Canadá, Niagara

Niagara on the Lake | Canadá

30 ago 2018

Niagara on the Lake foi uma grata surpresa na nossa viagem. Sabíamos que a cidade era simpática, sabíamos que era pertinho de Niagara Falls e sabíamos que as vinícolas eram um grande atrativo da região, mas não fazíamos ideia de que íamos nos apaixonar tanto.

A cidade, que já foi a capital da colônia inglesa no Canadá lá em 1792, fica na beira do Rio Niágara e do Lago Ontário (o mesmo que banha Toronto) e hoje tem aproximadamente 13 mil habitantes. Grande parte do seu desenvolvimento e da sua economia é vinda do turismo, afinal, a cidade leva o nome das Cataratas mais famosas da América do Norte e ainda é vizinha delas. Não tinha como ser diferente.

Como chegar

A melhor forma de visitar Niagara on the Lake é sem dúvidas de carro. A cidade fica a mais ou menos 1h30 de distância de Toronto, em uma estrada boa e super bem sinalizada.

Estar de carro lá é a melhor opção. As vinícolas ficam distantes umas das outras e por isso, ter liberdade é uma ótima pedida. Sem falar, que de carro fica muito mais fácil de conjugar a viagem com uma visita a Niagara Falls, por exemplo.

Nós saímos do Brasil com um carro alugado (alugamos aqui) e foi a melhor coisa, pois em cima da hora além dos carros ficarem mais caros já não tinham muitas opções. Um casal de amigos nossos, quase não conseguiu alugar pra nos encontrar lá.

Se você não quiser alugar carro, é possível contratar um transfer para fazer o programa com você. Falei sobre isso aqui, no post sobre Niagara Falls.

Infelizmente não há ônibus direto. Para ir de transporte público você deve pegar um ônibus até Niagara Falls e de lá um taxi para Niagara on the Lake. Esse taxi vai custar aproximadamente CAD50. Ou seja, já tá quase valendo a pena alugar o carro, não é mesmo?

Quando ir

Acho que a melhor época para conhecer Niagara on the Lake é no verão. As ruas estão floridas, as temperaturas amenas, os vinhos brancos são deliciosos (e geladíssimos), os tintos caem muito bem a noite quando refresca, os vinhedos estão lotados, as parreiras verdinhas e você ainda pode curtir os ares de “cidade de rio” no Canadá.

Não que nas outras estações seja ruim, mas pessoalmente achei incrível ir no início do verão curtir essa cidadezinha. Recomendo muito essa época!

Seguro Viagem

Para entrar no Canadá você não é obrigado a apresentar nenhuma comprovação de que tem um seguro de viagem, como é feito na Europa. Porém, como sempre falo por aqui independente de onde você vá, na minha opinião, é imprescindível ter um seguro. É o famoso “Vai que…”.

Hoje em dia, recomendo e uso esse site aqui, que é um comparador de preços e coberturas. Já alguns anos fecho com eles e gosto muito. Nessa viagem para o Canadá eles foram especialmente presentes porque nossas malas não chegaram e tivemos o apoio deles para procura-las e depois, claro, para nos ressarcir de todos os gastos extras que tivemos lá por conta desse inconveniente.

Internet e telefone

Estar conectado é cada vez mais fundamental para mim quando viajo. Não só para postar as coisas em tempo real para vocês, mas também para acessar mapas, tirar dúvidas, checar localizações e me sentir mais livre e segura na viagem.

Nessa viagem usei o chip da EasySim4U. Me entregaram em casa, no Brasil, e já cheguei no Canadá conectada. Faço a troca dos chips sempre dentro do avião. Uma excelente pedida, por exemplo, pra quem vai pedir uber no aeroporto, ou pra quem, como a gente, teve problema com as malas e teve que resolver ainda no aeroporto.

Você tem voz e dados ilimitados, suporte em português, não perde tempo procurando uma loja de telefonia e pesquisando preços… eu acho uma mão na roda e uso sempre nas minhas viagens. (VEJA OS PREÇOS AQUI!)

Pra chegar em Niagara on the Lake, por exemplo, usamos o Google Maps que nos guiou lindamente no caminho. E usamos o chip também quando precisamos, de última hora, fazer uma reserva de almoço em um restaurante que queríamos conhecer. Valeu super a pena estar conectado.

 

Onde se hospedar em Niagara on the Lake

Eu tive uma experiência de hospedagem tão bacana que estou inclinada (pela primeira vez na história do blog hahahaha) a recomendar um hotel que não seja no bafafá. Explico: optamos por ficar em um vinícola ao invés de ficar na cidade. Sabíamos que com a Vic, acabaríamos não curtindo a vida noturna de Niagara on the Lake, então optamos por um hotel que era a 5 minutos de carro do centrinho e AMAMOS.

Ficamos no Riverbend Inn & Vineyard, um hotel-vinícola super gostoso. Ele tem uma decoração mais retrô, quartos amplos e um restaurante maravilhoso, com uma vista lindíssima do pôr do sol. Foi excepcional!

Quando estávamos lá vimos algumas outras opções bem interessantes:

  • Prince of Wales: Super bem localizado, no coração da cidade. Um dos hotéis mais renomados da cidade. A poucos passos da “praia”, de frente para o parque e do lados de várias lojas e restaurantes. (RESERVE AQUI)
  • 124 Queen Hotel e Spa: Boa opção para quem vai em família. Além de ser suuuuuper na muvuca (no ótimo sentido) tem opções de quartos com vários ambientes e quartos com cozinha também. (RESERVE AQUI)
  • Pillar and Post Inn: Outra opção super bacaninha na cidade. Tem um spa delicioso e apesar de não ser no centrinho fica a poucos minutos de caminhada da rua principal. (RESERVE AQUI)
  • Sommerset: Uma opção mais requintada e de frente para o Lago. Pra quem quer relaxar e curtir uma vista é uma ótima opção. (RESERVE AQUI)

O que fazer

Acho que a melhor sugestão que eu posso dar sobre o que fazer em Niagara on the Lake é relaxar e curtir a cidadezinha. Ela é daquelas cidades de filme sabe? Toooooda florida, com uma ruazinha fofa, cheia de restaurantezinhos, comércio e um “calçadão” na beira do lago onde você pode passear e até dar um mergulho (se não tiver medo de água fria).

Na Queen St, a rua principal, você vai encontrar o Prince of Wales Hotel, o hotel vitoriano mais chique da cidade. Ele já hospedou até a Rainha Elisabeth II. Quase em frente a ele, do outro lado da rua, tem a Niagara Apothecary Museum, uma autêntica farmácia do século 19 que hoje funciona como museu.

Outro programa super tradicional por lá é o passeio de charrete. Nós não fizemos mas é um passeio super procurado (principalmente no verão) e costuma até ter filas.

Além disso, a cidade é lotada de vinícolas então, nada melhor do que separar um tempinho para conhecer a joia da casa não é mesmo? Visitei duas vinícolas por lá e vou falar um pouquinho sobre elas para vocês.

Two Sisters: A mais bonita que fomos, na minha opinião. Fizemos degustação, conhecemos a área mas infelizmente não conseguimos almoçar por lá. Quem quiser experimentar o restaurante recomendo que faça reserva com antecedência, pois ele é um dos mais famosos da cidade e é super disputado. Se for no verão peça uma mesa na varanda com vista para as parreiras é lindo. Ah! Os vinhos são beeeem gostosos.

Peller Estates: Acho que é a mais famosa vinícola da região. Seus vinhos são deliciosos e já são importados mundo afora. O restaurante dessa vinícola é um pouco mais requintado (e consequentemente caro), mas nem por isso fica vazio. Reserve com antecedência se quiser comer por lá. Nos fizemos um wine tasting e comemos uma tábua de queijos no bar da vinícola e foi ótimo.

Last, but not least… um programa que tem que fazer por lá é passear de carro pela Niagara Parkway, uma estradinha linda que liga Niagara on the Lake a Niagara Falls. Esse programa funciona melhor se você estiver de carro, mas se estiver a pé (e com disposição) pode alugar uma bicicleta e fazer o trecho pedalando. Quase toda a estrada tem uma bela ciclovia para os ciclistas passearem.

Onder comer 

Nós fizemos todas as refeições de um dia inteiro por lá, então conseguimos experimentar alguns restaurantes para dar as dicas por aqui. Mas não se preocupe com isso, na Queen St., o que não faltam são opções simpáticas de restaurantes e bistrô para você comer bem.

  • Riverbend Inn: O restaurante do nosso hotel foi o maior achado dessa viagem. Pegamos uma mesa na varanda, com vista para o pôr do sol, a coisa mais linda do mundo. Obvio que a comida também estava maravilhosa, mas sabe quando o ambiente é tão perfeito que já vale? Nesse restaurante foi assim.

