(Senta que lá vem foto!) Acho que esse assunto é um tormento pra muitas noivas, mas pra mim nunca foi na verdade. Eu sempre soube mais ou menos como eu queria meu cabelo e na maquiagem, eu também tinha uma noção do que eu queria, então não foi uma escolha tão complicada assim.

Marquei minha maquiadora 1 ano e meio antes do casamento, e sim, aqui no Rio se você não faz isso, acaba não conseguindo os profissionais que você quer. Ela tinha feito a maquiagem de uma amiga e eu tinha amado, não pensei duas vezes, fui lá, negociei o preço e marquei com ela para ela fazer meu cabelo e maquiagem e o da minha mãe também. Assim, sem muita pesquisa, sem discussão e sem prévia experiência. Vi, gostei, marquei.

Quando faltava pouco mais de 1 mês para o casamento comecei a procurar referências do que eu estava imaginando para mostrar pra ela. Sabia que casaria de cabelo preso, pois além de ser super calorenta e suar muito, tenho a impressão de que toda noiva de cabelo solto (que aproveita bem a festa)  fica descabelada no final, e não queria isso pra mim.

Na maquiagem, queria uma mistura de tons de marrom e dourado. Acho que combina bem com meu tom de pele, com a cor do meu cabelo, valoriza meus olhos e não pesa demais. Queria cílios de drag queen (os maiores possíveis) e um delineado não muito grosso. Na boca, já sabia que usaria um dos meus batons rosa claro.

No dia da prova foi fácil, montamos exatamente o que eu queria, tiramos milhares de fotos, pedi algumas modificações e pronto. Quando chegou na hora ela só teve que reproduzir com algumas poucas mudanças, o que já havíamos feito antes. Vou falar pra vocês. Ameeeei! A maquiagem e o cabelo ficaram lindos até o último segundo de festa, nada despencou, nada borrou. Ficou realmente perfeita.

Fotos: Objectiva e Gal Oliveira Fotografia

Sempre achei que seria uma super Bridezila quando ficasse noiva, até o dia que comecei a organizar o casamento e me dei conta de sou muito prática e objetiva. Desde o início do planejamento do meu casamento eu já sabia mais ou menos como queria algumas das coisas que eu teria que decidir ao longo do caminho. Por incrível que pareça o convite era uma delas. Sempre soube mais ou menos o que eu gostava e não gostava em convites de casamento, e quando comecei a pesquisar referências (há um ano atrás) achei um convite que era exatamente como eu tinha imaginado.

Um ano se passou e eu comecei a pesquisar preços, modelos, estilos e me aprofundar mais nesse mundo dos convites de casamento. Visitei algumas lojas, sai correndo de outras, fui a gráficas, conversei com pessoas, noivas e ex-noivas e conclui que fazer convite de casamento é caro demais. Nossa! Não tinha noção de preço, mas sabia que não queria gastar mundos e fundos com uma coisa que 99% das pessoas olha e joga fora em menos de 5 minutos.

Com a ajuda de uma amiga (thanks Marcia!) conheci uma gráfica no Centro do Rio que fez um orçamento bacana pra mim. Claro, negociei (MUITO) até chegar a um preço razoável mas consegui quase exatamente o que eu queria. Sei o quanto isso é bobo, mas quando a gente imagina uma coisa a gente sempre quer que saia como pensamos né? Consegui chegar o mais perto possível do que eu imaginei. Um papel lindo, grossinho, um tamanho bom (não curto quando o convite é grande demais porque é ruim de carregar e de guardar!) e um design feito especialmente para mim, exatamente como eu imaginei. Tudo isso a um preço pagável.

Claro que fazendo por conta própria, ou seja, indo na gráfica, negociando o preço, pensando no layout, orçamento calígrafo… sai um pouco mais barato do que fazendo em uma loja que te oferece um esquema “all inclusive”, mas também demanda muito mais tempo e é muito mais trabalhoso. Aqui no Rio tem varias lojas incríveis que fazem convites, mas achei todas caras demais para esse item que eu não considero tão valioso assim, por isso optei pelo esquema do it yourself, e por enquanto estou satisfeita.

A gráfica que eu escolhi ainda tem um calígrafo (que cobra o mesmo preço dos outros calígrafos que pesquisei, ou seja, uma mão na roda!) e ele mesmo escreve os nomes e embala os convites por um acréscimo de preço. Achei que valia a pena fazer por lá, pois além de ter o preço que pesquisei no mercado, a própria gráfica substitui os convites que ele escrever errado ou que sujarem com a tinta. Isso significa que a sobra que eu calculei vai ser exatamente a sobra que eu vou ter de convites.

