França, Vale do Loire

Orleans | França

11 dez 2019
catedral orleans

Quando decidimos ir para o Vale do Loire, eu já tinha certeza de que Orleans estava na nossa rota. Além da já ter visto dezenas de fotos da imponente catedral, já ouvi muito falar dessa cidade nas antigas aulas de história.

Você talvez não se lembre, mas com certeza também já ouviu falar dessa cidadezinha. Ela foi palco para a atuação de ninguém menos que Joana D´Arc. A cavaleira libertou a cidade do cerco durante a Guerra dos Cem anos e por isso hoje é uma figura muito prestigiada na região.

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5 lugares para passar o reveillon pelo mundo

28 ago 2017

Há alguns anos tenho cultivado o vício hábito de viajar no final do ano, entre Natal e Reveillon. Então, consegui reunir alguns destinos bem bacanas para quem quer passar a virada fora do Brasil, e claro, algumas dicas para cada um desses casos.

Sei que falar sobre reveillon em agosto pode parecer precoce, mas acreditem, não é! Se você pretende viajar pra curtir essa data, pode começar a pensar no seu destino e organizar sua viagem.

Mas antes de começar a falar sobre isso, acho importante esclarecer uma coisa… cada país tem uma cultura diferente, por isso, as festas e comemorações são bem diferentes umas das outras. Nem sempre as pessoas se vestem de branco, a comida não precisa ser super específica, nem todo mundo pula onda ou joga lentilha pro alto… O primeiro passo para um bom reveillon fora do Brasil é entender que cada lugar é diferente do outro e isso faz da virada tão especial. Sabendo disso, você já está preparado para curtir muito a sua viagem da virada.

Paris | 2011

Sabe um sonho antigo, Paris no reveillon era isso pra mim. Sempre quis conhecer a cidade luz na virada do ano. O frio não me importava, os dias cinzas e curtos também não. Eu queria ver uma Champs Elisee lotada de gente, explodindo em fogos, com muito champagne francesa estourando… #fail. Paris no reveillon não é nada disso gente. hahahaha Eu amei minha virada, não entendam mal, mas não teve absolutamente nada disso que eu falei. As ruas fecham e lotam, mas não tem queima de fogos nem na Champs Elisee nem em nenhum lugar próximo (pelo menos não teve no ano que eu fui) e as bebidas alcoólicas são proibidas na rua. E acreditem, eu ate levei uma garrafa de champagne e consegui beber um pouquinho burlando a regra e a blitz de policiais que estavam revistando todo mundo. Comecei minha virada na rua e terminei em uma festa super bacana do Buddha Bar. Valeu a pena!

Onde ficar: Royal Phare, Madelaine Haussmann e Les Jardins du Marais.
(Na Champs Elysee um pouco antes da virada!)

Las Vegas | 2012

Depois de não conseguir tudo que eu imaginava em Paris, resolvi experimentar Vegas, a cidade que nunca dorme. Aqui, assim como em Paris, não vi queima de fogos e pra falar a verdade, nem sei se tem/teve, acho que sim. Apesar da Strip fechar para os carros e os pedestres tomarem conta, fica meio muvucado demais, por isso, optamos por ir para uma festa em uma boate. Foi divertido, afinal, estavamos em Vegas baby! A maior dica aqui é: avalie as opções e compre seu ingresso da festa de reveillon com muita antecedência. Eles esgotam rápido e ficam cada vez mais caros. Se você não é do tipo party rock, não se preocupe, Vegas também oferece opções mais calmas, como jantares deliciosos em seus muitos restaurantes.

Onde ficar: Bellagio, MGM, Vdara e Venetian.

(Na boate Pure… um pouco antes da meia noite e um pouco depois de vários drinks! hahaha)

Veja o post completo aqui.

Punta Cana | 2013

Quer coisa melhor do que passar a virada do ano de frente para aquele mar azul lindo de morrer? Em Punta Cana é assim. Fui em família e optamos por ficar na festa do nosso hotel. Como era de se esperar, uma festa simples e sem muito luxo, porém com um jantar delicioso, fogos e animação. Para os mais jovens e animados (not me!), tinham outras opções como curtir as festas e shows em outros hotéis como o Hard Rock, por exemplo. No meio da noite, nós acabamos saindo da festa do nosso hotel e indo pela areia para a festa do Paradisus, nosso hotel vizinho, que estava suuuper animada. Esse esquema reveillon na praia é maravilhoso né? Sempre uma boa opção para quem quer aproveitar a viagem da virada para relaxar.

