China, Destinos, Macau

Macau | China

19 mar 2013

Macau não estava nos meus planos. Na verdade, depois de ir a Vegas não tinha muita curiosidade de conhecer uma cidade tão parecida quanto ela, a “original”. Pra mim, era apenas mais uma cidade viciada em jogos e cassinos. Mas depois de ler aqui, ler ali e saber um pouco mais sobre a cidade, acabamos indo passar algumas horas em Macau.

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Seguro Viagem

Não é obrigatório, mas sempre recomendamos que os viajantes façam pois é muito mais confortável estar segurado no caso de uma necessidade. Na China, tanto em HK quanto em Macau, achamos bem importante ter um seguro pois a língua é MUITO diferente e por incrível que pareça, em vários lugares as pessoas não falam inglês, o que torna a comunicação quase impossível.

Nós usamos e recomendamos a Real. Ela faz uma comparação dos melhores preços e coberturas de seguro viagem do mercado. Sempre usamos e nunca tivemos nenhum problema. CLIQUE AQUI E FAÇA SEU ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO.

De Hong Kong para Macau

Sai de Hong Kong relativamente cedo, consegui pegar o ferry de 9h. Na ida, só consegui disponibilidade na primeira classe, uma facadinha pra quem não esperava essa despesa. Cada ticket custou HK$311, mas barca chique incluía café da manhã e wifi liberado. Não valeu, mas era a única opção que tínhamos naquele momento. Quem tiver menos tempo para gastar visitando a cidade e mais grana, pode optar pelo transfer de helicóptero. São 20 minutos de vôo e é super mais cômodo.

Como você está saindo de Hong Kong e entrando em Macau, você vai precisar fazer imigração e as filas são grandes por lá. Então, se comprar seu ticket com antecedência lembre-se do tempo que vai perder fazendo isso. Não esqueça também de estar com o passaporte e o papelzinho da imigração em mãos. Eles vão precisar disso para marcar sua saída de HK e sua entrada em Macau (e vice-versa).

Os ferrys saem o tempo inteiro da estação de Hong Kong, por isso, acho que não há motivos para se preocupar na hora de comprar seu ticket. Eu dei azar por que HK estava lotado devido ao ano novo chinês e a minha barca lotou. Como também estava com pressa não podia esperar para pegar a próxima, fui com tudo na primeira classe. Mas na volta não tive problema algum e a barca veio bem mais vazia. Comprei o ticket na hora em que queria voltar e foi super traqnuilo. Além dos guichês de venda, na estação dos ferrys você também encontra máquinas que vendem os tickets. Os dois são super fáceis de comprar. Escolha o que for melhor (ou o que estiver com a menor fila) e pronto.


Como se locomover

Saindo do ferry em Macau você tem várias opções para se locomover pela cidade. Se pegar o ônibus de número 3 você vai para a região mais antiga da cidade e pode passear por lá. Se preferir começar seu passeio pela parte mais nova e moderna pode pegar um hotel shuttle para um dos grandes cassinos da parte antiga (como o Grande Lisboa ou o Wynn) ou algum da parte mais nova (que fica na outra ilha). Além disso, na porta da estação você pode encontrar muitos taxis e ate alguns “tuk tuks” improvisados.

Como tinha pouco tempo, peguei um taxi até a subida das ruínas de São Paulo e por lá andei bastante a pé. Quando acabei de andar por essa região, resolvi continuar andando até o Cassino Lisboa e Wynn. Foi bem tranquilo. De lá, voltei para a estação de ferry de hotel shuttle que é gratuito. Achei esse circuitinho ótimo pra quem, como eu, só visitou Macau por algumas horinhas.

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Onde ficar

Se você vai conhecer Macau um pouco mais a fundo e quer se hospedar por lá, você tem algumas opções: ficar na ilha de Macau ou na ilha de Taipa. Selecionei algumas opções legais nas duas ilhas pra você avaliar o que te atende melhor

  • Ilha de Macau:

Wynn: Moderninho e luxuoso um dos mais bacaninhas dessa ilha. Antes mesmo de chegar ao hotel você passa por um shopping de grandes marcas como Chanel, Gucci, Hermes…

MGM: Não tão grande quanto o de Vegas, mas ainda assim um super hotel. Segue a linha cinematográfica que era de se esperar de um hotel MGM. (Inaugurou um MGM na Cotai também. É novo!)