  • The Epicurean: Sentamos nessa restaurante num fim de tarde para tomar um vinho e comer uma tábua de frios enquanto as pessoas passavam pra lá e pra cá na rua do nosso lado. Muito gostoso.
  • Treadwell Cousine: Outra opção bem gostosa de restaurante por lá. Foi onde almoçamos depois da tentativa frustrada de ir no restaurante da Two Sisters.
  • Sorveteria Cows: Essa dica nem é de restaurante, mas é de sobremesa IMPERDÍVEL. A Cows é a sorveteria mais famosa da cidade e tem sorvetes divinos. Faça uma parada ali para experimentar pelo menos um sabor.

Compras

Na Queen St. você vai encontrar muitas lojinhas interessantes. A que mais chamou a minha atenção foi a loja de Natal. Uma loja enoooorme só com itens natalinos e que funciona o ano inteiro. Fiquei apaixonada e com vontade de comprar a loja inteira.

Logo ali do lado, tem uma loja de doces diferentes e com edição especial, super bacana. E umas lojas de sabonetes artesanais e perfumes deliciosas.

Mas se você quer compra mesmo, calma que por lá você também encontra. Não exatamente lá, mas no caminho. Entre Toronto e Niagara fica o Outlet Collection at Niagara, um daqueles shoppings abertos cheeeeio de lojas a preços excelentes. Quando nós fomos, estava valendo mais a pena fazer compras nesse outlet do que nos EUA. Os preços estavam iguais, sendo o dolar canadense estava mais barato que o americano quando eu viajei. Ou seja, valeu super a pena!

Enfim… a cidade é uma delicia e super charmosinha. Se você está planejando ir a Toronto não pode deixar de dar um pulo em Niagara on the Lake, mesmo que faça isso combinando sua visita com Niagara Falls ou que faça em um bate e volta de Toronto (apesar de achar que vale a pena passar uma noite por lá, viu!?). Tenho certeza que você não vai se arrepender da visita e vai voltar encantado com a cidadezinha.

Para ler mais posts sobre o Canadá clique abaixo:

Viajamos em junho de 2018. Victoria tinha 11 meses.

Canadá, Destinos, Toronto

Toronto | Canadá

15 ago 2018

Os posts do Canadá começaram falando sobre Niagara Falls, mas nossa primeira parada no país foi Toronto. A cidade foi nossa base e de lá conseguimos sair para conhecer alguns outros lugares próximos. Toronto era o nosso “maior destino” pois íamos visitar alguns amigos e queríamos fazer tudo com calma por causa da Victoria. Não podíamos ter escolhido melhor ao começar a viagem por lá.

Toronto é um destino super gostoso para quem curte cidade grande. Achei ela uma mistura de Nova York com um quê de Rio, sabe? Tem a parte comercial a la NY, mas tem alguma coisa da cidade maravilhosa, um pouco menor, menos agitada, mais cool… pessoalmente, achei super agradável.

Apesar de ser a maior cidade do Canadá, ela não é a capital, mas é a cidade que abriga a maior população e o centro comercial e financeiro do país. É uma cidade bem plana, que beira o lago Ontario e foi eleita algumas vezes uma das cinco melhores cidades do mundo para se morar.

Como chegar

Chegar ao Canadá está cada vez mais fácil. O Brasil oferece vôos diretos saindo de São Paulo e vários vôos saindo de outras cidades como Rio, Brasília e Salvador. A Air Canadá e a companhia aérea oficial do país, mas cias americanas como a United, Delta e a American Airlines também voam com frequência para lá.

Eu peguei um vôo da United saindo do Rio com escala em Houston. Foi a opção mais curta (e barata) que encontrei exceto pelo vôo direto, da Air Canadá, que sai de São Paulo.

Vistos

Brasileiros precisam de visto para ingressar no Canadá, mas do último ano para cá, ele ficou ainda mais fácil de ser tirado. As regras são assim:

  1. Se você vai entrar e/ou sair do Canadá apenas de avião, você pode tirar o eTA (Eletronic Travel Authorization), nesse site aqui. Esse não é um visto, é apenas uma autorização que permite que você entre e saia do país por vias aéreas.
  2. Se você vai entrar e/ou sair do Canadá de trem, carro ou barco você precisa tirar o visto mesmo, nesse site aqui.

Ou seja, se você pretende visitar Niagara Falls, de carro, do lado americano, por exemplo, o eTA não serve para você. Nesse caso você precisa do visto mesmo. O mesmo para quem vai voar para os EUA e vai para o Canadá de carro ou navio.

Uma dica importante: o eTA sai super rapidinho, em algumas horas ou poucos dias. Já o visto tem o processo bem mais longo e demorado, portanto, organize-se para solicitar seu visto com bastante antecedência e não deixar para perto da hora de viajar.

Se você ainda ficou com dúvida se precisa de um visto ou se pode viajar apenas com o eTA, clique aqui.

(Em frente a CN Tower tem o Toronto Railway Museum, ótima opção para crianças maiorzinhas.)

Quando ir?

O Canadá tem as temperaturas super bem definidas e é um país de praticamente de duas estações: verão e inverno. De junho a setembro as temperaturas ficam mais amenas e o calor vem com tudo. Em cidades como Toronto, por exemplo, a sensação térmica pode chegar a 35ºC.

No inverno, porém, o frio e a neve tomam conta do país e os termômetros chegam a bater -30ºC. Um frio do cão. Claro, que por ser um país enorme as temperaturas podem variar muito, por isso, vale sempre consultar um site especializado antes da sua viagem para conferir a temperatura do seu destino.

Seguro Viagem

Para entrar no Canadá você não é obrigado a apresentar nenhuma comprovação de que tem um seguro de viagem, como é feito na Europa. Porém, como sempre falo por aqui independente de onde você vá, na minha opinião, é imprescindível ter um seguro. É o famoso “Vai que…”.

Hoje em dia, recomendo e uso esse site aqui, que é um comparador de preços e coberturas. Já alguns anos fecho com eles e gosto muito. Agora, eles são parceiros do blog, então, confio ainda mais.

Moeda

O Canadá utiliza o dólar canadense. Atualmente ele está um pouco mais barato do que o dólar americano. Eu comprei a moeda ainda no Brasil. Pelo que pesquisei por lá, a conversão foi praticamente a mesma se eu tivesse levado dólares americanos e trocado lá. Então, achei que seria mais confortável pra mim já levar o dinheiro direto daqui.

Se você preferir trocar quando chegar lá, tanto no aeroporto quanto em downtown você vai encontrar com facilidade várias casas de câmbio para fazer a troca. Leve dólares americanos ou euros. Eles não trocam Reais com facilidade e se você encontrar alguém que troque, a conversão certamente não vai ser boa.

Em alguns lugares você vai conseguir fazer seus pagamentos com dólares americanos, mas já adianto que não vale a pena. Eles fazem a conversão do CAD1 = US$1, ou seja, você vai perder dinheiro.

Internet

Usamos muito a internet no Canadá. Muito mesmo! Em Toronto, não estávamos de carro, mas usávamos para nos achar na cidade, para fazer reservas de restaurante, e usamos principalmente (e que nos salvou) no aeroporto quando chegamos e nossa mala havia sido extraviada. Foi uma mão na roda poder entrar em contato com a cia aérea no aeroporto mesmo, já fazer todos os procedimentos indicados por eles lá mesmo…

Eu já sai do Brasil com o meu chip de internet em mãos, como de costume. Compro aqui no Brasil e eles entregam em casa. Troco dentro do avião mesmo. Acho uma mão na roda.

Ainda assim, lá você encontra bastante opção de lugares com wifi. Não na rua, mas em restaurantes, cafeterias… a qualidade nem sempre é das melhores e muitas vezes você tem que consumir alguma coisa para conseguir a senha, mas não é missão impossível conseguir uma conexão.

Como se locomover

A minha primeira opção é sempre andar, andar, andar. Toronto é uma cidade incrivelmente plana, o que facilita muito as caminhadas. E quem pensa que no inverno deve ser complicado caminhar por conta do frio, os canadenses pensaram em tudo e criaram o Path. Uma espécie de túnel que liga algumas estações do metrô, prédios importantes e grandes pontos em downtown. Tudo para que você possa andar e não passar qualquer tipo de perrengue ou frio.

Para quem vai mais longe ou prefere usar o transporte público, o metrô é bastante vasto e chega a diversos pontos e bairros da cidade. Sem falar que é super fácil de usar.

Outra opção, muito usada pelos locais, é o street car. Uma espécie de “metrô de superfície”. Ele pode ser encontrado em grande parte de downtown e anda nas ruas, junto com os carros e ônibus. Um ótimo complemento muito bem o metrô.

Os taxis e uber também funcionam muito bem por lá, como em qualquer cidade grande. Usamos uber algumas vezes e foi super tranquilo. (Lembre-se que para usar uber fora do Brasil você precisa ter cadastrado um cartão de crédito internacional, ok?).

Se você prefere ter o conforto do seu carro para ir para lá e para cá, alugar pode ser uma opção. Nós alugamos (nesse site aqui) para ir a Niagara e foi super tranquilo. Para ficar na cidade, não acho a  melhor opção. Os estacionamentos podem ser caros, as vagas são difíceis de encontrar e o trânsito é um saco né… cidade grande!

