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Diário de Noiva: Calígrafo

22 abr 2014

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Nossa, nunca pensei que preparar convites de casamento desse tanto trabalho. Acho que todo o trabalho que eu não tive até agora com o casamento estou tendo com lista de convidados, convites e calígrafo. Explico, preparar a lista é complicado, mas pior que isso é perceber que a lista ficou infinitamente maior do que poderia e ter que começar a cortar pessoas. Isso feito, vem outra parte chatérrima… começar a anotar nome, sobrenome, forma de tratamento e endereço de todo mundo. É uma loucura!

E o medo que dá de você estar escrevendo alguma coisa errada no convite, ou estar mandando os nomes certos para o calígrafo… agora, que estou passando por isso, eu super perdôo qualquer erro que já tive com meu nome em convites de casamento. É muita pressão, minha gente!

Mas além de preparar tudo isso, escolher e orçar infinitos modelos de convite, você também tem que escolher o calígrafo que vai colocar os nomes nos envelopes (se você for fazer dessa forma mais tradicional e não com tags, como é muito comum ver hoje em dia). E você pensa que é moleza? Não, não é! Primeiro porque 90% das vezes não vejo diferença nenhum entre as letras deles, segundo por que eles cobram caro #soupãoduramesmo. Orcei com vários, até decidir que não queria ter todo o trabalho, de pegar os convites na gráfica, levar para o calígrafo, depois pegar com o calígrafo… achei que ia ser trabalhoso demais e não compensaria o preço.

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De fato não compensou. Escolhi fazer com calígrafo sugerido pela minha gráfica mesmo. A letra dele é super ok (ou seja, iguais as outras que eu vi, ou muitíssimo parecidas) e o preço é o de mercado. Além de sair direto da gráfica para ele (o que é uma mão na roda), qualquer erro que ele cometa, a própria gráfica arca com o convite que irá substituir aquele que foi jogado fora por conta do erro. Dessa forma eu não preciso comprar um número muito grande de convites extras e acabo economizando nesse sentido.

Ah! Antes que eu me esqueça, vou colocar aqui as dicas que recebi para preparar a lista com os nomes e formas de tratamento que são usadas no convite. Espero que ajude a vocês,  da mesma forma que me ajudou.

Padrinhos:
Aos queridos Padrinhos Fulano e Fulana (informal)

Pais e Avós:
Aos meus queridos pais
Aos meus queridos avós

Irmãos:
Fulano de tal e Família
Aos queridos Fulano e Fulana

Convidado com família:
Sr. Fulano de tal e Sra.
Sr. e Sra. Fulano de tal
Sr. Fulano de Tal e Família (quando inclui filhos)

Namorados:
O nome do convidado principal, quando você só conhece um deles, vem primeiro.
Um só convite com o prenome dos dois, quando você é amigo(a) do casal, e aí o convite é informal e o nome completo quando for formal.

Quando vivem juntos mas não são casados:
Os dois nomes completos quando for formal, e os dois prenomes, quando for informal.

Convidando colegas de trabalho:
Aos funcionários da empresa
Aos colegas da (restringindo o grupo)
Aos amigos da selecionando as pessoas)

Convidado Jovem:
Um convite só com o nome completo do jovem. Sem tratamento.
Pronomes de tratamento (Sr., Sra., Srta. ), devem ser utilizados de forma abreviada.
Noivos ou namorados: Os dois nomes e sobrenomes.
O nome que vem primeiro é geralmente o do homem.

Dicas:

– Evite entregar os convites aos convidados por correio, pois estes podem não chegar. Se isto for imprescindível, recomendo que utilize um segundo envelope de proteção, onde irá o endereçamento, acompanhado de um telefonema para confirmar o recebimento dos mesmos.

– Os convites deverão ser entregues em mãos, aos convidados, com 45 a 30 dias de antecedência ao casamento.

– Se o casamento for realizado em sítio ou lugar inusitado, é interessante anexar um pequeno mapinha do local para facilitar a chegada e evitar preocupações desnecessárias.

Se vocês ainda ficaram com dúvidas, não se preocupem. Podem falar com o calígrafo de vocês ou com a própria cerimonialista que ela vai ajudar a resolver todas as suas questões.

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Diário de Noiva: a saga do convite!

14 mar 2014

Sempre achei que seria uma super Bridezila quando ficasse noiva, até o dia que comecei a organizar o casamento e me dei conta de sou muito prática e objetiva. Desde o início do planejamento do meu casamento eu já sabia mais ou menos como queria algumas das coisas que eu teria que decidir ao longo do caminho. Por incrível que pareça o convite era uma delas. Sempre soube mais ou menos o que eu gostava e não gostava em convites de casamento, e quando comecei a pesquisar referências (há um ano atrás) achei um convite que era exatamente como eu tinha imaginado.

coisas que amamos convites casamento 1

Um ano se passou e eu comecei a pesquisar preços, modelos, estilos e me aprofundar mais nesse mundo dos convites de casamento. Visitei algumas lojas, sai correndo de outras, fui a gráficas, conversei com pessoas, noivas e ex-noivas e conclui que fazer convite de casamento é caro demais. Nossa! Não tinha noção de preço, mas sabia que não queria gastar mundos e fundos com uma coisa que 99% das pessoas olha e joga fora em menos de 5 minutos.

Com a ajuda de uma amiga (thanks Marcia!) conheci uma gráfica no Centro do Rio que fez um orçamento bacana pra mim. Claro, negociei (MUITO) até chegar a um preço razoável mas consegui quase exatamente o que eu queria. Sei o quanto isso é bobo, mas quando a gente imagina uma coisa a gente sempre quer que saia como pensamos né? Consegui chegar o mais perto possível do que eu imaginei. Um papel lindo, grossinho, um tamanho bom (não curto quando o convite é grande demais porque é ruim de carregar e de guardar!) e um design feito especialmente para mim, exatamente como eu imaginei. Tudo isso a um preço pagável.

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Claro que fazendo por conta própria, ou seja, indo na gráfica, negociando o preço, pensando no layout, orçamento calígrafo… sai um pouco mais barato do que fazendo em uma loja que te oferece um esquema “all inclusive”, mas também demanda muito mais tempo e é muito mais trabalhoso. Aqui no Rio tem varias lojas incríveis que fazem convites, mas achei todas caras demais para esse item que eu não considero tão valioso assim, por isso optei pelo esquema do it yourself, e por enquanto estou satisfeita.

A gráfica que eu escolhi ainda tem um calígrafo (que cobra o mesmo preço dos outros calígrafos que pesquisei, ou seja, uma mão na roda!) e ele mesmo escreve os nomes e embala os convites por um acréscimo de preço. Achei que valia a pena fazer por lá, pois além de ter o preço que pesquisei no mercado, a própria gráfica substitui os convites que ele escrever errado ou que sujarem com a tinta. Isso significa que a sobra que eu calculei vai ser exatamente a sobra que eu vou ter de convites.