 d.C.. Tornou-se a capital da província romana da Britânia Inferior, e mais tarde dos reinos de Nortúmbria e Jórvík. Na Idade Média, York cresceu como um importante centro de comércio de lã e tornou-se a capital da província eclesiástica do norte da Igreja da Inglaterra, um papel que ela manteve.

No século XIX, Iorque tornou-se um centro da rede ferroviária e um centro de fabricação de produtos de confeitaria. Nas últimas décadas, a economia de Iorque passou a ser dominada por suas indústrias relacionadas com a estrada de ferro e confeitaria para aquela que presta serviços. A Universidade de Iorque e os serviços de saúde tornaram-se os principais empregadores, enquanto o turismo tornou-se um elemento importante da economia local.

A partir de 1996, o termo Cidade de Iorque descreve uma área da autoridade unitária que inclui áreas rurais, para além dos antigos limites da cidade. Em 2011, a área urbana tinha uma população de 153 717 habitantes, enquanto que em 2010 toda a autoridade unitária tinha uma população estimada em 202 400 pessoas. Fonte: Wikipedia.

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Como chegar

Chegar a York saindo de Londres é bem tranquilo. De transporte público, a melhor opção para quem sai de Londres, é pegar um trem que o deixará na cidade em aproximadamente 2h.

Outra opção é pegar um tour saindo de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá. Existem diversos bate-volta que, inclusive, incluem a entrada na catedral e algumas outras atrações da cidade.

Se você estiver em Edimburgo e quiser cruzar a fronteira até York, são 4h de carro ou pode também vir de trem ou de ônibus. O que não faltam são opções de transporte público saindo das grandes cidades.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. Saimos de Bath em direção a York. O GPS te direciona direitinho para a cidade e para quem estiver sem um GPS, não precisa se preocupar, existem milhares de placas no caminho indicando a direção correta.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Onde ficar

Como costumo dizer por aqui a localização é um fato decisivo pra mim quando o assunto é hospedagem e dessa vez não foi diferente. Ficamos em um hotel super bacaninha em uma das principais ruas da cidade. Mas não entendam mal, isso é ótimo.

Nosso escolhido foi o Indigo York. Um hotel moderninho, bem localizada e com um café da manhã daqueles de cair o queixo. Como expliquei aqui, nessa viagem, valorizamos hotéis que tinham estacionamento ou algum tipo de facilidade nesse sentido. O que era o caso desse. Mas eles nos surpreenderam. O quarto era uma delicia, super bem decorado, com banheiro amplo, mimos como kit kat liberado no quarto (uepaaa!!!), água fresquinha… realmente o hotel ganhou nosso coração.

Pesquisamos outras boas opções na região como os luxuosos: The Grand Hotel and Spa e o Judges Lodging – a Thwaites Inn of Character. São, como todos os outros, super bem localizados e mais caros e luxuosos. Além deles vimos algumas opções tão boas quanto porém um pouco mais acessíveis:  Park inn by Radisson, Best Western Dean Court Hotel e Best Western Monkbar Hotel (outra ótima opção na cidade!).

O que fazer/Quanto tempo ficar

Assim como em Bath, passei um dia inteiro por lá. Cheguei no final de um dia, passei o dia seguinte inteiro e fui embora na manhã do outro dia. Assumo que poderia ter ficado mais. Não porque havia muito mais para conhecer, mas porque a cidade é uma delicia e vale a pena “gastar” seu tempo por lá. Hoje, se refizesse meu roteiro, talvez eu colocasse 2 dias inteiros por lá ou pelo menos 1 dia e meio.

