Destinos, Dicas, planejamento e outros, Organizando e planejando, Viagem com bebê/criança

O que pensar na hora de organizar uma viagem com criança

05 dez 2017

Bom, em breve, nossa primeira viagem internacional com a Victoria vai acontecer e por mais que eu achei que vai ser ótimo e vai dar tudo certo, sempre bate aquela insegurança né?! Como vai ser uma viagem em familia, todos foram muito solícitos e toparam tudo para a pequenininha poder ir e para nós podermos aproveitar ao máximo as férias.

Antes de definirmos pra onde iríamos, o que íamos fazer, quanto tempo ficar… pensamos em muita coisa. Tínhamos que pensar no bem estar dela, no que fosse mais agradável pra gente e claro, naquilo que nos trouxesse o mínimo de segurança. Sem esquecer de que estávamos fazendo uma viagem em família, ou seja, o destino tinha que agradar todo mundo.

Destino: Pra decidir pra onde iríamos nessa primeira viagem, pensamos em um lugar que nos trouxesse segurança. Tanto pela língua falada, como pelas facilidades para com um bebe e também para o caso de qualquer emergência médica. Sim, sei que é meio louco pensar nisso, mas o seguro morreu de velho. Por todos esses motivos escolhermos ir para os Estados Unidos.

Conforto: Pra não baquear muito a Victoria (e para não nos deixar traumatizados) queríamos um lugar que tivesse vôo direto e noturno ou com o mínimo de escalas possíveis. Outro ponto que avaliamos muito no quesito conforto foi o fato de podermos alugar uma casa ou ter um bom hotel com estrutura bacana. A liberdade para levar nosso carrinho trambolho também pesou. Afinal, se vamos passar o dia na rua com a pequena, que ela esteja confortável num carrinho grandão e gostoso.

Clima: Pensamos muito em ir para a Europa, mas como vamos no reveillon, por lá será o auge do inverno, e acho que ela não ia curtir tanto essa temperatura nada amena. Então, resolvemos ir para os Estados Unidos mas para um lugar que não tivesse um inverno tão rigoroso.

Baby Friendly: Queríamos um destino baby friendly afinal, vai ser nossa primeira viagem verdadeira com ela, então, pra gente era importante estar em um lugar que tivesse o mínimo de estrutura para um bebê. Banheiros familiares, trocadores… Apesar da Victoria mamar exclusivamente no peito, quando fechamos a viagem ela nem tinha nascido e não sabíamos como seria isso. Por isso, essa estrutura era tão importante. Ela vai viajar com 5 meses e meio, em alguns casos o bebe já come alguma coisa, bebe suquinho e etc com essa idade. Não é o caso dela, mas poderia ser. Pensamos nisso também.

Acesso: Outra coisa que pode parecer bobeira, mas era importante pra gente: ser um lugar acessível. Você passar um dia inteiro com um bebe de colo, passeando pra cima e pra baixo. Imagina se fosse um local onde o carrinho não pudesse andar, não tivesse acesso, fosse cheio de escadas… péssimo né?! Estar de carro ou a pé era outro quesito importante. Afinal, os horários de um bebe são completamente diferentes, então, eu e o Alexandre, apesar de estarmos em uma viagem em família, queríamos ter liberdade para ir e vir quando achássemos conveniente.

Tralha: Todo mundo já sabe que um bebê pode precisar de mil e uma coisas, por isso, pensar na quantidade de tralha que você vai levar é importante. Principalmente em tempos de companhias aéreas que restringem (e até cobram) a bagagem despachada. Pense nisso na hora de decidir qual passagem comprar e qual companhia aérea escolher.

Comida: A Victoria ainda vai estar mamando no peito exclusivamente quando viajarmos, mas acho que esse é um item extra a se pensar. Quando o baby já come é sempre bom pensarmos se o lugar que vamos tem uma comida tranquila para bebes comerem, se tem supermercado perto, se tem estrutura para fazer alguma coisa… (pensei nisso para as próximas viagens!)

Repeteco: Pra essa primeira viagem pra fora do país com ela, optamos por um destino que a gente já conhece. Assim, se a gente tiver que abrir mão de uma coisa aqui ou outra ali, não vamos sentir tanto. É legal também por que vamos nos adaptando a um novo estilo de viagem pra ela e pra gente.

