Chile, Destinos, Santiago

Vinícolas em Santiago

01 jun 2015

coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 5Essa minha viagem para o Atacama me permitiu passar um diazinho em Santiago. Assumo, que desde o primeiro momento, fazer turismo em Santiago não era minha primeira opção. Então, me organizei para conhecer algumas vinícolas nesse dia e fazer enoturismo que eu amo. Pesquisei bastante, agendei minhas visitas e acabei escolhendo visitar a Concha y Toro e a Santa Rita.

A primeira dica que eu posso dar para vocês é: contratem um motorista. Foi a melhor coisa que fizemos. Pedimos indicação no hotel e eles organizaram um motorista para ficar a nossa disposição o dia inteiro. Sim, essa opção é um pouco mais cara que as outras, mas realmente nada que seja tão mais caro assim (fica uns R$100 mais caro que o ônibus de turismo). Você pode ir de taxi e ficar a disposição da possibilidade de ter ou não taxis disponíveis para te levar de uma pra outra e pra te buscar depois.  Você pode ir de ônibus de turismo, e ai vai visitar as vinícolas que eles tem parceria, e não as que você quer. Ou ainda, pode alugar um carro. Mas honestamente, acho a pior opção. O custo x benefício é quase idêntico a de contratar um motorista.

Concha y Toro

coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 1Começo dizendo que eu adorei a visita. Apesar de ter lido MUITA gente falando mal, falando que só tem brasileiro, que é turístico demais… eu adorei mesmo assim. Tudo isso tá certo, mas nem por isso a visita é ruim. O vinho é gostoso, o lugar é lindo e a visita é “super Disney”, coisa que eu adoro. Então, eu digo, valeu muito a pena. Recomendo demais.

Se vocês preferirem, o local é tão visitado por brasileiros que existem tours em português. O esquema é bem tranquilo, mas você precisa agendar antes. Ligue ou peça para o concierge do hotel ligar e reservar sua visita.

coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 3Se você quiser almoçar, é possível fazer isso ai. O restaurante não é o mais famoso da região, mas é super bonitinho e um ótimo quebra-galho na hora da fome. Se você quiser um tour harmonizado, também dá pra fazer. Basta ligar e agendar com antecedência.

Na minha opinião, a parte mais legal foi conhecer a história e as lendas da marca “Casilero del Diablo”. Um vinho que nem é tão bom assim, mas que ficou muito famoso por suas histórias, que eu não vou contar aqui pra não fazer spoiler e não perder a graça. Mas já adianto que essa é a parte “Disney” do tour. hahahahaahcoisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 4Além das três degustações, você leva a taça de presente para casa. Uma recordação bacana da vinícola. Ah! Se tiver a oportunidade, passe na lojinha. Ela tem coisas super legais para casa e valem a compra. Veja como chegar na Concha y Toro aqui.

Santa Rita

coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 8Essa foi a outra vinícola que visitei. Muito legal também. Aqui a coisa é mais real sabe? Você realmente vê todo o processo, o lugar onde o vinho é feito, onde é embalado, empacotado… de verdade mesmo. Pra mim essa é a grande diferença entre as duas vinícolas. Sem falar, que a Santa Rita é também enorme e lindíssima.

A Santa Rita, diferente, da Concha y Toro oferece muito mais opções de tours para os visitantes. Fiz o tour tradicional, mas assumo que os que me chamaram mais atenção foram os de bicicleta. Tem o Bike and Wine, em que você passeia por várias vinas e vai degustando alguns vinhos. Tem também o pedal bar, em que você senta com mais 9 pessoas em um bar com pedais e vai bebendo e pedalando… conhecendo a vinícola. Muito bacana! Queria muito ter feito esse, mas não consegui me encaixar no horário que tinha disponível.

coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 6 coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 7A grande dica aqui é: se você pretende almoçar por essa região, faça reserva no restaurante da Santa Rita. Dizem ser um dos melhores da região. Faça isso com antecedência porque ele fica lotado. Agende umas 2h antes ou depois do seu tour. Veja como chegar na Santa Rita aqui.

Dicas:

– Analise o preço dos vinhos no Brasil antes de ir para lá. Pra mim acabou não valendo a pena pois a diferença de comprar lá e aqui não passava de R$5. Por isso, é sempre bom saber os preços e ver se vale a pena comprar lá.

coisas que amamos diário de viagem chile santiago vinicola concha y toro santa rita 2– Veja o limite de bagagem para não ultrapassar o permitido. Saiba que se for necessário, você pode despachar uma caixa de vinhos como uma mala extra.

– Os preços da lojinha da Concha y Toro estavam melhores que os da Santa Rita. Acho que quanto maior a vinícola, menores os preços. Não sei se isso é bem assim, mas foi o que eu percebi.

– Reserve e agende tudo com antecedência para garantir que você vai conseguir as coisas que você realmente quer.

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Destinos, Estados Unidos, Napa Valley

Napa Valley | Estados Unidos

06 out 2014


A região de Napa Valley fica há mais ou menos uma hora de São Francisco e é lá que são produzidos alguns dos melhores vinhos dos Estados Unidos. Aproveitei que estava por ali para conhecer um pouquinho da região. A área, apesar e ser conhecida como Napa Valley, é dívida em várias cidades como Sonoma, Carneros, Yountville e Napa em si. As vinículas ficam espalhadas por essas cidades.

