A antiga Saigon, hoje conhecida como Ho Chi Minh City, é a cidade do Vietnã que concentra o maior número de atracões turísticas relacionadas a guerra (do Vietnã, é claro!). Pros apaixonados por história e curiosos a cidade é um prato cheio. Uma cidade que mistura o moderno com o clássico, uma cidade de povo simpático e prestativo, uma cidade arrasada pela guerra e salva por um “herói”. Não é a toa que o nome da cidade mudou. Ho Chi Minh era o presidente do Vietnã do norte e é visto pela população como o grande herói da guerra.

Entrando no Vietnã: o visto

Para entrar no Vietnã os brasileiro precisam de visto. Você pode conseguir o seu enviando seu passaporte para a embaixada do Vietnã em Brasília (ou indo até lá se for mais fácil) ou comprando um “pré visto” pela internet para ser finalizado lá mesmo na hora do desembarque. Optei pelo pré-visto pela “segurança” (de não precisar usar os correios), comodidade e rapidez. Comprei meu “visto” através desse site e em menos de 24h recebi no meu email o papel que eu precisava para entrar no país e finalizar a compra.

Para fazer finalizar a compra do seu visto no desembarque você precisa apresentar seu passaporte, esse papel que será enviado pela internet, uma foto 4×6, um formulário que você irá preencher na hora e U$20.

Acho que pra eles o importante mesmo é ter o dinheiro e a foto porque no meio do meu formulário a atendente tirou o papel da minha mão, grampeou a foto e pegou o dinheiro dizendo que já estava tudo pronto.

Ah! Quando sai de HK para o Vietnam tive que mostrar o papel do pré-visto no balcão de atendimento da cia aérea, ou seja, não deixem de ir com o visto pronto ou com esse pré-visto pois é capaz de não deixarem vocês sairem do país anterior sem essa documentação.

Transporte/Trânsito

Ho Chi Minh é uma cidade grande e se locomover por lá é um tanto quanto complicado dado a falta de boas opções de transporte público, porém, há uma enorme quantidade de taxis cadastrados que podem ser usados e não são tão caros. Pergunte no seu hotel as companhias de táxis de confiança e utilize somente os táxis indicados por eles para evitar problemas.

Pra sair do aeroporto optei por um transfer do meu hotel. Achei mais seguro e o preço era praticamente o mesmo de pegar um táxi, sem falar na comodidade de ter um carro que entenda o que você fala e te leva pro lugar certo sem stress. Vale a pena. Quem preferir pegar um taxi, na porta do aeroporto ficam vários taxistas chamando as pessoas. Os preços que deveriam ser marcados no taximetro não são, então, acerte o valor da corrida antes de entrar no carro para garantir que não vai ser enganado no fim da viagem. Dica! Leve o endereço do seu hotel anotado para que não haja problemas na comunicação.

Aqui, o trânsito é bem menos caótico que em Hanói, mas não pense que por isso é muito tranquilo andar na cidade. Mais uma vez mão e contra-mão se confundem… acho que esse vídeo aqui em baixo vai explicar bem o que eu estou falando. De qualquer forma, aqui tem sinal (que não é tão respeitado, mas pelo menos tem) e faixa de pedestre (que nem sempre é utilizada).

Seguro Viagem

Diferente da Europa, para entrar no Vietnã não é obrigatório seguro viagem, mas como falamos sempre por aqui ter um seguro viagem é MUITO RECOMENDADO.

Em destinos mais tradicionais como Estados Unidos ou Europa eu já acho importante, para locais como o Vietnã acho fundamental. Você fica mais seguro pois terá atendimento na sua língua ou em inglês, sabe que se precisar de alguma coisa será orientado da melhor forma e indicarão um bom médico ou hospital para você.

Por isso, eu sempre recomendo que você vejam o site da Real Seguros que faz uma comparação de preços e coberturas das melhores empresas disponíveis no mercado. É o seguro que eu sempre uso e eu recomendo. CLIQUE AQUI E FAÇA SEU ORÇAMENTO.