Onde ficar: Barcelo Bavaro, Bavaro Princess, Hard Rock e Paradisus.

(Não achei fotos da noite do reveillon… por algum motivo que devo agradecer a Deus! hahah)

Veja o post completo aqui.

Porto | 2014

Acho que já deu pra perceber que eu curto muito viajar no Reveillon nem que seja para curtir um friozinho né?! Primeiro Paris, depois Vegas e agora Porto, em Portugal. A virada do ano no Porto me lembrou muito Copacabana. Passamos a virada de fato na praça principal da cidade, onde há uma grande concentração de pessoas, queima de fogos, shows… bem muvuca e ao mesmo tempo bem legal. Diferente de todos os outros reveillons que já passei fora do Brasil. Um pouco depois da meia noite e meia, fomos caminhando para a beira do Douro, onde estava acontecendo uma festa de reveillon. Compramos os ingressos um dia antes, no próprio lugar da festa e foi ótimo. Boa bebida, gente bacana (de todas as idades), musica animada… Valeu super a pena!

Onde ficar: Pestana, Hotel Teatro, Porto River e Invicta Ribeira Boat Hotel.

(Na festa de reveillon que fomos em um casarão na margem do Douro)

Veja o post completo aqui.

Varadero | 2016

O reveillon em Varadero foi bem similar ao reveillon de Punta Cana. Sabe aquela festona de hotel, com comida internacional e música latina? Então… Enquanto no Brasil temos o costume de passar a virada com o pé na areia e pulando ondas, por lá, eles organizaram uma super festa na beira da piscina. Não teve queima de fogos, mas teve DJ, show, banda, contagem regressiva… foi super animado. Para os que gostam de música latina, a noite deve ter sido perfeita. Para a gente terminou cedo pois voltamos para o Brasil no dia seguinte e queríamos acordar cedo para aproveitar um pouco mais da praia antes de partir. Ainda assim curti bastante. A dica aqui é reservar com a maior antecedência possível a sua ceia do reveillon em um dos restaurantes que o hotel oferece, assim, garante um bom jantar num horário que seja bacana para você. (Como tem muitos europeus por lá, eles costumam fazer um jantar às 18h30 e outro às 20h30).(Logo depois de meia noite, na beira da piscina do hotel, onde estava acontecendo a festa da virada!)

Veja o post completo aqui.

Bom, esses foram alguns lugares pelo mundo em que já passei o reveillón. Não necessariamente são lugares de festa, mas são lugares legais para ir com os amigos, família, para descansar ou para curtir. Cada um com suas particularidades e seu estilo.

Bath, CqA TV, Destinos, Inglaterra, Londres, Stonehenge, Winchester, York

CqA TV: Pelo interior da Inglaterra!

31 maio 2017

Obaaaaaa! Mais um video da minha última viagem pela Europa. No CqA TV de hoje, mostrei um pouquinho do nosso roteiro pela Inglaterra. Como contei aqui no blog, passei por Londres, Winchester, Stonehenge, Bath e York, e mostrei isso em vídeo para vocês!

Curtiram? Ficaram com água na boca e querendo conhecer todas essas cidades? Essa era a intenção do video. As dicas do que fazer, como chegar, onde ficar e etc vocês encontram nos posts de cada uma das cidades que visitei.

Não se esqueçam de curtir o canal (clicando aqui) e ficar por dentro de todas as novidades que estamos postando semanalmente por lá. Cliquem no sininho para receber o alerta sempre que tiver novas postagens por lá! =)

Destinos, Dublin, Irlanda

Dublin | Irlanda

29 maio 2017

dublin irlanda dicas coisas que amamos viagemMinha última parada nessa viagem pelo Reino Unido foi Dublin, na Irlanda. Inicialmente, meus planos eram ir para a cidade vivenciar e conhecer os famosos festejos de St. Patricks Day, mas com a descoberta da gravidez achei que seria confuso demais (e sofrido demais não poder beber na data).

