Minha última parada nessa viagem pelo Reino Unido foi Dublin, na Irlanda. Inicialmente, meus planos eram ir para a cidade vivenciar e conhecer os famosos festejos de St. Patricks Day, mas com a descoberta da gravidez achei que seria confuso demais (e sofrido demais não poder beber na data).
Acabamos mudando as datas da viagem e tivemos a oportunidade de encerrar essa deliciosa jornada conhecendo um pouco mais da capital da Irlanda do Sul, seus (muitos) pubs, cervejas e povo alegre e simpático.
A cidade
Dublin é a capital e maior cidade da Irlanda. O nome em inglês deriva da palavra irlandesa “Dubhlinn“, que significa “Lago Negro”. Localiza-se na província de Leinster próxima ao ponto mediano da costa leste da Irlanda, sendo cortada pelo Rio Liffey e o centro da região de Dublin. Desde 1898 possui nível administrativo de condado (county-boroughs). Seus limites são os condados de Fingal a norte, Dublin meridional a sudoeste e Dun Laoghaire-Rathdown a sudeste. Tem uma população de 527.612 habitantes na cidade, e sua área metropolitana tem 1.804.156 habitantes.
Fundada como um assentamento viking, foi o centro do Reino de Dublin e se tornou a principal cidade da Ilha após a invasão dos Normandos. A cidade cresceu de maneira rápida durante o século XVII; se tornou na época a segunda maior cidade do Império Britânico e a quinta maior da Europa. Dublin entrou em um período de estagnização após o Ato de União de 1800, mas continuou o centro econômico da Ilha. Após a Partição da Irlanda em 1922, virou a capital do Estado Livre Irlandês, e mais tarde, da República da Irlanda.
Dublin é reconhecida como uma cidade global, com um ranking “Alpha-“, colocando a cidade entre as 30 mais globalizadas do mundo. Atualmente é o principal centro histórico, cultural, econômico, industrial e educacional da Irlanda. Fonte: Wikipedia.
Como chegar
A Irlanda é uma ilha, portanto, para chegar lá, você basicamente precisa ir de avião. Existem navios e opções marítimas, mas certamente o avião é a mais rápida e barata delas.
Nós saímos de Glasgow em direção a Dublin e voamos de Air Lingus. Era a opção mais rápida e barata que encontramos, mas várias companhias aéreas fazem esse trajeto. Escolha a melhor opção para você, para seu roteiro e bolso. Os vôos saem da Europa inteira e são bem fartos. Se você estiver saindo do Brasil, grandes companhias como KLM, Air France e Lufthansa, por exemplo, também voam até lá, porém fazendo escala em suas cidades de origem.
Dica importante: Se você for fazer escala em Londres, deixe uma folga de 3h entre os vôos. O aeroporto é enorme e a chance do seu portão de embarque e desembarque ser afastado um do outro também. Previna-se!
Como se locomover por lá
Nós nos hospedamos bem no bafafá da cidade, então, pessoalmente consegui fazer quase tudo a pé por lá e foi ótimo. Quando precisamos pegamos um taxi e também funcionou super bem.
Para ir e vir do aeroporto, utilizamos o taxi mesmo. Já tinha lido que era seguro e que os preços não eram absurdos. Concordo em gênero, número e grau. Valeu super a pena. Não me lembro exatamente o valor da corrida agora, mas acho que não passou de 30 euros para uma rota de mais ou menos 35 minutos (sem trânsito).
Onde se hospedar
Agora que vocês como eu achei importante estar bem localizado na cidade, chegou a hora de falar sobre a hospedagem por lá. Acho que essa é uma questão que muita gente levanta, pois o bafafá da cidade, pode ser uma ótima pedida ou a maior furada de todas. Por isso, fique atento as dicas daqui para escolher a sua hospedagem.
Optamos por ficar em Temple Area. É nessa área que a noite de Dublin rola solta. É nela também que se concentram 10 entre 10 pontos turísticos da cidade. Portanto, opções não faltam por lá. A questão mais importante é: como escolher bem o seu hotel.
Ficamos no Temple Bar Hotel e eu gostei muito. O hotel era novinho, o nosso quarto era super amplo e como pedimos para ser silencioso, nos colocaram no último andar e não ouvimos nenhum barulho da rua, e olha que ficamos hospedados lá durante o final de semana. O café da manhã também era sensacional. Ficamos muito satisfeitos com a escolha.
Um dos pontos positivos desse hotel, que serve de dica para vocês que estão pretendendo viajar para Dublin é que ele fica no final da Fleet Street que é a rua dos bares e do badalo, então, ele fica mais afastado do barulho e da movimentação. O mesmo serve para o Fleet Street Hotel.
Se você quer ficar pertinho do agito mas não quer correr o risco de ser acordado a noite por bêbados gritando na rua, recomendo os hotéis que ficam do outro lado do Rio, em especial o Hilton – The Morrison Dublin e o Arlington. Se quiser um hotel bem luxuoso pertinho de tudo, escolha o Westin.