MVI 8472 from Nathalia Tosto on Vimeo.

Onde ficar

Escolhi um hotel que tinha uma localização super bacana e dava pra fazer várias coisas a pé, inclusive conhecer alguns pontos turísticos da cidade. Fiquei no La Jolie Hotel e Spa. Gostei bastante. Apesar de ser um hotel sem luxo, era limpo, tinha um café da manhã delicioso (acho que o melhor de todos os hotéis que fiquei nessa viagem), quartos confortáveis, uma vista super bacana e o melhor… ficava no bafafá, coisa que eu adoro. Acho que essa região do Distrito 1 é a melhor para se hospedar, exatamente por ter tudo perto e te permitir fazer várias coisas a pé.

Outro motivo pelo qual escolhi esse hotel foi o spa. Estava louca para fazer mil massagens durante essa viagem, então, sempre que pude optei por hotéis que tivessem spa. Fiz uma massagem nas costas e odiei. hahahahaha Fiquei toda doída durante 2 dias. Mas acho que foi má sorte mesmo, porque meus amigos que fizeram massagens nos pés amaram. Na dúvida, achei melhor deixar avisado por aqui.

Outros hotéis bacanas que vi quando estava pesquisando esse foram: Park Hyatt, White Lotus, Paragon Saigon, Sheraton, Aquari, Caravelle e Catina. Todos esses hotéis ficam na mesma região, a que eu considerei a mais central e a melhor para se hospedar. Por ali, você consegue fazer várias coisas a pé, tem restaurantes e lojas no entorno e é bem bacaninha. Os preços e estilos variam muito, mas no geral todos me pareceram bem confortáveis. Agora é só escolher o que cabe melhor no seu orçamento.O que fazer

Ho Chi Minh City tem muita história de guerra para contar. E é basicamente isso que você vai ver por lá. Minha recomendação é: deixem os passeios reservados desde o Brasil, ou pelo menos, com algum tempo de antecedência para não correr o risco de não conseguir reservar. Depois de pesquisar muito percebemos que para fazer os passeios que acontecem fora da cidade (Cu Chi e Delta do Mekong) seria perrengue demais fazer por conta própria, então, um deles compramos diretamente no hotel e o outro em uma agência de turismo da cidade.

Realmente acho que essas são as melhores opções para fazer esse tipo de passeio. Existe uma diferença de preço, mas ela não é tão grande assim a ponto de valer o perrengue que você vai passar fazendo sozinho. Se tiver tempo, vá a várias agências, pesquise preços e pechinche. Se não tiver, fale com seu hotel e veja o que eles te oferecem.

• Delta do Mekong

Eu adorei esse passeio. Mesmo do jeito turistão dele. Contratamos em uma agência da cidade um carro particular e um guia para nos levar para conhecer o Delta do Mekong. São mais ou menos uma hora e meia de carro até o local onde você pega o barco para visitar o delta. As fotos desse lugar foram sensação no instagram. Aqui todo mundo usa o chapeuzinho de vietnamita, que eu estava usando e que vocês adoraram. O passeio começa num “bar” onde você vai ver cobras, experimentar bebidas, comidas e frutas típicas e ver a dança da região (bem turistão eu disse).

No meio do caminho você vai passando por barraquinhas da população local que vende mil coisas, o guia foi ótimo nessa hora ajudando a negociar os preços. Por último pega uma canoinha que passeia pelo Delta. Depois volta para o barco maior e passeia mais um pouco. Vai na “fábrica” de bala de coco, vê mais cobras, almoça em um restaurante típico, anda de bicicleta e volta de barquinho para pegar o carro. Nós adoramos!

O peixe que comemos no almoço. Super típico de lá. Assumo que não curti muito não!