Taí uma coisa que eu nunca reparei em casamento nenhum que eu fui na vida, até ficar noiva: decoração. Nunca reparei se a mesa era redonda ou quadrada, se o ambiente tinha lounges ou não, qual a cor da festa, que flores foram usadas, qual o tipo de iluminação escolhida… nada disso. Vocês reparam? Ano passado, quando fiquei noiva, comecei a tomar algumas decisões importantes para o casamento e a decoração era uma delas. Sei que além de ser uma das coisas mais caras da festa é também o que dá a cara dos noivos àquele momento.

Depois de muito pesquisar, pegar orçamentos, ver fotos e estilos, escolhi uma profissional não só por seu preço, mas também pelo estilo. Fico pensando que no dia do casamento, se alguma das coisas que nós combinamos e programamos para a decoração faltar, ela vai ter que dar um jeito para substituir aquilo, então queria uma pessoa em quem eu pudesse confiar e que tivesse um gosto semelhante ao meu.

Quando conversei com as profissionais que estava “entrevistando” pedi para ver o que elas já tinham feito de decoração e não queria mostrar as minhas ideias (até poque naquele momento eu não tinha ideia de nada né? hahahaha), assim poderia ver o estilo delas e perceber se eu ia ficar satisfeita caso alguma coisa não saísse conforme o planejado. Gostei muito de algumas, e de outras não gostei tanto, mas escolhi a decoradora que achei que seria os meus olhos na decoração, sabem!?

Depois da escolha feita, veio o momento de começar a definir alguns itens para poder começar a fazer o planejamento de pagamentos. Sentamos e começamos a esboçar mesas e lounges para acomodar todos os meus convidados, ver itens que eu e meu noivo gostaríamos que fizessem parte da decoração, escolher o estilo da mesa de doces, alocar os bares no espaço disponível, a mesa do buffet… não cheguei a definir muita coisa, mas precisava saber do básico para poder começar a organizar e a pagar.

Agora, já estou na fase de começar a escolher os detalhes menores como por exemplo: tipos de flores que eu gosto, objetos decorativos, cores, tecidos, vasos… tudo isso vai formar a beleza e a decoração da festa de casamento. A melhor coisa que eu fiz foi criar uma pasta de inspirações (tenho uma no ipad e outra no computador!) e colocar lá dentro tudo que eu gosto de forma aleatória mesmo. Assim posso mostrar pra minha decoradora o estilo que eu gosto, o tipo de arranjo, a mistura de cores…

Só um detalhes para as noivinhas iniciantes ou desavisadas: a decoração é cara porque é nela que entram itens como mesas, cadeiras, sofás, pista de dança, velas, flores, arranjos, almofadas, lustres… são tantas coisas e coisas tão importantes como mesas e cadeiras, que dá pra entender porque é um dos itens mais caros da festa.

Estou adorando essa fase e já estou começando a ficar ansiosa para ver tudo que eu programei durante todo esse tempo se realizar.

Hoje faz exatamente 1 ano que fiquei noiva! Resolvi pensar em tudo que passei e tudo que vivi nesse ano tão esperado por mim. Ficar noiva é um grande passo, mas acaba sendo um passo pequeno perto de tudo que vem depois né?! Você vai montar a sua família, ter a sua casa, o seu marido, a sua vida… É o momento onde você se “liberta” dos pais. Não no mal sentido, pelo contrário, acho que é o momento onde as coisas ruins ficam para trás e só as coisas boas aparecem, ou pelo menos ficam mais em evidência.

Em um ano fiz tanta coisa: montei meu casamento (ok, ainda estou montando, mas grande parte das coisas estão resolvidas), estou montando um apartamento, ou seja, fazendo obra, passando finais de semana decidindo que porcelanato comprar, qual mármore escolher, qual tinta usar… comprando e ganhando muitas coisas para o meu enxoval (que fase boa!!!), arrumando as minhas coisas, escolhendo as nossas coisas, preparando a nossa lua de mel super nos mínimos detalhes… Definitivamente é uma fase muito boa.

Foi o ano em que resolvi me cuidar mais. Emagreci (mas ainda faltam muitos quilos), estou na academia, comecei a correr, estou fazendo jump e spinning sempre que possível, estou tentando comer mais saudável (pelo menos nos dias úteis hehehehe), beber só nos finais de semana e ocasiões especiais… comecei a me cuidar com o #projetonoiva e vou continuar firme e forte esse ano com tudo isso. Torço para que se torne um hábito e não mais um projeto.

