Foz do Iguaçu, Niagara

Foz do Iguaçu x Niagara Falls

05 nov 2018

Sei que esse post tem absolutamente tudo para ser parcial mas eu juro que não vai ser. Vou analisar cada um dos lugares da forma mais imparcial possível afinal, são duas cachoeiras lindas, dois passeios super turísticos e duas das maiores cataratas do mundo. Então, porque não?! No final de tudo você vão saber a minha opinião sobre cada uma delas e quem é a grande vencedora.

Se você quiser saber mais sobre cada um desses destinos é só clicar aqui no nome deles:

Foz do Iguaçu | Niagara Falls

Agora vamos começar as analises e comparações para ajudar você a decidir qual catarata visitar na sua próxima viagem.

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Destinos

Destinos em alta para conhecer em 2019

29 out 2018

Todo final de ano é a mesma coisa começa um bafafá nas redes sociais, uma explosão de fotos no instagram, mil pins no pinterest e quase que instantaneamente alguns destinos se tornam  hits do momento. A grande maioria deles vira “tendência de viagem” para o ano seguinte.

Depois de alguma pesquisa, selecionei alguns destinos que acho que vão fazer muito sucesso ano que vem por diversos motivos que vou explicar em cada um deles. Vamos ver?

EGITO | África

As questões políticas no país se acalmaram um pouco e por isso as pessoas estão se sentindo mais seguras para viajar pra lá. Acho que 2019 vai ser o ano do “boom” turístico do país. Vários bloggers de viagem e influenciadores foram para lá em 2018, o que tende a deixar o pessoal cativado a querer conhecer mais e saber mais sobre aquele destino. Sou muito suspeita para falar porque essa é a viagem dos meus sonhos e espero conseguir realizá-la muito em breve. Será que pra mim ela sai em 2019?
Onde ficar no Cairo: Four Seasons Cairo, Mercure Caire Le Sphinx e Le Meridien Pyramids

BUTÃO | Ásia

A Ásia sempre tem um destaque especial nessas pesquisas de destino tendência porque quase sempre eles tem um representante nas listas. Em geral são praias paradisíacas que chamam atenção dos intagrammers. Dessa vez, a espiritualidade ganhou das águas turquesas. O Butão é o destino da vez por lá. Templos variados, simplicidade, espiritualidade e uma viagem diferente das que todo mundo já fez. Tigers Nest Mosnastery, é o cartão postal do Butão, e Paro é a paradinha necessária ara conhecer o local.
Onde ficar em Paro: COMO Uma, Naksel Boutique e Rema Resort

FERNANDO DE NORONHA | Brasil

E não é porque eu visitei esse ano que ele entrou na lista não hein! Celebridades como Giovanna Ewbank e Bruna Marquezine popularizaram a ilha mais bonita do Brasil e quem ainda não conhecida, com certeza ficou com água na boca depois das muitas fotos das musas por lá. O destino, é sem sombra de dúvidas, o mais lindo do Brasil e merece mesmo ser conhecido e visitado pelos brasileiros. Se quiserem saber mais sobre Noronha, clique aqui e veja o post completo.
Onde ficar em Noronha: Pousada da Morena, Pousada do Vale e Pousada Tubarão.

CHIPRE | Europa

A ilha que também tinha uma situação política meio tumultuada acalmou e consequentemente deixou os turistas doidos para passar uma temporada por lá. De um lado a cultura turca, do outro a cultura grega. Praias paradisíacas, temperatura agradável o ano inteiro e uma estrutura hoteleira para atender a todos os gostos e bolsos. Melhor só se você souber que as passagens partindo da Europa são super baratas. Nada mal né? Aqui, como em toda Europa, o seguro viagem é obrigatório.
Onde ficar em Chipre: Four Seasons, Crowne Plaza e The Royal Appolonia.

Finlândia | Europa

A Finlândia tem ganhado espaço no mundo turístico com o boom de seus hotéis diferentões e tem se tornado uma excelente pedida de viagem para os amantes da natureza. Ver a Aurora Boreal e explorar uma viagem mais natural é o que tem tornado a Finlândia um destino tendência para o próximo ano. Eu tive a oportunidade de ver a Aurora Boreal na Islândia e assumo que morro de vontade de conhecer a Aurora Finlandesa e seus hotéis de vidro. Aqui o seguro viagem também é obrigatório.
Onde ficar em Helsinque: Radisson Blu, Clarion Hotel e Eurohostel.
Hotel Iglu de Vidro: Kakslauttanen Arctic Resort

Omã | Ásia

O país que está coladinho nos Emirados Árabes vai ter a sua chance em 2019. Exatamente porque Dubai e Abu Dhabi estão começando a ficar saturados para os turistas, Omã vai conseguir ganhar uma rebarba do turismo e vai começar a aparecer mais. Apesar de pouco conhecido, o país tem um litoral lindo de águas transparentes e temperatura perfeita. Sem falar em toda história e cultura. Um prato cheio!

Onde ficar pelo país: Six Senses Ziggy Bay, Desert Night Camp e Shangri-La Muscat.

E ai? Animou para conhecer algum desses destinos no ano que vem? Eu assumo que tem três desses ai super na minha mira. Dois para o primeiro semestre e o outro para o segundo semestre. Será que essas viagens vão rolar?

Quem já conhece tem alguma dica para compartilhar com a gente? Vale tudo. Passeios, restaurantes imperdíveis, lojinhas, hotéis… deixem ai nos comentários! =)

Brasil, Destinos, Fernando de Noronha

Fernando de Noronha | Brasil

18 out 2018

Fernando de Noronha é o verdadeira sinônimo de paraíso no Brasil. É um daqueles lugares que você se impressiona sempre que vê fotos. Acha que todo mundo coloca filtro nas postagens e quando chega lá percebe que é ainda mais incrível do que tudo que você tinha visto e imaginado.

Praias meio desertas, um mar com vários tons de verde e azul que chegam a doer os olhos, a água mais cristalina que você pode imaginar e uma diversidade marinha que impressiona. Peixes coloridos, tubarões, muuuuuitas tartarugas marinhas, arraias e os mais diversos tipos de corais podem ser observador por lá.

O arquipélago pernambucano é formado por 21 ilhas, sendo a sua principal a única habitada. A ilha localizada no Oceano Atlântico, fica a 545km de Recife e 240km de Natal.

ANTES DE IR

Noronha é um arquipélago protegido por diversas leis ambientais. É um dos poucos lugares do Brasil onde a lei realmente funciona e eles cuidam mesmo disso. O primeiro passo, para facilitar a sua chegada na Ilha é já pisar por lá com as taxas obrigatórias pagas. Isso te poupa um grande tempo de fila no aeroporto.

O valor da taxa varia de acordo com o tempo da sua estada na ilha. Para um dia, paga-se R$70,66 e para uma semana R$449,43. Você pode fazer o pagamento através desse site aqui. Nele você consegue consultar o status do seu pagamento, o valor a pagar, emitir o boleto… Não se esqueça de levar tudo impresso para comprovar que você fez o pagamento, e não deixe para pagar em cima da hora. O seu nome pode demorar até 48h para aparecer no sistema deles como pago!

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Dica: Se você for ficar em mais de uma pousada durante o período da sua estada na ilha, você tem que colocar no documento o nome da sua primeira pousada pois eles ficarão com parte da documentação que você vai levar.

Outra taxa que você pode (e deve) pagar antes de sair de casa, é a taxa do Parque Nacional Marinho (R$97 válida por 10 dias). É com ela que você tem autorização para visitar algumas praias e fazer as trilhas. Vale já sair com o ingresso de casa e poupar tempo e fila em Noronha. Você pode comprar seu ingresso nesse site aqui.

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COMO CHEGAR

Não existem vôos diretos para Fernando de Noronha, todos os vôos passam por Recife. Atualmente, a Gol e a Azul são as únicas companhias aéreas que voam para a ilha.

Já saia de casa sabendo que 70% das vezes os vôos para/de Noronha tem algum tipo de problema. Nós, por exemplo, tivemos o vôo de Recife para lá cancelado por conta de “problemas técnicos”. Nos acomodaram em um vôo da Azul (que não era a nossa cia aerea) 4h depois que chegamos em Recife. Isso atrasou nosso dia lá, mas poderia ter sido pior né?

Portanto, organize-se sabendo que seu vôo de ida/volta pode dar problema e já saia de casa de cabeça leve. Nada de se estressar por isso. Acontece e acontece com frequência por lá.

QUANDO IR

Eu diria que essa talvez seja uma das decisões mais importantes da sua viagem. Escolher o momento certo pra conhecer Fernando de Noronha pode ser fundamental pra você ter uma experiência completa na ilha.

Sem dúvidas os melhores meses são os de setembro e outubro, pois as águas estão calminhas, o mar costuma estar sem ondas e impedido de chuvas já passou. Os meses de fevereiro e março são conhecidos pelos swells, que transformam a ilha em um grande campeonato de surfe, por causa das ondas imensas que costumam surgir por lá.

“Ah, mas você foi em outubro e pegou um swell”. É verdade! Um fenômeno inclusive. Há mais de 35 anos não acontecia um swell em outubro em Fernando de Noronha. Um pessoal da ilha estava dizendo que foi causado pelo furacão que aconteceu nos Estados Unidos, outros diziam que era por conta do desastre na Indonésia. Vai saber. O swell é um fenômeno da natureza e sobre eles nos não temos controle, portanto, como aconteceu comigo, você pode ir em uma época boa e chegar um swell, ou pode ir em uma época ruim e pegar mar parado.

O que eu posso garantir é: a ilha com swell é outra ilha. As praias não ficam tão verdinhas, o mar não vira piscininha e em vários lugares você não pode nem entrar na água por que o mar está batendo muito. Ou seja, se puder escolher, vá no período mais calmo (também conhecido como alta temporada!)

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custacoisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custa(Reparem no mar depois e antes do swell. Fala ai se não vale ir na época boa!?)

COMO SE LOCOMOVER

Essa questão pra mim ficou bem clara agora que voltamos de viagem: alugar buggy é fundamental. Na verdade a ideia é um pouco mais ampla, ter algum transporte é fundamental. O que isso significa? Que você vai ter uma despesa grande na viagem e que isso vai ser a sua salvação também.

