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Como escolher o melhor seguro viagem internacional para você? (+passo a passo)

10 dez 2018

Nathalia TostoNão sei vocês, mas esse é um assunto que eu sempre me questionei. Como saber se o seguro viagem que eu estou escolhendo é o melhor pra mim? Como saber se ele vai me atender em caso de necessidade? Como saber se ele vai suprir tudo que eu preciso em uma emergência fora de casa? Já até falei um pouco sobre seguros para gestantes e também sobre a importância de estar segurado, mas nunca com a intenção de refletir e tentar mostrar a melhor forma de escolher um bom seguro viagem internacional.

Desde que comecei a viajar mais e trabalhar com isso, fui criando um método próprio para escolher o melhor seguro. E sim, sou do tipo que varia muito de seguro em cada viagem, por que sei que em cada destino posso ter uma necessidade diferente. Então, escolher o melhor seguro viagem internacional, hoje, acaba sendo uma tarefa bem mais simples. Vou mostrar isso para vocês.

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Seguro viagem para grávidas

19 mar 2018

seguro viagem grávida coisas que amamos(Com 11 semanas em Varadero, Cuba)

Quem lê o blog há algum tempo já sabe que sou do time que faz campanha a favor da compra de seguro viagem. Já falei aqui diversas vezes sobre isso, já expliquei porque acho que o seguro do cartão de crédito não é a minha primeira opção e porque SEMPRE que eu viajo eu compro um seguro pra mim, pro Alexandre e agora pra Victoria.

Mas quando estava grávida essa minha preocupação aumentou. Na primeira viagem internacional que fiz, não tinha nem 12 semanas ainda, foi quando fui para Cuba. Então comecei a pesquisar sobre o seguros e a importância de se ter um seguro específico que cubra gestantes.

seguro viagem grávida coisas que amamos

(Com 20 semanas em Stonehenge, Inglaterra)

Vemos muitos seguros no mercado, mas nem sempre lemos as letrinhas pequenas do contrato e em muitos contratos você tem lá escrito que gestantes não tem cobertura. Por isso é importante sim, ler com calma o contrato e saber se o seguro que você está comprando cobre ou não gravidez.

Acabei fazendo três viagens internacionais durante a gravidez e em cada uma delas usei uma empresa diferente de seguros. Graças a Deus não precisei acionar nenhuma delas, mas em todas li o contrato e todas diziam especificamente até que semana a cobertura iria (alguns cobrem até a 34ª semana, outros apenas até a 28ª), que você deveria ter uma autorização médica para viajar (eu levei em todas as viagens uma autorização escrita em inglês pra não ter riscos) e etc.

seguro viagem grávida coisas que amamos(Com 28 semanas em Miami, EUA)

O blog tem parceria com a Real Seguros, e por isso, sempre fecho com eles. Uma coisa ótima é que eles comparam preços e coberturas de várias empresas do mercado, então, você consegue ver se cobre gravidez, quanto custa, quais despesas estão cobertas e etc. Se você ainda assim ficar insegura, é só tirar as dúvidas com um dos atendentes. Eles são super solícitos. Na viagem pra Cuba me ajudaram muito e me deram várias orientações.

Resumo: Acho fundamental sim uma grávida fazer um seguro viagem. Na hora de contratar o seu, é muito importante prestar atenção nas letras miúdas do contrato e ver o limite de semanas de gestação para a viagem e se tem alguma outra exigência da seguradora como autorização médica ou qualquer coisa do tipo.

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10 dicas para acertar no seguro viagem!

01 fev 2016

Esse post sobre seguro viagem escrevi originalmente para o Catraca Livre, mas acho que ficou tão bom e tão completo que resolvi compartilhar aqui com vocês. Espero que gostem e que consigam esclarecer as dúvidas.

Acho que a grande maioria das pessoas nunca precisou usar o seguro de viagens quando estava viajando e isso é ótimo. Mas é fundamental saber a importância desse seguro e se precaver na hora de escolher o seguro que você vai contratar para levar com você.