Agora, se a sua ideia é badalar, conhecer gente, ficar louco e beber todas, posso indicar de olhos fechados o The Norseman, que fica dentro do pub de mesmo nome. O hotel é bacaninha, fica no andar de cima e a recepção é junto do bar. Nada mal fazer check in e tomar uma cervejinha enquanto espera, né?!
O que fazer/Quanto tempo ficar
Acho que se você ficar 2 dias inteiros consegue ver bem o que a cidade tem para oferecer. De dia faz turismo, a noite bebe. Lembrando que se a ideia aqui é dormir tarde, acordar tarde e ficar de ressaca, acrescente um dia na sua estada pela cidade! hahahaha
- Guiness Storehouse: Esse foi disparado o programa que eu mais gostei de fazer por lá. A ideia aqui é a mesma da Heineken Experience. Você conhecer a história da cerveja, saber como é feita a produção da bebida, a escolha dos ingredientes… A fábrica é incrível e a estrutura para receber os turistas também. Ainda nesse passeio você tem direito a experimentar a cerveja com um especialista te mostrando o que é importante perceber na prova e depois, relaxar e beber de fato uma cerveja tirada por você mesmo em uma das chopeiras da cervejaria. Muito legal! Como de costume, no final, você vai passar por uma lojinha da Guiness onde vai enlouquecer e querer comprar tudo que vir pela frente. Um programa que vale super a pena fazer, mesmo para quem não é amante de cerveja. Tickets aqui.
- Castelo de Dublin: Antes de começar a imaginar um castelo daqueles de desenho animado, calma. O castelo de Dublin nada mais é do que um complexo governamental. No passado, ele foi sede do governo britânico no país. Pessoalmente, achei um pouco chato de visitar, gostei mais do jardim e da parte externa do Castelo, mas é aquele tipo de lugar que você tem que pelo menos dar uma passadinha para ver, sabe como é?!
- Catedral de St. Patricks: É um linda igreja que fica bem pertinho de tudo na cidade. Vale a visita. Se conseguir assista uma missa por lá, dizem que é lindíssima.
- Temple Bar: Essa é a região do agito. Além de passar por ela o tempo inteiro é por lá que você vai comer, é por lá que você vai sair, e principalmente beber. Então, não se preocupe, você vai conhece-la querendo ou não.
- Trinity College: Um dos pontos mais famosos da cidade. É uma universidade de 1592 com vários prédios históricos e jardins lindos. Se visitar, não deixe de conhecer a biblioteca. É um dos pontos altos do local.
- Destilaria Old Jamenson: Se você não teve a oportunidade de conhecer nenhuma outra destilaria, essa pode ser a sua chance. Eu não tive tempo (nem paciência) pra ir pois já tinha ido a una destilaria na Escócia, então acabei pulando o programa. Tickets aqui.
Além desses pontos que são mais básicos você pode visitar o parlamento, os parques, o estádio de futebol e até mesmo a costa da cidade. Nós não fazíamos questão (e pegamos dias muito chuvosos por lá) então, acabamos nos concentrando nessa região do Temple Area e adoramos.
Ah! A cidade oferece vários walking tour nessa área também. Escolha o seu e aproveite para conhecer mais a fundo esses pontos sem precisar contratar um guia privado para isso. Nós sempre fazemos e gostamos muito. Dessa vez só deixamos de lado por conta da chuva e porque eu já estava gravida demais para andar o ritmo do walking tour sem descanso. hehehehe
Onde comer
- Fade St. Social – The Gastro Bar: Um dos restaurantes que mais gostei de conhecer na cidade. Ele fica fora do roteirinho turístico e quem nos indicou foi o concierge do hotel, quando ele percebeu que era exatamente o tipo de lugar que queríamos. Um restaurante cool porém nada turístico. O Fade Social é um restaurante de tapas irlandesas e é muito gostoso. Ele fica a mais ou menos 7 minutos de caminhada do Temple Bar. Ele fica na Fade Street.
- The Church: Outro lugar muito bacana para comer por lá. Era uma antiga igreja (inclusive a igreja onde Arthur Guinness – fundador da Guinness Brewery – se casou com sua esposa) e hoje é um dos pubs mais famosos da cidade. O local também é um restaurante de primeira. Não deixe de fazer sua reserva para garantir que vai conseguir um lugar para comer. Ele fica na esquina da Mary Street com a Jervis Street.
- Elephant and Castle: Esse restaurante foi super indicado por vários locais. Apesar de ficar no coração do Temple Area, ele não é um restaurante muito turístico. Mas acredite, é super lotado. Seja pro almoço ou pro jantar, não deixe de fazer reserva se quiser conhece-lo. Gostamos muito da comida.
Então acho que é isso gente! Espero que vocês tenham gostado das dicas, e que curtam Dublin como eu curti. Sem dúvidas vou voltar a cidade para poder beber em todos os pubs pelos quais passei (e não bebi) e claro, pra conhecer um pouco mais daquilo que eu não tive a oportunidade de conhecer.
Essa é sempre a melhor desculpa para voltar a um lugar que a gente gosta né?!
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