Ufa! Parece muita coisa né? Mas no final todo esse “excesso de cautela” é para a primeira viagem. Acho que depois, com o tempo, vamos nos acostumar e as viagens serão mais fáceis. Não que a gente não pense nessas coisas, mas acho que o pensamento vai fluir naturalmente e não será tão programado assim.

Agora é só curtir e entender, que com um novo membrinho na família o estilo e rítmo das viagens mudaram mesmo, mas não necessariamente para pior. Apenas p diferente daquilo que estávamos acostumados.

Em breve, volto aqui para falar mais sobre o assunto. Mas no próximo post, com a viagem já feita, cheia de dicas e contando mais sobre o próximos destinos. Sim, próximos no plural! Oba!!!

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10 dicas para viajar sozinha

05 out 2017

Viajar sozinha é uma coisa que pode assustar. Eu mesma nunca tentei, nunca tive coragem e nunca precisei. Mas como sei que essa é a realidade de muita gente, reuni aqui algumas dicas de como fazer a sua viagem ainda melhor quando se está sozinho.

  1. Abra a cabeça: Acho que o passo mais importante em uma viagem em que você está sozinha é abrir a cabeça a novas experiências, amizades, lugares… vá preparada para as novidades e esteja disposta a viver esse momento.
  2. Hospede-se em um hostel: Hotéis são confortáveis e bacanas, porém, quando você viaja sozinha pode acabar um tanto quanto entediada. Hospedar-se em albergues e hostels pode ser uma boa solução. Muitas pessoas estão viajando sozinhas, como você e será mais fácil conseguir companhia, conversar com alguém e até mesmo dividir gastos de passeios.
  3. Tenha em mãos telefones importantes: Esse dica serve para qualquer viagem, mas quando se está sozinha, todo cuidado é pouco. Tenha em mãos telefones e emails importantes como os contatos do seu seguro viagem, cartão de crédito, consulado do local que você está visitando e um cartão do seu albergue.
  4. Diga sempre onde você está: Mantenha sua família no Brasil informada das cidades, países e locais que você está visitando. Deixe com alguém um roteirinho da sua viagem com as hospedagem já reservadas, horários e dias de vôos, números de reserva e etc.
  5. Não exagere nas malas: Lembre-se que quando estamos sozinhas as coisas podem ser mais difíceis, por isso, seja comedida na hora de fazer as malas. Você pode precisar carrega-las sozinha em escadas, longas distâncias e pode até mesmo não ter onde coloca-las confortavelmente no hostel.
  6. Tenha uma cópia dos seus documentos no seu email: Pra garantir sua segurança e menos perrengues de viagem, tenha sempre no seu email uma cópia dos seus documentos de viagem, passaporte, dados de vôos, endereço de hotel…
  7. Cuidado com seu dinheiro: Mantenha seu dinheiro e cartões em lugares seguros e bem escondidos quando não estiverem com você. Confira sempre se o cofre não abre com a senha padrão 0000 e se deixar na mala, deixe escondido em lugares inusitados e claro, mantenha a mala super bem trancada.
  8. Não tenha medo: Viajar sozinho pode ser assustador, mas acredite, milhares de pessoas no mundo fazem isso e tudo corre bem. Seja cautelosa e informe-se sobre o local que você está visitando. Veja onde é e não é seguro, o que pode fazer, aonde pode ir e tenha sempre aquele pé atrás com pessoas nova. Não se feche para elas, mas fique ligada.
  9. Fique conectada: Se está insegura, permanecer conectada pode te dar mais tranquilidade. Compre um chip de internet e tenha acesso ao GPS, whatsapp e ao bom e velho Google. Isso vai te deixar mais tranquila e certamente mais informada.
  10. Aproveite. Curta. Viva!: Experiências como essas podem ser comuns na vida de muita gente, mas se você está lendo esse post é porque está disposta a viajar sozinha e curtir essa nova experiência. Então se jogue, aproveite, viva esse momento ao máximo. Tenho certeza que vai ser incrível!

Dicas dadas, agora é só comprar as passagens, embarcar e aproveitar! Na volta, me contem como foi a experiência, se as diquinhas ajudaram e claro, deixem uma mensagem motivadora(e as suas dicas, claro!) para o amiguinho que ainda não foi viajar sozinho, mas assim como você, está tomando coragem pra ir.