10 dicas para acertar no seguro viagem

1. Leia a cláusula com calma: Eu sei que isso é chato, mas é fundamental saber exatamente o tipo de cobertura que o seguro que você está contratando oferece. Veja se oferece assistência médica nos países/cidades que você vai, se atendem emergências, doenças pré-existentes, se é o tipo de cobertura que você pode precisar naquela viagem…

2. Compare preços e coberturas: Hoje, há diversas empresas de confiança no mercado que oferecem seguros por isso, é fundamental que você compare preços e a cobertura de cada uma delas. Sites como esse oferecem essa busca e comparação e podem te ajudar bastante nessa função.

3. Exigência de países: Para viagens para a Europa, por exemplo, é fundamental que o seguro cubra no mínimo 30 mil euros. Essa é uma exigência da União Européia e você pode ser cobrado por isso na hora que estiver entrando em algum país europeu. Confira se o seu seguro tem essa cobertura e peça a eles uma comprovação impressa disso para apresentar na imigração caso seja necessário. Para entrar em Cuba, também é necessário apresentar um seguro.

4. Esportes Radicais: Muitos seguros não cobrem acidentes com esportes radicais. Se você vai esquiar ou planeja pular de bungee jump, por exemplo, verifique antes de contratar o seu seguro se você tem direito a atendimento caso aconteça a algum acidente. Em muitos casos eles não deixam isso claro na apólice, mas na hora em que você precisa da cobertura eles não cobrem.

5. Item a Item: Quando estiver analisando a apólice, verifique se os valores são minimamente razoáveis. Claro que não temos como prever esse tipo de gasto, mas dá pra ter bom senso, principalmente se fizer a comparação com os outros seguros. Veja se eles oferecem alguma assistência para o seu acompanhante, se oferecem translado de corpo em caso de morte… sei que parece mórbido, mas já que você vai pagar por um seguro, que seja um bom seguro, completo e que realmente te ajude (ou ajude a sua família) em caso se necessidade.

6. Seguro do Cartão: Os seguros de cartão de crédito funcionam, mas em geral são bem fracos. Ou seja, sua cobertura é pequena e isso pode ser um problema em caso de um acidente um pouco mais grave. Avalie se vale a pena você agregar ao seguro do cartão outro seguro para garantir que você esteja realmente protegido.

7. Assistência x Seguro Viagem: Os planos com assistências médicas oferecem tratamentos médicos dentro de uma rede credenciada e o segurado não precisa fazer nenhum desembolso ao realizar os procedimentos. Já no seguro, o cliente tem a opção de escolher a clínica que ele deseja, pagando o valor do tratamento, e solicitando posteriormente o reembolso das despesas. Mas, muitos planos são vendidos com essas duas opções. Normalmente o seguro é a melhor opção, pois dependendo do seu destino a rede credenciada pode ser pequena ou inexistente.

8. Coberturas adicionais: Observe não só as coberturas médicas, mas também as adicionais que a grande maioria dos seguros tem disponibilizado hoje em dia. Muitos deles oferecem boas coberturas para cancelamento de vôo, assistência jurídica, extravio e atraso de bagagem, medicamentos, assistência odontológica, repatriação, extensão de internação hospitalar, diárias em hotéis, passagem de ida e volta para um familiar, etc.

9. Pesquise: Quer saber como é a saúde no país que você vai? Então pesquise. No My Travel Cost você consegue ver o custo da saúde em diversos lugares do mundo e com isso pode escolher um seguro de viagem mais adequado para você.

10. Se for preciso, reclame:Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) está a disposição para solucionar qualquer dúvida e a ouvir reclamações a respeito dos seguros. Eles disponibilizam um telefone para ligações 0800 021 8484 e oferecem alguns cursos gratuitos sobre o assunto, caso você queira saber mais.