• Cu Chi Tunels

Homens preparem-se! Vocês vão amar esse passeio. Visitar os tuneis de Cu Chi é muito bacana. Lá vocês vão ver a história da guerra quase na prática. Tanques, armas, armadilhas, esconderijos… é disso que é feito o complexo de Cu Chi. O passeio que compramos no hotel, incluía o transfer até o local (mais ou menos 2h de ônibus), o passeio com guia e a volta para o hotel. Em Cu Chi, você vai ver a guerra do Vietnã (ou a Guerra dos Americanos, como eles chamam) pelo ponto de vista dos vietnamitas. Isso é uma das coisas mais interessantes do local.

Você conhece tudo, entra nos tuneis, vê as armadilhas que eram feitas para pegar os americanos e no final pode até dar uns tiros com as armas usadas na guerra. Um passeio imperdível para quem vai pra Ho Chi Minh City.

• Museu da Guerra, Notredame, Ben Thanh Market, Palácio da Reunificação, Ngoc Temple…

Todos esses outros pontos turísticos ficam na cidade de Ho Chi Ming City e você pode ir fazendo cada um deles de acordo com a sua disponibilidade. Eu não entrei em nenhum deles por falta de tempo, mas passei por todos (exceto o Tempo Ngoc). Acho que pra quem vai ficar mais tempo na cidade vale a pena visitar esses locais que são os mais conhecidos pontos turísticos de lá. Se você for ficar mais tempo, sei que por lá existem muitas pagodas que podem ser visitadas.

Passei 2 dias e meio na cidade e não tive muito tempo de conhecer outras coisas, mas gostei muito desses dois passeios que eu fiz, mesmo sabendo que são super “pega turista”. Quem não gosta desse tipo de passeio pode se informar no hotel a respeito de algum outro tipo de tour privado ou pode ir por conta própria, sem precisar fazer o esquema turistão. O próprio hotel pode organizar pra vocês. Informem-se no concierge ou nas agências de turismo da região.

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• Halong Bay
• Hanoi

 

A baia de Halong Bay fica a mais ou menos 4h de distância de Hanói, o que faz da cidade parada obrigatória pra quem quer conhecer esse paraíso que foi eleito uma das 7 maravilhas do mundo. Chegar lá na verdade é bem simples. Você tem algumas opções: ou você compra um passeio que oferece o transfer a partir de Hanói ou pega um ônibus que irá te deixar na cidade mais próxima e de lá você pega um táxi para o porto.

Eu achei mais rápido e mais cômodo comprar o passeio pronto. Por indicação da Dri comprei com a empresa Halong Phoenix Cruiser e achei tudo ótimo. O pacote de dois dias e uma noite que eu comprei incluía o transfer de Hanói para o porto de Halong e o mini-cruzeiro. Depois de pechinchar um pouco, o passeio saiu por US$104 por pessoa. O que eu achei um preço bem justo, afinal, esse valor também incluía a noite no barco e 4 refeições (sem bebida).

Outras opções de cruzeiros bem bacanas por lá: Paradise Luxury, Signature, Signature Royal, Syrena e Bhaya Cruise. Recomendo MUITO esses outros também. Pesquisei muito antes de fechar o meu e esses todos são ótimos. Alguns mais luxuosos, outros com mais ou menos atividades…

Como fui em uma época super movimentada, preferi garantir e deixei o passeio reservado desde o Brasil, mas sei de muita gente que comprou no próprio hotel em que se hospedou em Hanói e deu tudo certo. Talvez negociando na hora você consiga um preço melhor.

Mas vamos ao passeio em si. O mini-cruzeiro oferece uma série de atividades de entretenimento/turismo pros passageiros. Assim que todos fazem o check in no barco o almoço é servido e depois, antes da primeira parada você tem um tempo para relaxar.

A primeira parada é na Amazing Cave. Uma caverna gigantesca que fica no meio das rochas da baia. É realmente impressionante o tamanho e a grandiosidade da caverna. Milhares de turistas entram e saem dessa caverna diariamente e ela continua intacta e linda no meio do nada. Incrível. Assim que essa visita acaba, o barco navega até uma praia próxima para que todos possam mergulhar ou subir no alto no morro para fotografar a vista de toda a baía no viewpoint que fica lá no alto. Vista linda e foto imperdível, por sinal.