O aluguel do buggy varia entre R$250 e R$350 por dia. E ainda assim esgota, e muito rápido. Portanto, se você quer alugar um faça isso com antecedência. Saí do Rio com o meu buggy reservado e quando chegamos lá soubemos que vários turistas estavam tentar alugar e não conseguiam por que a ilha estava cheia e não tinham mais buggys disponíveis. Alugamos com o Pedrinho, e foi excelente. Além de ser um querido, a empresa dele oferece assistência ao buggy 24h/dia. Seja para trocar um pneu furado, para consertar um buggy quebrado ou até mesmo para substituí-lo caso seja necessário. O contato dele:

Pedrinho
(81) 98714-3912

Se você quer economizar um opção é alugar uma moto. O valor costuma ficar em torno de R$100/dia. É bem mais barato e funciona igual. Só lembrem-se que tirando a BR, que corta a ilha, as estradas são de terra e pedregulho, portanto, só alugue moto se você realmente souber dirigir.

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Se você vai com criança pequena/bêbe ou quer mais conforto, pode alugar um carro ou um 4×4. Os preços são um pouco mais altos que o do buggy e também são poucas opções de locadoras na ilha que oferecem esse produto. Faça sua reserva com antecedência.

“Ah, mas eu não quero/sei dirigir”. Tudo bem, você pode fazer tudo de táxi mas saiba que as corridas são bem carinhas. Uma corrida do Bar do Meio até o Porto (que deve ser mais ou menos 1/4 da ilha) custa R$40.

Pra quem realmente quer economizar, lá existe um ônibus que corta a ilha pela BR e custa R$5/pessoa a passagem. E uma prática super comum é a da carona. Muita gente pede e todo mundo que tem buggy com espaço dá.

DICA: Nós pegamos o buggy no aeroporto, com tanque praticamente vazio e fomos direto abastecer. Pra encher o tanque gastamos R$180, que durou todos os 6 dias de viagem. Devolvemos no aeroporto, com o tanque praticamente vazio também. Economizamos o taxi/transfer de ida e volta até o aeroporto. Sem falar que economizamos muito tempo porque o transfer dos hotéis costuma demorar muito.

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DINHEIRO

Ouvimos muito antes de ir que tínhamos que levar dinheiro vivo pois quase nenhum lugar aceita cartão. FALSO! Quase todos os lugares aceitam cartão o problema é a rede do cartão pode cair em caso de chuva forte ou dia muito nublado. Não aconteceu com a gente nenhuma vez, mas na dúvida, leve uma quantia maior de dinheiro, leve talão de cheques e prepare-se para fazer transferência bancária, se for necessário.

Outra coisa que eu sempre ouvi falar é que as coisas em Noronha são muito caras. VERDADEIRO. Nós fizemos uma brincadeirinha que dizíamos que o real do continente é desvalorizado lá. Só pra vocês terem uma ideia: uma garrafinha de 500ml de água chegou a custar R$10 num barzinho. Uma garrafa de 1,5l num mercado, custava R$7.

“Como baratear a viagem?” Essa foi uma das perguntas que eu mais recebi nos stories. Bom, o primeiro passo é escolher uma pousada mais econômica. Isso certamente é o que vai pesar no seu orçamento. O segundo passo é rachar alguns passeios (como o de barco privado) e o aluguel do buggy. Se você for com mais um casal de amigos, por exemplo, vai ser perfeito para esse ratatá. (Muita gente nos hotéis e pousadas se juntam para dividir os passeios e dar uma economizada. Fique de olho!) Outra ideia é fazer compras de água e comidinhas no mercado, que ainda é caro, mas é mais barato que comprar nos bares e lojinhas espalhados na ilha. Por último, negocie todos os passeios em que a presença de um guia é obrigatória com o mesmo profissional. Assim, talvez ele faça um pacotão e você consiga um bom desconto. Ah! Você pode procurar restaurantes mais acessíveis também. Na Praça Flamboyant, por exemplo, tem algumas opções de restaurante a kg, na Praia do Porto tem uns barzinhos mais simplezinhos que vendem peixe assado e frito com um preço melhor…

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SEGURO VIAGEM

As vezes, viajando dentro do Brasil, nem lembramos da importância do seguro viagem. Estamos no nosso país e temos certeza que de que estamos “seguros”. Porém, nem sempre as coisas funcionam dessa forma.

Fernando de Noronha tem uma estrutura médica bem precária. A ilha tem apenas um hospital (que só atende a casos sem emergência) e um médico que atende todos os incidentes e pacientes de lá. Se você tiver algum problema e precisar de um atendimento emergencial de verdade, terá que ser transferido para Recife. Se um bom seguro saúde, você dependerá da Prefeitura de Fernando de Noronha e do Governo de Recife. E acredite, você não vai querer depender deles.

Por isso, minha recomendação aqui é: se você tem um plano de saúde, verifique se ele é nacional e atende em Noronha e principalmente, veja se você tem direito a translado de avião em caso se emergência. Se você não tiver isso, faça um seguro saúde imediatamente.

Eu sempre recomendo a Real porque é a seguradora que eu uso e confio. É parceira do blog e tem um esquema de comparação de preços e coberturas que é sensacional para definir o melhor plano pra você. Clique aqui e faça sua cotação.

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ONDE FICAR

A sensação que eu tinha antes de ir pra Noronha meio que se confirmou após a nossa estada na ilha. Os hotéis por lá são meio 8 ou 80. Você encontra poucos hotéis meio termo, seja em conforto/qualidade, seja em preço. Experimentei dois hotéis e aproveitei para dar uma olhada em algumas outras opções e separei aqui por preço pra vocês.

$
Pousada dos Corais: Uma opção simpática e mais acessível na Ilha.
Pousada Malibu: Simples mas super bem localizada no coração da Vila dos Remédios.
Pousada Tubarão: Da leva das mais baratinhas, mas super gracinha e pertinho da Vila dos Remédios.
Vila Mar: Acho que é a mais baratinha dessas lista e ainda é bacaninha.

Se você quer uma opção ainda mais barata, achei esse Noronha Hostel bem simpático. Outra opção super comum lá, é se ficar em hospedagens familiares. Alguns moradores transformam alguns quartos de suas casas em suite para turistas. Esse tipo de hospedagem é bem mais barato. Se quiser ver algumas opções, clique aqui.

$$
Lua Bela: Foi a pousada que ficamos nos dois primeiros dias de viagem. É simples, mas atende super bem. Confortável, café da manhã gostos e atendimento ótimo.
Pousada do Vale: Super bacaninha, charmosa e confortável. Era a minha primeira opção mais lowcost, mas lota super rápido. Reservem com bastante antecedência.
Tesouros de Noronha: Do ladinho da Pousada da Morena. Muito gracinha. Se puderem peçam para não ficar no quarto com vista para a BR.
Pousada Zé Maria: Já foi uma das mais famosas da ilha, hoje está um pouco antiga, mas ainda assim é bem confortável e tem uma vista linda Fica na categoria $$ mas quase $$$.
Pousada Dolphin: Fiquei na dúvida em qual categoria que ela deveria entrar, mas ela é boa e segue a linha mais acessível. Fica entre a $ e a $$.

$$$
Pousada da Morena: Foi a nossa escolha. Passamos 4 dias aqui e amamos. O café da manhã é incrível, o atendimento é excepcional e o quarto é muito confortável. Isso tudo sem falar naquela piscina de borda infinita com vista pro Morro do Pico né?! A dica aqui é: fiquem no apartamento. Ganhamos um upgrade pra um bangalô e achamos bem pior do que o apartamento que estávamos. Ah! O 107 tem vista para o Morro e é lindo de morrer.
Pousada Maria Bonita: A pousada do Bruno Gagliasso. Apesar de ser do ator não é nem de perto a mais cara da ilha. É super confortável e bem decorada.
Pousada Teju Açu: É linda e deliciosa. Os quartos tem varanda com rede, ela é toda arborizada e super charmosa. O restaurante é delicioso.
Pousada Triboju: Outra pousada mais luxuosinha de Noronha. Bem confortável e charmosinha.
Pousada Maravilha: A pousada do Luciano Huck. Ela fica mais afastada de tudo, na praia do Sueste mas tem uma vista linda.
Nannai Noronha: Novíssimo! Inaugura no verão de 2019 e promete ser mais um recanto luxuoso na ilha.
Colina Hotel e Spa: Uma das mais novas e também mais acessíveis da leva mais cara de hotéis. Quarto confortável e vista linda da piscina.

Dica: A melhor sugestão que eu posso dar aqui é para pensar que a grande maioria dos restaurantes fica na Vila dos Remédios ou próxima dela. Se você estiver sem buggy/moto acho imprescindível ficar por lá. Se você estiver de carro, não faz tanta diferença onde vai se hospedar, exceto se ficar pelo Sueste, que é a ponta mais afastada da ilha, mas ainda assim não é nada absurdo. (De uma ponta a outra, pela BR, você leva mais ou menos 15/20min de carro).

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custa(Na deliciosa piscina da Pousada da Morena)

O QUE FAZER

Algumas coisas que eu percebi quando comecei a organizar a viagem é que tudo parece muito confuso em um primeiro momento. Você não acha muitas informações claras sobre as trilhas, sobre as praias, sobre o que fazer… pelo menos eu procurei, conversei com pessoas que já tinham ido e todas tiveram essa mesma sensação pré-viagem. A minha ideia aqui é esclarecer o máximo possível, para que vocês se sintam seguros e bem informados ao viajar para Noronha.

Fernando de Noronha é aquele tipo de lugar que você pode passar 1 mês lá que cada dia vai ter uma coisa nova e diferente pra fazer. Coloquei nessa seleção alguns passeios que eu fiz e outros que eu gostaria de ter feito ou acho, pelo menos, importante vocês saberem da existência.

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  • Passeio de Barco

Foi uma das coisas mais legais que fizemos na ilha. Amamos o passeio! Optamos pelo barco privado, que faz o trajeto do Porto ao Dois Irmãos e vai parando em diversos lugares pra banho. O passeio inclui o plana sub, que é uma pranchinha onde você vai sendo puxado pelo barco e fazendo snorkel ao mesmo tempo.

No nosso ainda tinha almoço incluído. O barqueiro pescou o peixe fresquinho na hora, fez uns sushis de entrada e depois assou os filés na brasa para servir com salada e torradinhas feitas na hora também. Tudo simples mas muito gostoso e super bem servido. Recomendo muito o nosso barqueiro. Ele é uma simpatia e a lanchinha dele estava ótima. Cabem confortavelmente 6 pessoas nela. Anotem aí o contato dele:

Dipeto
(81) 99862-6134

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  • Trilhas

Um dos programas mais famosos e falados de Noronha. Exatamente por isso, está se tornando uma “máfia” local. Vou explicar melhor. Hoje, pra você conseguir fazer uma trilha, você precisa ir até o ICMBio portando a sua carteirinha da xxxx, pra tentar uma vaga pra 3 dias após aquela data em alguma das trilhas que você gostaria de realizar.