Como de costume, acordamos preparados para fazer um walking tour na cidade. Sabia que tinha muita coisa linda para ver e que a cidade era cheia de história. Então, aproveitei o primeiro horário do walking tour (tem as 10h15 e as 11h e dura mais ou menos 2h o passeio) para conhecer melhor a cidade, a muralha, a catedral e seus cantinhos escondidos.

york inglaterra europa o que fazer onde ficar dicasSe você vai passar um ou mais dias por lá, talvez seja interessante comprar o YorkPass. Eu e o Alexandre usamos lá e foi ótimo. Além das entradas gratuitas em diversas atrações, ele também dá descontos em lojas, restaurantes, bares e etc. Vale muito a pena! Ele custa £38 e se paga rapidamente se você visitar 2 ou 3 atrações da cidade.

Outra coisa que eu acho bem legal é você passar no centro de informações turísticas da cidade. Além de poder comprar o seu YorkPass por lá, você consegue mais dicas e informações sobre as atrações, vê se a cidade está recebendo algum evento ou se está comemorando alguma ocasião especial e ainda consegue cupons de descontos para bares e restaurantes, que disponibilizam seus flyers por lá.

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  • York Minster: é a maior construção gótica da Grã-Bretanha, que levou 250 anos para ficar pronta – e que é um dos principais ícones da cidade. A visita é imperdível. A catedral é lindíssima por dentro e seus vitrais chamam atenção.
  • Castle Howard: é a propriedade privada da família “Howard”, que resolveu fazer da casa uma atração turística e abriu para o público o espaço que um dia pertenceu aos seus ancentrais. Pagando a entrada inteira pode-se visitar o interior da casa – que ainda preserva os móveis e detalhes de quando ainda era habitada.

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  • Cliffords Tower: A torre do antigo castelo que foi destruído. A torre em si não tem nada demais, porém, a vista lá do alto é magnífica. Você consegue ver toda a cidade, as torres da catedral… vale a pena pelas lindas fotos
  • York Castle Museus: Um museu que fica bem em frente a Cliffords Tower e faz parte do castelo que existia ali no passado. É interessante ver como tudo era e ver a parte mais moderninha onde eles mostram brinquedos antigos, carruagens, cidades e etc. As crianças vão a loucura.

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  • The Shambles: Ruazinha fofa cheia de lojinhas, chocolaterias e restaurantes.
  • Jorvik Viking Centre: Entramos nesse espaço porque estavamos com nossos passes e porque queríamos entender melhor a história Viking na cidade. Não achei nada demais, e não acho que vale pagar pra entrar, mas se você tiver tempo ou estiver com crianças talvez seja interessante.

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  • Museum Gardens: Nossa primeira parada no walking tour foram os jardins do Yorkshire Museum e da Biblioteca. O lugar é lindo. É lá que fica a Abadia de Santa Maria, outro ponto lindo e muito fotogênico na cidade.
  • York Brewery: A cevejaria da cidade não pode ficar de fora de quem vai conhecer York. Quando chegamos ela já estava fechada, mas ainda assim, me pareceu ser super bacaninha e valer a visita.

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  • Muralhas: Outro programa que eu adorei fazer foi passear pelas muralhas da cidade. Elas dão a volta em todo o centrinho e são super gracinha. Você passa por trás da catedral, vê a cidade por outro ângulo e ainda faz um passeio diferente. Ah! A entrada nas muralhas é gratuita!

Onde comer

Comemos muito bem em York. A cidade é lotada de bons restaurantes, pubs, bares, cantinhos secretos e boa comida. Vou indicar alguns lugares que fomos e que estava incrível:

  • Blue Bicycle: Restaurante difícil de conseguir lugar. Reserve com antecedência se fizer questão de conhecer. Além dos horários super restritos de expediente o local é muito procurado.
  • Ambiente Tapas: Fica coladinho no Blue Bicycle e é uma ótima opção para quem quer beliscar e tomar uns drinks. Atenção especial ao croquete de jamón que é de cair o queixo.
  • Côte Brasserie: Restaurante delicioso que jantamos na nossa última noite por lá. Boa comida, ambiente bacana e preço honesto.
  • House of Trembling Madness: Um dos pubs mais legais que fomos. Foi indicação de um casal de amigos (Tks Dani e Gus!) e é muito bacana. Ele fica no 2º andar de uma loja de cervejas e é bem pequenininho. Prepare-se para dividir mesa com outras pessoas e para beber cervejas incríveis.
  • The Old White Swan: Outro pub muito famoso na cidade, principalmente para os locais. A noite tem música ao vivo e o local fica lotado.  Chegue cedo ou se quiser ficar perto da banda, reserve sua mesa com antecedência.