Depois dessas paradas todos voltam para o barco e por volta das 19h o jantar é servido. A noite eles oferecem algumas atividades como karaokê (mania nacional) ou “get drunk”. Optei por dormir cedo por que apesar da minha habilidade de cantar seja enorme (#not) achei melhor não arriscar nas músicas vietnamitas.

As atividades na manhã seguinte começaram cedo. Uma aula de tai chi chuan foi oferecida às 6h30 para os passageiros interessados. Como eu sou do tipo que acha que quem tá na chuva tem que se molhar, lá estava eu madrugando e fazendo a aulinha. O café da manhã foi servido às 7h e seguido da atividade mais legal: o passeio de caiaque pela baia.

Os caiaques saem juntos de perto do barco, e quem quiser, pode fazer um roteirinho seguindo o guia que vai junto mostrando os highlights e os melhores caminhos. Essa era a minha intenção, até eu me perder e ir parar no “fim do mundo” da baía. Mas no final deu tudo certo, achamos o caminho de volta e nos divertimos MUITO, nesse passeio. Sem falar das fotos que ficaram maravilhosas.

Claro que todas as atividades são opcionais e ninguém é obrigado a fazer nada, mas eu adorei turistar mesmo e fazer tudo. Uma dica boa, é preparar uma mini mala para levar só para os dias de cruzeiro. Como os quartos nos barcos são pequenos, um malão pode ser um transtorno. Lembrem-se que mesmo no verão faz friozinho então, não abram mão de levar pelo menos um casaquinho. Levem roupas confortáveis e quentinhas pois a noite e pela manhã bate aquele friozinho.

Ambulante que passa ao lado do barco vendendo vinhos e comidinhas…

A última atividade do cruzeirinho foi uma aula de cozinha vietnamita, dando uma atenção especial aos rolinhos primavera, que são típicos de lá. Adorei a aula e aproveitei para pegar a receita para vocês. Quem quiser ver todos os detalhes, clica aqui.

Halong Bay foi um dos lugares mais lindos que eu já fui e sem dúvidas é um dos pontos imperdíveis do Vietnã. Ou seja, se você está planejando conhecer o país, não deixe de se organizar para ir a Halong Bay. Tenho certeza que vocês não vão se arrepender.

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• Hanoi
• Ho Chi Minh City
• Como planejar sua viagem para o Sudéste Asiático

Já que estamos no clima de feriado, páscoa, pé na jaca, final de semana prolongado, resolvi postar aqui a legítima receita do rolinho primavera vietnamita. Ele é um pouquinho diferente do chinês, que é o mais comumente consumido no Brasil, mas também é bem gostosinho. A maior mudança, na verdade é na “folha” que enrola. Enquanto no chinês, em geral, eles usam uma espécie de folha de massa, no vietnamita você usa folhas de arroz. A folha de arroz em si não tem muito gosto de nada então o recheio é que faz a diferença. Vamos a receita?

Ingredientes:

– Carne de porco moída
– Cheiro verde
– Cogumelos picadinhos
– Cebola picadinha
– Cenoura cortada fininha
– Sal e pimenta a gosto
– 1 ovo – separado em gema e clara.
– Folhas de arroz
– Toalha úmida

Modo de fazer:

Coloque tudo (menos a clara e as folhas de arroz) em uma vasilha e misture com a mão fazendo com que fique bem “homogêneo”. Tempere com sal e pimenta a gosto, e reserve. Para começar a preparar o rolinho em si, você precisa da toalha úmida para amolecer as folhas de arroz fazendo com que elas fiquem mais maleáveis e fáceis de serem enroladas. Coloque as folhas (cada rolinho é feito com duas folhas) em cima da toalha e preencha com o recheio. Enrole, sem deixar com que o recheio saia, e depois da primeira volta completa dobre as pontas e continue enrolando até o final. Lacre o rolinho com a clara, passando um pouquinho nos dedos e nas folhas. Agora é só fritar e comer. Fácil né?