O ICMBio não marca trilhas pra antes de 3 dias, ou seja, se vc vai no dia 10, pode começar a tentar marcar para o dia 13. Se quiser fazer a trilha no dia 14, tem que ir no dia 11. Não adianta ir no dia 10. Deu pra entender?

Pois bem, por questões ambientais, a quantidade de visitantes é super controlada e as trilhas tem número limitado de vagas pra cada dia. A trilha do Morro São José, por exemplo, só permite 16 visitantes por dia. Ou seja, consegue quem chega mais cedo. A “máfia” atua aí. Alguns guias estão se juntando e chegando no ICMBio às 3h da manhã pra conseguir marcar a trilha pros seus turistas (e obviamente cobram muito a mais por isso!). O turista desprevenido, chega cedo lá, antes de abrir, crente que está mandando bem e quando chega sua vez de escolher a trilha, não tem mais vagas disponíveis pra quase nenhuma. Ou pelo menos para as mais interessantes e concorridas. Chato né? Isso aconteceu todos os dias com a gente. Ou seja, não conseguimos fazer nenhuma trilha.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaA questão é: se você quer fazer a trilha, chegue cedo (o ICMBio abre às 8h30 e não funciona domingo) e torça pra ter alguma disponibilidade pra data e trilha que você quer.

Importante lembrar: algumas trilhas só são permitidas se você tiver um guia te acompanhando, outras você pode fazer por conta própria.

As trilhas mais famosas que precisam de agendamento no ICMBio são: Atalaia Longa e Curta, Morro São José, Abreus e Capim Açu. Além dessas, tem também a trilha do Piquinho que não precisa de agendamento mas precisa estar acompanhado por um guia.

Para todos os passeios com guia vou recomendar os guias que me ajudaram muito antes de ir e enquanto eu estava lá. Os dois são ótimos, conhecem tudo e ainda são ótimos fotógrafos.

Silvio (81) 99666-0665 @silvioguianoronha
Kleber (81) 99992-7345 @kleberguianoronha

  • Canoa Havaiana

Um passeio super legal que eu não tinha dado muita importância antes de ir mas adorei ter feito. Recomendo que vocês façam no nascer do sol pra pegar umas imagens lindas e pra ver os golfinhos chegando.

Nós fizemos às 8h30 da manhã e conseguimos ver muitos golfinhos também. Foi emocionante! O passeio sai do Porto em direção a praia da Conceição. São mais ou menos 2h de remada e você para na Conceição pra fazer snorkel e dar um mergulho. É super tranquilo e não é mega cansativo como pode parecer. Recomendo que vocês reservem com antecedência esse passeio, principalmente se quiserem fazer no nascer do sol que é bastante concorrido.

Noronha Canoe Clube (Barbara e Danilo)
(11) 92565-5712
@noronhacanoeclube

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  • Ilha Tour

Esse passeio é um verdadeiro dilema. Muita gente acha ruim fazer, outras pessoas amam. Pessoalmente eu amei e acho que foi muito importante pra gente ter feito. Chegamos em Noronha no auge de um swell, ou seja, o mar estava impraticável. Não era possível mergulhar/se banhar em nenhum lugar. Grande parte do Ilha Tour é feito por terra, no seu carro/buggy ou o da empresa/guia que você contratou.

Optamos por fazer o passeio privados, no nosso buggy. O guia nos encontrou no hotel e foi nos levando para todos os lugares. Começamos o passeio na parte próxima ao Porto. Vimos a enseada dos tubarões, a igrejinha, as ilhas secundárias, ruínas, buraco da Raquel… de lá seguimos para o Sueste passando por algumas outras paradas.

Na Praia do Sueste, que era a única possível pra mergulho naquele dia, o guia mergulhou no mar com a gente e nos guiou por lá. Vimos tartarugas, lagostas, peixes… mas nada do famoso tubarão.

De lá seguimos para o Sancho e seu Mirante. Pausa pra muitas fotos. Continuamos até a praia do Boldró, Cacimba do Padre, Baía dos Porcos e por último, assistimos o pôr do sol na Pedra do Bode.

Ele nos contou um pouco sobre a ilha, deu dicas de lugares legais pra ver o pôr do sol, restaurantes, desmistificou alguns assuntos, explicou outros… pra gente valeu muito a pena. É um passeio de dia inteiro e que vale o preço que custa. O ilha tour sem ser privado custa em média R$150/pessoa. O privado custa R$200/pessoa.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custa coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaUma das paradas do ilha tour é na enseada dos Tubarões

  • Piscinas do Morro de Dentro

Outro passeio bem legal que aparece pouco nos blogs e roteiros de Noronha. Esse é um programa que só pode ser feito na maré baixa e com a ajuda de um guia.

O caminho até as piscinas é totalmente de pedras, bem complicadinho. Quem não fica confortável em andar nas pedras, agarrado na parede talvez não se sinta muito bem fazendo esse passeio. Mas não é difícil não, só chatinha essa parte das pedras.

Você visita duas piscininhas que ficam em um morrinho bem em frente ao Bar do Meio. Como não são muito famosas ficam super vazia e você consegue curtir a piscina em si, as paisagens, tirar fotos… tudo isso sem disputar espaço com os outros turistas ou ficar em filas.

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  • Travessia Porto-Cachorro

Essa travessia é super legal pra quem ama fazer snorkel, quer ver muita vida marinha e tem alguma disposição.

O passeio começa na praia do Porto e segue até a Praia do Cachorro. São mais ou menos 2h de nado pela costa, fazendo snorkel, vendo os naufrágios do Porto, a vida marinha, os corais… é bem bacana! Nos vimos várias tartarugas (muitas mesmo), arraias, corais, peixes variados e ouvimos os golfinhos. Aqui também não encontramos o tubarão, apesar de ser um lugar super comum de encontrar.

Pessoalmente eu achei um pouco cansativo no final. Meio mais do mesmo, sabe? Mas eu não sou do tipo que AMA fazer snorkel. O Alexandre que ama achou o passeio incrível.

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  • Mergulho de Cilindro

Não foi dessa vez que fizemos o mergulho. Como eu disse aqui encima eu nem sou a maior entusiasta desse tipo de programa, mas o Alexandre ama e ficou arrasado por não fazer.

De qualquer forma pra quem quer fazer o mergulho eles têm esquemas diferentes pra quem tem curso e pra quem vai só fazer o batismo. Os dois são super interessantes e valem a pena.

Tem duas empresas que são super confiáveis: Atlantis e Noronha Divers. Foram as mais recomendadas pra gente. Tanto pelas pousadas, quanto pelo pessoal que mora lá e também por amigos que já fizeram mergulho com eles.

PRAIAS

Vou tentar fazer um super resumo das praias aqui pra vocês saberem um pouquinho de cada uma delas, das que são imperdíveis, do que tem em cada uma e etc

  • Sancho

Começando pela estrela da Ilha. A Baía do Sancho já foi eleita diversas vezes a praia mais bonita do mundo e não é à toa. Ela é realmente surreal.

Mas chegar até ela pode ser um problema. O caminho está longe de ser simples. Depois de uma pequena caminhada sobre um deck de madeira, você precisa descer 2 lances de escada espremido entre pedras e, depois, descer mais uma pequena escadaria que dá na areia.

Lá embaixo você não tem nenhum tipo de estrutura de barraca, cadeira ou bar, por isso, leve sua água e seu biscoitinho pra não morrer de fome e sede. Ah! Não tem muita sombra na praia, então, não esqueça o protetor solar e o chapéu. E prepare-se para disputar lugar embaixo das poucas árvores existentes na praia.

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  • Baía dos Porcos

Na minha opinião a paisagem mais bonita de Noronha. Pra chegar até essa praia você precisa fazer uma pequena trilha pelas pedras começando no canto esquerdo da Praia da Cacimba do Padre.

No caminho você vai subir até um ponto onde é possível tirar lindas fotos dos Dois Irmãos e claro, da Baía dos Porcos de frente. O melhor momento pra mergulhar por lá é durante a maré cheia/alta, pois a praia tem muitas pedras.

O Alexandre fez a travessia da Cacimba até a Baía dos Porcos nadando com Snorkel e amou. Eu só fui até perto do Dois Irmãos pra tirar foto e voltei! Hahahhahah essa também não tem barraca, bar ou sombra. Se você tiver aqueles sapatinhos de água aqui é um excelente lugar para usar.

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  • Cacimba do Padre

É uma praia grande que da de frente pro Dois Irmãos. Diferente das anteriores, essa tem alguma estrutura de bar e barracas. Você consegue alugar duas cadeiras e um guarda sol por R$50.

Na baixa temporada, quando a ilha é tomada pelos muitos swells, essa é a praia onde acontecem os campeonatos de surfe.

  • Praia do Boldró e do Bode

São duas praias lindas, mas pouco frequentadas pelos turistas. A primeira tem um acesso bem ruim. A estrada de pedregulhos e terra é íngreme e até o buggy sofre na subida. Mas essa praia é linda e tem um barzinho que vende bebidas e até comidinhas.

A segunda é super fácil de chegar e é onde tem a Pedra que eu amei ver o pôr do sol. Falo mais sobre isso adiante. No cantinho direito dessa praia, também fica uma piscininha super delícia que não costuma ficar cheia nessa época, mas como pegamos dias de swell, a piscininha se formou e foi uma delicia. Ah! Essa praia tem uma vista linda para o Dois Irmãos.

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  • Praia da Conceição

É a praia que fica ao lado do Bar do Meio e a que tem a melhor estrutura de bares, barracas e infra para quem gosta. Ela tem uma vista linda para o Morro do Pico e é um boa opção de lugar para o Pôr do Sol. Ah! Nessa praia mora uma tartaruga apelidada de Jurema. Quando os barcos de passeio param por ali, ela vai correndo ver se rola uma comidinha. Então já sabe. Viu os barcos de passeio do lado direito, pega o snorkel e vá procurar a Jurema.

  • Praia do Meio e Praia do Cachorro

Ficam uma ao lado da outra, exatamente do outro lado do Bar do Meio. Elas são praias bem parecidas e calminhas. Bem gostosas para quem quer nadar e ver peixinhos de snorkel.

