Quem acompanhou a minha gravidez, notou que durante toda a segunda metade da gestação eu fazia, religiosamente, toda semana pelo menos uma sessão de drenagem linfática. Eu comecei a inchar muito a partir da 20ª semana e a drenagem foi, sem dúvidas, uma salvação pra mim.
Fiz as minhas sessões de drenagem com Gabi, fisioterapeuta que trabalha no consultório da Dra. Vanessa Metz. Ela me acompanhou antes do meu casamento, durante todos esses anos e agora, claro, não poderia ser diferente. Ela realizou todas as sessões de drenagem em mim durante a gravidez, e segue fazendo agora que a Victoria já nasceu.
Conversei com a Dra. Vanessa e pedi para ela explicar um pouco mais sobre a drenagem e a importância dela na gravidez.
“No organismo da grávida há um grande aumento da circulação sanguínea para dar a oxigenação necessária para a placenta e para o bebê. Por isso, é natural que as grávidas fiquem mais inchadas. Além da circulação feita pelas artérias e veias, há também o sistema linfático. Esse sistema ajuda a tirar o excesso de impurezas do organismo. Quando a volemia aumenta, aumenta também o extravazamento da água dos vasos e veias e o sistema linfático capta essa água para liberar na urina”, explicou.
Minhas maior queixa era o inchaço nas pernas e pés, e a Dra. Vanessa explicou que isso é super comum e que essas são as regiões que costumam ficar mais inchadas mesmo. Que a drenagem só não pode ser realizada na região abdominal, exatamente porque essa parte precisa de mais liquido para dar oxigenação ao bebê.
Vale lembrar que esse procedimento tem que ser feito por uma pessoa especializada e que tenha orientação para drenar gestantes.
Eu, que antes de engravidar, achava essa coisa de drenagem a maior bobeira, paguei a língua e fiquei viciada. Não só pelos benefícios imediatos como alivio do inchaço e até da dor, mas também pelos benefícios estéticos. Afinal, a drenagem faz você liberar os líquidos e com isso você dá uma reduzida no tamanho né?!