  • Como ir do aeroporto para o centro

Essa é uma dúvida que eu costumo ter quando chego em um destino. Qual a melhor opção? Qual a opção mais rápida? Qual a mais econômica? Pesquisei muito antes de ir e vou colocar pra vocês aqui algumas opções:

– Trem de Superfície: O UP Express é a opção mais rápida de fazer o trajeto. Ele sai do aeroporto internacional de Toronto (Pearson) e vai para a Union Station, em downtown. O trem parte a cada 15 minutos, do terminal 1. O ticket pode ser comprado online, pelo celular ou na hora na bilheteria ou na máquina de vendas. Veja o preço dos tickets aqui.

– Ônibus + Metrô: O combo é a forma mais barata. Você pega o ônibus 192 Airport Rocket, que conecta o aeroporto (Terminal 1 e 3) a estação de metrô Kipling de maneira expressa (sem paradas no caminho). Com o mesmo ticket, você continua “viagem” pelo metrô até o centro.

– Transfer: A opção mais confortável. Foi a que escolhemos. Como estávamos com a Victoria e cheios de mala, carrinho, bolsinha, bebê… sem dúvidas o transfer foi a melhor escolha. Contratamos a Diana ainda do Brasil. Ela é brasileira, fala português, tem um carro enorme super confortável (que cabe muita gente e muita mala), cadeirinha para bebê e é um amor de pessoa. Recomendo!

Diana | Intermundo Canadá
Whatsapp: +1 647 569 6560
intermundocanada@gmail.com
facebook.com/intermundocanada

– Taxi, Limo ou Uber: Os taxis no aeroporto tem taxímetro e em geral custam entre CAD60 e CAD80. As limos, são um pouco mais caras e tem preço fixo definido. Lembrem-se que somados ao valor final, vocês devem acrescentar uma gorjeta de mais ou menos 15%. A outra opção é o uber que para sair do aeroporto não costuma valer a pena, pois no Estado de Ontário o Governo cobra uma taxa dos motoristas que vão buscar passageiros no aeroporto.

 

Onde ficar

Passei quase 1 semana em Toronto e nesse tempo tive a oportunidade de me hospedar em dois bairros diferentes. Cada um com suas particularidades, vantagens e desvantagens… mas gostei muito de ter me hospedado nos dois e recomendo MUITO.

  • Downtown: A melhor opção, na minha opinião, para quem está indo para a cidade pela primeira vez e tem a intenção de fazer turismo. A área é super movimentada, cheia de vida durante o dia, mas é o centro econômico e financeiro da cidade. O que significa que não tem uma carinha muito residencial, mas por outro lado, fica a poucos passos de quase todos os pontos turísticos da cidade. Pessoalmente, acho que localização é fundamental quando vamos turistar e bater perna. Gostei muito de ter me hospedado nessa área. Algumas sugestões de hospedagem nessa região:

Foto da galeria desta acomoda̤̣oFoto da galeria desta acomoda̤̣o(Chelsea Hotel РFotos: Booking.com)

Chelsea Hotel Toronto: Boa opção para quem vai em família. Tem piscina, brinquedoteca e crianças até 7 anos comem de graça por lá.

Residence Inn Toronto: Ótima pedida para quem gosta das facilidades de um apartamento com os confortos e comodidades de um hotel. Todos os quartos aqui tem uma mini cozinha e sala embutidos, e ele ainda fica no Enterteinment District. Pertinho de tudo.

Holiday Inn: Um dos baratinhos que entrega o que promete e nada além disso. Vale pelo bom custo x benefício.

Fairmont Royal York Hotel: Essa rede é super tradicional no Canadá. Então pra quem quer ficar bem localizado em downtown e em um hotel mais luxuoso, essa pode ser uma boa opção.

Apartamentos: Foi a nossa escolha. Passamos 7 dias em Toronto (entre idas e vindas a Niagara) e acabamos achando que seria o melhor custo x benefício e a melhor opção estando com a Victoria. E realmente foi ótimo!

  • Yorkville: É o bairro mais nobre de Toronto e consequentemente o mais caro também. Mas se você já conhece a cidade, acho super válido se hospedar ali. Nós passamos as últimas 2 noites da viagem por lá e valeu muito a pena.

Foto da galeria desta acomoda̤̣oFoto da galeria desta acomoda̤̣o(The Hazelton Hotel РFotos: Booking.com)

Four Seasons: Um dos hotéis mais luxuosos da cidade. Uma excelente opção para quem está viajando a dois e com um orçamento mais confortável.

The Hazelton Hotel: Hotel Boutique super elegante e luxuoso. Faz parte da Leading Hotels of the World. Conheci um pouquinho dele e fiquei encantada. Excelente localização.

Toronto Marriot Yorkville: Um hotel confortável e um pouco mais acessível na região. Pra quem quer ficar na região e gastar um pouco menos.

Hotel 89 Yorkville: E quem disse que só de hotéis caros é feito Yorkville. Esse hotelzinho fica bem no inicinho do bairro, em cima de um shopping com um Whole Foods e tem um excelente custo x benefício.

Apartamentos: Foi a nossa escolha. Pelo preço, achamos que valia mais a pena ficar em apartamento. Ficamos no 155 Yorkville, um prédio cheio de apartamentos pequenininhos e com uma localização incrível.

O que fazer

Toronto é uma cidade grande e o que não falta são opções de lazer e turismo na cidade. Pra todos os gostos, bolsos e estilos de turistas.

  • CN Tower

Um dos pontos turísticos mais famosos da cidade. A torre de 553m de altura, é hoje a terceira torre mais alta do mundo. Uma curiosidade é que CN refere-se originalmente a Canadian National, a companhia ferroviária que construiu a torre. Após sua privatização a nova administração da companhia decidiu se desfazer de qualquer propriedade que não estivesse relacionada com o setor ferroviário. Com isto, a posse da Torre CN foi transferida para a Canada Lands Company, uma companhia do governo canadense. A torre já era popularmente conhecida como CN Tower, e o governo, que queria remover o nome da empresa ferroviária da torre, mas para manter o acrônimo intacto, mudou seu nome para Canada’s National Tower.

A visita a torre é bem interessante. Você tem dois andares de visitação, o andar aberto com chão de vidro e o andar do observatório que é todo fechado com vidros por todos os lados. Vale visitar os dois. O chão de vidro tira aquelas fotos clássicas, da gente deitado lá em cima e a cidade rolando lááááá embaixo, já o andar do observatório é onde você vai conseguir de fato ver a cidade e as paisagens.

Lá em cima, você ainda tem um restaurante giratório (que precisa de reserva para subir) e o Edge Walk, que é uma área onde os visitantes podem fazer um passeio radical pelo lado de fora da torre, presos a uma corda de segurança. Assim como o restaurante, só aqueles que já tem reserva/ticket comprado para essa atração pode ir até lá.

Acho que o programa aqui vai durar pelo menos umas 2h para você tirar fotos com calma, andar nos dois pavimentos e fazer um lanchinho com vista na lanchonete que tem lá no alto. Acho que o melhor horário para visitação é no fim do dia. Chegar quando ainda está claro, assistir ao pôr do sol e sair quando já escureceu, pois assim você consegue ver a paisagem da cidade de dia e a noite toda iluminada. Eu fui por volta das 11h e estava bem cheio.

Preço: A entradas custam CAD 38 por pessoa/adulto.
Idosos pagam CAD 34 e crianças até 4 anos pagam CAD 28.
Veja aqui o site oficial e compre os ingressos.

  • Ripley´s Aquario

Outro programa muito legal para fazer na cidade, principalmente se você está indo para Toronto com crianças. Esse é o maior aquário do Canada e também a maior “coleção” de tubarões da América do Norte.

No Ripley´s Aquarium of Toronto, você vai encontrar mais de 15 mil animais marinhos (de água doce e salgada) do mundo inteiro, 5,7 milhões de litros d´água, 450 espécies de peixes e invertebrados… os números são impressionantes, assim como a experiência.

O Dangerous Lagoon, é a grande atração do aquário. Ele é um tunel de 97m com uma esteira rolante em que você fica cercado de água com os animais (e muitos tubarões) passando. A grande dica para uma boa foto aqui é fazer isso na segunda parte do túnel. Ela é idêntica a primeira mas fica bem mais vazia.

Não preciso nem dizer que a Victoria amou né? Ela ficou louca olhando todos os peixes, as águas vivas, os tubarões… foi realmente muito especial pra ela.

Preço: O ticket normal custa CAD 35 por adulto, CAD 24,25 para jovens de 6 a 13 anos, CAD 12 para crianças e CAD 24,25 para idosos. Se você comprar o ingressos pela internet com hora marcada os preços diminuem um pouco.
Veja aqui o site oficial e compre os ingressos.

DICA: Se você comprar o combo CN Tower + Aquário os ingressos saem beeem mais barato. Nos sites das duas atrações você tem essa possibilidade.

(Uma das galerias que fica super lotada! Logo depois tem outra idêntica quase vazia!)