Na Praia do Cachorro, do lado direto, é onde fica o famoso Buraco do Galego. Uma piscininha natural super pequenininha que ficou hiper famosa depois que bruna Marquezine e Neymar tiraram foto lá. Se você for mais adianta nas pedras, encontra a Lasca da Velha, uma formação rochosa que também forma uma piscininha e é um super point para tirar fotos.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custa coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaNa primeira foto é o famoso Buraco do Galego e na debaixo, um cantinho na Praia do Cachorro

  • Praia do Porto

É uma praia que pouca gente dá bola, mas é uma das praias com mais vida marinha da Ilha. É dessa praia que saem todos os passeios de barco, o passeio da canoa havaiana e os mergulhos de cilindro.

É nela também que você vai poder ver dois grandes naufrágios que aconteceram por lá. O local é super legal para fazer snorkel, ver tartarugas e até tubarões.

  • Baía do Sueste

É uma das praias mais conhecidas da Ilha, pois foi lá que aconteceram os últimos ataques de tubarão. Essa praia é realmente o lugar onde teoricamente você encontra tubarões com a maior facilidade. O Alexandre viu um quando estávamos lá no ultimo dia. Mas ele viu no raso mesmo, com água batendo abaixo do joelho dele.

Essa praia faz parte do Parque Nacional Marítimo então é super protegida. Para mergulhar no canto direito dela, você precisa alugar colete para flutuar e não correr o risco de pisar nos corais que são preservados ali. É no canto direito também a maior incidência de vida marinha da praia.

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  • Praia do Leão

Uma praia lindíssima, que fica no mar de fora, ou seja, ela é um pouco mais agitada que as outras. Mas tem aquele tom de verde de cair o queixo e um plus a mais: ela é uma praia de desova de tartarugas, então, passeando por ela, você pode ver ovinhos, tartaruguinhas e até as tartarugas maiores indo desovar. Muito fofo!

Além dessas que são as principais e mais importantes praias da Ilha, você ainda vai passar por algumas praias menores, outras que você só chega a nado ou de barco e por outras em que você só pode olhar de longe e não pode descer na praia de fato por questões ambientais.

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PÔR DO SOL

Fizemos questão de ver o pôr do sol cada dia em um lugar diferente na ilha pra poder opinar aqui sobre o que achamos de cada um. Vou colocar aqui na ordem que eu mais gostei.

Pedra do Bode: Esse foi especial pra mim. Ele não é super conhecido então não fica hiper lotado, e como é no alto de uma pedra não cabe muita gente também. E a vista para o Dois Irmãos é de cair o queixo. A dica aqui é não chegar muito tarde. A pedra do Bode fica em uma trilhazinha (de 2 minutos, bem tranquila) a direita no estacionamento da Praia do Bode.

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Forte do Boldró: Esse também é lindo, mas é muito conhecido e fica muito cheio. O estacionamento lota, o espaço pra admirar a paisagem também. Chegue cedo e garanta seu spot. Ah! Leve repelente e uma canga pra sentar no chão. E não confunda forte do Boldró com Mirante do Boldró. Do Mirante vc não vê nada.

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Bar do Meio: Foi o nosso primeiro pôr do sol e foi muito gosto. Você vê a praia da Conceição, o Morro do Pico… é uma vista diferente dessas duas acima. Bem legal de ver. Sem falar que depois que o sol se põe começa uma musiquinha animada no bar e fica ainda mais legal.

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Praia da Cacimba: a vista também é pro Dois Irmãos, e eles estão ali, na sua cara. Você fica na areia, com a canga esticada, leva um cooler ou compra uma bebida na areia e curte o momento. É muito bonito.

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Forte da Vila dos Remédios: Esse é o único ponto que eu achei em que é possível ter uma vista do Morro do Pico e do Dois Irmãos. Tem uma ladeirinha cansativa pra chegar mas a vista é bem bonita.

Mergulhão e Praia do Porto: dos que eu fui foi o que achei menos bonito apenas porque o Porto não é uma região muito bonita. Mas a vista do por do sol continua sendo maravilhosa e o fato de você ter uma infraestrutura de restaurante lá é bem confortável.

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ONDE COMER

Os restaurantes em Noronha são simples mas a comida é muito gostosa. Não espere luxo, mas espere comida boa, atendimento caloroso e uma continha salgada. Nesses restaurantes abaixo a média de preço pra um jantar com entrada ou sobremesa + principal + vinho, era perto de R$300/R$350.

  • Pousada Teju-Açú: Acho que foi o restaurante que eu mais gostei aqui. Comemos frutos do mar e estava MUITO bom. Foi o jantar mais caro que fizemos.
  • Xica da Silva: Outro restaurante que gostamos muito. Sentamos na varanda e estava muito agradável. Pensamos até em repetir.
  • Cacimba Bistrô: Um dos mais famosinhos da Ilha. O pastel de lagosta é a sensação da casa. Tem um lounge simpático, mas evite ficar no salão por que o cheiro de fritura impregna.
  • Varanda: Restaurante que fica super escondido atrás do Trovão dos Mares. A comida também é muito boa. Não deixe de pedir o trio de chocolate ou a cocada mole de sobremesa. Comemos os dois estavam divinos. Assim como o Cacimba não recomendo sentar no salão por conta do forte cheiro de fritura.
  • Pousada da Morena: Foi a pousada que nos hospedamos. Almoçamos por lá dois dias e a comida estava uma delicia. As 6as feiras acontece um festival de ceviche que é super famoso na ilha.
  • Mergulhão: Ótima pedida pra ver o pôr do sol e comer alguma coisa. Foi o nosso segundo restaurante preferido. Além da vista linda, é badaladinho e a comida é deliciosa. Recomendo o peixe em crosta de castanha. Estava divino. (Faz reserva, inclusive pro pôr do sol, recomendo fazer!)
  • Bar do Meio: Outra boa pedida pra ver o pôr do sol e dar uma esticadinha. Nos comemos várias entradas e não pedimos prato principal, mas achamos tudo muito gostoso. Aliás, peçam o camarão no alho e óleo e o queijo coalho com melaço, nós adoramos! Aqui eles têm um esquema de consumação mínima em algumas mesas e bangalôs. Se você estiver com um grupo se informe sobre isso para poder reservar. Se estiver em casal, veja as mesas com a consumação mínima de R$300. Ou se não quiser pagar consumação, chegue bem cedo e garanta uma mesa bem localizada com vista para o show da natureza.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaNossa mesa ma-ra-vi-lho-sa no Bar do Meio na hora do pôr do sol

Além desses nos indicaram também o restaurante da Pousada Maravilha, que é mais chiquezinho, o Mesa da Ana, que precisa de reserva com bastante antecedência e o festival de frutos do mar do Zé Maria. Esse último não foi unânime. Algumas pessoas amam, outras não acham que vale o preço. Não fomos a nenhum desses e todos eles são um pouco mais caros do que os que eu citei acima.

Uma dica boa aqui é chegar cedo nos restaurantes. A maioria dos deles não aceita reserva e partir das 20h todos eles lotam (exceto os que você vai pra ver o pôr do sol que lotam no horário do pôr do Sol e as vezes fecham cedo, como é o caso do Bar do Meio!). Se conseguir chegue por volta de 19h30 e não pegue filas.

De qualquer forma, pergunte na sua pousada se o seu escolhido faz reserva. Se ele fizer, ótimo, já peça pra eles ligarem e marcarem. Lembrem-se que em Noronha os programas começam super cedo, então a maioria dos restaurantes não fica aberta até muito tarde.

VIDA NOTURNA

Assumo que curti muito pouco o agito noturno de Noronha. A minha ideia era descansar, acordar cedo e curtir mais o dia do que a noite. Mas isso não significa que não sei as “boas” da ilha.

Aos domingos, o Bar do Meio promove uma festa com música ao vivo pós sunset. Eu curti muito, quando fomos tomou pagode das antigas e mesmo quem não ama o ritmo não passa ileso. Pós praia, clima gostoso, musiquinha animada…

As 4as, 6as e sábados acontece o famoso forró da Praia do Cachorro. Às 5as, tem reggae na Praia da Conceição (suuuuper bem falado!) e as 3as, o agito é no Ginga Bar. Atenção porque esse começa e termina cedinho.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaHOTSPOTS DAS FOTOS

Aquele lugar imperdível para você fazer suas fotos perfeitas (e tradicionais) em Noronha. Selecionei alguns lugares que acho que você não pode deixar de ir se quiser “A” foto de Fernando de Noronha:

  • Mirante Dois Irmãos (se possível em um dia de sol, mar calmo e próximo ao meio dia);
  • “Mirante” entre Praia da Cacimba do Padre e Baía dos Porcos (segue a mesma indicação acima, pode até ir antes ou depois para fazer a foto perfeita);
  • Forte do Boldró ou Pedra do Bode (principalmente no Pôr do Sol);
  • Buraco do Galego (ele é famosinho então fica super lotado, mas sabendo fazer a foto é lindo demais. Sol de 12h e pós maré cheia!)
  • Bar do Meio ou Praia da Conceição para fotografar o Morro do Pico.
  • Piscina da Pousada da Morena ou da Pousada Maravilha (vocês podem pedir para conhecer a pousada e fazer a foto se quiserem!)
  • Piscina da Pousada Maravilha. É bonita também e vale o flash. (vocês podem almoçar lá e fazer a foto!)

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaO QUE VESTIR

Noronha é uma ilha beeem praiana não espere luxo e sofisticação em nenhum lugar. Em 95% dos restaurantes você vê pessoas de chinelo, roupas de praia e sujas de areia – independente da hora do dia. Isso não é um big deal!

Para jantar os homens podem ir de bermuda e camiseta tranquilamente (e até de chinelo se gostarem e quiserem) e as mulheres não precisam nem colocar salto alto na mala. Rasteirinha é o máximo que você vai usar pra sair em Noronha.

COM BEBÊ E CRIANÇA PEQUENA, VALE A PENA?

Recebi muito essa pergunta por que deixei a Vic no Rio pra fazer essa viagem. Então, antes de ir achava que Noronha não era um lugar muito bom para ir com bebe. Agora, que fui, tenho certeza disso. Acho que foi uma decisão muito acertada da nossa parte ter deixado ela em casa. Claro que dá pra ir com criança mas acho que você vai ser obrigada a abrir mão de muitas coisas por lá, principalmente se for sua primeira vez na ilha. E era exatamente isso que não queríamos.

Se você está indo pela primeira vez, como foi o nosso caso, acho que um bebezinho poderia restringir muito a viagem.