Amei, amei, amei York. Taí um lugar que eu gostaria de voltar um dia. Achei a cidade incrível, com um clima delicioso e senti falta de passear mais, conhecer mais, entrar mais nas ruelas, nas lojinhas, ver as feiras…

Se você puder incluir apenas uma cidade no interior da Inglaterra no seu roteiro, eu digo com toda certeza pra você incluir York. Foi a minha preferida e ganhou meu coração.

Se você tiver interesse pode acessar o site VisitYork para ter acesso a outras informações sobre a cidade, dicas, atrações diferenciadas… e pode seguir o perfil da cidade no instagram @visityork para ver as fotos da cidade e já começar a entrar no clima.

Special thanks to VisitYork team for all their support and for helping us organize the perfect time in the city.

Bath, Destinos, Inglaterra

Bath | Inglaterra

10 abr 2017

Ainda seguindo a minha rota pelo interior da Inglaterra, saímos de Winchester, passamos por Stonehenge e seguimos para a segunda parada oficial: Bath. Assumo que estava com altas expectativas para conhecer a cidade por conta da sua fama dos banhos termais e da boa comida.

Bath, sem dúvidas, valeu a pena. Uma cidadezinha pacata, com muuuuita história para contar, banhos termais incríveis (para ver e para aproveitar) e claro, a tão falada boa comida que eu estava esperando.

A cidade

Bath é uma cidade do sudoeste de Inglaterra, localizada no Condado de Somerset. É muito conhecida pelas suas termas que provêm de três nascentes (ou captações de água). Se diz que a cidade foi criada devido aos romanos terem ali descoberto uma água com propriedades milagrosas (curativas), no qual o Império Romano construiu umas termas. Só que a tradição oral indica que já era conhecida antes.

Ainda hoje esta água proveniente dos seus nascentes é considerada curativa para muitos males (doenças). Desde a época isabelina até à época georgiana, foi um complexo termal para os ricos. Por causa disto, a cidade possui numerosos exemplos de arquitetura georgiana, com o expressivo ao Royal Crescent (Crescente Real). A cidade tem uma população de cerca de 80 000 habitantes e é Patrimônio da Humanidade. Fonte: Wikipedia.

Como chegar

Chegar a Bath é bem tranquilo. De transporte público, a melhor opção para quem sai de Londres, é pegar um trem na estação de Paddington, e em aproximadamente 90 minutos você estará lá.

Outra opção é pegar um tour direto de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá. Existem diversos bate-volta que, inclusive, podem ser combinados com Stonehenge, Salisbury e Windsor.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. O GPS te direciona direitinho para a cidade e para quem estiver sem um GPS, não precisa se preocupar, existem milhares de placas no caminho indicando a direção correta.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Seguro Viagem

Esse é um assunto que sempre abordo aqui. Vocês sabem que acho fundamental ter um seguro viagem contratado. Principalmente para quem, como eu, pretende fazer uma viagem de carro pela Inglaterra. Além dos riscos naturais de uma viagem de carro, na Inglaterra, dirige-se na mão inglesa. Ou seja, o risco é muito maior. E não pense “Ah! Sou excelente motorista, nada vai acontecer”, pois muitas vezes a “culpa” nem é sua. Foi o que aconteceu com a gente. Estávamos estacionados, com o carro desligado, quando um outro motorista bateu na gente. Não foi nada grave, ainda bem, mas foi um susto. E apesar de ter sido culpa de outra pessoa, foi muito bom saber que o seguro nos ajudaria em tudo que fosse preciso caso houvesse necessidade.