Gravidez e Maternidade

8 dicas para você montar sozinha o quarto do seu bebê

11 abr 2017

Um pouco antes de engravidar assumo que já vinha olhando perfis de decoração infantil, roupinhas e coisas do tipo. Sou virginiana e o fato de ser super organizada me permite fazer essas coisas com certa antecedência e “licença poética” para não parecer maluca (o mesmo aconteceu com o casamento! hahahaha). Então, assim que descobri que era menina e tive o aval para começar a organizar tudo do quarto, não pensei duas vezes e coloquei a mão na massa.

Cheguei a orçar alguns arquitetos para me ajudarem, mas acabei optando por fazer sozinha mesmo. Além de economizar, achei que eu daria conta do recado dado que eu quarto que eu estava planejando não era tão difícil de fazer e eu podia realmente me inspirar na internet.

Foi exatamente assim que eu fiz. Achei um quarto na internet que eu me apaixonei perdidamente. Foi amor a primeira vista e de lá pra cá eu estou fazendo TUDO sozinha. Sozinha com o Alexandre, claro, mas sem a ajuda de profissionais. E sabe de uma coisa… so far, so good. Está tudo funcionando muito bem. Por isso, vim aqui dar umas dicas para vocês que pretendem fazer o quartinho do seu bebê sozinhas também.

Inspire-se: Ache um estilo, uma foto, uma paleta de cores ou alguma coisa que sirva de inspiração para você. Isso é fundamental para que o quarto não vire um carnaval e você consiga seguir uma linha de pensamento e decoração coerente. Os sites de decoração infantil, o instagram e o Pinterest são ótimas fontes para essa sua pesquisa. Eu sigo vários perfis pra ter ideias e me inspirar e acho super válido.

Estude: Você quer uma coisa diferenciada? Quer seguir uma linha de “criação”/decoração no quarto? Então leia muito sobre isso e estude o assunto. Por exemplo, hoje é muito fácil encontrar diversas informações sobre o quartinho Montessoriano. Mas se você não quer esse tipo de quarto para o seu filho, então, leia sobre como você quer montar, o que faz questão que tenha no quarto, se curte feng shui procure saber como aplicar, se tem um quartinho pequeno veja como aproveitar melhor os espaços…

Escute o relato de outras mães: Veja o que realmente é importante ter no quarto. Pergunte, tire dúvidas, fale sobre produtos e marcas, veja se aquela cadeira linda de amamentação com encosto baixo vale realmente a pena, se o trocador dentro do armário é uma boa ideia, se é importante colocar ou não blackout no quarto… Parecem coisas bobas, mas você não é a primeira mãe no mundo. Suas amigas que já são mães já passaram por isso, já se deslumbraram com a decoração do primeiro filho e certamente já compraram coisas úteis e coisas inúteis para os quartos dos seus filhos. Elas vão poder ajudar.

Faça um projeto: Ideias na cabeça? Hora de colocar em prática. Tire todas as medidas do quarto (tamanho das paredes, alturas, janela, armários…) e anote tudo. É disso que você vai precisar na hora de encomendar os móveis e começar a decorar tudo. Tem alguns sites como o Floorplanner em que você consegue montar o seu projeto online. Esse é o site que eu estou usando e tem sido uma mão na roda pra mim. Com ele a gente consegue visualizar a disposição dos móveis, ver se cabem da forma como a gente imaginou, se as distâncias são boas e ainda consegue ver tudo em 3D depois. Bem legal.

Pesquise: Algumas lojas te ajudam a montar um projeto, outras apenas te vendem os móveis, algumas outras conseguem fazer tudo sob medida… nessa hora você tem que pesquisar e ver o que é bom pra você. Compare preços, pesquise modelos, medidas e veja o que funciona para você. Hoje existem modelos de berço que viram cama, outros que são tudo em um (o famoso berção, que já vem com trocador, berço e cama auxiliar), outros que viram casinha e escrivaninha. Ah! Aproveitem as promoções de início e meio de ano, em geral os preços caem bastante e vale super a pena.