Lá é um lugar mais rústico, com pouca estrutura nas praias, sem nenhuma estrutura em restaurantes (não vi nenhum trocador em nenhum restaurante e olha que eu procurei!) e de passeios mais “radicais”. Você precisa andar pra lá e pra cá em cima de pedras, fazer trilhas, sacolejar muito nas estradas… por isso acho que não é o melhor destino pros pequenininhos.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaMas, MUITA gente leva. Eu perguntei pra umas 5 pessoas que estavam com bebe pequeno se era tranquilo, o que elas estavam achando e todas responderam exatamente a mesma coisa: dá pra trazer mas o ritmo muda e você não consegue fazer nem metade do que a ilha oferece. Apenas uma dessas, por exemplo, foi ao Sancho com o bêbe (o filhinho dela tinha 19 meses), desceu com ele no canguru e curtiu a praia, mas não ficou muito tempo pela falta de estrutura e sombra do local.

Ou seja, se você está indo pra Noronha pela 3a vez, já conhece a ilha, e não está preocupado em conhecer os hotspots, não liga de abrir mão de algumas (muitas) coisas… acho que não vai se importar em ir com bebe. Lembrando que essa é a minha opinião. Eu, Nathalia, não levaria o meu filho pequeno para lá por conta da falta de estrutura e programação inadequada para a idade dele.

Algumas considerações:

  • Bebês e crianças pequenas não podem andar de buggy (não vi fiscalização, mas ouvi dizer que tem);
  • A ilha tem apenas 1 médico e 1 hospital capaz de atender apenas casos sem gravidade, qualquer caso mais grave você precisará ser transferido para Recife;
  • Apenas 4 praias tem estrutura de barracas e restaurante/barzinho;
  • Quase todos os restaurantes tem Kids menu;
  • A cidade tem pouquíssima acessibilidade pra carrinho;
  • Os hotéis costumam ser muito simpáticos com bebês.

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DICAS GERAIS

  • Camisas com proteção solar são bem importantes. Principalmente para quem gosta de fazer snorkel, plana sub e as caminhadas e trilhas
  • Aqueles sapatinhos pra água ajudaram muito a gente em vários passeios. Recomendo que você leve o seu e deixe no carro pra usar sempre que sentir necessidade.
  • Se você alugar um buggy saiba que suas roupas vão naturalmente ficar imundas. Principalmente durante o dia. Recomendo que você traga pelo menos uma roupa de praia por dia.
  • Se você for na alta temporada reserve tudo com com antecedência: buggy, passeio de barco (se for privado) e passeio de canoa havaiana, principalmente. Do contrário as chances de você não conseguir marcar essas coisas é enorme.
  • Se optar por alugar um buggy peça para a pessoa entregar o carro no aeroporto, dessa forma você não precisa esperar o transfer para o hotel que pode demorar muito.
  • Depois que fizer reserva no seu hotel, entre em contato com eles e/ou com seu guia para ver a quantas anda a questão da marcação das trilhas. Se der para marcar a distância, já se organize para isso. Se não der, lembre-se que os dois primeiros dias você não vai ter nada marcado e programe-se para fazer os passeios que não precisam de agendamento no ICMBio ou conhecer as praias;
  • Dizem que a ilha não tem internet e que o celular não pega por lá. FALSO! Todas as pousadas tem wifi e o celular pega muito bem obrigada em grande parte da ilha. Dizem que a Tim e a Vivo são as melhores operadoras atualmente. Eu sou Claro e meu celular funcionou super bem. Assim como o wifi das duas pousadas que eu fiquei.
  • Sobre ataques de tubarão: os casos que aconteceram na ilha foram casos isolados e são raríssimos. Se você encontrar um tubarão (o que é bem comum) não se apavore, não tente espantar o bicho com nenhum tipo de apetrecho (tipo pau de selfie…) e obviamente, não tente colocar a mão nele. Nade calmamente para outra direção, tomando cuidado para não bater os pés próximo a ele ou assustá-lo.

coisas que amamos fernando de noronha dicas informações quanto custaAcho que é isso, ficou suuuuper completo esse roteirão de Fernando de Noronha. Tô orgulhosa! =) Espero que ajude vocês a organizar a viagem, fazer boas escolhas e claro a aproveitarem muito, tanto a viagem em si, quando o pré-viagem que também é uma delícia.

Se vocês quiserem curtir um pouquinho mais de Noronha, não deixem de assistir aos stories que estão salvos no destaque do meu Instagram. E só clicar aqui e procurar por Noronha 1 e Noronha 2. Tem tudo que eu vi e vivi lá nos meus 6 dias de viagem.

Se esse post te ajudou de alguma forma eu fico muito feliz em saber! =) Se você quiser retribuir a ajuda, basta reservar seus hotéis por esse link, comprar seu seguro saúde internacional por esse link, alugar seu carro por esse link e comprar seu chip internacional nesse link. Todas essas empresas são parceiras do blog e são empresas que eu uso nas minhas viagens. São empresas de absoluta confiança. Fazendo isso você gera uma pequena comissão para nós e não gasta nada a mais com isso. Essa é uma forma de remunerar o meu trabalho para que eu possa continuar conseguindo fazer posts completos, dicas e informação para vocês sempre. MUITO OBRIGADA! 

Viajamos em Outubro de 2018.

Brasil, Destinos, Inhotim

Inhotim | Brasil

27 set 2018

Há muito tempo venho tentando me organizar pra conhecer Inhotim. Era uma vontade antiga mesmo, da época em que comecei a me interessar mais por arte e por viajar dentro do Brasil. Por mil motivos a viagem nunca saía, até que em uma promoção inesperada comprei as passagens pra BH e assim, sem mais nem menos, resolvemos que finalmente íamos conhecer Inhotim.

Pra quem não sabe, O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Está localizado em Brumadinho, uma cidade com 38 mil habitantes, a apenas 60 quilômetros de Belo Horizonte.

COMO CHEGAR

Para chegar até Brumadinho você tem algumas opções: voar até Belo Horizonte e de lá alugar um carro ou contratar um transfer/motorista para te levar e trazer de volta.

Nós optamos por alugar um carro (alugamos aqui!) e ter mais facilidade/disponibilidade por lá. Apesar do trajeto ser curto, essa é uma viagem de mais ou menos 1h30 de carro, sem engarrafamento. A estrada é tranquila, com bastante sinalização e o waze funciona super bem todo o trajeto.

ONDE FICAR

Brumadinho é uma cidade pequena e bem simples, por lá vocês não vão encontrar muitas opções de hospedagem luxuosas, mas tem varias opções de hotéis e pousadas bem simpáticas que atendem de forma bastante satisfatória os interessados no Instituto.

Estrada Real Palace Hotel
Ville de Montagne Hotel
Pousada Verdes Vilas
Pousada Dona Carmita
Pousada Alta Vista

Foto da galeria desta acomodaçãoFoto da galeria desta acomodação(Estrada Real Palace Hotel | Fotos do Booking.com)

Como nós estávamos em 4 adultos e 2 bebês, optamos por alugar uma casa pois seria mais confortável pra gente. Ficamos na Casa Inhotim, uma casa simples e confortável a 5min de carro do centro da cidade e a 10min de Inhotim.

Há quem prefira fazer bate e volta de BH e dormir por lá, nesse caso selecionei alguns hotéis pra quem quiser fazer esse esquema. Lourdes é o badalo de BH, uma espécie de Leblon da cidade. Selecionei algumas opções nesse bairro e algumas outras opções mais no caminho do Instituto.

Quality Lourdes
Promenade BH Platinum
BH Othon Palace
Holiday Inn Savassi
Ibis BH Savassi

Uma novidade é que em breve será inaugurado um super hotel de luxo dentro do Instituto. A ideia é fazer uma verdadeira imersão no mundo das artes. O hotel, que está sendo construído pelo grupo do Txai (de Itacaré), promete ser super diferente, luxuosos e muuuuito moderninho.

MELHOR ÉPOCA E QUANTO TEMPO FICAR

Sempre acho que para alguns destinos do Brasil isso é muito relativo. Pessoalmente nem olhei se era uma “boa época” quando comprei as passagens e os ingressos. Acho que fiz isso por ser um destino “perto de casa”. Imaginei que a temperatura não seria tão diferente e não foi mesmo. Pegamos dias lindos, calor durante o dia e fresquinho de manhã cedo e à tarde/noite.

Se setembro é a melhor época eu não sei, mas com certeza se fôssemos em um dia de chuva seria bem ruim pois todo o deslocamento lá dentro é feito ao ar livre e a pé. Sem falar que várias obras ficam mesmo a céu aberto. Ou seja, em um dia de chuva não seria legal. Acho que essa é a única grande preocupação climática que vocês precisam ter.

Com relação a quanto tempo ficar, vou ser bem pragmática aqui: não passe menos de 1 dia e meio no museu se você tem a intenção de ver todas as obras. E entendam ver como dar uma olhada e não ficar 200h analisando todos os detalhes. É impossível, mesmo que você seja a pessoa mais rápida do mundo. Pessoalmente, acho que fazer um bate e volta de BH, não vale a pena. A não ser que essa seja sua única opção. Mas se você consegue dormir pelo menos uma noite na cidade, faça isso e curta o Instituto com calma.

Nós pegamos um vôo que saía as 7h do Rio e até pousar em BH, alugar o carro e dirigir, chegamos em Brumadinho 11h30. Ou seja, esse foi nosso “meio” dia. No dia seguinte chegamos em Inhotim um pouquinho antes de abrir e saímos na hora que fechou.

ANTES DE IR

Algumas coisas ninguém te fala mas são bem importantes de você saber antes de ir pra lá. Uma delas é: compre seus ingressos pela internet e com antecedência. As filas para comprar na hora são imensas. Mesmo. (O site oficial é esse aqui!)

O Instituto é muito grande, logo, você vai andar muito. Se você tem tempo e isso não é um problema pra você, ótimo. Mas a minha recomendação, independente da sua idade e estilo de viagem é para você comprar junto com seus ingressos pelo menos um dia do transporte em rotas oferecido por eles. Essa dica foi a nossa guia que deu e foi essencial. Vende no mesmo site dos ingressos.

Aliás, contratar um guia, na minha opinião, é fundamental. Ele te acompanha durante toda a visita e te explica sobre o Instituto, sobre as obras, os artistas, sem falar que eles conhecem aquilo com o palma da mão então sabem o melhor caminho, as “melhores” obras… sou suspeita para falar porque realmente acho imprescindível. A nossa viagem não teria sido a mesma sem a nossa guia, que foi maravilhosa.

