Cultura

Rapidinha: Pipoquinha do fds!

22 jun 2012

Sinopse: Fernando, Honório e Fonsinho são três amigos de infância que, diante da ‘nova mulher’, tentam entender o papel do homem no mundo atual. Fernando (Bruno Mazzeo) é um arquiteto talentoso que acaba de ser deixado por Vitória (Tainá Muller). Ainda tentando entender os motivos da separação, conhece Gabi (Laura Neiva), uma linda adolescente. Para sua surpresa, ela passa longe do clichê da ninfeta ingênua. É inteligente, bem resolvida e muito madura. Honório (Marcos Palmeira), jornalista, é o machão à moda antiga. Casado com a linda e independente Leila (Dira Paes), ele suspeita que está sendo traído. Afinal, por várias noites, ela se arruma, deixa-o cuidando das três filhas do casal e sai, sem dar explicações. Fonsinho (Emilio Orciollo Netto) é um escritor conquistador de mulheres. Solteiro convicto, nunca se casou e nunca conseguiu terminar um livro. Sua maior crítica é a garota de programa Alana (Juliana Schalch). A mesa do bar é extensão da casa dos três amigos. É lá que eles se encontram para relaxar, ver, ser visto, falar dos problemas, de trabalho, da vida e, claro, de mulheres.

Final de semana chegando e nada melhor do que um dica de filme pra aproveitar esse dias de descanso né? Semana passada fui convidada para assistir a pré-estréia do filme nacional “E ai, comeu?” no Cinépolis Lagoon. Fui sem grandes expectativas, afinal desde o princípio achei que seria mais um besteirol machista. De fato o filme é um besteirol, um pouquinho machista, mas quem disse que isso não pode ser engraçado? Eu curti. É uma comédia, que apesar dos muitos palavrões não faz deles a piada. E isso já é um ponto positivo

Se você não gosta de palavrões, pornografia falada ou cenas de sexo, esse filme não é pra você. Mas se você, como eu, curte uma comédia, mesmo que bobona, daquelas que faz você rir até doer a barriga, então corra para os cinemas esse final de semana. Homens, vocês vão amar e até (talvez) se reconhecer em alguns personagens. Mulheres, antes de começarem a queimar os sutiens, divirtam-se um pouco, e lembrem-se que as mulheres também conversam daquela forma. Não tentem ir ao cinema achando que vão voltar cheios de cultura, pensem como entretenimento e isso vai bastar pra vocês se divertirem bastante.

Cultura

Pipoquinha de janeiro

03 fev 2012

Sinopse: Ted Narracot (Peter Mullan) é um camponês destemido e ex-herói de guerra. Com problemas de saúde e bebedeiras, batalha junto com a esposa Rose (Emily Watson) e o filho Albert (Jeremy Irvine) para sobreviver numa fazenda alugada, propriedade de um milionário sem escrúpulos (David Tewlis). Cansado da arrogância do senhorio, decide enfrentá-lo em um leilão e acaba comprando um cavalo inadequado para os serviços de aragem nas suas terras. O que ele não sabia era que seu filho estabeleceria com o animal uma conexão jamais imaginada. Batizado de Joey pelo jovem, os dois começam seus treinamentos e desenvolvem aptidões, mas a 1ª Guerra Mundial chegou e a cavalaria britânica o leva embora, sem que Albert possa se alistar por não ter idade suficiente. Já nos campos de batalha e durante anos, Joey mostra toda a sua força e determinação, passando por diversas situações de perigo e donos diferentes, mas o destino reservava para ele um final surpreendente.

O filme dirigido por Steven (sempre ele) Spilberg é lindo, é emocionante e é cansativo. São 2h30 de filme de guerra. Até que passa rápido, mas bem ou mal são 2h30 e fica sim um pouco cansativo. Como também não poderia deixar de ser, o filme é um sucesso. Pelo menos é o que dizem as críticas. Ótimos atores (todos eles!), cenas fortes, paisagens lindas e uma direção impecável. É, podia ser um pouco menos meloso e piegas, mas acho que esse é o estilo dele mesmo. O filme tem muitas semelhanças com o Corcel Negro (#sessãodatarde), o que é bom por um lado e meio ruim pelo outro né?! Ninguém quer ver filme de cavalo repetido! De qualquer forma, foi um dos concorrentes mais pesados na disputa pelo prêmio de melhor filme no Globo de Ouro. Pra quem entra na neura do Oscar (eu!) é do tipo tem que ver.

 

Sinopse: Final do século XIX. Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras. Porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly). Isto não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega. O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles presos ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem. Blackwood já havia matado quatro mulheres e tem fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda.

Eu assumo sem vergonha: adoro esse tipo de filme. Adorei o Sherlock Holmes 1 e tava doida pra ver o 2. Até ver. Achei esse bem mais ou menos. Me peguei de tititi no WhatsApp durante o filme e quando olho pro lado outras 3 pessoas faziam o mesmo. Não estava com expectativa em cima do filme, logo minha decepção não pode ter sido causada por esse motivo, mas… me decepcionei. Esperava mais. Tem ação, tem romance, mas não tem mais aquela astúcia do verdadeiro Sherlock Holmes. As cenas engraçadas não são nem tão engraçadas assim e soa meio estranho algumas cenas de vidência do próprio Sherlock. Esquisito né?! Também achei.

