Foto noturna: esse tema parece ser um problema e faz a maioria das pessoas a apelar logo para o flash, sem nem pensar duas vezes. Mas a fotografia noturna pode ser muito interessante quando sabemos exatamente como fotografar com pouca luz, e sem flash.

Para começar, precisamos entender que nessas condições de pouca luminosidade a câmera precisa de mais tempo para registrar a imagem. Por isso, o ideal é fazer uso de um tripé, pode ser aquele grandão ou um daqueles modelos menores de viagem. Ok, mas e quem não tem tripé? Simples, basta apoiar a câmera em uma superfície firme, como um banquinho, uma mureta, ou até mesmo no chão. Isso evita que a imagem fique tremida.

O ISO (falamos dele aqui!) alto ajuda a diminuir esse tempo longo de exposição da câmera, mas pode causar ruído. Dependendo do modelo do seu equipamento, esse ruído pode ser imperceptível ou pode arruinar sua foto, por isso é bom fazer alguns testes para saber até quanto ele pode ser elevado.

Para que a imagem não saia muito escura, ou seja, subexposta, verifique o fotômetro e tire algumas fotos para conhecer a melhor exposição.

A abertura menor faz com que pontos de luz reflitam como estrelas, e as aberturas maiores permitem registros interessantes de rastros de luzes em movimento, como os faróis dos carros em trânsito.

Experimente ângulos e composições diferentes e, se estiver viajando e o local permitir, saia à noite para fotografar os lugares mais visitados sem nenhum turista por perto!

Fotos: Camilla Cheade

Camilla Cheade
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Você sabe o que é Light painting? Nada mais do que pintar com a luz. Isso mesmo! Se a fotografia é o registro da luz, porque não brincar com ela?! Nessa técnica são registradas imagens com desenhos feitos a partir de objetos luminosos, tudo muito divertido e criativo.

As primeiras pinturas foram feitas a partir dos traços de Pablo Picasso, e servem de inspiração ainda hoje para mais e mais imagens quase oníricas. Mas não se engane, aqui não tem manipulação digital, efeito especial, tudo foi feito a partir desta simples técnica.

Para fotografar usando o recurso do light painting, você vai precisar de uma câmera que tenha o modo manual para poder diminuir a velocidade do obturador a alguns segundos. O número preciso desta velocidade depende da intenção da sua fotografia, da sua ideia. Também será necessário um tripé ou um local firme para apoiar a sua câmera, para que ela fique bem paradinha enquanto registra as imagens, e, assim, tudo sair com foco.

Arrisque valores diferentes para ISO e deixe a abertura do diafragma mais aberta. Para melhores resultados, use o timer da sua câmera para capturar as imagens.

Um local bem escuro também ajuda. Dessa forma, a luz fica sendo a protagonista da sua fotografia. Utilize lanternas, luzes de celulares, estrelinhas de festa junina, qualquer objeto que produza luz (artificial ou natural) vale para criar um efeito diferente na sua foto.

Pratique algumas vezes e acompanhe os resultados foto a foto. Ajeite um pouco os valores de velocidade e abertura, acerte o foco, faça novos desenhos, divirta-se!

Camilla Cheade
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| Nota da Nathalia: Gente, sempre quis saber como fazia isso. Sempre achei incrível quando via em algumas fotos de casamento ao ar livre e tal e achava que era impossível de fazer. Adorei saber que não é. Vou testar assim que eu puder! =) |

O horário de verão voltou, que tal aproveitar os dias mais longos e fazer fotos mais criativas brincando com a luz?

A luz é o elemento principal da fotografia (foto = luz / grafia = escrita, que significa escrever, desenhar com a luz), e, em alguns casos, a luz em excesso pode atrapalhar uma boa foto, como há uns anos atrás, quando uma fotografia contraluz era considerada um erro. Mas hoje, adoramos uma imagem repleta de silhuetas diante de um lindo céu alaranjado.Para fazer uma fotografia contraluz é necessário controlar a exposição com a velocidade, a abertura e o ISO da sua câmera. Como neste exemplo, para registrar a imagem de um barco com o pôr do sol ao fundo, foi preciso controlar a exposição do céu, e não do objeto fotografado.

Aponte a câmera direta ou parcialmente para a luz, e enquadre as pessoas ou os objetos na imagem, quer eles entrem à frente do ponto mais forte de luminosidade, quer seja apenas para desenhar formas e contornos mais escuros valorizando o fundo da imagem (como na foto acima!) É possível conseguir ótimos resultados fotografando à luz do dia de dentro para fora de ambientes fechados com janelas e portas abertas, às luzes de holofotes de shows de música ou de teatro, à luz das fogueiras de São João, à luz de um abajur, de uma vela, de um flash, além do incansável pôr do sol.