Ela aguentou nossas piadas, tinha paciência com os horários dos bebês, era fotógrafa do grupo (e das boas) e ainda atuava como babá de vez em quando! Hahahahahah Mas sério, recomendo MUITO! Vou colocar o contato dela aqui.

Thais Martini
(31) 9562-7979
@tatamartinii

Entre em contato com ela com antecedência e já faça seu agendamento. Assim você garante uma visita assistida que certamente será melhor do que passear meio sem rumo (e sem informação) por lá. É o tipo de coisa que vale cada centavo, sabem?

ONDE COMER

Dentro do Instituto você encontra 2 grandes restaurantes e alguns bares, cafés e lanchonetes. Então, comida não será um problema pra você. Nós acabamos experimentando apenas um restaurante porque gostamos tanto que quisemos repetir no dia seguinte.

  • Tamboril: Foi o que amamos. Ele é um buffet de pratos principais e sobremesas, com valor fixo (R$79,90) e você pode comer o quanto quiser. A comida tem gosto de comida caseira e mistura um toque mineiro com uma culinária mais internacional. Tudo estava muito saboroso. Gostamos tanto que repetimos no dia seguinte.

  • Oiticica: É um restaurante um pouco maior, perto das obras do Hélio Oiticica (por isso o nome). Diferente do Tamboril, esse é um restaurante a kilo (R$49,90/kg). Você paga de acordo com a quantidade que comer.

Recomendo que você faça reserva para os restaurantes, principalmente se for na alta temporada ou em feriados pois o instituto fica bem cheio e a gente não quer perder tempo em fila de restaurante né?!

AS OBRAS

Não tenho a menor condição ou capacidade de falar uma a uma aqui. Mas acho que algumas valem um destaque por serem muito legais ou diferentes. Então, resolvi fazer uma seleção das que eu mais gostei por algum motivo. E assim, vocês podem marca-las como imperdíveis na visita de vocês a Inhotim.

Sonic Pavilion | Doug Atkin: Uma das minhas preferidas. Uma ideia simples e genial: o som da Terra. “Trata-se de abrir um furo de 200  metros de profundidade no solo, para nele instalar uma série de microfones e captar o som da Terra. Este som é transmitido em tempo real, por meio de um sofisticado sistema de equalização e amplificação, no interior de um pavilhão de vidro, vazio e circular,  que busca uma equivalência entre a experiência auditiva e aquela com o espaço”. É muito interessante!

Forty Part Motet | Janete Cardiff: Ousaria dizer que foi a minha preferida. “Utilizando microfones individuais, Janet Cardiff gravou cada integrante do coral da Catedral de Salisbury,  trabalhando com vozes masculinas (baixo, barítono e tenor) assim como com uma soprano infantil. Na instalação, a artista usa um alto-falante para cada voz, o que permite ao espectador ouvir as diferentes vozes e perceber as diferentes combinações e harmonias à medida que percorre a instalação.” Ou seja, você fica no meio de um coral cantando. É de arrepiar.

Galeria Adriana Varejão: Uma das galerias mais famosas e bonitas do Instituto. São diversas obras no pavilhão que mostram um pouco do trabalho da artista. “Adriana Varejão elegeu o campo da pintura para desenvolver sua obra. Sua produção abarca fotografia, escultura e instalação, mas sobretudo a pintura, no sentido mais clássico do termo, pela utilização de materiais e técnicas característicos desta que é, historicamente, tanto a mais nobre quanto a mais apreciada linguagem das artes visuais. Nos trabalhos reunidos aqui, é possível acompanhar a diversidade de interesses de sua obra e a variedade de fontes de sua pesquisa – a abstração, a ruína, o monumento, o monocromatismo, a violência; a história, as ciências naturais, a arquitetura.”

Cosmococa | Hélio Oiticica: Nesse espaço você encontra várias instalações interativas do artista. Estas obras transformam projeções de slides em instalações ambientais que submetem o espectador a experiências multisensoriais. É uma das mais famosas do Instituto e muitas vezes tem fila para entrar.

Galeria Cildo Meireles: São 3 ambientes com três obras completamente diferentes. Todas muito interessantes. A “Através” você vai pisando em cacos de vidro para conseguir chegar ao centro da obra. Na “Desvio para o Vermelho” você entra em um ambiente totalmente impregnado com a cor. Achei MUITO interessante. E a terceira é a “Glove Troter” uma malha de aço que cobre bolas de diversos tamanhos. “Seu trabalho pioneiro no campo da arte da instalação prima pela diversidade de suportes, técnicas e materiais, apontando quase sempre para questões mais amplas, de natureza política e social.”

Narcissus Garden Inhotim | Yayoi Kusama: Uma das mais conhecidas obras do Instituto. São 500 bolas de aço inoxidável que flutuam sobre um espelho d´água criando formas diferentes de acordo com o vento e refletindo a paisagem local.

Beam Drop | Chris Burden: É a recriação de uma obra que existia em NY. Mas pra mim, o interessante dessa obra foi a forma como ela foi feita. Um guindaste ficou por 12h, lançando as 71 vigas de ferro que compõe a escultura em uma poça de cimento fresco. Tudo isso, sendo orquestrado pelo artista, claro. Resultado final: Beam Drop. Interessante (além de produzir ótimas fotos!).

Ttéia | Lygia Pape: Essa é uma obra “simples”, mas chamou muito a minha atenção. É uma obra toda feita com fios metalizados. “O texto versa sobre o resgate da liberdade de experimentação, questionando os parâmetros racionalistas do projeto construtivo e recuperando a dimensão subjetiva da obra”.

Bom, essas são apenas algumas das muitas obras e galerias que vocês vão encontrar por lá. São as que me marcaram de alguma forma, as que eu mais gostei por algum motivo ou as que chamaram a minha atenção. No site oficial de Inhotim você encontra mais informações sobre todas as obras, exposições, coleções e galerias do Instituto.

VALE IR COM BEBÊ E CRIANÇA?

Na minha opinião vale MUITO! Tanto bebê quanto criança. Claro que bebê não entende absolutamente nada em termos de obra de arte, mas quem é que quer que eles entendam não é mesmo? O lugar é lindíssimo, todo arborizado, cheio de flores, plantas, lagos, gramadões verdinhos… pros pequenininho é um prato cheio em termos de estímulos, ar puro e natureza.

Pros maiores acho ainda mais interessante pois muitas das obras são interativas, acessíveis e diferentes. Elas despertam o interesse dos pequenos. Algumas obras tem piscina aberta para os visitantes, outras tem diferentes tipos de interatividade… E assim como é um show de estímulos para os bebês, para as crianças maiores também é. Com a diferença de que talvez elas entendam um pouco mais do espaço que estão conhecendo e visitando.

Na prática: todos os lugares tem rampa e são super acessíveis. Vocês não terão problema de andar com carrinho de bebê pra cima e pra baixo. Além disso, tem a possibilidade de usar o carrinho de golfe pago, disponível no instituto. Algumas distâncias são muito longas e sem dúvidas, é uma boa pedida para quem está com criança. Os restaurantes são super tranquilos e kids friendly. Eles tem cadeirinha para os pequenos e opções de comidinha bem tranquilas.

Em resumo, gostei muito de ter ido a Inhotim. Era um lugar que eu queria muito conhecer e superou as minhas expectativas. Muito mais organizado, bonito e agradável do que eu imaginava. Muito legal de levar os bebês, de passear, ótima comida, obras super interessantes pra todos os gostos e idades.

Uma viagem relativamente barata dentro do Brasil e que vale a pena ser feita. Recomendadíssima!

Viajamos em setembro de 2018. Vic tinha 14 meses. 

Banff, Canadá, Destinos

Banff e Lake Louise | Canadá

20 set 2018

Acho que esse foi um dos posts de viagem que eu demorei mais tempo para escrever. Foram tantas lembranças, anotações, pesquisas… quis realmente passar para vocês todos os detalhes do que eu vivi por lá e do que eu achei bacana para recomendar tudo tim tim, por tim tim. Até porque, como eu contei aqui, achei um tanto quanto complicado achar informações realmente úteis sobre as Montanhas Rochosas Canadenses, Banff e Lake Louise.

Pra começar, aquilo que todo mundo chama apenas de Banff, na verdade é um pouco mais. Banff é a principal cidade da região das Montanhas Rochosas, que abriga o imenso Banff National Park. É nesse parque que você encontra aqueles lagos maravilhosos, dignos de fotos de fundo de tela do computador e pastas lotadas de pins no Pinterest.

O Parque Nacional Banff é um parque nacional canadense e o mais velho do Canadá, estabelecido em 1885 nas montanhas rochosas. O parque está localizado a 110- 180 quilômetros a oeste de Calgary, na província de Alberta, abrangendo cerca de 6.641 quilômetros quadrados, de terreno montanhoso, com inúmeras geleiras, campos de gelo, densas florestas de coníferas, e paisagens alpinas. O principal centro comercial do parque é a cidade de Banff, no vale do Rio Bow. O parque é um patrimônio mundial da Unesco.

A Canadian Pacific Railway foi instrumental nos primeiros anos de Banff, construindo o Hotel Banff Springs e o Château Lake Louise, atraindo turistas através de publicidade extensiva. Desde 1960, as acomodações do parque ter sido abertas todos os anos, as visitas de turismo anuais em Banff aumentaram para cerca de 5 milhões a partir da década de 90 Milhões de pessoas passam pelo parque através da Rodovia Trans-Canadá. Como Banff tem mais de três milhões de visitantes anualmente, a saúde de seu ecossistema tem sido ameaçada. Em meados da década de 90, Parks Canada respondeu iniciando um estudo de dois anos, que resultou em recomendações de gestão e novas políticas que visam preservar a integridade ecológica do local. (Fonte: Wikipedia)

Chegando

Você pode voar para Calgary ou Edmonton e de lá pegar um carro ou um motorhome para ir até o Parque. Essa é a opção mais rápida e sem dúvidas a que eu recomendo. Muitas pessoas, saem de Vancouver já de carro e vão até lá. Essa pode ser uma outra opção caso você esteja na cidade e tenha bastante tempo de viagem.

Nós voamos de Toronto até Calgary (4h de vôo), dormimos uma noite por lá no Days Inn (pertinho do aeroporto e baratinho, só pra passar a noite e seguir viagem no dia seguinte) e alugamos um carro para nos deslocar pelo Parque.