Acabamos mudando as datas da viagem e tivemos a oportunidade de encerrar essa deliciosa jornada conhecendo um pouco mais da capital da Irlanda do Sul, seus (muitos) pubs, cervejas e povo alegre e simpático.

A cidade

Dublin é a capital e maior cidade da Irlanda. O nome em inglês deriva da palavra irlandesa “Dubhlinn“, que significa “Lago Negro”. Localiza-se na província de Leinster próxima ao ponto mediano da costa leste da Irlanda, sendo cortada pelo Rio Liffey e o centro da região de Dublin. Desde 1898 possui nível administrativo de condado (county-boroughs). Seus limites são os condados de Fingal a norte, Dublin meridional a sudoeste e Dun Laoghaire-Rathdown a sudeste. Tem uma população de 527.612 habitantes na cidade, e sua área metropolitana tem 1.804.156 habitantes.

dublin irlanda dicas coisas que amamos viagemFundada como um assentamento viking, foi o centro do Reino de Dublin e se tornou a principal cidade da Ilha após a invasão dos Normandos. A cidade cresceu de maneira rápida durante o século XVII; se tornou na época a segunda maior cidade do Império Britânico e a quinta maior da Europa. Dublin entrou em um período de estagnização após o Ato de União de 1800, mas continuou o centro econômico da Ilha. Após a Partição da Irlanda em 1922, virou a capital do Estado Livre Irlandês, e mais tarde, da República da Irlanda.

Dublin é reconhecida como uma cidade global, com um ranking “Alpha-“, colocando a cidade entre as 30 mais globalizadas do mundo. Atualmente é o principal centro histórico, cultural, econômico, industrial e educacional da Irlanda. Fonte: Wikipedia.

Como chegar

A Irlanda é uma ilha, portanto, para chegar lá, você basicamente precisa ir de avião. Existem navios e opções marítimas, mas certamente o avião é a mais rápida e barata delas.

Nós saímos de Glasgow em direção a Dublin e voamos de Air Lingus. Era a opção mais rápida e barata que encontramos, mas várias companhias aéreas fazem esse trajeto. Escolha a melhor opção para você, para seu roteiro e bolso. Os vôos saem da Europa inteira e são bem fartos. Se você estiver saindo do Brasil, grandes companhias como KLM, Air France e Lufthansa, por exemplo, também voam até lá, porém fazendo escala em suas cidades de origem.

Dica importante: Se você for fazer escala em Londres, deixe uma folga de 3h entre os vôos. O aeroporto é enorme e a chance do seu portão de embarque e desembarque ser afastado um do outro também. Previna-se!

dublin irlanda dicas coisas que amamos viagemComo se locomover por lá

Nós nos hospedamos bem no bafafá da cidade, então, pessoalmente consegui fazer quase tudo a pé por lá e foi ótimo. Quando precisamos pegamos um taxi e também funcionou super bem.

Para ir e vir do aeroporto, utilizamos o taxi mesmo. Já tinha lido que era seguro e que os preços não eram absurdos. Concordo em gênero, número e grau. Valeu super a pena. Não me lembro exatamente o valor da corrida agora, mas acho que não passou de 30 euros para uma rota de mais ou menos 35 minutos (sem trânsito).

Onde se hospedar

Agora que vocês como eu achei importante estar bem localizado na cidade, chegou a hora de falar sobre a hospedagem por lá. Acho que essa é uma questão que muita gente levanta, pois o bafafá da cidade, pode ser uma ótima pedida ou a maior furada de todas. Por isso, fique atento as dicas daqui para escolher a sua hospedagem.

Optamos por ficar em Temple Area. É nessa área que a noite de Dublin rola solta. É nela também que se concentram 10 entre 10 pontos turísticos da cidade. Portanto, opções não faltam por lá. A questão mais importante é: como escolher bem o seu hotel.

dublin irlanda dicas coisas que amamos viagemdublin irlanda dicas coisas que amamos viagemdublin irlanda dicas coisas que amamos viagemFicamos no Temple Bar Hotel e eu gostei muito. O hotel era novinho, o nosso quarto era super amplo e como pedimos para ser silencioso, nos colocaram no último andar e não ouvimos nenhum barulho da rua, e olha que ficamos hospedados lá durante o final de semana. O café da manhã também era sensacional. Ficamos muito satisfeitos com a escolha.