  • Toronto Island

Outra grande atração turística da cidade são as ilhotas que formam o pequeno arquipélago conhecido como Toronto Islands no Lago Ontário. As ilhas ficam a 15 minutos de barco, de distância de downtown e é um passeio imperdível na cidade.

Nós visitamos apenas a ilha principal e já valeu o programa. Se você for no verão, como nós, você pode ir a praia, mergulhar no lago ou só pegar sol se preferir. Por lá você ainda consegue alugar bicicletas e triciclos para passear pela ilha, andar de pedalinho, almoçar em alguma das lanchonetes/restaurantes e se divertir em um pequeno parque de diversões.

O Parque tem atrações para todas as idades e tem até um teleférico que liga um ponto ao outro da ilha. Bem ao ladinho do parque tem ainda uma mini fazendinha que faz a alegria da criançada.

Mas se você só quer passear, já te adianto para preparar a máquina pois é de lá que você vai ter a melhor vista do skyline de Toronto.

Os barcos para Toronto Island saem do Jack Layton Ferry Terminal (no final da Bay St., em downtown) e custam CAD 7,87 ida e volta por adulto. Idosos e crianças tem preço diferenciado. Para saber mais veja o site oficial aqui.

  • Old Town/Downtown

Toronto é uma cidade grande e não tem mais aquele ar de antigamente, com construções antigas que vão sendo restauradas ao longo dos anos. Mas é em downtown que você ainda encontra algum resquício disso.

Uma das principais praças de downtown é a Nathan Philips Square, aonde fica o Toronto Sign, a Prefeitura e um pouco da história da cidade. Bem ao lado tem o Eaton Centre, um dos maiores shoppings da região.

É por ali também que fica o centro financeiro e comercial da cidade. Ande meio sem rumo pela York, Bay, Adelaide St. Depois caminhe pra lá e pra cá pela Queen e pela King, que são ruas que reúnem teatros, bares, restaurantes e lojinhas bacanas.

Acho que por ali vale andar quase sem rumo, passeando pelas ruas, olhando as lojas… Quem gosta de história, pode fazer um daqueles free walk tour na região. Veja aqui algumas opções.

  • PATH

O Path é uma espécie de “cidade subterrânea” de Toronto. Como a cidade passa por um longo e rigoroso inverno, os canadenses criaram um jeito de “sobreviver” e ainda fugir do inverno. E pra quem ainda não entendeu exatamente o que é, o Path é o maior complexo subterrâneo do mundo e está até no Guiness Book.

O Path tem 4 andares abaixo da terra e mais de 30km de extensão. Além de conectar o metrô a esse túnel, ele liga alguns dos maiores prédios da cidade e a região de downtown é toda coberta por ele. Ele abriga lojas, academias, supermercados, restaurantes… a sensação que você tem é de estar caminhando dentro de um shopping.

  • Distilery District

Uma das regiões que eu mais gostei de conhecer na cidade. Uma mistura de arte com bons drinks, arquitetura vitoriana com design moderno, um mix do novo e do antigo… O pequeno bairro é cheio de bares e restaurantes bacaninhas, obras de arte a céu aberto e lojinhas super descoladas.

No passado essa região abrigava a Destilaria Gooderham and Worts, que chegou a ser uma das maiores do mundo. Depois de 153 anos de funcionamento a destilaria parou de funcionar e a região ficou abandonada. Em 2004 um grupo de empresários resolveu transformar os 47 edifícios vitorianos, antes conhecidos como Gooderham and Worts, em um lugar diferente, que proporcionasse novas experiências aos moradores da cidade. E foi assim que surgiu o Distillery Historic District, ou simplesmente Distillery District.

  • Rogers Centre/Blue Jays Game

Eu não sou lá nenhuma grande fã de esportes, mas assumo que curto visitar estádios, assistir a jogos fora do Brasil e entender melhor a “paixão nacional” do lugar que eu estou visitando. Com Toronto não poderia ser diferente. Escolhemos ir ao jogo do Blue Jays no Rogers Centre e foi suuuper legal.

Primeira vez que assistíamos um jogo de baseball e víamos como era um estádio desses por dentro. Uma experiência muito legal. Minha dica é: se você, como eu, não ama esportes mas tem curiosidade de ver um jogo desses, compre seu ticket e vá, se não quiser/tiver paciência não fique para o jogo todo. Jogos de baseball podem durar até 3h e podem ser cansativos mesmo.

Nós saímos rápido porque o jogo do Blue Jays foi no mesmo dia do jogo do Brasil na Copa, mas tivemos a experiência completa. Almoçamos um hot dog com cerveja, vimos o teto retrátil do estádio abrir, tiramos fotos e claro, nos vestimos de blue jays.

  • Museus

Toronto é uma cidade recheada de bons museus para serem visitados. Nós optamos por não visitar nenhum dessa vez, mas antes de ir fiz uma pesquisa de quais museus eram mais bacanas e valiam a visita:

– AGO (Art Gallery of Ontario): O museu chama atenção pelo seu design e pela impressionante coleção de arte contemporânea e de arte canadense que ele abriga.
– ROM (Royal Ontario Museum): Ele está entre os principais museus do mundo quando o assunto é História Natural.
– Bata Shoe Museu: Um museu super diferente. Totalmente voltado para os calçados. São mais de 13 mil pares de sapatos expostos por lá.
– Museu Hockey Hall of Fame: Um museu focado no hockey, uma das “paixões nacionais”. Pra quem curte esportes, é um prato cheio e vale a visita.

Além desses, há vários outros museus e galerias por lá. Se nenhum desses encheu seus olhos, fique tranquilo, em um “google” você encontra um que vai ser mais a sua cara.

  • St Lawrence Market

Uma espécie de Mercadão de São Paulo, só que em Toronto! hahahaha A ideia aqui é exatamente a mesma, um espaço onde é possível comprar frutas, legumes, peixes frescos, carnes, pães, frios… tudo super fresquinho e de ótima qualidade.

Pra melhorar o passeio, além disso, o mercado possui restaurantes e bares variados para você provar um pouco do que eles podem oferecer. Tem restaurante de tapas, de comida portuguesa, de ostras, churrasco e muito mais.

Verifique o horário de funcionamento antes de organizar sua visita ao mercado para não chegar lá e estar fechado, por exemplo.

  • Casa Loma

O museu em forma de castelo chama a atenção em uma das poucas colinas de Toronto. Ele levou 3 anos para ser construído e tinha como objetivo ser a residencial oficial do financista Sir Henry Mill Pellatt. Porém, com a falência da família Pellatt, todos os bens da família foram confiscados, inclusive o castelo e todo os objetos dentro dele.

Hoje, o castelo é um museu que conta com mais de 25 ambientes e um jardim de 5 acres. Além disso, chama atenção dos turistas por já ter sido cenário de muitos filmes como X-Man, Chicago, The Pacifier…

ONDE COMER

Consegui experimentar alguns bons restaurantes na cidade e vou colocar aqui os que eu mais gostei e os que valeram a pena, seja pela comida, pelo ambiente ou pelo custo x benefício.

  • Trattoria Nervosa: O restaurante que eu mais gostei na cidade. Um italiano delicioso e na minha opinião imperdível. Fica em Yorkville e o ideal é fazer reserva. Peçam a massa com cogumelos trufados, é surreal!

  • Cibo: Outro italiano em Yorkville. O ambiente é maior, mais descolado e a comida é muito gostosa também. Ótima pedida para o jantar ou para um happy hour (hora em que os restaurantes lotam por lá!).
  • Terroni´s: Mais um italiano delicioso. Ele fica em downtown e tem um ambiente lindo. O restaurante ocupa hoje o espaço em que um dia já foi um fórum. É super bonito e as massas deliciosas.
  • REDs Wine Tavern: Esse lugar é uma ótima pedida para quem quiser tomar um drink, comer uns petiscos e curtir o happy hour canadense. Com gente bonita, comida gostosa e ambiente super agradável em downtown.
  • Rec Room: Esse lugar é uma excelente opção para quem tem criança. É uma mistura de restaurante com casa de jogos. Tem vários games, máquininhas e brinquedos para a criançada. A comida é normal.
  • Amsterdam Brewery e Steam Whistle Brewing: Essa dica não é exatamente de comer, mas sim de onde beber por lá. São duas cervejarias excelentes. A primeira é super famosinha e concorrida, a segunda fica bem pertinho do Rec Room, do Aquário, CN Tower…

Compras

Toronto é uma cidade grande, e o que não faltam são boas opções de compras pela cidade. Resolvi falar aqui sobre algumas lojas específicas que chamaram a minha atenção e sobre dois shoppings que podem ser interessantes para aqueles que vão a cidade atrás das compras.