Acho que ficar noiva vai muito além de montar um casamento e casar. É algo que te estimula, sabe!? Te dá motivação para fazer coisas chatas, te dá alegria quando bate a tristeza, te dá satisfação quando você vê que os sonhos podem sim virar realidade. Estou muito feliz por esse meu último ano e só tenho que agradecer. Aos meus pais que me dão todo o apoio que eu posso sonhar em precisar, a minha família e a família do meu namo que estão ajudando e participando de tudo, aos meus amigos e amigas que adoram saber as novidades e acompanham cada momento de perto, a vocês que vem aqui no blog, leem tudo, comentam e me dão dicas… e claro, ao meu noivo que me aguenta na horas de stress, que “perde” um sábado de manhã escolhendo flores pra igreja comigo, que me atura nas horas chatas e celebra comigo os bons momentos. Ao cara que me escolheu e que eu escolhi para ficar junto.

Estou contando as horas para o casamento chegar logo e já estou louca para saber como será a próxima fase da minha vida! =)

Sem querer parecer repetitiva, mas já sendo um pouco… que coisa complicada é esse de escolher bolo de casamento né? Nunca achei que fosse, até porque, pra mim, o sabor já estando definido o resto seria moleza. Mas aparentemente escolher o bolo envolve bem mais do que apenas saber o sabor que você quer. São tantas perguntas… Quanto andares? Qual o modelo? Bolo falso? Quantas fatias? Bandeja de prata? Frete? Naked? Pagamento a vista ou parcelado? Essas são apenas algumas das muitas perguntas que ouvi durante esse período em que estive escolhendo meu bolo.

Mas vamos por partes… Quantos andares? Bom, isso depende de você e do quanto você quer gastar. Até 150 fatias de bolo, você pode colocar em um único andar verdadeiro, ou seja, os outros andares do seu bolo serão falsos e você pagará para “alugar” esse andares. Pois é, eu também não sabia disso, então vocês podem imaginar o meu espanto quando eu soube que teria que pagar para fazer o meu bolo ser um bolo alto. Isso também responde a pergunta “Bolo falso?”. Sim, você provavelmente terá um ou mais andares falsos. Acostume-se com a ideia e saiba que vai pagar por isso. Além de crescer, os andares falsos ajudam o bolo a não entortar no transporte e ficar parecendo a Torre de Pisa.

O modelo merece até um parágrafo a parte. Além de saber o número de andares, você precisa definir mais ou menos o modelo que quer, pois quase sempre eles também influenciam no preço. Alguns fornecedores só me mandaram um orçamento depois que eu enviei para eles uma foto do meu “bolo inspiração”. Então, não esqueça de colocar algumas fotos de bolos na sua pastinha de referências. Aqui no face do CqA tem vários modelos.

“Quantas fatias?” Ué, uma pra cada convidado, né?! Não! Descobri que isso é um desperdício de dinheiro (graças a deus!). Aparentemente, apenas metade da festa come bolo, portanto, seu bolo pode ter apenas a metade de fatias do que você terá de convidados. “Bandeja de prata?” Oi? Não faço a menor ideia. Nunca pensei nisso. Pesquise e veja se isso faz diferença pra você. Assim como tudo em casamento ela terá um custo e por mais que não seja altíssimo, é mais um custo pra você. “E o frete?”. Esse tem que pagar mesmo e sem reclamar, ou você pensa em ir buscar o bolo durante seu dia de noiva. Não né?!

Perguntas relacionadas a preço são fundamentais. E já adianto: Sim, o preço muda de um ano para o outro. Sim, eles ficam mais caros conforme o tempo passa. Sim, você tem menos chance de barganhar se deixar para a última hora. E uma última: normalmente você paga pela quantidade de fatias que você manda fazer. Ou seja, negocie sempre. Pagamento a vista normalmente tem desconto. Faça as contas e veja se vale a pena pra você. Depois de muito pesquisar fornecedores e preços, fazer degustação e receber orçamentos, acabei optando pelo Casal Garcia para fazer o meu bolo. Eles são super tradicionais aqui no Rio (apesar de serem de Niterói) e tem um bolo maravilhoso com excelente custo benefício. Fiquei muito satisfeita com a minha decisão e, mais ainda, por ter encerrado esse assunto.