Destinos, Escócia, Inverness

Highlands, Inverness e Lago Ness | Escócia

15 maio 2017

Continuando os posts sobre a minha viagem pelo Reino Unido hoje vou contar para vocês como foi o meu passeio pelas Highlands e Inverness, que ficam no norte da Escócia. A ideia aqui é ajudar quem está pensando em fazer o mesmo roteiro ou um roteiro bem similar, por isso, vou tentar detalhar tudo ao máximo para que vocês não fiquem com dúvidas.

HIGHLANDS E INVERNESS

As Terras Altas, em inglês Highlands, são a zona montanhosa do norte da Escócia. A língua gaélica escocesa é atualmente falada apenas em algumas regiões das Terras Altas. Seu centro administrativo e capital é a cidade de Inverness. Politicamente, as Terras Altas caracterizavam-se até o século XVIII por um sistema feudal de famílias – os famosos clãs escoceses.

Antes do século XIX, havia grande concentração de habitantes; porém, a Revolução Industrial e outros eventos sócio-econômicos resultaram na migração dos habitantes dessa região para áreas urbanas. Atualmente, as Terras Altas têm grande escassez de habitantes.

O catolicismo permaneceu influente nessa zona ao longo da História da Escócia, que se notaram nos Levantes Jacobitas. Nas Terras Baixas, por outro lado, predomina o protestantismo. Fonte: Wikipedia.

QUANDO IR

Qualquer época do ano é legal por lá. No verão você vai pegar dias com temperatura mais amena e árvores mais verdinhas. No inverno, as paisagens podem estar nevadas e o frio provavelmente vai estar grande.

Eu fui em fevereiro e foi maravilhoso. Peguei dias lindos, de sol e frio. Pude aproveitar muito as áreas abertas, a beira do lago e passear a pé pela cidade.

COMO CHEGAR

A melhor forma de conhecer as Terras Altas e Inverness, na minha opinião é de carro. Foi exatamente assim que eu fiz e acho que foi perfeito. Você vai parando a cada paisagem linda que vê na estrada, faz as coisas no seu tempo e pode ir descobrindo lugares novos ao longo do caminho.

Saímos de Edimburgo de carro e seguimos em direção a Inverness com algumas paradas no caminho. Fizemos as seguintes paradas na ida: Castelo de Stirling, Lagos (paramos em vários no caminho), Falls of Dochart, Ben Nevis, Spinbridge (cidade para fotografar a montanha), Bridge of Oich (fraquinha!), Fort Williams, Castelo de Urquhart, Loch Ness e Inverness.

A nossa ideia foi conhecer, na ida, o lado direito do Trossachs National Park e, na volta, o lado esquerdo, fazendo um desvio por Skye e conhecendo o famoso Loch Lomond. Como voltamos até Glasgow, o roteiro fechou exatamente como queríamos.

Na volta as nossas paradas foram: Skye (paramos em muitos lugares para tirar foto, que lugar incrível), Eilean Donan Castle, Loch Lomond e Glasgow, nosso destino final.

As estradas na Escócia são ótimas e super bem sinalizadas. Como contei, alugamos um carro na RentCars com GPS e fomos dirigindo. Bem tranquilo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Se você não quiser dirigir existem várias opções de tour de um, dois ou mais dias que saem de Edimburgo e vão até Inverness parando por alguns desses pontos. Você encontra para vender na cidade com bastante facilidade ou, se preferir, pode agendar com antecedência para garantir seu lugar nesse site aqui.

SEGURO VIAGEM

Eu já falei algumas milhares de vezes sobre a importância de contratar um seguro viagem. Quando falamos de Europa, vamos além, porque lá é obrigatória a contratação e apresentação da Carta de Schengen na imigração do país que você vai visitar.

Dirigindo na mão inglesa, acho ainda mais importante contratar um seguro. Não só por qualquer problema com o carro, mas também para o caso de qualquer acidente com você. É o tipo de economia que não vale a pena. Eu sempre faço meus seguros aqui e acho excelente. Já precisei usar e achei o atendimento ótimo. Recomendo de verdade.

