Sempre achei que seria uma super Bridezila quando ficasse noiva, até o dia que comecei a organizar o casamento e me dei conta de sou muito prática e objetiva. Desde o início do planejamento do meu casamento eu já sabia mais ou menos como queria algumas das coisas que eu teria que decidir ao longo do caminho. Por incrível que pareça o convite era uma delas. Sempre soube mais ou menos o que eu gostava e não gostava em convites de casamento, e quando comecei a pesquisar referências (há um ano atrás) achei um convite que era exatamente como eu tinha imaginado.
Um ano se passou e eu comecei a pesquisar preços, modelos, estilos e me aprofundar mais nesse mundo dos convites de casamento. Visitei algumas lojas, sai correndo de outras, fui a gráficas, conversei com pessoas, noivas e ex-noivas e conclui que fazer convite de casamento é caro demais. Nossa! Não tinha noção de preço, mas sabia que não queria gastar mundos e fundos com uma coisa que 99% das pessoas olha e joga fora em menos de 5 minutos.
Com a ajuda de uma amiga (thanks Marcia!) conheci uma gráfica no Centro do Rio que fez um orçamento bacana pra mim. Claro, negociei (MUITO) até chegar a um preço razoável mas consegui quase exatamente o que eu queria. Sei o quanto isso é bobo, mas quando a gente imagina uma coisa a gente sempre quer que saia como pensamos né? Consegui chegar o mais perto possível do que eu imaginei. Um papel lindo, grossinho, um tamanho bom (não curto quando o convite é grande demais porque é ruim de carregar e de guardar!) e um design feito especialmente para mim, exatamente como eu imaginei. Tudo isso a um preço pagável.
Claro que fazendo por conta própria, ou seja, indo na gráfica, negociando o preço, pensando no layout, orçamento calígrafo… sai um pouco mais barato do que fazendo em uma loja que te oferece um esquema “all inclusive”, mas também demanda muito mais tempo e é muito mais trabalhoso. Aqui no Rio tem varias lojas incríveis que fazem convites, mas achei todas caras demais para esse item que eu não considero tão valioso assim, por isso optei pelo esquema do it yourself, e por enquanto estou satisfeita.
A gráfica que eu escolhi ainda tem um calígrafo (que cobra o mesmo preço dos outros calígrafos que pesquisei, ou seja, uma mão na roda!) e ele mesmo escreve os nomes e embala os convites por um acréscimo de preço. Achei que valia a pena fazer por lá, pois além de ter o preço que pesquisei no mercado, a própria gráfica substitui os convites que ele escrever errado ou que sujarem com a tinta. Isso significa que a sobra que eu calculei vai ser exatamente a sobra que eu vou ter de convites.