Um dos pontos positivos desse hotel, que serve de dica para vocês que estão pretendendo viajar para Dublin é que ele fica no final da Fleet Street que é a rua dos bares e do badalo, então, ele fica mais afastado do barulho e da movimentação. O mesmo serve para o Fleet Street Hotel.

Se você quer ficar pertinho do agito mas não quer correr o risco de ser acordado a noite por bêbados gritando na rua, recomendo os hotéis que ficam do outro lado do Rio, em especial o Hilton – The Morrison Dublin e o Arlington. Se quiser um hotel bem luxuoso pertinho de tudo, escolha o Westin.

dublin irlanda dicas coisas que amamos viagemAgora, se a sua ideia é badalar, conhecer gente, ficar louco e beber todas, posso indicar de olhos fechados o The Norseman, que fica dentro do pub de mesmo nome. O hotel é bacaninha, fica no andar de cima e a recepção é junto do bar. Nada mal fazer check in e tomar uma cervejinha enquanto espera, né?!

O que fazer/Quanto tempo ficar

Acho que se você ficar 2 dias inteiros consegue ver bem o que a cidade tem para oferecer. De dia faz turismo, a noite bebe. Lembrando que se a ideia aqui é dormir tarde, acordar tarde e ficar de ressaca, acrescente um dia na sua estada pela cidade! hahahaha

  • Guiness Storehouse: Esse foi disparado o programa que eu mais gostei de fazer por lá. A ideia aqui é a mesma da Heineken Experience. Você conhecer a história da cerveja, saber como é feita a produção da bebida, a escolha dos ingredientes… A fábrica é incrível e a estrutura para receber os turistas também.  Ainda nesse passeio você tem direito a experimentar a cerveja com um especialista te mostrando o que é importante perceber na prova e depois, relaxar e beber de fato uma cerveja tirada por você mesmo em uma das chopeiras da cervejaria. Muito legal! Como de costume, no final, você vai passar por uma lojinha da Guiness onde vai enlouquecer e querer comprar tudo que vir pela frente. Um programa que vale super a pena fazer, mesmo para quem não é amante de cerveja. Tickets aqui.

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  • Castelo de Dublin: Antes de começar a imaginar um castelo daqueles de desenho animado, calma. O castelo de Dublin nada mais é do que um complexo governamental. No passado, ele foi sede do governo britânico no país. Pessoalmente, achei um pouco chato de visitar, gostei mais do jardim e da parte externa do Castelo, mas é aquele tipo de lugar que você tem que pelo menos dar uma passadinha para ver, sabe como é?!

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  • Catedral de St. Patricks: É um linda igreja que fica bem pertinho de tudo na cidade. Vale a visita. Se conseguir assista uma missa por lá, dizem que é lindíssima.

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  • Temple Bar: Essa é a região do agito. Além de passar por ela o tempo inteiro é por lá que você vai comer, é por lá que você vai sair, e principalmente beber. Então, não se preocupe, você vai conhece-la querendo ou não.

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  • Trinity College: Um dos pontos mais famosos da cidade. É uma universidade de 1592 com vários prédios históricos e jardins lindos. Se visitar, não deixe de conhecer a biblioteca. É um dos pontos altos do local.
  • Destilaria Old Jamenson: Se você não teve a oportunidade de conhecer nenhuma outra destilaria, essa pode ser a sua chance. Eu não tive tempo (nem paciência) pra ir pois já tinha ido a una destilaria na Escócia, então acabei pulando o programa. Tickets aqui.