Onde ficar

Achei a região de Yountville bem central e a melhor opção, na minha opinião, para se hospedar. Fiquei no Napa Valley Lodge e gostei muito. Mas anotei alguns outros hotéis bem pertinho do “bafafá” que me pareceram bons também. Como não me hospedei nestes não tenho ideia dos valores e da qualidade de hospedagem, mas realmente pareceram ser muito bons: Vintage InnVillagio Inn Spa e Bardesono (esse eu sei que é bom e caro porque eu adoraria ter me hospedado nele! hehehheh)

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Como se locomover

Bom, eu aluguei um carro quando sai de São Francisco e foi dessa forma que me locomovi por lá. Achei tranquilo porque bebíamos muita água nas degustações e a velocidade média lá é super baixa então você vai passeando mesmo, sem correria e sem pressa. Entendam, não recomendo que ninguém beba e dirija, mas achei a forma mais prática e barata.

Outra opção é contratar um motorista para te ajudar e te guiar pelas vinícolas. No meu hotel, o motorista custava $65/hora e o mínimo eram 6 horas/dia. Oucth! Mas vocês podem procurar opções mais em conta. Sei que a Maryanne do Blog Hotel Califórnia faz o passeio bate e volta de SF e todo mundo elogia muito.

Tem também o Wine Train. O trem vai parando em diversas vinícolas e você vai experimentando as degustações desses pontos. Achei carinho, mas bem confortável pra quem quer só relaxar sem fazer nenhum esforço. Se eu ficasse mais tempo por lá acho que experimentaria essa opção combinada com jantar.

Onde comer

coisas que amamos diário de viagem napa valley california eua 3Se tem uma coisa que você vai fazer bem em Napa é comer. Como amo programas de culinária estava animadíssima pra comer por lá e conhecer de perto os restaurantes do Chef Thomas Keller. Fiz reserva com meses de antecedência só pra garantir que eu realmente ia conseguir fazer minhas refeições por lá e amei minhas escolhas.

Conheci o R+D que é bem em frente ao meu hotel. O Bistrô Jeanty que foi minha escolha de almoço para um dos dias e também dois dos quarto restaurantes do Keller na cidade: Bouchon (amor eterno) e Redd.

Além desses, me indicaram também o French Laundry, que é super premiado com estrelas Michelin e caríssimo (não fui por que achei caro demais. Mas se você acha que vale o investimento, faça reserva com pelo menos 3 meses de antecedência) e o Ad Roc, outro restaurante do chef que é um pouco mais informal e acessível.

Especifiquei tudo (com muitos detalhes e fotos) sobre comer bem em Napa aqui.

Vinícolas

Antes de falar pra vocês sobre as vinícolas que visitei quero explicar uma coisa: não entendo absolutamente nada de vinho. Escolhi as vinícolas que fui apenas por indicação e por que eram locais bonitos e fotogênicos. Então, se você é um entendedor de vinhos, talvez não encontre informações muito úteis, aqui. Já você que gosta de qualquer vinho e quer tirar fotos bonitas, esse item é seu! hahahahahaha

Dia 1: Chateau Montelena + Sterling + VSattui (almoço na deli) + Robert Mondavi
Dia 2: Domaine Carneros + Opus One + Domaine Chandon + Inglenook

  • Sterlling: É a vinícula do teleférico. Tem dois tipos de tour e foi lá que pude pisar nas uvas e marcar minha camisa.
  • Chateau Montelena: Vinícula gracinha e um pouquinho mais distante de Yountville. Tem que reservar pelo site para fazer o tasting, que é ótimo e super bem servido.
  • VSattui: não conheci a vinícola mas almocei na deli de la e é maravilhosa. Recomendo a visita.
  • Robert Mondavi: É lindíssima e fica bem pertinho de Yountville. Não precisa de reserva.

 

  • Domaine Carneros: Também é bem bonita. Fica uns 40 minutos de distância de Yountville e precisa de reserva.
  • Opus One: Só tem uma opção de vinho que custa U$40 a taça. Sem agendamento não é possível degustar.
  • Domine Chandon: fica praticamente dentro de Yountville e é bem focado em espumantes. O cellar tour é bem completo, mas precisa ser agendado.
  • Inglenook: a antiga vinícola de Coppola. Apesar de ser bonita, achei fraca. Não recomendo a visita.

Fiquei dois dias inteiros na cidade e acho que valeria ter ficado pelo menos mais um pra conhecer vinícolas menores e talvez experimentar mais um restaurante do Keller. Então, se você tiver tempo, calcule três dias inteiros para fazer tudo com calma e sem corre-corre. Tenho certeza de que você não vai se arrepender.

Dicas e coisas que eu queria muito que tivessem me dito antes de eu ir:

– beba muita água nas degustações (especialmente se estiver dirigindo)
– não dirija feito um louco, a polícia pode te parar e se você tiver bebido o bicho vai pegar
– leve saquinhos de plástico bolha daqui para enrrolar as garrafas que você for trazer. Lá, cada embalagem dessas custa U$3 + taxa.
– se você quiser trazer muitas garrafas, as vinculas vendem uma mala própria pra transportar vinho e você despacha-la no aeroporto com mais segurança.
– todas as vinícolas vendem as mesmas coisas nas lojinhas. Fique atento porque os preços mudam drasticamente de uma para outra
– não fique de barriga vazia em nenhum momento, o vinho “bate mais rápido” assim.
– organize suas visitas de acordo com a distância das vinícolas (as mais distantes primeiro e depois as mais próximas!)
– faça reserva para garantir que você vai visitar aquela vinícula ou restaurante
– se não quiser conhecer a produção ou experimentar os vinhos específicos oferecidos por eles, você pode apenas chegar na vinícola e procurar um tasting room, ou um bar, e comprar os vinhos por taça para provar. Normalmente, para isso, você não precisa de agendamento e só paga o que consumir.

Quer saber mais sobre Napa Valley? Então olha os outros posts que rolam aqui no blog:

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