Não deixe para última hora: Sei que no início é tudo novidade e a gente fica atordoado com tantas funções e atividades relacionadas a gravidez e ao bebê. Mas acredite, não deixe para resolver tudo na última hora. No final, você já vai estar mais cansada, com barrigão, pés inchados, disposição quase zero… além disso, muitas dessas lojas levam quase 2 meses para entregar os móveis, ou seja, você vai precisar calcular esse tempo de entrega na hora de pensar na organização de tudo. Sem falar que você não vai querer ficar nos 45 do segundo tempo tendo que se estressar com loja de móveis, marceneiro, papel de parede e coisas do tipo né?! Lembre-se de sempre calcular um pequeno atraso em todos os serviços que você contratar, afinal, nunca se sabe o que pode acontecer.

Hora de decorar: O “grosso” já está decidido? Móveis comprados, armário escolhido, papel de parede aplicado?! É hora de brincar de casinha e começar a decorar de fato. Siga a dica da paleta de cores para não deixar que o quarto vire um carnaval. Pesquise itens bacanas na internet, em sites de decoração e em revistas, isso vai te ajudar a ter ideias e se inspirar. Se o quartinho tem um tema, melhor ainda. Sites como Elo7 e Etsy tem muitos objetos fofos e exclusivos de decoração. Se você preferir, existem shopping especializados em crianças e bebes com muitas lojas que também vendem essas coisas.

Faxina geral: Depois de tudo montado e pronto, faça uma faxina daquelas super pesadas no quarto. Dentro dos armários, paredes, teto, luminárias, cortinas, janelas, ar condicionado e tudo mais que possa ter algum tipo de contaminação. Afinal, um bebezinho quase indefeso está chegando para morar nesse ambiente e toda limpeza e cuidado é pouco.

Pronto, agora acho que vocês estão super prontos para receber esse baby que vem por ai. Pessoalmente, estou achando bem mais fácil e prazeroso do que eu imaginava. Estou curtindo muito montar o quartinho, escolher pessoalmente item por item para colocar lá e começar a ver tudo se realizando. Não fiz um quarto de cinema e honestamente, nem era essa minha intenção, fiz um quarto simples, mas que está ficando exatamente como eu queria. Estou adorando o resultado e estou muito satisfeita comigo mesma e com a minha habilidade de ser “wanna be arquiteta e design de interiores” hahahaha.

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10 dicas para viajar barato

18 fev 2016

Com o real super desvalorizado a primeira coisa que vem a nossa cabeça é que agora as viagens vão ter que parar ou mudar completamente de foco. Não necessariamente é assim. Existem diversas maneiras de economizar dinheiro quando o assunto é viagem. Para conseguir isso você vai ter que ser uma pessoa organizada, interessada e se adaptável… Basta seguir essas dicas e o resto vai ser moleza!

como viajar barato dicas1. Sempre que possível aproveite as promoções: Isso serve para tudo na sua viagem. Especialmente para passagens aéreas que estão sempre entrando em promoções especiais e preços super baixos. Fique ligado em sites como Melhores Destinos e Passagens Imperdíveis que te ajudam a achar as melhores promoções de passagens para diversos destinos.

2. Use comparadores de preço: Os comparadores ajudam a manter o preço das viagens mais baixos. Sempre recomendo esse aqui quando o assunto são os seguros de viagem. Esse outro é excelente para o aluguel de carros. Além disso, existem comparadores de preço de hotéis, passagens aéreas e etc.

3. Fique atento aos programas de fidelidade dos hotéis: Você pensa que só as companhias aéreas tem programas de fidelidade? Nada disso. Site de hotéis como o Booking.com também possuem programas assim. No Booking, quanto mais reservas você faz, você vai se tornando um cliente mais especial pra eles e ganha benefícios como descontos maiores e outros mimos. Além disso, os sites dos próprios hotéis e redes hoteleiras tem programas de fidelidade que podem ser muito interessante.

4. Adapte-se: Saiba que muitas vezes se adaptar é a opção mais barata. As vezes será necessário mudar a ordem da viagem, trocar o meio de transporte, dormir uma noite a mais ou a menos em algum destino, viajar fora da alta temporada… Adaptar-se é a melhor opção.

5. Coma em casa: E quem pensa que não dá para economizar na alimentação, está muito enganado. Claro que comer fora faz parte da experiência de viagem, mas você pode balancear isso com refeições feitas no hotel/casa alugada. Sem dúvida será uma bela economia. Passe no mercado, compre algumas coisinhas e faça algumas refeições em casa (ou leve para comer na rua um sanduíche ou coisa do tipo), tenho certeza que você não vai se arrepender.

