Uma das cidades de bate e volta que eu mais queria conhecer era Sintra. Já tinha lido sobre seus vários castelos e como a cidade era simpática. Pois bem, foi exatamente isso que eu encontrei e não me decepcionei nem um pouco. A cidade é bem pequena mas toda lindinha cheia de cultura, restaurantes, lojinhas e coisas para fazer. Uma graça!
Como chegar
Como estávamos de carro (alugamos aqui), fomos pela IC19 e a viagem dura aproximadamente meia hora. Se você estacionar na rua, procure pelas máquinas que cobram o estacionamento. Custa aproximadamente €0,50 por hora e você só pode pagar por 4 horas consecutivas, por vez.
Se você estiver sem carro e quiser ir de trem, fique tranquilo, pois é uma opção ótima e super fácil também. O trem sai da Estação Ferroviária do Rossio, no centro de Lisboa e o percurso leva pouco mais de meia hora. Tem trens saindo a cada 30 minutos e as passagens custam pouco mais de €2.
DICA: o estacionamento próximo aos palácios principais normalmente é grátis.
O que fazer
O que não faltam por aqui são opções do que fazer. A cidade é lotada de castelos históricos, cultura, lojinhas e restaurantes bacanas. Acho que passar um dia inteiro é o ideal se você quiser conhecer pelo menos 3 castelos, passear um pouco pela cidade e comer em um bom restaurante.
- Palácio da Pena: Erguido no topo da Serra de Sintra, a 500 metros de altitude, é um dos mais extravagantes do país, talvez do continente.
- Castelo dos Mouros: Ruínas de um antigo forte da região. Suas muralhas e sua vista encantam os visitantes.
- Quinta das Regaleiras: Foco nos fantásticos jardins, que escondem um dantesco mundo subterrâneo composto de túneis, grutas e poços.
- Palácio Nacional: Sobre as fundações de edificações árabes, ao longe o palácio é facilmente identificado por seu inusitado e robusto par de chaminés cônicas das cozinhas, de 33 metros de altura.
- Palácio de Monserrate: é outra atração de tirar o fôlego. Construído por Francis Cook, retrata as origens do seu dono, misturando os estilos neo-mourisco, gótico e inglês. O palácio fica no topo de uma pequena colina e tem belos jardins ao seu redor.
- Palácio Nacional de Queluz: Fica um pouco afastado da cidade de Sintra, mas faz parte do pacote da região. Teve sua construção iniciada por D. Pedro III, em 1747, e é a imagem do que aquela era representava: aparência e a ostentação, surgidas depois do descobrimento do ouro brasileiro. O Palácio de Queluz costuma ser comparado com Versalhes, na França.
- Cabo da Roca: É o extremo da Europa, o seu ponto mais ocidental. “Onde a terra se acaba e o mar começa”, como definiu o poeta Luís de Camões. Fica na região de Sintra, mas longe do centro histórico. DICA: Costuma ventar bastante, não esqueça de levar um casaco.
Infelizmente não tive tempo de ver tudo isso, mas passei por três desses castelos e gostei muito de alguns deles. Pra mim o Palácio da Pena e o Palácio de Queluz são bem bacanas. O Palácio Nacional, que eu também visitei, não achei tão incrível assim.
Não comi em Sintra, como fui para Queluz visitar o castelo, acabei comendo por lá. Mas nem se preocupe com isso, o que não faltam são opções bacanas e restaurante simpáticos para você comer na cidade. Mas se vocês quiserem uma indicação, me indicaram o Tulhas e o Periquita para o almoço. Os dois tem comida saborosa, fartura e preço bom.
Indo para Cascais
Como era inverno, acabei ficando pouco tempo em Cascais (priorizamos Sintra e só demos uma passadinha lá) e conheci pouco a cidade. Mas deu para ver um pouquinho de suas praias e de seu charmoso centrinho.
Achei muito válido ver o pôr do Sol na Boca do Inferno. É lindíssimo. Se você conseguir se organizar para chegar a tempo de assistir esse espetáculo, você não vai se arrepender. Depois disso, seguimos para o centro para dar uma passeada, conhecer as lojinhas, a feirinha e sentir um pouco do clima.
Como Cascais pode ficar no caminho de volta entre Sintra e Lisboa, acho válido dar uma passadinha pelo menos para conhecer um pouquinho e ver uma das cidades de praia mais charmosas e badaladas de Portugal.