Mandarim Oriental: Hotel 5 estrelas maravilhoso, super bem localizado entre o centro histórico e a região mais moderna de Taipa. Se você puder pagar, não pense duas vezes.

Starworld Hotel e Metropark: São bons hotéis na ilha de Macau, com preços melhores.

 

  • Ilha de Taipa

The Venetian: O principal hotel (e atração) da ilha. Ele simula os canais de Veneza e a grandiosidade e luxo do hotel original em Las Vegas.

Four Seasons: Quase um anexo do Venetian. Mas consegue ser ainda mais luxuoso e sofisticado. Os hospedes podem, inclusive, aproveitar a estrutura do Venetian.

Grand Hyatt e Altira: Dois dos mais novos hotéis da região. Segue a linha dos hotéis chiquerrimos, luxuosos e com atendimento primoroso.

City of Dreams: Um complexo de entretenimento, que entre muitas coisas tem um hotel bacaninha. Lá você encontra parque de diversões, casino, shopping…

Regency: Uma opção um pouco mais acessível. Não é baratinho, mas fica na Cotai e tem excelente atendimento e quartos novinhos.

O que fazer

Macau foi colonizada pelos portugueses, então você verá milhares de placas em português. Na ilha de Macau, a principal, você encontrará as Ruinas de São Paulo e o mais antigo e tradicional hotel/cassino de lá, o Grand Cassino Lisboa. É nessa ilha também que você encontra um dos fortes que defendiam a ilha (bem pertinho das ruínas) e também o Wynn, onde acontece a cada meia hora o show das águas (que nem se compara com o de Vegas hein!).

Na Ilha de Taipa (que eu não conheci), fica a famosa concorrente da Strip, a Cotai Street. Uma rua com vários hoteis e cassinos como MGM, Venetian, Palazzo… é nessa rua que ficam os hoteis mais novos e modernos. Uma rua que sofre constantes mudanças e sempre tem novas inaugurações de hoteis e complexos hoteleiros inteiros. Quem tiver mais tempo por lá, vale a pena se hospedar por ai e conhecer como um passeio de dia inteiro a parte mais antiga.

Como vocês podem perceber, fiquei pouco tempo na cidade, mas deu pra conhecer um pouquinho a cidade e dar um check em um lugar novo que descobrimos ser tão parecido e ao mesmo tempo tão diferente de Vegas.

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China, Destinos, Hong Kong

Hong Kong

11 mar 2013

Desde que eu decidi que faria essa viagem para a Ásia já sabia de uma coisa, Hong Kong estaria no meu roteiro. Na realidade, Hong Kong é uma cidade que nem faz muito parte desse tipo de viagem para o Sudeste Asiático (até porque nem faz parte do Sudeste Asiático de fato), mas eu tinha muita curiosidade e vontade de conhecer HK, então resolvi começar meu passeio por lá. Fiz de uma forma meio corrida, afinal, ir pra Ásia não é dar um pulinho ali na esquina, e o tempo tem que ser realmente muito bem aproveitado por lá. Mas mesmo correndo fiquei bem satisfeita com o que vi e conheci em Hong Kong.

Enquanto para entrar na China é necessário ter visto, para entrar em Hong Kong não precisamos de nada. Só de um passaporte atualizado, com validade mínima de 6 meses e folhas disponíveis para o carimbo. Exatamente a mesma coisa que precisamos para entrar em qualquer outro lugar do mundo.

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  • Transporte

Ainda dentro do aeroporto você pode pegar o trem expresso até um dos principais pontos da cidade (Tsim Cha Tsu/Kolloow/Hong Kong). Veja onde seu hotel fica e vá de trem até esse ponto. Chegando na sua estação você tem algumas opções: pegar um taxi até o hotel, pegar o metrô/ônibus ou pegar um hotel shuttle (que em alguns casos são gratuitos). Eu fiz essa opção por indicação do balcão de informações da própria estação de trem. O meu hotel não fazia parte dos hotéis que ofereciam shuttle, mas o hotel que ficava bem em frente ao meu fazia fazia. Paguei HK$ 100 no trem do aeroporto até Hong Kong Station e o shuttle bus para o hotel foi gratuito.