Bem vindos a insana capital do Vietnã: Hanói. Não podia esperar muito, nem tampouco tenho muito o que relatar pois desde o inicio eu sempre soube que Hanói, para mim, não seria nada além de uma breve parada no caminho para Halong Bay. E foi exatamente isso que ela foi, uma escala surpreendente.

Cheguei em Hanói às 16h de um dia e iria sair às 8h da manhã do dia seguinte. Aproveitei as poucas horas que tive para tentar conhecer um pouquinho da cidade. Tinha lido sobre o teatro de fantoches na água, uma tradição local. Infelizmente quando eu cheguei todos os ingressos já estavam esgotados, como já estava escurecendo acabei não conseguindo ver os pontos turísticos da cidade, pois já estavam fechados. Fique atento por que a maioria das coisas fecha bem cedo por lá, então se você pretende ficar em Hanói para conhecer a cidade em si, vale a pena se informar a respeito dos horários antes para não perder dias/horas a toa.

Na falta do que fazer, resolvemos dar uma volta pelo lago Hoàn Kiem, admirar a ponte The Huc e a pagoda conhecida como Torre da Tartaruga, que fica dentro do lago. É bonito, e é seguro também. Demos a volta completa no lago e resolvemos jantar por alí mesmo em um restaurante na beira do lago. Super agradável.

Talvez vocês não saibam, mas no Vietnã, em especial em Hanói, as leis de trânsito não são como as nossas (para ser bem honesta nem tenho certeza de que eles tem leis de trânsito. Brincadeirinha) e é exatamente por isso, que uma das maiores “diversões” desse pit stop em Hanói era atravessar a rua. Falando parece estranho, mas acreditem… atravessar a rua (e sobreviver) é a maior diversão. Fizemos isso algumas vezes e nos divertimos muito (sim, eu sei o quanto parece ridículo).

O trânsito da cidade é tão caótico e sem regra que você não precisa nem de sinal, nem de faixa de pedestre para travessar a rua, assim como eles não seguem muito as regras da mão e contra mão, ou seja, é uma confusão só. O macete para atravessar é: ande calmamente. Eles irão desviar de você. Não corra e nem assuste os motoristas, assim tudo vai dar certo. Se você quiser, pode apelar pra uma rezinha durante a travessia hahahaaha.

MVI 8251 from Nathalia Tosto on Vimeo.

Coloquei o vídeo de uma das nossas primeiras travessias pra vocês verem. Optamos por atravessar em uma rua maior, onde a mão e contra mão parecia estar sendo respeitada, assim seria um pouco mais “seguro” chegar ao outro lado. Espero que vocês se divirtam tanto quanto a gente quando atravessou a rua.

Nos hospedamos apenas por uma noite no Rising Dragon Villa Hanói. É um hotel simples , baratinho e bem localizado. Pra uma noite valeu. Outras opções de hospedagem por lá são: Viet View Hotel & Spa, The Palmy, Sunline Hotel, Cosiana Hotel, Gondola Hotel e Spa, Hanoi Symphony, Meracus Hotel e o mais luxuoso desses, Sofitel Metropole.

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Sempre me orgulhei das minhas habilidade de organizar e planejar boas viagens com preços bons e muitas informações sobre tudo que irei ver, fazer, fotografar, visitar… mas organizar essa viagem para o sudoeste asiático foi mais dificil (e prazeroso) do que eu podia imaginar. Muitas informações, destinos e culturas completamente diferentes, hotéis, vôos interno, barcos, ônibus… muitas coisa para resolver, muita coisa para decidir e muitos blogs para ler.