ONDE FICAR

A nossa ideia não era apenas fazer um bate e volta. Queríamos conhecer bem a região, passear por lá, entrar e sair dos castelos, ver o Lago Ness com calma e curtir aquele momento. Então, optamos por dormir duas noites em Inverness e acho que foi uma decisão super acertada para o nosso roteiro.

Ficamos no Bunchrew House, um hotel “castelinho” na beira do Lago Ness. Super romântico e delicinha. Gostei muito. O hotel não é novo, não é super moderno e não fica no centro de Inverness, mas foi perfeito para a ocasião. Pra quem está de carro, ele fica a apenas 10min do centro e como lá tem um restaurante maravilhoso, nem precisamos sair para jantar. Ficamos por lá as duas noites e foi ótimo.

Quem preferir ficar no centro de Inverness, na cidade mesmo, pode dar uma olhada no Mercure e no Best Western, que são de rede internacional e ficam super bem localizados, pertinho do Rio, do Castelo de Inverness, das lojinhas e restaurantes.

O QUE FAZER

Como eu falei ali encima, no caminho de Edimburgo até Inverness você vai passando e parando por diversos pontos de interesse. Citei alguns deles aqui em cima e vou detalhar alguns outros por aqui para que vocês tenham uma noção bem ampla de quanta coisa linda vão ver por lá…

Exemplo da placa marrom com símbolo azul que mostra os pontos de interesse do caminho!

Uma dica legal é ficar atento a essas placas marrons com simbolo azulzinho. Elas mostram os pontos turísticos da região, do caminho pelo qual vocês estão passando e claro, indicam o caminho exato para chegar nos lugares. Foi assim que descobrimos algumas das nossas paradas. Valeu a pena!

  • Lagos: No caminho até Inverness encontramos vários lagos e paramos em vários deles. Não tenho o nome de todos, mas sigam as placas e se acharem que vale uma paradinha rápida, não pensem duas vezes.Sem dúvidas o Lago Ness foi o mais importante e marcante deles, mas não menospreze os outros por causa disso. Você pode encontrar lindas paisagens e tirar fotos incríveis. O Loch Lomond é o maior do país, demos uma paradinha nele na volta também.

  • Stirling Castle: O castelo que fica a poucos minutos de Edimburgo é uma gracinha e pode ser visitado não só por quem está fazendo esse caminho mas também por quem não quer se afastar muito da cidade e pretende só fazer um bate e volta em algum local próximo. Optamos por não entrar no castelo, mas tiramos algumas fotos bonitas do alto do morro onde ele fica e do lado de fora, claro.

  • Falls of Dochart: Uma das nossas descobertas no caminho. Vimos a plaquinha indicando e fomos atrás. Adoramos o lugar. Fica bem na entrada de uma cidadezinha fofa, tem aquela paisagem de cinema com uma montanha nevada no fundo e é uma gracinha. Valeu a paradinha rápida para tirar fotos bem lindas.

  • Ben Nevis: É uma das montanhas mais famosas da Escócia (se não for A mais famosa) e o ponto mais alto do Reino Unido. Além de ser uma local lindo, é uma região muito explorada por alpinistas, trakkers e aventureiros que gostam de fazer caminhadas. É um ótimo ponto para observar alguns animais também. Foi nessa região que vimos alces, veadinhos e muitos coelhos.
  • Spinbridge: Não pense que é uma ponte no meio do caminho. Spinbridge é uma cidadezinha que fica super bem posicionada para quem quiser fotografar o Ben Nevis (ou fazer base para fazer os trekkings e esquiar no inverno). É lá que fica o Commando Memorial, que tem um mirante que vai te proporcionar lindas fotos da montanha. #ficaadica
  • Bridge of Oich: Uma ponte que aparece em muuuuitos sites de dicas da Escócia. Especialmente achei ela bem fraquinha, mas se você quiser dar uma parada rápida para conhecer, ela fica coladinha na estrada. Não vai ser difícil de identificar.