Camilla Cheade
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Algumas câmeras fotográficas, as menos amadoras, possuem uma particularidade especial que é a possibilidade de troca de lentes. Elas são compostas pelo corpo da câmera e pela lente (também chamada de objetiva).

O mais bacana de trocar as lentes da câmera é conseguir mais qualidade para as nossas imagens, a depender do que queremos registrar. Existem objetivas mais indicadas para capturar paisagens, outras para retratos, aquelas que enxergam os detalhes de uma pequena abelha, outras capturam os detalhes das crateras da lua. Enfim, seja qual for a sua intenção, aqui estão reunidas informações sobre algumas das principais classificações de objetivas.

Primeiro é importante saber que existem as lentes fixas e as lentes de zoom. As de zoom são as que possuem várias distâncias focais, aproximando ou afastando a imagem do objeto a ser fotografado ao se girar/ajustar um anel, sem que o fotógrafo se desloque. Já as fixas, ao contrário das lentes de zoom, possuem uma única distância focal, ou seja, ela não permite afastar ou aproximar um objeto quando observamos pela câmera enquanto o fotógrafo estiver imóvel.

Sabendo disso, os grupos de lentes estão basicamente divididos entre:

GRANDE-ANGULARES (até 50mm): Ideais para capturar a maior quantidade de informações por possuírem um grande ângulo de visão. Fazem os objetos parecerem mais distantes uns dos outros e costumam apresentar uma distorção de imagem nas bordas.

NORMAIS (por volta de 50mm): Seu ângulo de visão é o que mais se assemelha ao olho humano, ou seja, não afasta, não aproxima, não diminui, não aumenta e a distorção nas imagens é mínima. É o tipo de lente da maioria dos celulares e câmeras compactas.

TELEOBJETIVAS (maior que 50mm): Essas são para fotografar algo muito distante, pois elas aproximam o fotografado. Fazem os objetos parecerem mais próximos uns dos outros, o que, em alguns casos, pode causar um aspecto de achatamento visual.

Existe uma diferenciação entre lentes claras e lentes escuras, e essa característica está diretamente relacionada à abertura do diafragma. Quanto maior a abertura, mais clara é a lente, mas algumas lentes só abrem até f/5.6, caracterizando-a como uma lente escura. Por isso, é comum as pessoas preferirem as lentes claras, já que são mais versáteis, pois podem se tornar escuras ao fechar o diafragma.

E tem, também, as lentes macro, olho-de-peixe, super-teleobjetiva, tilt and shift, lensbaby… uma infinidade delas.

DICA: no momento em que trocar suas lentes, evite estar em lugares com muita poeira ou vento forte para não sujar nem danificar o seu equipamento.

Camillla Cheade
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O diafragma é uma das 3 ferramentas que controlam a entrada de luz na sua câmera (as outras são o obturador e o ISO).

Ao contrário do obturador, o diafragma não fica no corpo da câmera, mas sim na lente. Ou seja, quando você troca a lente, você troca, também, o diafragma, que pode variar em tamanhos de abertura, dando mais qualidade ao seu equipamento e até mesmo encarecendo seu valor.

Como assim?

Para exemplificar, imagine que o diafragma seja como a pupila do nosso olho. Quando estamos em um local com muita luz, a nossa pupila fica bem pequenininha. Quando estamos numa situação de pouca luz, ela se expande. Assim funciona o diafragma, a “pupila” da câmera abrindo e fechando, controlando a entrada de luz.

Essa é uma das razões que encarecem uma lente. Quanto maior for a sua capacidade de “enxergar” no escuro, ou seja, quanto maior a sua abertura, mais valiosa ela é.

Um bom uso do diafragma nos proporciona ótimas fotos. Na câmera, é possível controla-lo através dos números de abertura junto à letra F. Os números inferiores significam grande abertura e os superiores são para um diafragma mais fechado.Além de controlar a claridade da imagem, mudando a abertura para maior ou menor, o diafragma dá um efeito desfocado na foto. Por exemplo, quando focamos a imagem de uma pessoa ou objeto e deixamos o fundo desfocado, estamos fotografando com o diafragma mais aberto. Se queremos uma paisagem de um campo florido onde todas as flores esteja nítidas, estamos fotografando com o diafragma mais fechado.

Mais abertos:

 Mais fechados:

Lembrete: para imagens com desfoque, diminua o F para imagens mais nítidas, aumente o F.

Boas fotos!

Camilla Cheade
www.camillacheade.com