Como sempre falo aqui, é melhor prevenir do que remediar. Por isso, todas as vezes que eu viajo faço um comparativos dos seguros disponíveis no mercado pelo site da Real. Sempre uso e nunca tive problema com eles. Acho ótimo poder comparar os preços e as coberturas antes de fechar para poder escolher o seguro que melhor se encaixa na minha viagem e no meu orçamento.

Ah! Lembre-se que para entrar em qualquer país da Europa (Inglaterra, inclusive) é obrigatório ter um seguro viagem no valor de 30 mil dolares. Muitas vezes eles pedem a comprovação de que você tem esse seguro na hora de fazer a imigração no país. [CLIQUE AQUI E FAÇA SEU ORÇAMENTO]

Onde ficar

Em Bath passamos duas noites e mais uma vez constatei a importância de um hotel bem localizado nessas cidades do interior da Inglaterra. Principalmente se você estiver de carro ou a pé.

Nos hospedamos no Hilton Bath City e achei a localização excelente. Bem pertinho de tudo. Super de fácil acesso, com estacionamento coladinho (pago a parte), café da manhã delicioso e super farto e um quarto bem confortável.

Na época que estava pesquisando cogitei ficar no Francis Hotel by Sofitel porque tinha recebido muitas indicações boas dele e no MacDonald Bath Spa, que um casal de amigos queridos tinha se hospedado a menos de 3 meses e tinha amado.

Outros dois hotéis que chamaram a minha atenção foram o Loch Fine Hotel and Restaurant (que por sinal é um dos restaurantes mais recomendados nas cidades do interior da Inglaterra, tem em várias delas e é realmente delicioso) e no The Griffin Inn, porque tinha uma ótima localização e um preço bem acessível.

O que fazer / Quanto tempo ficar

Passei um dia inteiro por lá e acho que valeu super a pena para conhecer bem a cidade. Infelizmente pegamos chuva o dia todo, o que atrapalha um pouquinho o turismo, mas ainda assim valeu e deu pra fazer muita coisa.

Logo de manhã optamos por fazer um free walking tour, que sai diariamente, às 10h30 e às 14h, do jardim da abadia (onde fica a entrada das termas, em frente a catedral). Esse tour foi ótimo para dar uma geral na cidade, aprender mais sobre a história e claro, ir a lugares que provavelmente não iríamos por nossa conta.

Uma dica bem legal é passar no Centro de Informações da cidade que fica coladinho na Catedral. Lá você consegue informações sobre as atrações, dicas de restaurantes, cupons de descontos e muito mais!

  •  Banhos Romanos: Dois mil anos atrás os Romanos construíram um spa, no local onde fica a única fonte de água termal de toda a Grã-Bretanha. O spa virou museu e guarda uma seleção incrível de objetos encontrados ali, nos Banhos Romanos. Achei a visita imperdível. Vale muito a pena conhecer por dentro, ver como surgiu e como era utilizada essa terma. Hoje, ela está aberta apenas para visitação e não é permitido entrar na água.
  • Spa Thermal: O Thermae Bath Spa foi inaugurado em 2006 e utiliza água de três nascentes diferentes em Bath (são as mesmas nascentes dos Banhos Romanos). Aqui sim, é um lugar perfeito para experimentar o que os Romanos faziam no passado. O lugar é incrível e tem uma vista magnífica da Abadia de Bath. Só não fui porque achei beeeem caro. A opção mais barata oferecida por eles custa £50 apenas para entrar e curtir a piscina aquecida por 3h. Quem se interessar por curtir o local e fazer uma massagem, não deixe de reservar com antecedência pelo site.

  • Abadia: A Abadia, da forma como vemos hoje, é resultado de uma restauração feita em 1616, mas ela existe a mais de mil anos. Vale a pena pegar o tour da torre (Tower Tour) e subir os 212 degraus até o topo. Grávidas, infelizmente, não estão autorizadas a subir. Lá de cima você terá uma linda vista da cidade, que certamente valerá o esforço de ter subido tudo isso.