  • Fort Williams: É a segunda maior cidade das terras altas escocesas. Não paramos na cidade, mas pode ser uma parada interessante para quem estiver fazendo a viagem com mais tempo e calma. A 30 minutos dali fica o Castelo Walker, que me pareceu bem bonito (e fotogênico, claro!).
  • Castelo de Urquhart: Um dos castelos que mais gostei de visitar. Na verdade, hoje, só existem as ruínas do castelo, que fica na beirinha do Lago Ness. Vale muito a pena entrar para conhecer. Além de fotos lindas, você chega a toca a água do lago, conhece a história super diferente desse castelo e entende o porque de só ver as ruínas dele hoje.

  • Lago Ness: Consegui aproveitar muito a vista do lago, pois o hotel ficava bem na margem dele e no dia que visitei o Castelo de Urquhart chegamos a ir na beirinha. Mas pra quem é curioso e quer saber mais sobre o lago, suas histórias e lendas e claro, entender tudo sobre o famoso monstro, o que não faltam são opções por lá. No caminho entre o castelo e Inverness você vai passar pelo centro de visitação do Lago Ness. Lá, você pode ver o museu e saber mais sobre o lago mais famoso do mundo. Se preferir, existem vários pequenos cruzeiros em que é possível navegar pelo lago.

  • Inverness: A capital das terras altas escocesas não poderia ficar de fora do nosso roteiro. Como contei, nos hospedamos em um hotelzinho mais afastado do centro, mas isso não nos impediu de conhecer um pouquinho a cidade. Por lá, além da tradicional catedral que fica na beira do Rio, você vai encontrar também o Castelo de Inverness. Quando chegamos para visitar já estava fechado, mas me pareceu muito simpático. A cidade não é grande, portanto, não espere mil e um atrativos. O Caledonian Canal também fica por lá e é uma gracinha. Por último, recomendo o museu da cidade para quem realmente quer saber mais sobre a região.

  • Destilaria Tomatin: Aproveitamos que tínhamos tempo na região e fomos conhecer uma destilaria de whisky. A Tomatin era a que ficava mais perto de Inverness (mais ou menos 30 minutos do centro) e já tinham nos falado que os whiskys de lá eram gostosos. Então, juntamo o útil ao agradável e fomos conhecer todo o processo de fabricação dos famosos whiskys escoceses. Se você é realmente um amante dos whiskies, dá uma olhada nesse tour aqui.

  • Skye: Eu pouco conheci Skye, mas sou capaz de fazer um discurso de horas falando para você abrir mão de outras coisas na sua viagem para incluir Skye no seu roteiro. Infelizmente tive pouco tempo para ir até lá e me arrependo muito por isso. Vou voltar a Escócia e 99% da minha vontade de fazer isso é por Skye. A “ilha” é um dos lugares mais lindos que eu vi por lá, por isso, tenho certeza de que você não vai se arrepender de visitar. Organize-se para dormir pelo menos uma noite lá, assim você conseguirá ir até o final do território da ilha, ver as falésias (Neist Point Lighthouse), mais castelos lindos (Duvengon Castle), lagos e mais lagos misturados a lindas paisagens.
  • Eilean Donan Castle: Sem sombra de dúvidas foi o castelo mais lindo que eu vi. Entendam, ele não é lindo por dentro, inclusive, nem recomendo a visita por dentro dele, mas por fora ele é de cair o queixo. Tudo é lindo. Ele é fotogênico, está bem posicionado no lago, tem um ponte daquelas de filme e orna com a paisagem. Não deixem de visitá-lo. Ele fica na entrada de Skye, um pouco fora de mão pra quem vai a Inverness apenas, mas sem dúvidas vale a pena. Se estiverem cansados de dirigir ou estiverem fazendo algum tipo de excursão, tem alguns tours de bate e volta, saindo de Inverness para conhecer Skye e o castelo. Recomendo.