E ai? Conseguiram esclarecer as dúvidas? Então, nas próximas viagens, lembrem-se do seguro e contratem com cautela para garantir sua segurança em um caso de emergência.

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A importância do seguro viagem

10 dez 2015

seguro viagemSeguro viagem: acho que esse é um assunto que eu nunca tratei aqui no blog e assumo que isso nunca foi falado pois até pouco tempo atrás não valorizava muito. Se pararmos para pensar 99% das vezes a gente paga e não usa (graça a Deus). Então, não temos muita noção de quão fundamental ele pode ser numa hora de necessidade, certo?!

Há uns anos atrás, quando fui para Turquia e Dubai, o Alexandre teve uma intoxicação alimentar muito forte. Muito mesmo. Fiquei tão preocupada que achei que o garoto ia morrer na viagem. Foi uma coisa horrível. Cheguei a ligar para o Brasil, entrar em contato com o seguro e perguntar o que deveríamos fazer caso achássemos necessário ir ao hospital. Perdemos um dia em Istambul e ele passou os dias em Dubai bem baqueado. Ele preferiu não ir ao hospital. E conseguimos controlar um pouco os sintomas da intoxicação pois eu sempre viajei com uma super farmácia de remédios em mãos. Mas nem sempre as coisas acontecem assim. Uma amiga minha, teve uma intoxicação com comida de avião, chegando na Disney e teve que ficar hospitalizada. Passou 3 dias internada no hospital e se não fosse o seguro de saúde que ela contratou para a viagem… coitada, estava falida!

Pois é, muitas vezes a gente só escuta histórias como essas e nunca acha que elas vão acontecer com a gente. Mas elas podem acontecer sim e se acontecerem, o melhor é estar preparado. Por isso, o seguro é tão importante.

Hoje, os seguros são tão evoluídos que além de assegurar que a sua saúde ficará garantida, eles pagam por atrasos e cancelamentos de vôos, bagagens extraviadas, translado no exterior em caso de acidente ou morte e etc. Vale a pena ficar muito atento a apólice do seguro para ver o que de fato ela oferece e para saber o que você tem ou não direito.

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Minutos depois de comer o prato que causou todo o problema, na Capadócia.

Por exemplo, para entrar na Europa, eles exigem que você tenha um seguro no valor mínimo de 30 mil euros. Muitos cartões de crédito oferecem esse seguro gratuitamente, mas em geral, o plano deles é bem básico. A dica aqui é pedir que eles enviem a apólice para você saber o que você está levando gratuitamente e se é necessário contratar algum outro seguro por fora. Normalmente vale a pena ter outro seguro, o seguro do cartão cobre bem pouca coisa e não dá muita segurança em um caso de emergência real.

Outra coisa que muita gente não sabe é que muitos seguros não cobrem viagens exóticas e acidentes com esportes radicais. Ou seja, se for esquiar, fique muito atento na hora de contratar o seguro, pois eles entendem que esqui é um esporte radical. E se você se quebrar esquiando pode não ter a cobertura necessária se não contratar o seguro certo. Entendeu?

Voltei a pensar nesse assunto há alguns meses quando a Real Seguros me procurou para fazer uma parceria com o blog. E já adianto, isso não é nenhum publi hein! Pensei, pensei, pensei e aceitei por um motivo: eles oferecem não só um seguro, mas uma gama de seguros, com preços variados, coberturas variadas e de empresas variadas. É como se eles fossem um comparador de seguros, sabe!? Achei legal e topei! Por isso, falo para vocês o tempo todo: pesquisem bastante, vejam o que vocês podem precisar/querer, o que é interessante para vocês e o quanto vocês estão dispostos a pagar.

Se depois de tudo isso, você contratou seu seguro e teve problemas, procure a ouvidoria da sua seguradora para esclarecer dúvidas ou fazer reclamações. Se nada funcionar, procure a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) pelo telefone 0800 021 8484.

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