  • The Royal Crescent: O Royal Crescent é uma construção de 30 casas coladinhas que formam uma enorme curva. Foi construída entre os anos de 1767 e 1775, sendo até hoje um dos melhores exemplos de arquitetura georgiana na Grã-Bretanha.
  • Ponte Pulteney: É de 1174 e tem estilo paladiano. É uma das únicas do mundo a contar com lojas nos dois lados e em toda a sua extensão.

  • Rio Avon: Vale caminhar pela beira do Rio para ver os parques e as pontes. A vista é bem bonita.
  • The Circus: conjunto de residências dispostas em um círculo, que é uma das marcas registradas da cidade e que contribuiu para que Bath fosse declarada Patrimônio da Humanidade.

Onde comer em Bath

Acho que o lugar mais bacana para comer em Bath é na George St. e no seu entorno. Comi por lá todos nas duas noites e gostei muito.

Martini: um restaurante tipicamente italiano, com comida deliciosa e preço justo.
Bistrô Pierre: restaurante francês bem bacana. Tem que fazer reserva.
Clayston Kitchen: Outro restaurante bem bacananinha na George St.
The Raven: Pub familiar super famosos pelas suas tortas (empadões) de sabores variados. Boa opção para almoço.

No geral achei a cidade muito simpática e acho que vale incluir no roteiro pelo interior da Inglaterra. Um dia inteiro é suficiente para você conhecer bem a cidade, passear, comer em restaurantes varias, beber em alguns pubs e ainda relaxar no spa termal. Nada mal né!?

Se você tiver interesse pode acessar o site VisitBath para ter acesso a outras informações sobre a cidade, dicas, atrações diferenciadas… e pode seguir o perfil da cidade no instagram @bathtourism para ver as fotos da cidade em tempo real.

Special thanks to Bath Tourism for all their support and for helping us organize the perfect time in Bath.

Pra finalizar esse post, que tal um video com o resumo nos nossos dias pelo interior da Inglaterra? Aqui dá pra vocês visualizarem um pouco mais do que eu falei nesse post, de Bath e das cidades que visitei pelo país.

Aliás, se vocês quiserem saber um pouco mais sobre os lugares que visitei no interior da Inglaterra, clica nos posts abaixo:

Espero que tenham gostado desse post e que ele ajude vocês a organizarem essa viagem deliciosa pela Inglaterra. Tenho certeza que vocês não vão se arrepender.

Destinos, Inglaterra, Stonehenge

Stonehenge | Inglaterra

03 abr 2017

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarNossa segunda parada na viagem pelo interior da Inglaterra foi em Stonehenge. Sabe aquele lugar que você sempre quis conhecer, mas achava que não ia acontecer tão cedo?! Então, Stonehenge era assim pra mim.

Eu tinha muuuuita vontade de ir até lá, sentir a energia do lugar, ver as tão famosas “pedras no meio da estrada”, ver com os meus próprios olhos aquele lugar tão místico e cheio de lendas e mistérios. E posso falar uma coisa, valeu cada segundo que eu passei lá, adorei o lugar.

O que é, como surgiu e de onde veio

O Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:

  • O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
  • Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a construção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.
  • No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e as pedras de grandes dimensões (megálitos) – ainda no local – foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarcoisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarEstima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho.

Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..

A respeito da sua forma e funções arquitetônicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge – especialmente os seus círculos mais antigos – pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal. Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira. Fonte: Wikipedia.coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegar

Como chegar

Chegar a Stonehenge não é difícil, porém, não é tão simples quanto chegar aos outros pontos turísticos da Inglaterra. Explico: Stonehenge ficar no meio do nada em uma estrada, ou seja, não tem estação de metrô, trem ou ônibus próximos.