ONDE COMER

Não tenho muitas dicas sobre esse assunto na região, pois como contei para vocês optei por jantar as duas noites que passei por lá no hotel, pois a comida era maravilhosa. Inclusive, taí uma coisa que eu recomendo bastante. Se vocês tiverem a oportunidade de comer lá, não percam, o restaurante é realmente uma delícia. Façam reserva e aproveitem. Ah! Melhor ainda, vejam se eles servem almoço. Comer ali olhando pro lago é ainda mais bonito.

No entanto, antes de ir recebi e pesquisei algumas indicações de lugares bacanas para comer por lá e vou repassar pra vocês: The Mustarde Seed, The Joy of Taste, Culloden House e RocPool.

COMPRAS

Bom, pra ser beeeeem honesta, a Escócia está longe de ser o melhor lugar do mundo para compras. Mas Inverness por ser uma “cidade grande” tem lojas como todas as outras. Por lá encontrei uma Poundland (aquele em que qualquer coisa custa 1 pound), shopping com as lojas fast fashion que a gente já conhece e algumas lojas de venda de whisky.

Inclusive a minha maior recomendação é que vocês comprem whisky nessa região. Os preços são bons e a variedade é enorme. Compramos os nossos na destilaria Tomatin, que visitamos, pois tinha o preço melhor que o das lojas que vimos.

Para souvenirs da região, além das lojinhas típicas do centro de Inverness, você pode procurar itens bacaninhas e diferentes no Centro de Informações do Lago Ness. Lá tem imãs fofos, pelúcias do monstrinhos e até pijaminhas infantis temáticos. Uma graça!

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Acho que é isso, consegui resumir um pouco de como foram meus dias pelas Highlands escocesas. Uma viagem que nos surpreendeu de forma muito positiva e que amamos ter feito! Espero que essas dicas ajudem vocês a organizarem seu roteiro e fazerem uma viagem tão deliciosa quanto a que fizemos.

Se vocês quiserem saber mais sobre essa viagem leiam:

Além disso, tem post específico de cada uma das cidades que passamos nessa viagem.

Se esse post te ajudou de alguma forma eu fico muito feliz em saber! =) Se você quiser retribuir a ajuda, basta reservar seus hotéis por esse link, comprar seu seguro saúde internacional por esse link, alugar seu carro por esse link e comprar seu chip internacional nesse link. Todas essas empresas são parceiras do blog e são empresas que eu uso nas minhas viagens. São empresas de absoluta confiança. Fazendo isso você gera uma pequena comissão para nós e não gasta nada a mais com isso. Essa é uma forma de remunerar o meu trabalho para que eu possa continuar conseguindo fazer posts completos, dicas e informação para vocês sempre. MUITO OBRIGADA! 

Destinos, Edimburgo, Escócia

Edimburgo | Escócia

24 abr 2017

edimburgo dicas escócia coisas que amamos Mais uma país na minha lista de países visitados… Eeeee! A Escócia foi um dos lugares que mais queríamos conhecer. Foram dias e dias planejando, pensando no roteiro, no que iríamos fazer, os lugares que queríamos visitar… Edimburgo foi nossa primeira parada e não poderia ter deixado melhor impressão.

A cidade é uma gracinha, cheia de atrações fofas, bons restaurantes, muitas lojas e aquele turismo alcóolico que a gente ama (mesmo grávida, adorei!). Uma bela mistura de cidade grande com pequena cidade do interior da Europa. Amo isso!

A cidade

Edimburgo é a capital da Escócia, no Reino Unido, com poderes próprios, situada na margem sul do estuário do rio Forth (Firth of Forth). É a capital escocesa desde 1492, sendo sede do parlamento escocês desde 1999. Segundo o census do ano 2011, a cidade conta com 495 360 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Escócia, depois de Glasgow, e a sétima mais populosa cidade do Reino Unido.

Edimburgo é também uma das 32 Áreas de Conselho da Escócia, subdivisão administrativa similar aos estados brasileiros, desde 1996 quando este tipo de subdivisão foi atribuída para substituir os distritos e regiões que existiam desde 1975.