  • Eaton Centre: O shopping center mais pertinho dos pontos turísticos. Ele fica coladinho na Praça da Prefeitura (onde tem o Toronto Sign) e lá você encontra grandes marcas como GAP. H&M, Uniqlo…
  • Yorkdale Mall: Já foi o maior shopping fechado do mundo, hoje é o maior do Canadá. Ele fica um pouco mais afastado da região turística mas pode ser uma boa opção para quem quer dar uma caprichada nas compras.
  • Yorkville: O bairro mais nobre de Toronto é também aonde ficam concentradas as lojas das grandes marcas de luxo. Por lá você encontra Chanel, Gucci, Fendi, Dior e etc.
  • Dollarama: Uma espécie de loja de 1,99. Os produtos não custam necessariamente esse valor, mas são bem baratinhos e começam em CAD 0,25. Bom lugar para comprar brinquedos, itens de papaleria e de festa, bem baratinhos.
  • Winners: Uma espécie de loja de departamento de itens fora de coleção. Igualzinha a Ross e a TJ Maxx. Ótima pedida para comprar malas, meias e itens de beleza.
  • DECIEM Store: A loja de uma grande empresa de cosméticos canadense. São eles que vendem os famosos produtos da The Ordinary. Recomendo MUITO para as amantes dos cuidados com a pele.
  • Hatley: A loja mais fofa de criança que eu vi por lá. Além de produtos tipicamente turísticos, a loja tem uma seleção de roupinhas fofas super diferentes. Vic saiu de lá com uma capa de chuva e uma galocha que combina. Um sonho! Fui na do Distilery District, mas sei que tem outras pela cidade.
  • MEC: Uma espécie de Decathlon canadense. A loja é um mundo para os amantes dos esportes radicais, trilhas e afins. Interessante para quem vai para as Rocky Mountains depois e precisa de algum item para levar.

(Olha o “estilo” da Chanel de Yorkville! O bairro é uma graça e vale o passeio!)

Ufa! Acho que agora sim esse post ficou completo o suficiente para ajudar outros viajantes que estão indo para Toronto!

Quem quiser saber mais sobre o Canadá, pode ver clicando nos posts abaixo:

Lembrem-se que sempre que vocês fazem uma reserva de hotel, seguro viagem, chip de celular ou reserva de carro clicando em qualquer banner ou link do blog vocês me ajudam e o blog gerando uma pequena comissão, sem aumentar em nada o custo de vocês.

Viajamos em junho de 2018. Victoria tinha 11 meses.

Canadá, Niagara

Niagara Falls ou Cataratas do Niágara | Canadá

23 jul 2018

Conhecer Niagara Falls nunca esteve na minha listas de prioridades, mas assumo que depois que estive em Foz do Iguaçu (e me apaixonei) o desejo de ver mais uma grandiosidade da natureza aumentou, e muito.

Com a nossa ida para o Canadá definida, resolvemos que iríamos a Niagara Falls, nem que fosse apenas para dar um check e conferir se o lugar era mesmo tão bonito como falavam. Ainda bem que fomos. É uma beleza totalmente diferente de Foz, aliás, isso vai virar post em breve, mas é muito lindo sim.

A CATARATA

As Cataratas do Niágara ficam exatamente na divisa entre os Estados Unidos e o Canadá. De um lado Ontario, do outro lado o estado de Nova York. A Catarata é composta por três grupos de cachoeiras: as canadenses, as americanas e o véu da noiva.

Apesar de não ser excepcionalmente alta, as Cataratas do Niágara são muito largas, sendo facilmente a mais volumosa queda d’ água localizada na América do Norte. Quando o volume de água é alto, cerca de 168 mil m³ de água cai das quedas cada minuto.

Uma curiosidade: Niágara significa trovoada das águas. E quem a nomeou assim, foram desbravadores europeus que estavam na região disputando terras com os índios.

COMO CHEGAR

Sem dúvidas a melhor forma de chegar a Niagara Falls, pelo lado canadense, é alugar um carro. Dessa forma você tem mais liberdade para ir e vir a hora que quiser, parar no caminho, conhecer outros lugares e claro, ter o seu tempo ali nas Cataratas. Sem dúvidas a opção mais rápida e prática. Foi como fizemos e foi bem tranquilo.

Saindo de Toronto você pode também ir de ônibus. As empresas Megabus e Greyhound levam até a cidade. O valor da passagem é em média CAD20, cada perna. Chegando na rodoviária você terá que fazer uma caminhada de mais ou menos 4km para chegar as cataratas ou pegar um taxi.

Contratar um shuttle também é uma boa opção. Eu indico a Diana, da Intermundo Canadá (+1 647 569 6560). Foi ela nos atendeu em Toronto, tem carro grande, fala português, tem cadeirinha para colocar no carro se você tiver um bebê e é um amor de pessoa.

ONDE FICAR

A minha melhor sugestão e recomendação para você é: hospede-se em Niagara on the Lake. A cidade fica a 20 minutos de Niagara Falls e é uma gracinha. Muito mais agradável para ficar. De qualquer forma, como sei que as vezes não conseguimos montar o nosso roteiro de viagem exatamente como queremos selecionei alguns hotéis nas duas cidades para você.

  • Niagara Falls

Aqui tem taaaanta opção de hotel, que achei melhor selecionar alguns de rede que eu conheço e que sei que são bons ou tem bom preço. Na hora de tomar a sua decisão acho que vale pensar da seguinte forma: prefiro ter vista (ou estar bem perto) da catarata e mais afastado um pouco da rua principal ou vice e versa? Tomando essa decisão você escolhe entre algum desses hotéis aqui.

Sheraton on the Falls | Best Western Fallsview | Radisson Fallsview | Holliday Inn | Hilton

Se por acaso nenhum desses hotéis te atender, você pode ver outras opções clicando aqui.

Foto da galeria desta acomodaçãoFoto da galeria desta acomodação

  • Niagara on the Lake

Riverbend Inn: Foi o hotel que nos hospedamos. Ele não fica exatamente no centrinho, mas é em uma vinícola e tem um restaurante delicioso com uma vista de cair o queixo.

Pillar and Post Inn and Spa: Ótima opção para quem vai no inverno pois o spa deles é uma delicia e eles são super bem localizados.

Prince of Wales: Um dos hotéis mais procurados da cidade. Fica super bem localizado na esquina de maior movimento da cidade.

The Charles Hotel, Somerset e 124 Queen Hotel são outras ótimas opções super bem localizadas na cidade. Pertinho dos restaurantes, lojas e claro, do lago. Se quiser ver mais opções de hotéis, pousadas e apartamentos em Niagara on the Lake, clique aqui.

Foto da galeria desta acomodaçãoFoto da galeria desta acomodação

O QUE FAZER

Acho que aqui não preciso falar muito né? Você vai andar muuuuito pelo calçadão que beira as cataratas, tirar milhares de fotos, admirar os barquinhos que chegam super perto da queda d´água, passear, passear e passear. Esse é um programa pra fazer com calma, pra admirar a natureza. Se você, como eu, só vai passear pelo calçadão. Em uma manhã você consegue ir e vir com bastante calma, fazendo muitas fotos e parando para admirar a paisagem a cada passo.

Se você quer um pouco mais de emoção e está indo visitar as Cataratas no verão, pode fazer os passeios de barco. O Maid of Mist é o barco da empresa Hornblower que te leva bem pertinho das quedas e sai do lado canadense. Junto com seu ticket você ganha uma capa de chupa, que serve apenas para ilustrar porque mesmo com ela você vai sair completamente encharcado. Prepare-se. Ah! Se você costuma enjoar em barco, pense duas vezes. Li em todos os blogs que os barco balançam muito.

Outro programa super interessante para fazer por lá é o “Journey Behind de Falls“. O programa nada mais é do que passear por túneis construídos em 1846 e chegar a uma plataforma na parte inferior da Horseshoe Fall, a maior queda de Niágara.

Outro programa bastante procurado por lá é a Skylon Tower. Uma torre de observação com 160m e uma excelente vista para as Cataratas. Pessoalmente, achei ela um pouco detonada e não tive muito interesse em subir.

Last but not least… o sobrevôo de helicóptero. Eu achei o vôo suuuuper legal. Amo fazer esse tipo de programa que te dá uma perspectiva totalmente diferente do lugar. Ver as Cataratas do alto foi incrível. O vôo é bem rápido em 15 minutos você faz o passeio, e o piloto pode fazer com emoção se você (e as outras pessoas do vôo quiserem). No meu helicóptero tinham várias crianças que amaram isso.

Você pega o helicóptero na sede da Niagara Helicopters, a empresa oficial dos vôos na região. Ela fica a uns 15 minutos de carro da Catarata em si. O vôo começa ali, passa por cima da hidrelétrica, vai sobrevoando o rio até chegar em cima das Cataratas de fato. Ali o piloto voa em 8 para todo mundo do helicóptero tenha uma boa visão da Catarata. Bem legal!

DICAS

Uma das coisas que me falaram assim que eu estava chegando lá foi a respeito do estacionamento. Parar o carro por lá é super caro. O estacionamento “público” cobra mais ou menos CAD25 e os cassinos cobram CAD20. Ou seja, uma graninha alta. A dica é: procure pelo ihop que fica logo no alto da rua em que está a torre de observação e estacione lá gratuitamente. Em menos de 5 minutos você vai estar nas Cataratas e não vai precisar pagar uma fortuna para parar o carro.