Se você for de Calgary para o Parque de carro, recomendo que você fique atento ao GPS e não deixe que ele te tire da 1A, a Icefields Parkway. O caminho por ela é um pouquinho mais longo, mas é lindíssimo e vale muito a pena.

Se vocês forem no verão recomendo MUITO que vocês façam todas as reservas com bastante antecedência. Isso inclui comprar passagens de avião, alugar o carro e reservar os hotéis.


Melhor época para ir

Com certeza a melhor época para conhecer os lagos e ver essas cores lindas é no verão. De junho a setembro as temperaturas estão mais altas, os lagos estão descongelados, quase não chove e a paisagem que você vai encontrar vai ser mais colorida.

No inverno, a região é tomada por neve e por temperaturas congelantes. Mas pode ser uma boa pedida para quem quer esquiar ou fazer esportes de neve. De qualquer forma, lembre-se que nessa época os lagos estão completamente congelados e as paisagens estão mais cinzas.

Seguro Viagem

Como expliquei no post de Toronto, para entrar no Canadá não é obrigatório que você tenha um seguro viagem (como é o caso da Europa, por exemplo), porém, eu NUNCA recomendo que você viaje, para nenhum lugar do mundo, sem um seguro. Nunca!

Especialmente para essa viagem, onde você irá fazer trilhas na mata fechada, pode encontrar animais selvagens e vai andar muito de carro para lá e para cá, recomendo que você esteja segurado antes de sair do Brasil.

O seguro não é apenas médico. Em quase todas as empresas eles cobrem atraso e perda de bagagens, rastreio das mesmas em caso de atraso… isso é ótimo! Nós mesmos tivemos problema com a nossa mala nessa viagem e o seguro cobriu todos os nossos gastos lá.

Eu sempre recomendo o comparador de preços e coberturas da Real. Ele te dá uma boa visão do que as empresas estão oferecendo e qual o valor de cada seguro. Ai você consegue escolher aquele que é melhor pra você sem pagar a mais por isso. Sempre faço com eles e nunca tive problemas.

Como se locomover

Esse é um ponto bastante importante no desenvolvimento da sua viagem. Pessoalmente eu só recomendo duas opções de locomoção na região: carro ou motorhome. O transporte público é quase inexistente, as distâncias são enormes (o que inviabiliza o uso de taxis e uber) e a sua programação pode variar muito de acordo com a previsão do tempo, do seu estilo de viagem…

Nós fomos em 4 pessoas e um bebê e alugamos dois carros. Foi uma ótima pedida. Tínhamos liberdade para fazer a programação que queríamos, no nosso horário, e funcionou muito bem pra gente. Alugamos o carro do Brasil, nesse site aqui.

Outra opção bem legal é fazer essa viagem de motorhome. Queríamos muito, mas achamos que com a Victoria não seria uma opção muito razoável então deixamos essa opção para uma outra oportunidade, mas acho que vale muito a pena também. Você também tem liberdade, faz as coisas no seu tempo e se organiza da forma que funciona melhor pra você.

A dica aqui é a mesma: reserve seu motorhome com antecedência e garanta suas vagas nos campings também com antecedência para não ficar sem ter onde estacionar. Apesar de nunca ter feito uma viagem de motorhome, entendo que a logística é diferente, por isso é fundamental dormir em um “estacionamento” adequado que te forneça energia elétrica, que tenha uma dumping station para você despejar o lixo…

Internet e telefone

Estar conectado é cada vez mais fundamental para mim quando viajo. Não só para postar as coisas em tempo real para vocês, mas também para acessar mapas, tirar dúvidas, checar localizações e me sentir mais livre e segura na viagem.

Nessa viagem usei o chip da EasySim4U. Me entregaram em casa, no Brasil, e já cheguei no Canadá conectada. Faço a troca dos chips sempre dentro do avião. Uma excelente pedida, por exemplo, pra quem vai pedir uber no aeroporto, ou pra quem, como a gente, teve problema com as malas e teve que resolver ainda no aeroporto.

Você tem voz e dados ilimitados, suporte em português, não perde tempo procurando uma loja de telefonia e pesquisando preços… eu acho uma mão na roda e uso sempre nas minhas viagens. (VEJA OS PREÇOS AQUI!)

Nas Montanhas Rochosas, em alguns pontos você fica mesmo sem sinal porque o lugar é no meio de um parque nacional, longe do mundo né? Meus amigos que estão morando no Canadá e tem celular de lá também ficavam sem sinal. Então, achei que vale a pena usar o chip no Pacote América do Norte que eles oferecem.

Roteiro e quanto tempo ficar

Definir o roteiro é uma das coisas mais difíceis nessa viagem. Saber quanto tempo ficar, aonde ir, o que fazer… vou falar para vocês o que eu fiz e o que eu faria de diferente. Isso talvez ajude vocês a montar o roteiro da melhor forma possível.

Como estávamos com a Victoria e tínhamos relativamente pouco tempo, optamos por ficar 4 dias inteiros na região e dividir esses dias de acordo com a programação que a gente queria fazer e com o tempo disponível.

Nosso roteiro ficou mais ou menos assim:

Dia 1: Calgary ? Jhonston Canyon + Peyto Lake
Dia 2: Emerald Lake + Lake Louise + Fairmont Lake Louise
Dia 3: Banff + Two Jack Lake + Vermillion Lake
Dia 4: Hector Lake + Bow Lake + Moraine Lake + Lake Louise

Assim ficaram nossos dias por lá. Fazíamos as coisas com calma, andávamos em volta do lago, tirávamos muitas fotos, parávamos para comer, passeávamos… não estávamos com pressa e nem tampouco tínhamos a intenção de conhecer “tudo”. Mas conseguimos nesses 4 dias conhecer tudo aquilo que realmente queríamos e ficar completamente encantados com a região.

O que eu faria de diferente? Em primeiro lugar, me organizaria para ficar mais tempo por lá. Acho que o ideal é passar pelo menos 5 dias inteiros. Outra coisa que eu não fiz e queria muito ter feito, foi de dormir em Jasper e explorar essa área. Nem chegamos a ir até Jasper por falta de tempo x distância.

O que acertamos na mosca? Na nossa hospedagem. Enquanto 90% das pessoas recomendam que você se hospede em Banff por causa da cidade, acabamos ficando em Lake Louise e foi a decisão mais acertada. Isso nos poupava MUITO tempo nos deslocamentos, pois a grande maioria dos lagos “famosos” fica mais perto do Lake Louise.

Onde se hospedar em Banff e nas Rochosas Canadenses

– Lake Louise

Foi a nossa escolha. Pessoalmente achei incrível a localização do hotel que ficamos. Ele ficava a 5 minutos do Lake Louise e bem perto dos outros grandes lagos, ou seja, quase não perdíamos tempo no deslocamento de um lugar para o outro.

  • Paradise Lodge: Foi a nossa escolha e amamos. Super confortável, bem localizado, equipe atenciosa e tudo super bem cuidado.
  • Lake Louise Inn: Chegamos a reservar esse hotel mas acabamos achando que o Lodge seria melhor pra gente por causa da cozinha, mas foi nossa opção de hotel na região.
  • Mountaineer Lodge
  • Fairmont Lake Louise

– Banff

É a opção mais comum. Tem grandes hotéis, hotéis de rede, apartamentos para alugar… sem falar, que estando em Banff você está na cidade. Pode sair a noite para jantar, pode fazer compras e curtir a cidade em si.

Foto da galeria desta acomodaçãoFoto da galeria desta acomodação(Esse é o Paradise Lodge, o que nos hospedamos e eu amei! Recomendo muito!)

– Canmore

A opção mais afastada de tudo, porém, a mais barata. Em Canmore você vai achar hotéis e apartamentos incríveis a preço de banana. Portanto, se você está querendo economizar na hospedagem, essa pode ser uma boa opção.

– Jasper

A cidade de Jasper é micro, consequentemente não tem muitas opções para quem decide dormir por lá. Ainda assim, acho que vale a experiência.

O que fazer

Resolvi contar aqui um pouco sobre cada lago e lugar que eu visitei por lá e algumas atrações bacanas na região. Aproveitei para falar sobre o nível de dificuldade (De 0 a 5, sendo 0 = a nenhum nível de dificuldade e 5 bem difícil/cansativo)  para chegar e para fazer as trilhas do local e sobre o fato de ser ou não kids friendly. Não no sentido de aceitar ou não crianças, mas sim de ser tranquilo para ir com um bebê/criança pequena.

  • Lake Louise

O lago mais famoso da região é também um dos mais bonitos. Esse não pode ficar de fora da sua lista de “must go” nas Montanhas Rochosas Canadenses. É lá que fica o luxuoso Fairmont Lake Louise e provavelmente é lá que você vai fazer muuuuitas fotos nessa viagem.

Tire uma manhã inteira ou uma tarde para passear por aqui. Você pode alugar um caiaque  (pela bagatela de CAD125 por 30 minutos), andar pela trilha na lateral do lago e claro, dar uma volta no hotel. Nós almoçamos dois dias por lá e foi excelente.

Nivel de dificuldade: 0
Kids Friendly: Sim

  • Moraine Lake

Outro lago lindíssimo e imperdível. Sua água azul turquesa chama atenção no meio da paisagem. Assim como o Lake Louise ele é super tranquilo de chegar e de fazer a trilha em volta do lago.

Quem quiser uma paisagem ainda mais bonita, pode subir até um mirante que tem logo na entrada no lago. A subida é pequena e bem fácil e você não vai se arrepender quando chegar lá em cima e admirar a vista.

Nivel de dificuldade: 1
Kids Friendly: Sim (De canguru ou a pé. Com carrinho não é legal!)

  • Peyto Lake

Outro lago maravilhoso e que não pode ficar de fora da sua lista. Diferente da maioria, esse você não chega pertinho da água. Esse você vê de um mirante lá no alto. Do estacionamento até o mirante é necessário fazer uma pequena caminhada de aproximadamente 10 minutos.

A paisagem lá do alto é surreal de linda. É o azul mais azul que eu já vi, parece até tinta. É incrível e imperdível.

Nivel de dificuldade: 1
Kids Friendly: Sim

  • Emerald Lake

Um dos lagos mais verdes que eu já vi na vida. A cor da água é realmente de esmeralda, não a toa seu nome é esse. O passeio em volta do lago é delicioso e muuuuito fotogênico. Ele é uma ótima opção para quem quer alugar um caiaque para passear sem ter que gastar uma imensa fortuna pra isso. Foi o lago mais barato que achamos para esse tipo de passeio.