A cidade é dominada pelo Castelo de Edimburgo construído sobre uma rocha de origem vulcânica. Após a unificação do parlamento da Escócia com o da Inglaterra, Edimburgo perdeu sua importância política mas permaneceu um importante centro econômico e cultural. A cidade é mundialmente conhecida pelo Festival de Edimburgo que acontece durante três semanas no mês de agosto. A cidade ainda possui uma das mais prestigiadas universidades da Europa e do mundo, a Universidade de Edimburgo, pioneira na informática e gerenciamentos. Fonte: Wikipedia.edimburgo dicas escócia coisas que amamos

Como chegar

Chegar em Edimburgo é bem fácil, afinal, a cidade é a capital da Escócia então o que não faltam são boas opções de transporte para ir e vir. Infelizmente não há vôos diretos do Brasil para lá, mas você pode pegar vôos de companhias como Alitália, KLM, Ibéria, Air France… As lowcost também voam pra lá.

A cidade também tem uma malha ferroviária incrível e de trem você chega lá super rápido saindo de diversas cidades da Inglaterra, Paris e do interior da Escócia também. A RailEurope e a virgin trains são algumas das empresas de trem que levam até Edimburgo.

Se estiver de carro, como nós estávamos não se preocupe. As estradas para chegar até Edimburgo são ótimas e super bem sinalizadas. Como contei, alugamos um carro na RentCars com GPS e fomos dirigindo. Bem tranquilo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Como se locomover por lá

Ande, ande, ande e ande. A cidade é ótima para ser explorada a pé. São muitas ruelas, prédios históricos, bares e pubs, lojinhas, monumentos… muita coisa a ser descoberta. Portanto, se você foi de carro, estacione em algum lugar e caminhe.

Se precisar pegar algum tipo de transporte, peça um táxi/uber. Eles não são baratos mas funcionam bem por lá. O transporte público também é ótimo, mas é um pouco mais restrito e não são todos os meios que chegam na parte alta da cidade, por exemplo.

Onde ficar

Como vocês já estão carecas de saber, sou uma louca por localização quando o assunto é hospedagem em cidades em que você pode/consegue turistar a pé. Sempre achei que andando você conhece a cidade muito melhor, então, sou muito a favor de ficar hospedada em um local de fácil acesso e pertinho de tudo. Dessa vez não foi diferente.

edimburgo dicas escócia coisas que amamos edimburgo dicas escócia coisas que amamos Escolhemos ficar no The Scotsman Hotel, que fica hiper bem localizado, pertinho de tudo. O hotel tem uma história muito bacana, ele já foi a sede do jornal The Scotsman, um dos mais famosos da Escócia. Hoje é um hotel de 4 estrelas, confortável e luxuoso, com vista para o Castelo de Edimburgo e sobre a Estação de Waverley (ou seja, se você chegar de trem, mal vai precisar andar para chegar até o hotel!). Gostei muito do hotel. Achei o quarto e o banheiro bem amplos, o atendimento foi ótimo em toda a nossa estada e o café da manhã, um dos melhores que tivemos na viagem.

edimburgo dicas escócia coisas que amamos edimburgo dicas escócia coisas que amamos Fotos dos hotéis: Booking.com

O que eu percebi foi que ficar hospedado perto da High Street/Royal Mile é uma ótima pedida exatamente porque ali você está pertinho de tudo. Minha outras opções eram o Radisson Blu, que infelizmente estava lotado quando eu fiz minhas reservas e o Hilton Edimburgh Carlton. Todos ficam bem próximos uns dos outros.

Uma opção mais em conta que também fica super bem localizada é o Ibis Centre Royal Mile. Fica a dica para quem vai passar pouco tempo ou quer gastar menos na hora de se hospedar.

O que fazer/Quanto tempo ficar

Acho que passar 2 dias inteiros são suficientes para você curtir a cidade, conhecer os principais pontos turísticos e passear, principalmente, pela parte antiga de lá. Foi exatamente o tempo que eu fiquei e não senti necessidade de prolongar esse período.