Além desses pontos que são mais básicos você pode visitar o parlamento, os parques, o estádio de futebol e até mesmo a costa da cidade. Nós não fazíamos questão (e pegamos dias muito chuvosos por lá) então, acabamos nos concentrando nessa região do Temple Area e adoramos.

dublin irlanda dicas coisas que amamos viagemAh! A cidade oferece vários walking tour nessa área também. Escolha o seu e aproveite para conhecer mais a fundo esses pontos sem precisar contratar um guia privado para isso. Nós sempre fazemos e gostamos muito. Dessa vez só deixamos de lado por conta da chuva e porque eu já estava gravida demais para andar o ritmo do walking tour sem descanso. hehehehe

Onde comer

  • Fade St. Social – The Gastro Bar: Um dos restaurantes que mais gostei de conhecer na cidade. Ele fica fora do roteirinho turístico e quem nos indicou foi o concierge do hotel, quando ele percebeu que era exatamente o tipo de lugar que queríamos. Um restaurante cool porém nada turístico. O Fade Social é um restaurante de tapas irlandesas e é muito gostoso. Ele fica a mais ou menos 7 minutos de caminhada do Temple Bar. Ele fica na Fade Street.
  • The Church: Outro lugar muito bacana para comer por lá. Era uma antiga igreja (inclusive a igreja onde Arthur Guinness – fundador da Guinness Brewery – se casou com sua esposa) e hoje é um dos pubs mais famosos da cidade. O local também é um restaurante de primeira. Não deixe de fazer sua reserva para garantir que vai conseguir um lugar para comer. Ele fica na esquina da Mary Street com a Jervis Street.

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  • Elephant and Castle: Esse restaurante foi super indicado por vários locais. Apesar de ficar no coração do Temple Area, ele não é um restaurante muito turístico. Mas acredite, é super lotado. Seja pro almoço ou pro jantar, não deixe de fazer reserva se quiser conhece-lo. Gostamos muito da comida.

Então acho que é isso gente! Espero que vocês tenham gostado das dicas, e que curtam Dublin como eu curti. Sem dúvidas vou voltar a cidade para poder beber em todos os pubs pelos quais passei (e não bebi) e claro, pra conhecer um pouco mais daquilo que eu não tive a oportunidade de conhecer.

Essa é sempre a melhor desculpa para voltar a um lugar que a gente gosta né?!

Se esse post te ajudou de alguma forma eu fico muito feliz em saber! =) Se você quiser retribuir a ajuda, basta reservar seus hotéis por esse link, comprar seu seguro saúde internacional por esse link, alugar seu carro por esse link , ver se te algum passeio interessante nesse link e comprar seu chip internacional nesse link. Todas essas empresas são parceiras do blog e são empresas que eu uso nas minhas viagens. São empresas de absoluta confiança. Fazendo isso você gera uma pequena comissão para nós e não gasta nada a mais com isso. Essa é uma forma de remunerar o meu trabalho para que eu possa continuar conseguindo fazer posts completos, dicas e informação para vocês sempre. MUITO OBRIGADA! 

Destinos, Escócia, Inverness

Highlands, Inverness e Lago Ness | Escócia

15 maio 2017

Continuando os posts sobre a minha viagem pelo Reino Unido hoje vou contar para vocês como foi o meu passeio pelas Highlands e Inverness, que ficam no norte da Escócia. A ideia aqui é ajudar quem está pensando em fazer o mesmo roteiro ou um roteiro bem similar, por isso, vou tentar detalhar tudo ao máximo para que vocês não fiquem com dúvidas.

HIGHLANDS E INVERNESS

As Terras Altas, em inglês Highlands, são a zona montanhosa do norte da Escócia. A língua gaélica escocesa é atualmente falada apenas em algumas regiões das Terras Altas. Seu centro administrativo e capital é a cidade de Inverness. Politicamente, as Terras Altas caracterizavam-se até o século XVIII por um sistema feudal de famílias – os famosos clãs escoceses.

Antes do século XIX, havia grande concentração de habitantes; porém, a Revolução Industrial e outros eventos sócio-econômicos resultaram na migração dos habitantes dessa região para áreas urbanas. Atualmente, as Terras Altas têm grande escassez de habitantes.

O catolicismo permaneceu influente nessa zona ao longo da História da Escócia, que se notaram nos Levantes Jacobitas. Nas Terras Baixas, por outro lado, predomina o protestantismo. Fonte: Wikipedia.

