Pipoquinha de fevereiro

Preparem-se por que a pipoquinha de fevereiro é um pipocão e está enorme. Tem vários filmes, inclusive ganhadores de Oscars. Sabem como é né… chega essa época do Oscar me dá a louca e eu começo a fazer as minhas maratonas de filmes seguidos, dias e mais dias no cinema pra conseguir me atualizar a tempo da premiação. Esse ano não deu. Faltou tempo para ver O Artista, Vidas Cruzadas e Tão forte, Tão perto. Quem sabe na pipoquinha de março…
 

Sinopse: Havaí. Há 23 dias a vida de Matt King (George Clooney) mudou completamente. Foi nesta data que sua esposa Elizabeth (Patricia Hastie) sofreu um sério acidente de barco e entrou em coma. Desde então cabe a Matt cuidar das filhas Scottie (Amara Miller) e Alexandra (Shailene Woodley), que estuda e vive em outra ilha do arquipélago. Quando é informado pelos médicos que sua esposa irá morrer em breve, Matt resolve trazer Alexandra de volta. Ele conta com a ajuda dela para contar a triste notícia aos amigos e familiares, de forma que eles possam se despedir de Elizabeth ainda em vida.  

O filme que concorreu a 5 oscars esse ano (e levou o de melhor roteiro adaptado) gira em torno de uma familia conturbada que começa a se acertar após o acidente da mãe. George Clooney arrasa no papel de pai ausente que tenta fazer parte da vida das filhas. Apesar de triste (filmes onde pessoas morrem/se acidentam sempre são tristes na minha opinião) o filme tem tiradas bastante cômicas que ficam por conta de um personagem super secundário que é o amigo da filha mais velha. De fato é um pouco paradão, mas eu gostei. E honestamente, não acho que George merecia o Oscar de melhor ator não. Gostei bastante e recomendo.

Sinopse: Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

O filme infanto-juvenil de Scorcese envolve todos aqueles que se propõe a assistir sua história mágica e super bem apresentada num filme lindo. Sim, eu adorei o filme. Uma fotografia graciosa misturada a atuações super envolventes e surpreendentes (Alô! Sacha Baron não faz comédia aqui) fizeram desse um grande filme. Concorrendo a 11 Oscars, o recorde desse ano, Hugo Cabret levou 5 estatuetas (fotografia, direção de arte, edição e mixagem de som e efeitos visuais) merecidas. É o tipo de filme que vale pela experiência. Gostei.

Sinopse: Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens.

Posso falar uma coisa? Choquei! Meryl Streep ARRASOU como Margareth Thatcher e o filme ganhou com todo o meu apoio (por que vocês sabem que minha decisão super pesa no Oscar né?! #ahcoitada) os dois Oscars aos quais concorreu: melhor atriz e maquiagem. Depois de muito ouvir falar da semelhança entre Meryl e Margareth, me joguei no google pra ver… e de fato, estavam muito parecidas. O filme baseado em historia real é totalmente político. Quem não gosta desse tipo de filme, pula fora. Quem gosta, se joga porque vale a pena.

Sinopse: Harriet Vanger desapareceu há 36 anos, sem deixar pistas, em uma ilha no norte da Suécia. O local é de propriedade exclusiva da família Vanger, que o torna inacessível para a grande maioria das pessoas. A polícia jamais conseguiu descobrir o que aconteceu com a jovem, que tinha 16 anos na época do sumiço. Mesmo após tanto tempo, seu tio Henrik Vanger (Christopher Plummer) ainda está à procura e decide contratar Mikael Bomkvist (Daniel Craig), um jornalista investigativo que trabalha na revista Millennium. Bomkvist vai contar com a ajuda de Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma investigadora particular incontrolável e anti social.

Adorei! Adorei! Adorei! Apesar de algumas cenas bem fortes e chocantes, The Girl with the Dragon Tattoo (eu também não sabia que esse filme, era esse com esse tradução tosca do nome) é um filmão. São 3 horas que passam num piscar de olhos. Pra quem gosta de aventura, emoção e suspense esse é o filme. As atuações de Rooney Mara e até do ex-James Bond, Daniel Craig são muito boas e levam você pra dentro do filme. Bem do jeito que eu gosto. Rooney concorreu a melhor atriz, mas não levou dessa vez. O filme levou apenas o Oscar de melhor montagem e a minha recomendação pra todo mundo. Vá ver. É excelente.
 

Sinopse: O filme mostra a história de um ex-policial procurado pela justiça que resolve se matar pulando do alto de um prédio de Nova Iorque. Uma vez notificada, a polícia da cidade se mobiliza para tentar impedir que o homem acabe com a própria vida, levando para o local inclusive uma policial psicóloga especialmente requisitada pelo suicida. O que ela percebe, a medida que conversa com o homem no parapeito do prédio, é que tudo o que está acontecendo ali parece cada vez mais um jogo de cena, mas para acobertar exatamente o quê?

Tá de saco cheio do Oscar? Então esse filme é pra você! O filme que é ação do início ao fim e surpreende os desavisados (eu!). Pra quem procura um filme cult ou acha que vai sair do cinema com algum conhecimento a mais, pode tirar o cavalinho da chuva. É ação o tempo todo. Eu gostei, mas gosto desse tipo de filme. Não tinha lido a sinopse antes de ir ao cinema, mas não fiquei surpresa com o final e acho que os mais atentos também não ficarão. Boas atuações, mas nada muito surpreendente. Não vai ser esse o motivo que vai te levar ao cinema. Se quer distração e não ver a hora passar, esse filme é pra você.

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