  • Castelo de Edimburgo: É um dos principais pontos da cidade, se não for o principal. Ele fica no alto da High Street, que é também o alto de um morro. Um ponto estratégico para um castelo/fortaleza. Lá dentro você encontra outras grandes atrações como o Palácio Real e o Scottish National Memorial. A entrada custa £16.50 para adultos e pode ser comprada lá mesmo, na hora. Minha única dica aqui é: não deixe para ir no castelo na última hora. Tentei 3x entrar e não consegui por conta do horário e do mal tempo. O vento e a chuva fizeram com que o castelo fosse fechado 12h do dia que eu ia visitá-lo.

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  • Leith: a região portuária de Edimburgo que de decadente passou a “cool”. Ela fica fora dao babafá turistico então vale para quem quer fugir um pouco, conhecer uma nova área e ver uma Edimburgo diferente. É por lá que fica também o Royal Yatch Britannia, barco da família real por muitos anos e que hoje, ancorado, funciona como museu.
  • Scotch Whisky Experience: Uma das coisas que eu mais gostei de fazer em Edimburgo mesmo sem poder beber. É uma mistura de brinquedo da Disney com visita a destilaria. Muito interessante. Fiz o tour mais básico, que é o Silver (custa £14.50 por pessoa) e achei que atendeu bastante as minhas necessidades de apenas saber um pouco mais sobre whisky. O tour contempla um passeio de barril de whisky (sim, isso mesmo!) + uma aulinha sobre a produção de whisky escocês + degustação (com copinho de brinde). Nesse passeio você conhece também a maior coleção de whiskies do mundo, que por acaso pertence a um brasileiro. Muito legal!

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  • Royal Mile: A Royal Mile é a rua mais famosa da cidade. Começa no Castelo de Edimburgo e vai passando por diversos pontos turísticos famosos.  Para quem está de apenas de passagem, a Royal Mile é o lugar mais recomendado para conhecer, pois é o coração da cidade e passeando por ali você se dá conta de que está mesmo em Edimburgo. Algumas das atrações da Royal Mile incluem o Scotch Whisky Experience, Writer’s Museum, Catedral de St. Giles e a Thistle Chapel…
  • Parlamento Escocês: Fica na ponta oposta ao Castelo de Edimburgo ainda na Royal Mile. Pode ser visitado pelo público em horários variados dependendo do dia. É possível ver a sala onde os ministros questionam o Primeiro Ministro e também fazer um tour guiado pelo prédio de projeto arquitetônico moderno.
  • Princess Street: Vale passear por lá, fazer compras e admirar a imponente Scott Monument e terá uma linda vista do castelo e dos jardins que “cortam” a cidade.

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  • Camera Obscura & World of Illusions: Um prédio com 6 andares super divertidos e cheios de ilusão de ótica. Custa £12.50 por adulto e o ingresso pode ser comprado na hora.
  • Grassmarket: uma região super viva, pertinho da Royal Mile e do Castelo, cheia de lojas, bares, restaurantes e gente nas ruas. Aos sábados, das 10h às 17h, acontece um mercado ao ar livre bem interessante.
  • Carlton Hill: Um outro morro que fica bem no centro de Edimburgo. É um lindo parque ótimo para fotografar a cidade do alto. Se estiver um dia de limpo e bonito vale ir no horário do pôr do sol.

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Onde comer

Passeamos muito pela cidade e tivemos a oportunidade de experimentar vários bares e restaurantes, mas alguns chamaram a nossa atenção. No entorno do Castelo, High Street e Royal Mile existem várias opções interessantes de restaurantes. Mas se você quiser fugir um pouco dos turistas, a George Street é uma boa pedida.

The Witchery by the Castle: o restaurante que mais gostamos. É bem pertinho do castelo, colado no Whisky Experience. A comida é deliciosa e o lugar é muito diferente. Se quiser comer por lá reserve com antecedência, mesmo se for almoçar. O local é super disputado e conseguir uma mesa em cima da hora é missão quase impossível.

Angels with Bagpipes: Outro restaurante em que comemos muito bem. O local é mais moderninho e a comida é cara, mas ainda assim vale a pena pois é tudo muito gostoso. Assim como o The Wichery fica na High Street.