É lá que fica o Emerald Lake Lodge, outra opção de hospedagem um pouco mais afastada de Banff, mas no meio de uma paisagem surreal. Pessoalmente, achei meio afastado de tudo, mas se você quer relaxar e curtir o lago, pode ser uma boa opção.

Depois da caminhada pelo lago sentamos no café, tomamos uns drinks, pedimos umas comidinhas para beliscar e curtimos muito a paisagem de cair o queixo.

Nivel de dificuldade: 0
Kids Friendly: Sim

  • Jhonston Canyon

Um dos lugares mais diferentes que você vai ver por lá. É uma grande trilha, dentro de um canyon imenso. A trilha é dividida em duas partes: inferior e superior. A primeira, é a menor e a mais fácil de fazer. A segunda é a continuação da primeira somada a um trecho de subida, que te leva até o mirante de uma super cachoeira.

Pra quem gosta de cachoeiras, paisagens diferentes, rios, pedras, canyons… é um programa imperdível. Mas quem tem pouca disposição física, pode achar um pouco cansativo. Eu gostei muito dessa trilha e acho que vale a pena fazer pelo menos a trilha inferior.

Não esqueça de levar uma garrafinha de água e ir com uma roupa confortável para caminhar. Calcule pelo menos umas 2h entre ida e volta na trilha menor. Se for até a maior pode calcular 3h.

Nivel de dificuldade: 3
Kids Friendly: Difícil (no canguru é tranquilo porém cansativo para os pais pois a trilha é relativamente longa, a pé pode ser cansativo, de carrinho impossível)

  • Hector Lake

Um lago sem pretensão nenhuma, no caminho de Jasper. Paramos para conhecer a achamos lindo. Não o lago apenas, mas a florestinha que precede o lago também. Cheia de árvores com marcas de ursos, galhos… e no fundo, aquele lago verdinho, lindo.

Vale uma paradinha de 15 minutos para fotos, para observar as muitas marcas de ursos nas árevores e para dar aquele check nesse lago também.

Nivel de dificuldade: 0
Kids Friendly: Sim

  • Bow Lake

Outro lago que fica no caminho para Jasper, um pouco antes do Peyto Lake. É enoooorme e verde claro. Muito bonito. Daqueles que sem pretensão nenhuma você encontra na beira da estrada e fica de queixo caído, sabem? Ele é enorme e no cantinho dele tem um Lodge super simpático o Num-Ti-Jah.

Nivel de dificuldade: 0
Kids Friendly: Sim

  • Two Jack Lake e Vermillion Lake

São os lagos mais próximos de Banff. O Vermillion eu não vou nem falar muito porque não achei nada demais e pessoalmente nem achei que vale a visita. Já o Two Jack é bem bonito, mas no dia que fomos estava chovendo MUITO e eu só sai do carro para dar uma olhada rápida. Imagino que em um dia de sol ele fique incrível.

Nivel de dificuldade: 0
Kids Friendly: Sim

  • Icefields Parkway

Eleita uma das estradas mais lindas do mundo. Andamos bastante por ela, mas não chegamos até Jasper. Recomendo o passeio, muitas paradas para fotos, e sempre que puder, sair da highway e cair nela para ver ursos, lagos inesperados, trilhas… Você não vai se arrepender.

  • Banff e Lake Louise Gondolas

Os teleféricos de Banff e Lake Louise são bem famosos por lá. Acabamos não conhecendo nenhum deles porque os dias estavam nublados e porque optamos por conhecer outras coisas quando o sol abriu. Mas em um dia claro, de sol, acho que a paisagem deve ser linda. Tanto de um, quanto de outro.

Dica: Se você optar por ir na gondola de Banff, recomendo que compre com alguma antecedência, ou vá com tempo. Eles são super organizados e por isso os ingressos vendidos na porta tem hora marcada. Não necessariamente aquela hora que você está ali. Quando tentamos ir, só tinha ingresso disponível para 2h depois. Não funcionou pra gente.

  • Fairmonts

Os hotéis da rede Fairmont são muito famosos na região. São, sem sombra de dúvidas, os mais luxuosos que você encontrará por lá. Além de luxuosos eles são muito bem localizados. O Fairmont Lake Louise, por exemplo, é a única edificação próxima ao lago. Além de ter uma vista deslumbrante é uma ótima opção para almoçar, lanchar, jantar ou até mesmo para sentar e ver a hora passar.

Já o Fairmont Banff fica mais no alto de uma montanha na cidade e, assim como seus irmãos da rede, além de luxo e boa localização, oferece ótimas opções de restaurantes e cafés a seus hospedes e visitantes. Sem falar no spa do hotel, que é um sonho!

Por último, o Fairmont Jasper. Esse hotel é tão único na região que muita gente paga para fazer um day use nele. Ele fica na beira de um lindo lago, tem um restaurante com uma varanda enorme e vista de cair o queixo e é o único respiro de luxo que você vai encontrar nessa área. Ainda assim, se não é isso que você está procurando, acredite, vale a pena conhecer. Você vai se encantar com o hotel.

Mas e os ursos?

Infelizmente, nós só conseguirmos ver um urso nesses 4 dias de viagem. Eu queria muito ter visto mais vezes e procurei muito, mas eles se esconderam da gente. Quando postei o video do urso no meu instagram, muita gente me perguntou se não era perigoso e se não estávamos com medo. Pois bem, vou dar algumas dicas que aprendemos lá sobre como lidar nessa situação:

  • Evite comer nas trilhas
  • Se puder use um sininho ou faça barulhos quando estiver na mata fechada
  • Se quiser e se sentir mais seguro compre um spray anti urso na cidade
  • Não tente chegar perto, muito menos passar a mão nos animais
  • Não tente alimentá-los de nenhuma forma.

No centro de Banff, fica o centro de apoio aos turistas, lá você pode obter mais informações de como proceder caso dê de cara com algum urso. Nós só vimos quando estávamos de carro, na beira da estrada.

Aliás, esteja sempre atento: se na estrada você perceber um engarrafamento repentino ou muitos carros no acostamento, não pense duas vezes e pare seu carro. Muitos ursos, mooses e outros animais aparecem com frequência na beira da estrada e os turistas ficam loucos.

Em estrada menores como a 1A, por exemplo, é muito mais fácil você ver animais. Na região de Jasper, que é um pouco menos turística, os animais aparecem com mais frequência também.

Onde comer

Esse vai ser um tópico beeem restrito por aqui por alguns motivos: nós jantamos no hotel todas as noites e durante o dia experimentamos apenas três restaurantes, sendo dois deles dentro do Fairmont Lake Louise. Mas ainda assim, os três estavam incríveis e acho que valem a recomendação.

  • Lakeview Lounge: Um restaurante mais arrumadinho (pero no mucho) dentro do hotel. Porém, com uma vista lindíssima do lago. Todos pedimos sanduiches/hambúrgueres e vinho da casa. Foi excelente!
  • Alpine Social: Outra opção no hotel bem gostosinha. Ficamos na varanda, pegando um solzinho e olhando para o lago. Vale muito a pena. São as melhores opções na região.
  • The Grizzly House: Restaurante especializado em fondue. Fica na rua principal de Banff. Almoçamos por lá no dia que visitamos a cidade. Tudo bem gostoso.


BÔNUS! Sentamos na beira do Emerald Lake para tomar um vinho comer uns queijinhos e admirar a paisagem. Muita gente estava almoçando por lá e o restaurante estava até com fila. Deve ser uma boa opção para quem estiver no lago perto da hora do almoço.

Lake Louise tem um pequeno (bem pequeno mesmo) centro comercial onde você encontra um mercado, uma loja de bebidas, uma padaria, um restaurante e algumas lojinhas de souvenir. Ali é possível comer alguma coisa também. Se você não estiver procurando luxo ou uma restaurante de fato, pode ficar tranquilo que ali tem opção. Nós comprávamos comida nesse mercado para tomar café da manhã e para o jantar no hotel e funcionava super bem.

O que vestir

Se você vai no verão, como eu, saiba que provavelmente as temperaturas vão variar muito durante o dia. As vezes nosso dia começava com 8ºC e no meio do dia chegava a 26ºC, ou seja, a roupa mudava bastante. A melhor dica aqui é: vista-se em camadas e leve um bom casaco de frio, mesmo que você vá no verão.

As trilhas, em geral, são bem tranquilas, então você pode colocar um tênis confortável ou um sapato de trilha se você tiver. Eu fazia todas de tênis e calça jeans. Não é nem um pouco necessário comprar uma roupa específica para fazer nenhuma dessas trilhas/lagos/cachoeiras que eu citei no post.

Leve uma roupa de banho, pois em alguns lagos é permitido mergulhar. Então, se você não tiver frio e tiver coragem pode dar um mergulho nessas águas verdinhas incríveis. (Obviamente não foi o meu caso, mas o Alexandre e o Thiago, nosso amigo que viajou com a gente, mergulharam).

Dá pra ir com bebês e crianças pequenas?

Sim! Dá sim e é bem tranquilo. Quase todas as trilhas são acessíveis ou tem uma parte que é acessível. Os passeios são bonitos, as crianças costumam curtir as paisagens e ficam encantadas com tudo.

Claro que se você é do tipo radical, talvez você perca alguma coisa, deixe de fazer alguma trilha… Mas tudo que eu citei nesse post eu fiz de carrinho ou canguru com a minha filha de 11 meses e foi beeem tranquilo.

O que eu não faria? Não alugaria um motorhome com bebê. Não faria e não fiz. Mas fiquei com vontade e quando ela for maior, quem sabe…

Se você se questiona com relação a comida, lá tem muitas opções de apartamente/flat com cozinha (que em geral são até mais baratos que os hotéis em si). Foi o nosso caso. Optamos por um apartamento com mini cozinha e conseguíamos adaptar a nossa alimentação a e dela numa boa por lá.

Se o seu filho já for maiorzinho, todos os restaurantes que fomos tinham uma opção de kids menu, normalmente com um tipo de massa, carne com batata, frango empanado…

Ufa! Esse post ficou imenso, mas acho que está bem claro e informativo. Se vocês ainda tiverem alguma dúvida, não hesitem em perguntar. Assim como eu achei a preparação para essa viagem meio confusa talvez vocês também achem. Tentei esclarecer aqui todas as dúvidas que eu tive antes de ir e acho que isso pode sanar um pouco os questionamentos de vocês.

Para ler mais posts sobre o Canadá clique abaixo:

Viajamos em junho de 2018. Victoria tinha 11 meses.