Outra dica legal é sobre o horário de visitação. Quanto mais cedo você chegar, mais vazio vai estar e mais fácil vai ser fazer fotos sem ninguém por perto. O lado ruim disso? A luminosidade pode não ser a melhor. Quanto mais para o meio dia, mais verdinha fica a água pois o sol bate de cima na Catarata.

Se você só for andar pelo calçadão não se preocupe em levar roupa extra, por lá você não vai ficar tão molhado. Mas se resolver fazer os passeios de barco ou o que vai embaixo da queda d´água prepare-se para ficar encharcado e precisar trocar de roupa depois.

Se você tiver tempo de sobra passeio um pouco pela cidade de Niagara Falls. Sim, apesar desse ser o nome da Catarata é também o nome da cidade. Lá é uma cidade com vida noturna, cassinos, restaurantes e muito turismo. Mas se você estiver com o tempinho contado, faça suas fotos e corra para Niagara on the Lake, você vai se apaixonar.

Para ler mais posts sobre o Canadá clique abaixo:

Destinos, Estados Unidos, Orlando, Viagem com bebê/criança, Viajando com Bebê

Orlando com bebê e criança pequena

18 abr 2018

Antes de viajar pra Orlando procurei alguns desses posts na internet e achei pouca coisa com as informações que eu procurava. Queria saber como outros pais fizeram a viagem deles com os bebês, como eles viajaram para Orlando, como os pequenos puderam (ou não) curtir as coisas, como eles lidavam com os brinquedos, filas, jantares, desfiles… Enfim, queria entender e programar mentalmente a minha viagem, baseada na viagem dos outros. Mais a minha cara, impossível.

Chegou a hora da viagem e acabei vivendo as coisas do meu proprio jeito, e querem saber? Foi ótimo. Eu tinha pego algumas dicas na internet, sabia o que procurar, sabia onde encontrar o que eu poderia precisar e principalmente, estava preparada para viajar para a Disney com um bebê, sabendo de todas as mudanças que isso implicaria. Acreditem, entender isso é o principal para a sua viagem ser um sucesso.

Hospedagem: Escolher bem o lugar de dormir é fundamental. Nós estávamos em um grupo grande e optamos por alugar uma casa. Desde o primeiro momento pedi um bercinho pra ela e ela dormiu muito bem obrigada. Sem problema algum. Aliás, essa não precisa ser uma preocupação. Como Orlando é um destino para crianças, todos os hotéis e casas/apartamentos para alugar tem berço para disponibilizar. Outra vantagem da casa era ter uma lavanderia a nossa disposição para emergências e claro, a boa e velha cozinha. Como Vic ainda mamava no exclusivamente no peito, não precisamos para fazer comida, mas foi ótimo para esterelizar chupetas, lavar brinquedos… Se você estiver com pouca gente, Orlando oferece várias opções de hotéis no estilo flat com cozinha que podem ser ótimos também. Dá uma olhada aqui para achar o que melhor vai te atender.

Comida: Como disse, Victoria estava mamando no peito durante a viagem, então, não tive que me preocupar com isso. Mas fiquei atenta nos parques e vi que muitos deles tem opções de comidas saudáveis para vender, alguns restaurantes preparam refeições sem sal e mais com carinha de comidinha de bebê, e claro, você mesma pode fazer em casa e levar para o parque. Se quiser uma coisa mais prática, mercados como o Whole Foods, tem muitas opções orgânicas, sem conservantes e super práticas para os babies. (Fiz uma pesquisa e algumas das melhores marcas de papinhas orgânicas sem conservantes são: Earths Best, Plum Organics, Happy Tot, Peter Rabbit Organics, Sprout Organics e Ella´s Organics).

Os parques: Passar os dias nos parque é realmente cansativo, tanto para a gente quanto para os bebês. Então, optamos por ir bem cedinho e voltar para casa no horário que a Vic costuma dormir para seguirmos a rotininha dela da noite e não desandar com isso. Pra gente isso funcionou super bem, mas obviamente implicou em algumas coisas como: não jantamos fora nenhum dia (e ok pra gente!), não vimos nenhum show de fogos e o único parque que vimos iluminado a noite foi o Epcot. Vic dorme cedo, 19h30 em geral ela já está morta de sono, então, quando dava umas 18h30/19h, no máximo, saíamos do parque para casa. Além disso, tentamos seguir a rotina de sono dela durante o dia. Ela fazia as sonecas no carrinho (vou entrar nesse assunto já já) e nós fazíamos os nossos horários baseados nos horários dela. Com relação a brinquedos, honestamente, ela não aproveitou nada. O único brinquedo que ela foi mesmo foi um 4D do Sherek e não achou a menor graça. Mas, no dia que fomos ao Magic Kingdom, que provavelmente teria mais brinquedos pra ela, estava chovendo e muito frio. Então, não conseguimos curtir tanto. Optamos por não ir ao Bush Gardens pois sabíamos que ela não ia curtir praticamente nada e era longe de Orlando. Um desgaste desnecessário pra ela. Assistimos a um desfile na Universal e ela AMOU. Então, acho que se eu voltasse no tempo, me organizaria para assistir a todas as paradas dos parques. São muitas cores, músicas e movimentos e eles adoram.

Carrinho: Optamos por levar o nosso carrinho grande pra Disney mesmo sabendo que íamos comprar um pequenininho por lá. Isso, porque como passávamos o dia inteiro no parque, ela tirava as 3 sonecas do dia no carrinho, então queríamos que fosse o mais confortável possível pra ela. O lado ruim: nosso carrinho é grande e pesado, chato de carregar pra lá e pra cá. No aeroporto, tínhamos que tirar a roda dele pra ele passar no raio-X. Um saco! Ainda assim não nos arrependemos nem um pouco. Lá em Orlando compramos um carrinho pequeno, desse que entra no avião, mas nem abrimos. Deixamos fechadinho e ficamos usando o nosso grandão mesmo. No aeroporto usamos o carrinho até a porta do avião. Despachávamos lá na porta mesmo e pegavamos na porta quando o avião pousava.

Troca de Fraldas: Orlando é o lugar mais kids/baby friendly do mundo né minha gente, então, isso não precisa ser preocupação. Em todos os parques tem banheiro com trocadores e TODOS sem exceção tem um “baby care center”. Um espaço para você amamentar, trocar fraldas, dar banho, comidinha e claro, comprar algum item que você possa ter esquecido de levar para o parque como fraldas, lencinhos, pomada… Como fomos no inverno, usei algumas vezes para amamentar e troquei algumas fraldas super explosivas por lá também!

Baby Care Center: Todos os parques tem esse espaço. É muito legal você chegar e já identificar aonde fica o BCC do parque que você está. Você pode até não usar, mas o espaço está lá e é super disponível pra você. É tudo gratuito e pode ser uma mão na roda para uma emergência.

Roupas: Isso depende muito da época que você vai. Eu fui no inverno, então minha maior dica é: vista seu bebê em camadas e vá tirando a roupa aos poucos conforme a temperatura for mudando. Se for verão, capriche nas roupas fresquinhas e no protetor solar ou roupas com proteção UV. (Frescuras da minha parte: levei um frasquinho com o sabão liquido que eu costumo lavar a roupa da Victoria aqui no Brasil e levei aqueles sacos de proteção pra máquina de lavar. Então, tanto as roupas novas que eu comprei pra ela e quis usar lá quanto as coisas que eu precisei lavar, eu usei o sabão que eu já tinha com o saquinho da máquina!)

Mala: Bom, acho que isso não vale apenas para Orlando, mas para qualquer viagem com um bebê. Vic levou uma mala grande. Pois é… como ela ainda era muito pequenininha, levei tudo que eu achei que ela poderia precisar e mais um pouco. Sou dessas que acha que prevenir é melhor do que remediar. Levei lençol, toalha, 2 cobertores, muitas mudas de roupa, roupas para todos os tipos de temperatura, remédios para todas as doenças, todos os itens de higiene que já está acostumada, fraldas, fórmula (mesmo ela mamando só no peito, porque vai quer…) e alguns brinquedinhos.

Brinquedos nos parques: Se você está indo apenas com seu filho e mais uma pessoa não se preocupe. Vocês vão conseguir ir a todos os brinquedos numa boa. Todos os parques tem um esquema de “Baby Swap” que nada mais é do que um vai no brinquedo enquanto o outro fica com o bebê, e em seguida o que estava com o bebê vai no brinquedo sem precisar enfrentar a fila. Nos parques da Universal é tudo tão organizado que vários brinquedos tem até uma salinha de espera com sofá, ar condicionado e água para os pais que ficam aguardando. Na Disney, o pai que espera fica fora do brinquedo e ganha um ticket do fastpass para quando chegar a sua vez de se divertir. Se por acaso for um brinquedo onde todos vão, você pode estacionar o seu carrinho do lado de fora (nos lugares demarcados) e ficar tranquilo. Todo mundo faz isso. Nós fizemos isso diversas vezes e nada aconteceu. Outro país né pessoal…

Remédios: Conversei com o pediatra antes de viajar e fiz 2 necessaires de remédio. Uma que foi na mala de mão com as coisas que ela mais usa e poderia precisar em uma emergência e outra que foi despachada na mala com essas mesmas coisas (sim, levei remédios duplicados) + antibiótico, antiinflamatório, termômetro de testa (levei um tradicional e menor na mala de mão), e alguns itens que ela não precisaria a qualquer momento ou talvez nem usasse!