QUANDO IR

Qualquer época do ano é legal por lá. No verão você vai pegar dias com temperatura mais amena e árvores mais verdinhas. No inverno, as paisagens podem estar nevadas e o frio provavelmente vai estar grande.

Eu fui em fevereiro e foi maravilhoso. Peguei dias lindos, de sol e frio. Pude aproveitar muito as áreas abertas, a beira do lago e passear a pé pela cidade.

COMO CHEGAR

A melhor forma de conhecer as Terras Altas e Inverness, na minha opinião é de carro. Foi exatamente assim que eu fiz e acho que foi perfeito. Você vai parando a cada paisagem linda que vê na estrada, faz as coisas no seu tempo e pode ir descobrindo lugares novos ao longo do caminho.

Saímos de Edimburgo de carro e seguimos em direção a Inverness com algumas paradas no caminho. Fizemos as seguintes paradas na ida: Castelo de Stirling, Lagos (paramos em vários no caminho), Falls of Dochart, Ben Nevis, Spinbridge (cidade para fotografar a montanha), Bridge of Oich (fraquinha!), Fort Williams, Castelo de Urquhart, Loch Ness e Inverness.

A nossa ideia foi conhecer, na ida, o lado direito do Trossachs National Park e, na volta, o lado esquerdo, fazendo um desvio por Skye e conhecendo o famoso Loch Lomond. Como voltamos até Glasgow, o roteiro fechou exatamente como queríamos.

Na volta as nossas paradas foram: Skye (paramos em muitos lugares para tirar foto, que lugar incrível), Eilean Donan Castle, Loch Lomond e Glasgow, nosso destino final.

As estradas na Escócia são ótimas e super bem sinalizadas. Como contei, alugamos um carro na RentCars com GPS e fomos dirigindo. Bem tranquilo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Se você não quiser dirigir existem várias opções de tour de um, dois ou mais dias que saem de Edimburgo e vão até Inverness parando por alguns desses pontos. Você encontra para vender na cidade com bastante facilidade ou, se preferir, pode agendar com antecedência para garantir seu lugar nesse site aqui.

SEGURO VIAGEM

Eu já falei algumas milhares de vezes sobre a importância de contratar um seguro viagem. Quando falamos de Europa, vamos além, porque lá é obrigatória a contratação e apresentação da Carta de Schengen na imigração do país que você vai visitar.

Dirigindo na mão inglesa, acho ainda mais importante contratar um seguro. Não só por qualquer problema com o carro, mas também para o caso de qualquer acidente com você. É o tipo de economia que não vale a pena. Eu sempre faço meus seguros aqui e acho excelente. Já precisei usar e achei o atendimento ótimo. Recomendo de verdade.

ONDE FICAR

A nossa ideia não era apenas fazer um bate e volta. Queríamos conhecer bem a região, passear por lá, entrar e sair dos castelos, ver o Lago Ness com calma e curtir aquele momento. Então, optamos por dormir duas noites em Inverness e acho que foi uma decisão super acertada para o nosso roteiro.

Ficamos no Bunchrew House, um hotel “castelinho” na beira do Lago Ness. Super romântico e delicinha. Gostei muito. O hotel não é novo, não é super moderno e não fica no centro de Inverness, mas foi perfeito para a ocasião. Pra quem está de carro, ele fica a apenas 10min do centro e como lá tem um restaurante maravilhoso, nem precisamos sair para jantar. Ficamos por lá as duas noites e foi ótimo.

Quem preferir ficar no centro de Inverness, na cidade mesmo, pode dar uma olhada no Mercure e no Best Western, que são de rede internacional e ficam super bem localizados, pertinho do Rio, do Castelo de Inverness, das lojinhas e restaurantes.

O QUE FAZER

Como eu falei ali encima, no caminho de Edimburgo até Inverness você vai passando e parando por diversos pontos de interesse. Citei alguns deles aqui em cima e vou detalhar alguns outros por aqui para que vocês tenham uma noção bem ampla de quanta coisa linda vão ver por lá…

Exemplo da placa marrom com símbolo azul que mostra os pontos de interesse do caminho!

Uma dica legal é ficar atento a essas placas marrons com simbolo azulzinho. Elas mostram os pontos turísticos da região, do caminho pelo qual vocês estão passando e claro, indicam o caminho exato para chegar nos lugares. Foi assim que descobrimos algumas das nossas paradas. Valeu a pena!