Sinopse: Passado em 1973, em plena Guerra Fria, o longa gira em torno de George Smiley (Gary Oldman), um veterano da divisão de elite do serviço secreto inglês conhecida como Circo. Após a morte de seu ex-chefe e de alguns fracassos em missões internacionais, ele é chamado para desvendar um mistério sobre a identidade do agente duplo que, durante anos, trabalhou também para os soviéticos. Todos à sua volta são suspeitos, mas, como bons espiões que são, foram treinados para dissimular e trabalhar em condições de extrema tensão.

ZzZzZzZz… gente, na boa, eu sou o tipo de pessoa que tem zero preconceito com filme. Assisto de tudo um pouco, claro que tendendo a gostar mais de um estilo ou outro, mas sem preconceito com nenhum filme. Esse Espião que sabia demais é chato pra caramba. Ok, perdi os primeiro 5 minutos do filme e isso deve ter feito com que eu ficasse absolutamente estúpida de uma hora para a outra. Não entendi nada do filme. Durante a exibição, olhei na internet algumas críticas que elogiavam de forma exaltada a película e continuei sem entender. Dessa vez além de não entender o filme, não entendia a resenha crítica que elogiava aquilo.

Ok, a direção de imagem é bem bacana. O filme todo parece que foi filmado no Instagram (piadinha roubada do namo), tem bons atores e uma história que tinha tudo para dar certo, mas não deu. Não pra mim. Achei chato, cansativo, confuso e não recomendo a ninguém. Simples assim.

Cultura

Pipoca de Novembro!

18 nov 2011

Sinopse: Em um futuro próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxos. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos de vida. Quando Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo por um crime que não cometeu, mas ele sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata, e do novo relacionamento entre vítima e algoz surge uma poderosa arma com o sistema e organização que comanda o futuro das pessoas.

Vamos começar as pipoquinhas de novembro com o blockbuster “O preço do Amanhã“. Zzzzzzzz. Fim. Estou brincando, mas foi isso que achei. O filme tem ação, aventura mas é tão previsível que cansa e dá sono. Pois é, não amei nem um pouco. E olha que nem tinha muitas expectativas sobre esse filme hein. Vi o trailler, me pareceu legal e chegou na hora, nada! Nada não, Justin Timberlake tava lá, fazendo o papel dele. E não é que o menino atua direitinho?! Não vou ser radical e dizer que nada no filme foi bom. Adoro a Amanda Seyfried (com esse cabelo fofo a la Chanel ela arrasou) e amei o super sapato que ela usa o filme inteiro. Lindo e alto de morrer. E que preparo tem a moça hein… ela corre, pula, rouba, mata… tudo naquele saltão sem nem ao menos transparecer que tá sonhando com aquela “havaianinha” básica. Pra quem gosta de besteirol, como eu, ou de ação como meu namo, acho que o filme decepciona um pouco. Se forem assistir não esperem muita coisa.

Sinopse: Roberto Ledgard (Antonio Banderas) é um conceituado cirurgião plástico, que vive com a filha Norma (Bianca Suárez). Ela possui problemas psicológicos causados pela morte da mãe, que teve o corpo inteiramente queimado após um acidente de carro e, ao ver sua imagem refletida na janela, se suicidou. O médico de Norma acredita que esteja na hora dela tentar a socialização com outras pessoas e, com isso, incentiva que Roberto a leve para sair. Pai e filha vão juntos a um casamento, onde ela conhece Vicente (Jan Cornet). Eles vão até o jardim da mansão, onde Vicente a estupra. A situação gera um grande trauma em Norma, que passa a acreditar que seu pai a violentou, já que foi ele quem a encontrou desacordada. A partir de então Roberto elabora um plano para se vingar do estuprador.

Clap. Clap. Clap. Isso sim é filme bom. 2h20 que passam num piscar de olhos. Como não poderia deixar de ser, A Pele que Habito é a cara de seu diretor Pedro Almodovar. Quem já viu alguma obra dele sabe que elas tem características bem marcantes como cenas de sexo/nudez e muita psicologia por trás dos personagens e de suas ações e diálogos durante o filme. É exatamente esse tanto de psicologia (quem nem Freud explica) que faz desse filme tão bom. É o tipo de filme que não dá pra contar muito ser ser spoiler, então recomendo que vejam e me digam aqui o que acharam. E sim, antes que me perguntem, tem um quê de filme cabeça/cult mas quase ninguém percebe. 

Sinopse: Contágio segue o rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando.

Não sei se a expectativa por esse filme super estrelado era grande demais, mas ele surpreendeu negativamente. Mais parecia um documentário. Filme super parado, previsível, com vááários problemas de continuidade (alô! mega produção não pode ter isso hein! cabelo prum lado numa cena, pro outro na continuação; gravatas de cores diferentes e etc). Uma coisa não dá pra negar: as atuações são incríveis. Matt Damon, Marion Cotillard e Laurence Fishburn arrasam. As outras estrelas também, basta ver a foto da chamada do filme com a imagem da Gwyneth. Mas ainda assim não é um filme incrível e com esses atores bem que podia ser né?!