Carro: Alugar um carro em Orlando é fundamental, e quando você está com um bebê isso é ainda mais importante. Se você tem um bebêzinho você vai precisar de um bebe conforto para o carro. Se o seu filho é maiorzinho, peça a cadeirinha. Isso é lei nos Estados Unidos e é fundamental solicitar o bebê conforto ou cadeirinha no ato da sua reserva de carro. Nós reservamos aqui e pedimos o bebê conforto para a Vic sem problema nenhum. A instalação no carro é super fácil, feita apenas com o cinto de segurança. Mas se você tiver dúvida ou dificuldade, o pessoal da locadora te ajuda a instalar tudo certinho.

Outlets e shoppings: Os EUA são o paraíso das compras. Seja para os bebês, seja para os adultos. Victoria não tem muita paciência para ficar nos outlets e no shopping passeando e entrando e saindo de lojas. Acho que nenhum bebe tem. Mas conseguimos ir com ela ao shopping e ao outlet e claro, respeitar o tempo dela. Todos os outlets e shoppings que fomos tinham banheiro familiar, que foi ótimo para trocar fralda e até pra amamentar (muitos tinham cadeira de amamentação). Nenhum deles tinha muita estrutura de entretenimento para criança, mas na idade que ela viajou, bastava pegar no colo e dar uma passeada para ela se distrair.

Restaurantes: Nos parques todos os restaurantes tem estrutura para receber bebês e crianças. Tem cadeirinha, alguns preparam uma comidinha especial se você pedir, tem banheiro com fraldário e trocador ou seja, são super acessíveis. Fora dos parques isso é quase igual. A grande maioria é bem receptiva e estruturada para receber os bebês. Uma curiosidade e ponto para atenção: a grande maioria dos restaurantes, diferente aqui do Brasil, não permite que o carrinho fique estacionado ao lado da mesa. Pois é, como nós costumávamos almoçar na hora que a Vic dormia, tínhamos que pedir uma mesa especial, avisar que o carrinho ficaria ao lado da mesa e ainda assim aguentar alguns olhares tortos.

Seguro Viagem: Nem preciso dizer que isso é IMPRESCINDÍVEL né? Não tem como viajar pra nenhum lugar, com ou sem bebê sem ter seguro. E não me venha querendo dizer que vai usar o seguro do cartão tá?! Você está levando o seu bebê, a coisa mais preciosa da sua vida, não queria economizar R$100 com ele. Obrigada, de nada. Nós sempre fazemos seguro com a Real porque ela compara todos os preços e coberturas das melhores seguradoras do mercado. Uso eles há anos e gosto MUITO. Recomendo de verdade. Faça seu orçamento aqui.

Fotografia: Sou a louca da foto. Amo, tenho tripé, maquina DSLR, gopro, celular… levei tudo isso e no final das contas percebei que com um bebê isso acaba sendo um trambolho gigante e a gente quase não usa. Comprei o Memory Maker para os parques da Disney (falei sobre isso aqui) e acabei fazendo MUITAS fotos com o celular porque era mais prático. Acho que esse foi um dos maiores furos que demos, muita tralha pra pouca foto com a máquina grande.

DICAS FINAIS:

  • Leve um tapetinho, uma canga ou toalha para colocar no chão e deitar o seu bebê de vez em quando. As costas dele agradecem. Se ele já é maior e senta, o mesmo serve para você brincar um pouquinho e tirar ele do “ambiente” colo/carrinho um pouco.
  • Além da famosa Babies´r´us (que fechou), comprei várias coisas para Vic na Macrobaby. Achei uma loja ótima para bebês com preços super competitivos (e eles cobrem qualquer preço mais baixo que você encontrar), e as vendedoras falam português. Excelente para quem tem dificuldade com o inglês.
  • A viagem de avião não foi um bicho de 7 cabeças. Contei mais sobre ela e dei as dicas que funcionaram comigo nesse post aqui.
  • Não esqueça os acessórios do seu carrinho de bebê. Capa de chuva e mosquiteiro são importantes sim. Não deixe de fora.
  • Uma dica que eu sempre falo pras pessoas é: entenda que a viagem que você fazia antes de ter filho NUNCA vai ser igual a que você vai fazer depois dos filhos. Sabendo disso, você vai curtir muito e entender que as viagens mudam sim, e a gente também. E isso, é só uma questão de adaptação. Não espere ficar até altas horas no parque, ou dormir como se não houvesse amanhã. Seu filho não vai mudar só porque viajou. Tente manter a rotina dele como der e sem dúvidas, a sua viagem vai ser a melhor possível!
  • Aproveite! Você está em Orlando com o seu bebê!

Espero que vocês tenham gostado desse post, tenham tirado todas as dúvidas e claro, tenha deixado todos os corações mais tranquilos para a viagem. Acho que no final das contas é isso que a gente precisa né? Se tiverem qualquer dúvida, podem deixar no Facebook ou no instagram que eu respondo pra vocês! =)

Destinos, Montevidéu, Uruguai

Montevidéu | Uruguai

21 fev 2018

A capital do Uruguai foi o nosso ponto de partida nessa viagem. A ideia era conhecer um pouquinho da cidade, passear, comer bem e relaxar. Sem pressa, sem pressão, sem correria. Queríamos curtir pela primeira vez na vida o famoso slow travel, uma novidade pra gente. Montevidéu não poderia ser o destino mais perfeito para isso. 

Apesar de ser a maior cidade do país, é uma cidade tranquila com muitos parques, lugares para passear e “ponto turísticos” muito tranquilos e agradáveis. Eu diria que é um mix de Buenos Aires com São Paulo e uma pitadinha de Rio de Janeiro por causa da orla. É uma cidade grande, mas pequena ao mesmo tempo. Tem ares de cidadão, mas aquele toque charmoso de lugares menores.

Pra quem não sabe, Montevidéu esta na lista das 30 cidades mais seguras do mundo, e é a capital do Mercosul. Hoje, tem uma população aproximada de 1,9 milhões de pessoas, metade da população total do país. Pra vocês terem uma ideia de grandeza, a cidade do Rio tem aproximadamente 6,3 milhões de pessoas e São Paulo 12 milhões. Ou seja, é suuuuper agradável passear por lá. Não tem engarrafamento, não tem multidão… uma delicia.

Como chegar

Para chegar a Montevidéu é super fácil. Várias companhias aéreas voam do Brasil pra lá. Nós fomos de Latam em um vôo de 2h30, direto do Rio. Prático, rápido e com excelente custo x benefício. A Gol e a Aerolíneas Argentinas fazem vôos com escalas para lá. Eu uso esse buscador para pesquisar as minhas passagens.

É possível chegar de ônibus e de carro também. Principalmente se você sair do Sul do Brasil. As estradas no Uruguai são boas e muito bem sinalizadas. Nós alugamos um carro para sair de Montevidéu e rodar pelo Uruguai e foi ótimo. Ah! A dica aqui é: pague o aluguel do carro com cartão de crédito (por esse site mesmo) e ganhe o desconto de 22% do IVA.

Clima/Quando ir

O clima pode ser um fator decisivo para você organizar sua viagem para o Uruguai. Os dias de clima quente, coincidem com a alta temporada (e consequentemente com os preços mais altos). A baixa temporada é no inverno, e as temperaturas podem ser bem baixas por lá.

Em Montevidéu você não vai ser muito afetado por isso mas fique atento a época se for casar sua viagem a capital com outras cidades pelo país. Punta del Este, por exemplo, fica completamente vazia no inverno. Muitos estabelecimentos fecham e você pode deixar de aproveitar o que a cidade tem a oferecer por esse motivo.

(Praia de Pocitos vista do letreiro, bem em frente ao Hyatt Centric)

Vistos e Vacinas

Como o Uruguai faz parte do Mercosul você não precisa nem do passaporte para ingressar no país, basta uma carteira de identidade recente (com 10 anos mais ou menos) e pronto. O país também não exige vistos e vacinas específicos.

Mas, como eu costumo dizer, acho super válido estar com a vacina de febre amarela em dia e levar o certificado de vacinação em todas as viagens, principalmente agora, que o Brasil está no meio de um surto.

Seguro Viagem

Para entrar no Uruguai você não é obrigado a apresentar nenhuma comprovação de que tem um seguro de viagem, como é feito na Europa. Porém, como sempre falo por aqui independente de onde você vá, na minha opinião, é imprescindível ter um seguro. É o famoso “Vai que…”. Muita gente usa o do cartão de crédito e eu já falei sobre os prós e os contras aqui.