Para quem vai ficar algum tempo em HK acho vale investir no cartão de transporte que eles vendem por lá. Eu me locomovi todos os dias, e para todos os pontos turísticos, basicamente usando o metrô. Achei fácil de entender, de comprar o ticket e bastante cômodo pra mim. Exatamente o oposto do que eu achei do ônibus. Não consegui me entender com as linhas e nem tampouco consegui achar um motorista que falasse inglês e pudesse me ajudar. O metrô foi a melhor saída pra mim.

  • Onde ficar

Eu escolhi um hotel na região de Wan Chai. Um hotel bem simpático, com estação de metro/ônibus/ferry perto. Ou seja, bem localizado para quem quer se locomover pela cidade. Mas acho que se eu voltasse para HK optaria por algum hotel na região de Tsim Cha Tsui, próximo ao Sheraton. Além de ser aparentemente mais agradável, tem bastante movimento noturno, lojas, hotéis, restaurantes… Acho que essas são as melhores opções de hospedagem. Eu fiquei no Metropark Wanchai Hotel. Pelo custo x benefício valeu a pena.

Sheraton | Fotos: Booking.com

Pelo que eu conheci da cidade, não consideraria outras opções. Acho que esses bairros são bons para os turistas. Temos que pensar no ir e vir e na comodidade que um turista precisa ter na hora de passear e conhecer a cidade. Outras opções de hotéis bons (e bem localizados) são: Intercontinental, The Península, The SalisburyThe Kowloon e The Langham. Esses são mais carinhos, mas se você puder gastar, não pense duas vezes. O The ICON e o Intercontinental ainda ficam no bairro mas um pouquinho mais afastado (e tem bom custo x benefício).

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  • Onde comer

Esse era um dos meus maiores medos nessa viagem! Achei que ia passar fome dado que eu sou meio fresca pra comer, mas já adianto que  comi muitíssimo bem. E pra quem é como eu, e tem medo de novos sabores, não se preocupe! Hong Kong é totalmente internacional e tem restaurantes para todos os gostos. Vou indicar três restaurantes tipicamente chineses que me foram indicados. Eu só experimentei dois deles e gostei muito!

Hutong: fica no alto de um prédio e tem uma vista incrível para o skyline de HK. É uma ótima opção para comer e assistir o show das luzes. Faça sua reserva pra 19h30 e peça uma mesa na janela. Além da comida boa, você ainda vai se deliciar com a vista maravilhosa. O site é esse aqui.

Dimdim Sum Dim Sum: esse é um restaurante de comida tipicamente de HK. O Dim Sum é um tipo de comida chinesa que é pedida em porções. Você escolhe o sabor que quer de uma coisa e eles trazem uma porçãozinha daquilo. Comemos nesse e adoramos. Ele, inclusive, foi indicado pela Time Out como o melhor restaurante de Dim Sum de HK. E além de delicioso é ridiculamente barato. Vale a visita.

Tim Ho Wan: esse infelizmente eu não consegui conhecer, mas ele me foi indicado por várias pessoas. É o único restaurante de Dim Sum do mundo que tem uma estrela no Guia Michelin. Pelo que eu soube, ele é realmente muito bom. Tão bom que faz fila na porta. E o melhor, barato. Organize-se para esperar se for comer nele. As resenhas dele no Trip Advisor estão aqui.

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  • O que fazer

Hong Kong é uma cidade grande e as opções de turismo não são restritas por lá. Mas alguns pontos são básicos para o turista de primeira viagem em HK. Esse mapa é uma ótima pra ajudar vocês a se localizarem melhor e a localizarem as atrações turísticas entre as três ilhas.

Big Buddha: o famoso Buda sentado. Eu adorei. É uma espécie de Cristo Redentor deles. O Buda é realmente enorme. Para chegar lá é fácil, você deve pegar o metrô até a estação Chung Tung e andar até o teleférico que vai te levar a ele. O passeio de teleférico dura aproximadamente 20 minutos e é bem bonito. Quem preferir pode ir de ônibus, a viagem leva aproximadamente 2h e é um pouco mais barata do que o teleférico. Uma dica super importante!!! Cheguem cedo. O Buda abre as 10h eu cheguei 9h30 e fiquei mais ou menos 1h na fila para comprar e embarcar no teleférico. Quando eu fui embora, a fila estava tão grande que a previsão era de 3h de espera.