De transporte público a melhor opção para quem sai de Londres é pegar um trem, na estação de Waterloo, para Salisbury, a cidade mais próxima. O trajeto leva mais ou menos 1h30. De lá, você pode pegar um táxi, um uber ou um ônibus tipo hop on, hop off válido por 24h que vai passando por diversos pontos de interesse até chegar em Stonehenge.

Outra opção é pegar um tour direto de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. Como falei, as pedras meio que ficam no meio da estrada, então é super fácil de achar (além das mil placas que você encontra no caminho), e tem uma ótima estrutura para quem vai de carro.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarIngressos

Você pode comprar seus ingressos na hora ou com antecedência pela internet (clicando aqui). Pessoalmente achei beeeem tranquilo de comprar na hora, mas fui em um dia de semana na baixa temporada. Então, se você vai final de semana na alta temporada ou por exemplo, se quer participar de algum evento especial no local, como os solstícios, garanta seus ingressos com antecedência.

O horário de funcionamento deles no inverno, é das 9h30 às 17h. Porém, você só pode entrar até às 15h. Portanto, organize-se para chegar lá antes disso, do contrário, não deixarão você entrar.

O valor das entradas, agora em fevereiro de 2017, era de £15.50 para adultos e £9.30 para crianças.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarVisitor Center

A estrutura para receber o turista é bem bacana. Logo na entrada você encontra o Visitor Center. É nele que você vai comprar o seu ingressos, pegar o audio guide (pago), fazer umas comprinhas na lojinha e encontrar banheiros e uma lanchonete. É lá também que fica a exposição fixa que fala sobre o monumento.

Você acessa uma sala que mostra como Stonehenge surgiu, de onde vem as pedras, as várias teorias que cercam o local, e vê detalhes aquele “conjunto de pedras” que você está prestes a visitar. Bem interessante.

É dali também que saem os mini ônibus que te levam até lá. Sim, o visitor center fica afastadinho das pedras por uma questão de preservação do espaço histórico. Esse ônibus está incluído no seu ticket e você não paga nada a mais por ele.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegar coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarO que esperar

Acho que o mais importante de tudo é você saber exatamente o que você está indo visitar. Como eu falei, eu era louca para conhecer esse lugar, então pra mim, foi muito bacana chegar lá, saber mais da história, ver de perto as pedras, as formações, sentir a energia…

Mas pra quem não tá muito ai pra isso, vale lembrar que é “apenas” um conjunto de pedras que fica no meio do nada. Eu achei fascinante, mas vi muita gente um pouco decepcionado com isso. Pessoalmente, não sei bem o que essas pessoas estavam esperando, mas…

Por motivos de segurança e preservação do monumento, hoje em dia, não é possível chegar perto das pedras. Você tem que ver tudo atrás do cordão de isolamento. coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarDicas

  • Se possível, procure ir em um dia de sol. Como o local é todo aberto, se chover pode ser ruim para o seu programa.
  • Evite ir nos dias de maior movimento para conseguir boas fotos, com poucos turistas e para curtir o local e a energia que emana de lá.
  • Vá agasalhado. Independente de quando você vai, o lugar é muito aberto e venta bastante .
  • Tente chegar chegar cedo para evitar as hordas de turistas.
  • Se quiser ver as pedras mais de perto, e até tocar nelas, veja quando o English Heritage organiza passeios especiais que permite que alguns turistas cheguem perto do monumento. Vale verificar se isso ainda está acontecendo. Tentei uma visita dessas antes da minha viagem e até hoje não obtive retorno dele. Também não achei nada oficial na internet, mas li sobre esses passeios especiais em vários blogs e sites.
  • Se você vai com crianças de colo ou bebês, saiba que a estradinha no entorno das pedras é de terra e pode ficar com muita lama em caso de chuva.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarPessoalmente, achei que valeu muito a pena conhecer. Acho que mesmo que vai passar mais tempo em Londres pode se organizar para passar uma manhã por lá, por exemplo. É um lugar icônico, cheio de mistérios e muita história para contar. Eu gostei muito de ter ido e ter conhecido.