Gusto: Esse foi muito recomendado pelos funcionários do nosso hotel. Gostamos do local, do cardápio e do ambiente, mas no dia que fomos (uma segunda feira eu acho) não tinha nem uma pessoa comendo por lá. Acabamos desistindo de ficar. Ele fica na George Street.

Newsroom: Entramos lá para tomar uns drinks. É um restaurante/bar bem animadinho, com DJ e gente jovem. Boa pedida para quem quer dar uma badaladinha no final de semana.

The Conan Doyle e Deacons Brodie Tavern: Dois pubs que conhecemos meio sem querer. Chegamos em Edimburgo no dia da final do campeonato de rugby, um dos esportes mais aclamados no país. Então, aproveitamos para conhecer alguns pubs e assistir aos jogos por lá. Esses estavam bem animados. O Brodie em especial estava lotado em todas as vezes que passamos por ele.

edimburgo dicas escócia coisas que amamos E assim terminam minhas dicas de Edimburgo. Espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado com água na boca para conhecer esse país e essa cidade que é uma delicia. Assumo que foi um ótimo começo para a Escócia. Sai de lá querendo conhecer mais, querendo voltar e doida para explorar ainda mais esse país tão interessante

Destinos, Inglaterra, York

York | Inglaterra

17 abr 2017

Hoje vamos falar da cidade que eu mais amei conhecer no Interior da Inglaterra: York. A cidadezinha me pegou de jeito. As pessoas são simpáticas, os restaurantes são gostosos, as ruas são lindinhas e agradáveis… sabe quando tudo conspira a favor? Então, pra York foi exatamente assim. Tudo perfeito.

Se você tem pouco tempo para conhecer o interior, se está em Edimburgo ou se quer escolher apenas um lugar para visitar, York pode ser a sua escolha ideia. Vá com tudo, você não vai se arrepender.

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A cidade

York é uma cidade histórica murada na confluência dos rios Ouse e Foss em North Yorkshire, na Inglaterra. É uma tradicional cidade do condado de Yorkshire, a qual dá o seu nome. Tem uma rica herança e tem servido de cenário para grandes eventos políticos na Inglaterra durante a maior parte de seus dois milênios de existência. Oferece uma grande variedade de atrações históricas, dos quais a Catedral de York é a mais proeminente, e uma variedade de atividades desportivas e culturais tornando-se um destino turístico popular para milhões de pessoas.

A cidade foi fundada pelos romanos como Eboraco em 71 d.C.. Tornou-se a capital da província romana da Britânia Inferior, e mais tarde dos reinos de Nortúmbria e Jórvík. Na Idade Média, York cresceu como um importante centro de comércio de lã e tornou-se a capital da província eclesiástica do norte da Igreja da Inglaterra, um papel que ela manteve.

No século XIX, Iorque tornou-se um centro da rede ferroviária e um centro de fabricação de produtos de confeitaria. Nas últimas décadas, a economia de Iorque passou a ser dominada por suas indústrias relacionadas com a estrada de ferro e confeitaria para aquela que presta serviços. A Universidade de Iorque e os serviços de saúde tornaram-se os principais empregadores, enquanto o turismo tornou-se um elemento importante da economia local.

A partir de 1996, o termo Cidade de Iorque descreve uma área da autoridade unitária que inclui áreas rurais, para além dos antigos limites da cidade. Em 2011, a área urbana tinha uma população de 153 717 habitantes, enquanto que em 2010 toda a autoridade unitária tinha uma população estimada em 202 400 pessoas. Fonte: Wikipedia.

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Como chegar

Chegar a York saindo de Londres é bem tranquilo. De transporte público, a melhor opção para quem sai de Londres, é pegar um trem que o deixará na cidade em aproximadamente 2h.

Outra opção é pegar um tour saindo de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá. Existem diversos bate-volta que, inclusive, incluem a entrada na catedral e algumas outras atrações da cidade.