Victoria Peak: um dos pontos mais altos da cidade, o Victoria Peak te dá uma vista linda de HK. Lá em cima você encontra um shopping com muitas lojas para todos os gostos e também um observatório (HK$30 por pessoa) para admirar e fotografar a cidade de cima. Para chegar lá vocé tem algumas opções: pode ir de ônibus, taxi ou tremzinho. Essa opção é a mais bacana, porém a que tem mais fila. Fui para o passeio no fim do dia e a fila de espera para subir de trem era de aproximadamente 4h (pasmem!). Cheguem cedo se quiserem evitar essa fila enorme. Eu não esperei as 4h e acabei subindo de taxi mesmo. Deu aproximadamente HK$ 70 a corrida e valeu pelo tempo que economizamos de espera. Dica!!! Tente ir quando o dia estiver mais claro e mais bonito. A vista lá de cima é boa, mas com nuvem você não vai conseguir ver nada.

Show de luzes: esse foi um pouco decepcionante, mas tudo bem, nós somos turistas e temos que passar por isso na vida. Hahahhaha o show de luzes acontece diariamente as 20h no skyline da cidade. Você pode escolher uma das ilhas para assistir. Nós escolhemos o lado da Tsa Tsim. Foi bacana mas nada demais.

Avenue of stars: a calçada da fama deles. Todos os grandes astros de HK deixaram sua marca ali. Claro, que a grande estrela da calçada é o Bruce Lee, que tem sua estátua cercada, e é sem sombra de dúvidas o local que mais aglomera gente para fotografar o astro.

Mercados de rua: HK tem milhares de opções de mercados de rua. Escolha o que for mais prático ou cômodo pra você. E pechinche. Os preços caem por menos da metade. Vale a pena pra comprar lembrancinhas, souvenirs e capinhas para celular (aquilo ali é o mundo das capinhas) a preço de banana.

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  • Compras!

Dizem que HK é o paraíso dos eletrônicos. Pra ser bem honesta, eu não sei. Não fiz muitas compras. Mas o pouco que comprei foram lembrancinhas em lojas de souvenir e no mercado de rua.

Me alertaram para que eu tomasse muito cuidado na hora de comprar eletrônicos em HK por que lá eles tem muitas falsificações e você acaba sendo enrolado sem perceber. Acho que isso pode ser evitado se você comprar seu eletrônico em lojas de shopping e ou lojas conhecidas na cidade por vender eletrônicos. Pergunte no hotel onde você pode encontrar produtos do tipo que você quer por preços mais acessíveis e deixe claro que você não aceita falsificações. Eles vão te dar algum endereço de confiança.

HK é o paraíso das grandes marcas.  Chanel, Prada, Celine… Você encontra todas elas. Basta escolher a sua preferida e pronto. O que não faltam sao opções. Tem lojas de rua, em shopping e ate mesmo dentro de hotéis e prédios comerciais.

Por último o outlet! HK também tem outlet. O Sitgate Outlet fica na mesma saída de quem vai para o Big Buddha. Como eu não fui não posso dar minha opinião com relação aos preços mas acho que eles não devem ser tão mais baratos assim, pelo menos foi isso que eu andei lendo na internet antes de ir para lá. De qualquer forma, pra quem ta querendo fazer umas comprinhas, pelo menos aquelas basiquinhas, tem sempre essa opção.

  • Clima e como se vestir

Hong Kong é uma cidade internacional. Vista-se como você se sentir bem e confortável. Na rua você vai encontrar pessoas mais arrumadas e pessoas menos arrumadas. Não reparei um padrão, então não se preocupe com isso.

Pelo que eu percebi uma névoa fica constantemente encobrindo a cidade. Fui no inverno e não morri de frio. Talvez eu tenha dado sorte. Peguei a temperatura em torno de 17º graus, que achei bem tranqüilo. Uma calça, um casaco leve e uma blusinha foram suficiente todos os dias. No dia mais frio coloquei uma pashimina no pescoço e pronto!

Espero que vocês tenham gostado. Se tiverem dúvidas ou se já visitaram HK e tem dicas para acrescentar fiquem a vontade para escrever nos comentários! Pra quem vai viajar ou quer conhecer melhor a cidade toda ajuda é bem vinda.

 

Camboja, China, Destinos, Dicas, planejamento e outros, Organizando e planejando, Tailândia, Vietnã

Planejando sua viagem para o Sudeste Asiático!