Foi exatamente assim que eu comecei… há uns 3 anos tenho o roteiro mais ou menos planejado na minha cabeça. Sabia os lugares que queria visitar, o que eu queria ver e por onde eu gostaria de passar, mas por milhares de motivos a viagem acabou sendo adiada até agora. E pra mim esse foi o primeiro passo, organizar mentalmente o que eu queria fazer, e ver  viabilidade de encaixar tudo isso no meu tempo disponível e no meu budget.

Comecei a pesquisar os preços dos vôos, especialmente o que vai daqui pra lá e o que vem de lá pra cá, que eu sabia que seria a coisa mais cara da viagem. Logo depois montei um roteiro mental pensando quantos dias eu gostaria de passar em cada lugar, e comecei a pesquisar os vôos internos. Nesse momento, eu já havia decidido não passar perrengue e por isso mesmo, tinha abdicado das outras opções de transporte não voadoras para cruzar as fronteiras (ônibus, tuk tuk, taxi…).

Até esse momento ok, o problema foi começar a ver tudo o que eu queria dessa viagem e adequar ao tempo que eu tenho disponível. Ao mesmo tempo que queria conhecer muita coisa diferente, ver um mundo novo, mas também queria relaxar e descansar um pouquinho, afinal, são férias certo?! Então fiz o que a maioria das pessoas que vai visitar esses destinos não faz, resolvi começar “de trás para frente”: iniciando por Hong Kong e terminando pela Tailândia e suas ilhas paradisíacas. Essa foi a minha escolha e como eu ainda não fui, não sei se foi uma boa escolha, mas acho que vai atingir meu objetivo de descansar um pouquinho no fim da viagem.

Visto isso, comecei a definir hotéis e passeios (ainda sem comprá-los), afinal,  numa viagem de 22 dias, o budget é fundamental e se tem um lugar onde eu acho fácil economizar em viagem é em hospedagem. Mas vamos deixar claro que eu não estou fazendo uma viagem de mochileiro, não mesmo, esse não é o meu estilo, mas consigo ficar em ótimos hotéis a preços mais acessíveis. É só ter paciência e pesquisar bastante (mesmo). Pra mim a localização e a limpeza são fundamentais na escolha da hospedagem. E é isso que eu busco em um hotel… e com isso definido consigo achar bons hotéis a preços bem razoáveis.

Desde o início, quando decidi que iria fazer essa viagem, comecei a fazer minhas pesquisas em blogs e sites de viagem. As dicas de quem já passou por esses lugares é sempre importante e ajudam muito a definir o que vale ou não a pena fazer, que roupa levar, o que vestir, onde comer, o que comprar… enfim, essas coisas, por isso, desde sempre vou lendo essas informações para ir adequando essas coisas ao meu roteiro e ao meu estilo de viagem.

Tudo isso feito, só faltam duas coisas: ver a questão dos vistos e pensar na mala, que é sim, uma parte importante, especialmente em viagens como essa pois vou a lugares com temperaturas muito distintas, tenho uma grande restrição de peso na bagagem, estou indo super mal intencionada para fazer uma comprinhas e sei que alguns lugares como o Camboja vão exigir um deslocamento enorme e muitos passeios em baixo de sol, no calor e na poeira, mas ao mesmo tempo muitos desses lugares não permitem pernas e ombros de fora. Ou seja, a mala tem que ser muito bem pensada!

E é assim que eu estou construindo esse roteiro e essa viagem tão esperada. Minha recomendação para você que quer fazer uma viagem como essa mas não sabe nem por onde começar a organizar as coisas é: leia muito. Os blogs ajudam muito a organizar a coisas quando você ainda tem muitas dúvidas sobre os destinos, o que é importante ou não, o que você quer fazer, onde quer ir e o que quer ver. Isso me ajudou a definir que dessa vez o Laos vai ficar fora do meu roteiro. Infelizmente para fazer dar certo meu esquema relax + mundo novo, optei por cortar o Laos, e é isso que você vai fazer, conhecer um pouquinho de cada lugar e ir colocando ou tirando destinos da sua viagem.