Hoje em dia, recomendo e uso esse site aqui, que é um comparador de preços e coberturas. Já há alguns anos fecho com eles (inclusive faço os seguros da Victoria) e estou muito satisfeita. Agora, eles são parceiros do blog, então, confio ainda mais.

coisas que amamos comissão real seguros

Moeda/Câmbio

A moeda no Uruguai é o peso uruguaio. Recomendo que vocês troquem pouco dinheiro, pois, por incrível que pareça você não vai usar tanto a moeda corrente. Essa foi uma dica do concierge do nosso hotel e foi realmente uma barbada!

Vou explicar: usamos uber sempre que precisávamos nos locomover dentro da cidade, além de muito mais barato do que os taxis, o valor era cobrado direto no cartão. Nos restaurantes, pagávamos com cartão de crédito (pois você tem uma devolução de 22% dos valores gastos em restaurantes quando paga no cartão!). Trocamos apenas R$300 para 8 dias de viagem e funcionou super bem. Usamos o dinheiro em alguns poucos lugares que não aceitavam cartão, para dar gorjetas e para comprar um imã pra nossa coleção.

Mas, ainda assim, acho importante ter um pouco de dinheiro local em mãos e pra isso sugiro que você não troque no aeroporto, foi a taxa mais alta que vimos por lá. O lugar mais barato para trocar dinheiro foi em uma casa de cambio, na cidade vieja, na Praça Constituición (Plaza Matriz). Era tão mais barato que tinha ate fila na porta.

Onde ficar

Não tive muito dificuldade em escolher o lugar que ficaríamos. Com a Victoria participando da viagem, fiquei um pouco mais criteriosa com certas coisas, e o hotel é uma delas. Antes, a localização era o mais importante na decisão do hotel. Agora, além da localização valorizo muito um hotel mais moderninho, que tenha um quarto espaçoso (se possível com varanda), um bom restaurante, room service, piscina e claro, que aceite bebês e tenha alguma infra pra eles.

Dito isso, minha primeira opção em Montevidéu foi o Hyatt Centric. O hotel fica em Pocitos, um dos bairros mais bacaninhas da cidade, perto de uma rua cheia de restaurantes e bares, um shopping, de frente para o calçadão (ramblas)… Foi a escolha perfeita pra gente.

Foto da galeria desta acomodaçãoFoto da galeria desta acomodação

(Fotos do Booking, porque com a Vic a tiracolo já chegamos bagunçando tudo!)

O quarto era ótimo. Eles disponibilizaram um bercinho pra Victoria, o serviço de room service foi excelente e o hotel ainda conta com um semi-spa com uma piscina aquecida super linda e deliciosa, academia e disponibilidade para massagens. Pra completar o combo do nosso hotel ideal, eles tem um dos restaurantes mais bem falados da cidade, o Plantado e um barzinho super delicia, o Moderno.

Além do Hyatt vi como uma boa opção o Sofitel Carrasco, que apesar de ser meio distante do resto da cidade, é em um bairro bacaninha com bons restaurantes e bares por perto. Cheguei a visitar o hotel e achei bem bonito. É nele que fica o Cassino Carrasco, o maior da cidade.

Outra opção legal é o Tryp Montevideu, que fica em Punta Carretas, bairro vizinho a Pocitos que também é bem legalzinho cheio de restaurantes, bares e lojas. Inclusive o melhor shopping da cidade fica aqui.

Outras opções: Sheraton, Regency Rambla, NH Montevideu (na cidade velha) e Own.

Passamos dois dias em Montevidéu e conseguimos fazer um roteiro conciso com os principais pontos da cidade. Mas vou colocar aqui vários pontos que podem ser visitados pra quem for passar mais tempo ou quiser conhecer mais pontos quando for visitar a cidade.

  • Ciudad Vieja: concentra as principais atrações turísticas como o Palacio Salvo, Teatro Solis, Café Brasileiro, Puerta Cidadela e Mercado del Puerto. Em uma manhã você consegue passear pela região e ver todos esses pontos. Recomendo que o passeio termine no Mercado do Porto para você almoçar por lá. Lembrem-se que essa região é o centro da cidade, portanto nada funciona aos sábados depois das 13h e aos domingos. Por isso, evite visitar durante esse período.

  • Palácio Salvo: Prédio mais fotografado de Montevideo. (Pertinho tem o Hotel Radisson, que tem uma linda vista da cidade no último andar!)
  • Teatro Solis: O mais lindo teatro da cidade. Oferece visitas guiadas de segunda a domingo às 11h, 12h, 16h e 17h; aos sábados às 13h.

  • Café Brasilero: Café/lanchonete super histórico .
  • Museu Andes 1972: Museu dedicado ao avião que caiu na Cordilheira dos Andes
  • Plaza Zabala: a mais antiga e uma das mais bonitas praças da cidade.
  • Puerta Cidadela: Um portal na Plaza da Independência que é a entrada da cidade antiga.

  • Rambla: Calçadão que margeia o Rio da Prata.
  • Tristan Navaja: a feira de mil e uma coisas que acontece aos domingos.
  • Parque Rodó: Lindo parque para visitar no domingo. Ótima opção para levar crianças.
  • Mercado del Puerto: Uma das principais atrações de Montevidéu. Perfeito para almoçar. Peça uma típica parrillada

  • Farol de Punta Carretas: Local mais famosos para ver o por do sol na cidade.
  • Casino Carrasco: O cassino fica dentro do hotel Sofitel.
  • Estadio Centenário: Palco da primeira copa do mundo, realizada em 1930.
  • Letreiro de Montevidéu: Bem em frente ao Hyatt Centric.

  • Jardim Japonês e Jardim Botânico
  • Bodega Bouza: A vinícola mais próxima de Montevidéu. Fica a 40 minutos de carro e vale a visita. É linda, tem um restaurante delicioso e os vinhos são muito bons.

Infelizmente eu não consegui visitar tudo isso, mas achei que valia colocar a minha pesquisa aqui pra vocês.

Onde comer

El Palenque: O restaurante que mais gostamos no Mercado do Porto. Pelo que vimos lá (e pelas muitas indicações que recebemos) é mesmo o melhor. Chegue cedo para não pegar fila ou prepare-se para esperar um pouco. Se quiser seguir a tradição, sente-se no balcão (preferencialmente longe do forno) e peça sua parrillada seguida de panqueca de doce de leite ali mesmo.

Francis: Um restaurante mais arrumadinho que fomos. Fica em Punta Carretas e é bem famosinho. O ideal é chegar com reserva ou chegar bem cedinho, quando abre. Nós chegamos as 20h em ponto (sem reserva) e conseguimos uma mesa para nós e o carrinho da Victoria.

Plantado: O restaurante do Hyatt Centric. Jantamos uma das noites por lá e gostamos muito. O restaurante é mais moderninho e tem um cardápio bem caprichado. Se quiser, pode fazer reserva, mas quando fomos não estava muito cheio.

Garcia: Outra boa opção de carne para o almoço. Pedimos a tradicional parrillada e adoramos. A comida estava deliciosa. Ele fica em uma rua bem perto do Sofitel Carrasco. Dá pra emendar em um passeio pelo bairro.

Bodega Bouza: O restaurante da Bodega Bouza é delicioso e super vale a visita. Além da comida boa, o ambiente é super agradável. De um lado você tem vista para a vinícola e do outro lado você olha algumas parreiras de uva.

  • O uber funciona muito bem por lá. Usamos em todas as situações e valeu super a pena. Bem mais barato que o táxi e super fácil de pedir.
  • Faça o pagamento dos seus almoços e jantares com cartão de crédito para economizar os 22% da taxa de IVA (igual ao nosso ICMS) que é devolvida diretamente no seu cartão.
  • Não troque muito dinheiro por pesos uruguaios, além de usar muito o cartão, em vários lugares você consegue fazer os pagamentos em reais e dólares.
  • A cidade é uma das 30 mais seguras do mundo, mas nem por isso você vai dar bobeira. Fique sempre atento.
  • Se tiver tempo e gostar de vinho não deixe de ir a Bodega Bouza. Nós adoramos!
  • Se você está com um bebê, fique ligado pois os restaurantes não gostam que você entre com o carrinho e deixe ele aberto próximo a mesa. Eles fazem cara feia, reclamam e muitas vezes mandam fechar. Um saco!
  • Fomos no verão e a temperatura variou no mesmo dia de 16 a 29 graus, ou seja, prepare-se para essa grande variação de temperatura.
  • Achamos o valor das refeições super alto. Mesmo descontando os 22% do imposto. Então, saia do Brasil sabendo que comer por lá custa caro.
  • Os cassinos são proibidos para menores de 18 anos. Inclusive bebês de colo.

(O que é, o que é um pontinho vermelho na frente do letreiro?! É a Vic! <3)

Se quiserem saber mais sobre  a minha viagem pelo país:
– Leia aqui sobre Colonia del Sacramento
– Leia aqui sobre Carmelo e Carmelo Resort and Spa – A Hyatt Hotel.

Viajamos no Carnaval de 2018. Victoria tinha 7 meses.

Prontinho! Acho que agora vocês estão munidos de informações e dicas para fazer seu passeio pela capital do Uruguai.

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