  • Lagos: No caminho até Inverness encontramos vários lagos e paramos em vários deles. Não tenho o nome de todos, mas sigam as placas e se acharem que vale uma paradinha rápida, não pensem duas vezes.Sem dúvidas o Lago Ness foi o mais importante e marcante deles, mas não menospreze os outros por causa disso. Você pode encontrar lindas paisagens e tirar fotos incríveis. O Loch Lomond é o maior do país, demos uma paradinha nele na volta também.

  • Stirling Castle: O castelo que fica a poucos minutos de Edimburgo é uma gracinha e pode ser visitado não só por quem está fazendo esse caminho mas também por quem não quer se afastar muito da cidade e pretende só fazer um bate e volta em algum local próximo. Optamos por não entrar no castelo, mas tiramos algumas fotos bonitas do alto do morro onde ele fica e do lado de fora, claro.

  • Falls of Dochart: Uma das nossas descobertas no caminho. Vimos a plaquinha indicando e fomos atrás. Adoramos o lugar. Fica bem na entrada de uma cidadezinha fofa, tem aquela paisagem de cinema com uma montanha nevada no fundo e é uma gracinha. Valeu a paradinha rápida para tirar fotos bem lindas.

  • Ben Nevis: É uma das montanhas mais famosas da Escócia (se não for A mais famosa) e o ponto mais alto do Reino Unido. Além de ser uma local lindo, é uma região muito explorada por alpinistas, trakkers e aventureiros que gostam de fazer caminhadas. É um ótimo ponto para observar alguns animais também. Foi nessa região que vimos alces, veadinhos e muitos coelhos.
  • Spinbridge: Não pense que é uma ponte no meio do caminho. Spinbridge é uma cidadezinha que fica super bem posicionada para quem quiser fotografar o Ben Nevis (ou fazer base para fazer os trekkings e esquiar no inverno). É lá que fica o Commando Memorial, que tem um mirante que vai te proporcionar lindas fotos da montanha. #ficaadica
  • Bridge of Oich: Uma ponte que aparece em muuuuitos sites de dicas da Escócia. Especialmente achei ela bem fraquinha, mas se você quiser dar uma parada rápida para conhecer, ela fica coladinha na estrada. Não vai ser difícil de identificar.

  • Fort Williams: É a segunda maior cidade das terras altas escocesas. Não paramos na cidade, mas pode ser uma parada interessante para quem estiver fazendo a viagem com mais tempo e calma. A 30 minutos dali fica o Castelo Walker, que me pareceu bem bonito (e fotogênico, claro!).
  • Castelo de Urquhart: Um dos castelos que mais gostei de visitar. Na verdade, hoje, só existem as ruínas do castelo, que fica na beirinha do Lago Ness. Vale muito a pena entrar para conhecer. Além de fotos lindas, você chega a toca a água do lago, conhece a história super diferente desse castelo e entende o porque de só ver as ruínas dele hoje.

  • Lago Ness: Consegui aproveitar muito a vista do lago, pois o hotel ficava bem na margem dele e no dia que visitei o Castelo de Urquhart chegamos a ir na beirinha. Mas pra quem é curioso e quer saber mais sobre o lago, suas histórias e lendas e claro, entender tudo sobre o famoso monstro, o que não faltam são opções por lá. No caminho entre o castelo e Inverness você vai passar pelo centro de visitação do Lago Ness. Lá, você pode ver o museu e saber mais sobre o lago mais famoso do mundo. Se preferir, existem vários pequenos cruzeiros em que é possível navegar pelo lago.

  • Inverness: A capital das terras altas escocesas não poderia ficar de fora do nosso roteiro. Como contei, nos hospedamos em um hotelzinho mais afastado do centro, mas isso não nos impediu de conhecer um pouquinho a cidade. Por lá, além da tradicional catedral que fica na beira do Rio, você vai encontrar também o Castelo de Inverness. Quando chegamos para visitar já estava fechado, mas me pareceu muito simpático. A cidade não é grande, portanto, não espere mil e um atrativos. O Caledonian Canal também fica por lá e é uma gracinha. Por último, recomendo o museu da cidade para quem realmente quer saber mais sobre a região.