6. Procure alternativas: Acomodações e transportes alternativos tem se tornado uma boa opção para os viajantes mais econômicos. O couchsurfing está se tornando super comum e é uma boa opção para quem quer economizar e conhecer os locais.  O sistema de caronas também é uma excelente opção e está cada vez mais comum em locais como Estados Unidos e Europa. Existem até aplicativos para te ajudar a arrumar uma caroninha. Se não quiser nada disso, ande muito ou alugue bicicletas.

7. Organize-se e planeje bem a viagem: Pense, repense, pesquise, faça contas, calcule gastos… toda essa organização e planejamento com certeza fará com que você consiga economizar aqui ou ali durante a sua viagem. Inscreva-se em todas as newsletters possíveis e imaginárias relacionadas a viagens. Elas mostram promoções, dicas, barbadas… crie alertas (o Skyscanner tem isso) para ver quando a sua passagem está mais baixa e acompanhe pelo gráfico quando vale a pena comprar. Pense se vale a pena passar uma noite em um trem ou ônibus ao invés de pagar mais uma diária de hotel… Pense em coisas assim. Isso com certeza vai deixar sua viagem mais barata.

8. Opte por boa localização: Isso pode te custar um pouco a mais na hora de pagar a diária do hostel/hotel, mas vai economizar muito seu dinheiro na hora de se locomover pelas cidades. Faça uma conta rápida se vale a pena ficar mais afastado e gastar com transporte ou se vale pagar um pouquinho a mais por uma boa localização. Normalmente, ficar mais perto é mais vantajoso.

9. Use suas milhas: Aproveite suas milhas para viajar. Comece a pesquisar o preço das passagens uns 7 meses antes da data da viagem e compre assim que achar um prelo bom ou quando conseguir no período que você quer. Não deixe para fazer isso em cima da hora pois os preços triplicam e suas milhas não serão mais tão bem utilizadas. Faça a contas, e faça suas milhas valerem a viagem. Atenção: comprar a passagem com MUITA antecedência, funciona melhor para milhas do que para compra de passagens de fato, ok?!

10. Auxílio viagem: Guarde um pouquinho de dinheiro todos os meses e sempre que der vá comprando moeda estrangeira. Dessa forma, se o dólar ou o euro derem uma subida repentina você vai ter uma balanço médio de valores e não será tão prejudicado. Outra coisa de guardar dinheiro sempre para uma possível viagem, é que se aparecer uma promoção imperdível você vai ter uma graninha guardada e não será pego de surpresa e sem grana para viajar.

Gostou? Tem mais dicas e quer compartilhar aqui? Deixe nos comentários e vamos fazer os amigos viajantes cada vez mais felizes.

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Quanto dinheiro levar em uma viagem

21 set 2015

Taí uma pergunta que vira e mexe eu recebo. Sempre penso, penso, penso muito antes de responder porque na realidade acho que isso não tem tanta regra. Tudo depende do seu estilo de turismo, dos seus gostos, das suas preferências, mas até dá pra gente calcular um valor médio por dia. Vamos ver!?

Primeiro passo:

Provavelmente se você chegou nesse post já está com a sua viagem programada e uma grande parte dela já deve estar paga. Coisas como passagens, hotéis, alugueis de carro e etc. Ótimo! Assim você consegue ter uma noção maior de quanto dinheiro vai precisar.

Para começar a estimar os gastos, eu pessoalmente, gosto de ter uma ideia da programação que vou fazer nas cidades que vou visitar. Por exemplo: gastos em 3 dias de uma cidade da Europa são totalmente distintos de gastos de 3 dias em um hotel all inclusive no Caribe. Entendeu!?

Sabendo disso você consegue calcular o que ainda falta pagas: alimentação, entradas, passeios, transporte… e ai vamos começar a calcular de fato.

Segundo passo:

No quesito alimentação você pode calcular mais ou menos U$30/dia se for econômico, U$80 dia se for moderado e U$150 se preferir lugares mais luxuosos. Esse valores são aproximados, claro. Mas dá pra você ter uma noção de preços e gastos.

Na Ásia, exceto em grandes cidades como Hong Kong, Bankok, Singapura, Tokyo…, as coisas são bem mais baratas, portanto pode reduzir um pouco esse valor diário ai.