21 nov 2012

Sempre me orgulhei das minhas habilidade de organizar e planejar boas viagens com preços bons e muitas informações sobre tudo que irei ver, fazer, fotografar, visitar… mas organizar essa viagem para o sudoeste asiático foi mais dificil (e prazeroso) do que eu podia imaginar. Muitas informações, destinos e culturas completamente diferentes, hotéis, vôos interno, barcos, ônibus… muitas coisa para resolver, muita coisa para decidir e muitos blogs para ler.

Foi exatamente assim que eu comecei… há uns 3 anos tenho o roteiro mais ou menos planejado na minha cabeça. Sabia os lugares que queria visitar, o que eu queria ver e por onde eu gostaria de passar, mas por milhares de motivos a viagem acabou sendo adiada até agora. E pra mim esse foi o primeiro passo, organizar mentalmente o que eu queria fazer, e ver  viabilidade de encaixar tudo isso no meu tempo disponível e no meu budget.

Comecei a pesquisar os preços dos vôos, especialmente o que vai daqui pra lá e o que vem de lá pra cá, que eu sabia que seria a coisa mais cara da viagem. Logo depois montei um roteiro mental pensando quantos dias eu gostaria de passar em cada lugar, e comecei a pesquisar os vôos internos. Nesse momento, eu já havia decidido não passar perrengue e por isso mesmo, tinha abdicado das outras opções de transporte não voadoras para cruzar as fronteiras (ônibus, tuk tuk, taxi…).

Até esse momento ok, o problema foi começar a ver tudo o que eu queria dessa viagem e adequar ao tempo que eu tenho disponível. Ao mesmo tempo que queria conhecer muita coisa diferente, ver um mundo novo, mas também queria relaxar e descansar um pouquinho, afinal, são férias certo?! Então fiz o que a maioria das pessoas que vai visitar esses destinos não faz, resolvi começar “de trás para frente”: iniciando por Hong Kong e terminando pela Tailândia e suas ilhas paradisíacas. Essa foi a minha escolha e como eu ainda não fui, não sei se foi uma boa escolha, mas acho que vai atingir meu objetivo de descansar um pouquinho no fim da viagem.

Visto isso, comecei a definir hotéis e passeios (ainda sem comprá-los), afinal,  numa viagem de 22 dias, o budget é fundamental e se tem um lugar onde eu acho fácil economizar em viagem é em hospedagem. Mas vamos deixar claro que eu não estou fazendo uma viagem de mochileiro, não mesmo, esse não é o meu estilo, mas consigo ficar em ótimos hotéis a preços mais acessíveis. É só ter paciência e pesquisar bastante (mesmo). Pra mim a localização e a limpeza são fundamentais na escolha da hospedagem. E é isso que eu busco em um hotel… e com isso definido consigo achar bons hotéis a preços bem razoáveis.

Desde o início, quando decidi que iria fazer essa viagem, comecei a fazer minhas pesquisas em blogs e sites de viagem. As dicas de quem já passou por esses lugares é sempre importante e ajudam muito a definir o que vale ou não a pena fazer, que roupa levar, o que vestir, onde comer, o que comprar… enfim, essas coisas, por isso, desde sempre vou lendo essas informações para ir adequando essas coisas ao meu roteiro e ao meu estilo de viagem.

Tudo isso feito, só faltam duas coisas: ver a questão dos vistos e pensar na mala, que é sim, uma parte importante, especialmente em viagens como essa pois vou a lugares com temperaturas muito distintas, tenho uma grande restrição de peso na bagagem, estou indo super mal intencionada para fazer uma comprinhas e sei que alguns lugares como o Camboja vão exigir um deslocamento enorme e muitos passeios em baixo de sol, no calor e na poeira, mas ao mesmo tempo muitos desses lugares não permitem pernas e ombros de fora. Ou seja, a mala tem que ser muito bem pensada!

E é assim que eu estou construindo esse roteiro e essa viagem tão esperada. Minha recomendação para você que quer fazer uma viagem como essa mas não sabe nem por onde começar a organizar as coisas é: leia muito. Os blogs ajudam muito a organizar a coisas quando você ainda tem muitas dúvidas sobre os destinos, o que é importante ou não, o que você quer fazer, onde quer ir e o que quer ver. Isso me ajudou a definir que dessa vez o Laos vai ficar fora do meu roteiro. Infelizmente para fazer dar certo meu esquema relax + mundo novo, optei por cortar o Laos, e é isso que você vai fazer, conhecer um pouquinho de cada lugar e ir colocando ou tirando destinos da sua viagem.

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