  • Destilaria Tomatin: Aproveitamos que tínhamos tempo na região e fomos conhecer uma destilaria de whisky. A Tomatin era a que ficava mais perto de Inverness (mais ou menos 30 minutos do centro) e já tinham nos falado que os whiskys de lá eram gostosos. Então, juntamo o útil ao agradável e fomos conhecer todo o processo de fabricação dos famosos whiskys escoceses. Se você é realmente um amante dos whiskies, dá uma olhada nesse tour aqui.

  • Skye: Eu pouco conheci Skye, mas sou capaz de fazer um discurso de horas falando para você abrir mão de outras coisas na sua viagem para incluir Skye no seu roteiro. Infelizmente tive pouco tempo para ir até lá e me arrependo muito por isso. Vou voltar a Escócia e 99% da minha vontade de fazer isso é por Skye. A “ilha” é um dos lugares mais lindos que eu vi por lá, por isso, tenho certeza de que você não vai se arrepender de visitar. Organize-se para dormir pelo menos uma noite lá, assim você conseguirá ir até o final do território da ilha, ver as falésias (Neist Point Lighthouse), mais castelos lindos (Duvengon Castle), lagos e mais lagos misturados a lindas paisagens.
  • Eilean Donan Castle: Sem sombra de dúvidas foi o castelo mais lindo que eu vi. Entendam, ele não é lindo por dentro, inclusive, nem recomendo a visita por dentro dele, mas por fora ele é de cair o queixo. Tudo é lindo. Ele é fotogênico, está bem posicionado no lago, tem um ponte daquelas de filme e orna com a paisagem. Não deixem de visitá-lo. Ele fica na entrada de Skye, um pouco fora de mão pra quem vai a Inverness apenas, mas sem dúvidas vale a pena. Se estiverem cansados de dirigir ou estiverem fazendo algum tipo de excursão, tem alguns tours de bate e volta, saindo de Inverness para conhecer Skye e o castelo. Recomendo.

ONDE COMER

Não tenho muitas dicas sobre esse assunto na região, pois como contei para vocês optei por jantar as duas noites que passei por lá no hotel, pois a comida era maravilhosa. Inclusive, taí uma coisa que eu recomendo bastante. Se vocês tiverem a oportunidade de comer lá, não percam, o restaurante é realmente uma delícia. Façam reserva e aproveitem. Ah! Melhor ainda, vejam se eles servem almoço. Comer ali olhando pro lago é ainda mais bonito.

No entanto, antes de ir recebi e pesquisei algumas indicações de lugares bacanas para comer por lá e vou repassar pra vocês: The Mustarde Seed, The Joy of Taste, Culloden House e RocPool.

COMPRAS

Bom, pra ser beeeeem honesta, a Escócia está longe de ser o melhor lugar do mundo para compras. Mas Inverness por ser uma “cidade grande” tem lojas como todas as outras. Por lá encontrei uma Poundland (aquele em que qualquer coisa custa 1 pound), shopping com as lojas fast fashion que a gente já conhece e algumas lojas de venda de whisky.

Inclusive a minha maior recomendação é que vocês comprem whisky nessa região. Os preços são bons e a variedade é enorme. Compramos os nossos na destilaria Tomatin, que visitamos, pois tinha o preço melhor que o das lojas que vimos.

Para souvenirs da região, além das lojinhas típicas do centro de Inverness, você pode procurar itens bacaninhas e diferentes no Centro de Informações do Lago Ness. Lá tem imãs fofos, pelúcias do monstrinhos e até pijaminhas infantis temáticos. Uma graça!

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Acho que é isso, consegui resumir um pouco de como foram meus dias pelas Highlands escocesas. Uma viagem que nos surpreendeu de forma muito positiva e que amamos ter feito! Espero que essas dicas ajudem vocês a organizarem seu roteiro e fazerem uma viagem tão deliciosa quanto a que fizemos.

Se vocês quiserem saber mais sobre essa viagem leiam:

Além disso, tem post específico de cada uma das cidades que passamos nessa viagem.

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