Com relação a entradas em atrações turísticas o valor diário depende muito do seu gosto. Se você é amante de museus, por exemplo, vai gastar muito mais do que a pessoa que ama passear por parques. Então, dá pra calcular uma média assim:

  • Europa ocidental, Escandinávia, EUA, Canadá: U$ 50/ dia
  • Leste Europeu e Eurásia: U$ 30/ dia
  • Ásia A – Japão, Korea, Hong Kong, China, Taiwan, Singapura: U$40/dia
  • Ásia B – Tailândia, Camboja, Vietnã, Mianmar, Índia: U$ 20/ dia
  • África – U$ 20/ dia
  • Argentina e Chile: U$ 25/ dia

Lembre-se que além das atrações turísticas, muitas cidades oferecem passeios super tradicionais que são imperdíveis e você precisa de um dinheiro extra para isso. Por exemplo: passeio de helicóptero no Grand Canyon, Balão na Capadócia ou Rally no Deserto de Dubai. Nesse caso, acho válido uma reserva de mais ou menos U$400 para fazê-los.

Quando falamos de transporte interno nas cidades, você pode calcular um valor de aproximadamente U$10 por dia. Se for andar muito de taxi ai você deverá aumentar esse número.

Se quiser calcular o transporte entre cidades, vale separar uns U$300. Mas ainda recomendaria que você pesquisasse isso antes de viajar para saber se vale a pena pegar transporte público, se um carro privado compensa, se ir de ônibus é mais barato que de trem…

Rands!

Uma foto publicada por Nathalia Tosto (@coisasqueamamos) em

Agora a melhor parte: compras! Esse quesito é totalmente individual e não tenho como calcular quanto vocês vão gastar nas compritchas. Mas tenha bom senso e saiba que provavelmente indo para Miami os gastos são muito maiores do que indo para a África do Sul.

Extra: Acho super válido vocês levarem uma graninha extra para emergências. Há quem diga para calcular metade de tudo nisso e levar. No entanto, acho que é um pouco exagero. Levem um extra gordinho e se preparem para não precisar gastá-lo. A ideia é que ele volte intacto para a sua próxima viagem!

Passo 3:

Mas eu levo tudo em dinheiro? Não! Mas não deixe para pagar tudo com cartão também. Leve uma pela quantia em dinheiro. Tipo pelo menos 1/3 das suas despesas em cash e o resto você pode distribuir em cartões de crédito (se possível sempre mais de um) e travel money.

Mas lembre-se que em vários lugares do mundo cartões não são aceitos ou você paga taxas extras para usá-los. Por isso é fundamental ter cash. Saiba que em uma emergência é possível sacar dinheiro nos ATMs também. Se eu não me engano, o saque mínimo é de U$200 e você paga uma pequena taxa por isso. Mas é uma forma segura de ter dinheiro em caso de necessidade.

Passo 4:

Agora você está querendo saber onde colocar todo esse dinheiro né? Infelizmente, nem todos os hotéis oferecem cofres seguros. Já soubemos de muitos casos de furtos e roubos em que o hotel não se responsabiliza por nada deixado lá. Ou seja, se o seu dinheiro desaparecer, já era!

Aquelas bolsinhas que ficam dentro da calça ainda são uma boa opção. O seu dinheiro vai estar sempre com você, o que faz, com que em geral, ele esteja mais seguro. Dentro da sua calça ele não será furtado.

Passo 5:

Calcule antes de ir se vale a pena fazer o câmbio no seu local de origem ou se você deve levar o dinheiro trocado daqui. Lembrem-se que a moeda brasileira não é aceita em quase nenhum lugar do mundo, portanto, vale calcular também se o câmbio lá fora será mais vantajoso se for feito em dolar ou euro.

Além disso, é importante que você saia de casa sempre com algum dinheiro já trocado para usar no aeroporto e nas suas primeiras horas na cidades. Pode acontecer de no aeroporto não ter casas de câmbio ou elas estarem fechadas na hora em que você chegar.

Por último, esteja sempre atento ao lugar que você irá fazer a troca de moedas. Procure sempre bancos que costumam aplicar a taxa do dia e nada mais. Casa de câmbio dos aeroportos podem ter um preço um pouco mais alto do que o aplicado naquele momento.

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