Se você estiver em Edimburgo e quiser cruzar a fronteira até York, são 4h de carro ou pode também vir de trem ou de ônibus. O que não faltam são opções de transporte público saindo das grandes cidades.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. Saimos de Bath em direção a York. O GPS te direciona direitinho para a cidade e para quem estiver sem um GPS, não precisa se preocupar, existem milhares de placas no caminho indicando a direção correta.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Onde ficar

Como costumo dizer por aqui a localização é um fato decisivo pra mim quando o assunto é hospedagem e dessa vez não foi diferente. Ficamos em um hotel super bacaninha em uma das principais ruas da cidade. Mas não entendam mal, isso é ótimo.

Nosso escolhido foi o Indigo York. Um hotel moderninho, bem localizada e com um café da manhã daqueles de cair o queixo. Como expliquei aqui, nessa viagem, valorizamos hotéis que tinham estacionamento ou algum tipo de facilidade nesse sentido. O que era o caso desse. Mas eles nos surpreenderam. O quarto era uma delicia, super bem decorado, com banheiro amplo, mimos como kit kat liberado no quarto (uepaaa!!!), água fresquinha… realmente o hotel ganhou nosso coração.

Pesquisamos outras boas opções na região como os luxuosos: The Grand Hotel and Spa e o Judges Lodging – a Thwaites Inn of Character. São, como todos os outros, super bem localizados e mais caros e luxuosos. Além deles vimos algumas opções tão boas quanto porém um pouco mais acessíveis:  Park inn by Radisson, Best Western Dean Court Hotel e Best Western Monkbar Hotel (outra ótima opção na cidade!).

O que fazer/Quanto tempo ficar

Assim como em Bath, passei um dia inteiro por lá. Cheguei no final de um dia, passei o dia seguinte inteiro e fui embora na manhã do outro dia. Assumo que poderia ter ficado mais. Não porque havia muito mais para conhecer, mas porque a cidade é uma delicia e vale a pena “gastar” seu tempo por lá. Hoje, se refizesse meu roteiro, talvez eu colocasse 2 dias inteiros por lá ou pelo menos 1 dia e meio.

Como de costume, acordamos preparados para fazer um walking tour na cidade. Sabia que tinha muita coisa linda para ver e que a cidade era cheia de história. Então, aproveitei o primeiro horário do walking tour (tem as 10h15 e as 11h e dura mais ou menos 2h o passeio) para conhecer melhor a cidade, a muralha, a catedral e seus cantinhos escondidos.

york inglaterra europa o que fazer onde ficar dicasSe você vai passar um ou mais dias por lá, talvez seja interessante comprar o YorkPass. Eu e o Alexandre usamos lá e foi ótimo. Além das entradas gratuitas em diversas atrações, ele também dá descontos em lojas, restaurantes, bares e etc. Vale muito a pena! Ele custa £38 e se paga rapidamente se você visitar 2 ou 3 atrações da cidade.

Outra coisa que eu acho bem legal é você passar no centro de informações turísticas da cidade. Além de poder comprar o seu YorkPass por lá, você consegue mais dicas e informações sobre as atrações, vê se a cidade está recebendo algum evento ou se está comemorando alguma ocasião especial e ainda consegue cupons de descontos para bares e restaurantes, que disponibilizam seus flyers por lá.

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  • York Minster: é a maior construção gótica da Grã-Bretanha, que levou 250 anos para ficar pronta – e que é um dos principais ícones da cidade. A visita é imperdível. A catedral é lindíssima por dentro e seus vitrais chamam atenção.
  • Castle Howard: é a propriedade privada da família “Howard”, que resolveu fazer da casa uma atração turística e abriu para o público o espaço que um dia pertenceu aos seus ancentrais. Pagando a entrada inteira pode-se visitar o interior da casa – que ainda preserva os móveis e detalhes de quando ainda era habitada.

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  • Cliffords Tower: A torre do antigo castelo que foi destruído. A torre em si não tem nada demais, porém, a vista lá do alto é magnífica. Você consegue ver toda a cidade, as torres da catedral… vale a pena pelas lindas fotos
  • York Castle Museus: Um museu que fica bem em frente a Cliffords Tower e faz parte do castelo que existia ali no passado. É interessante ver como tudo era e ver a parte mais moderninha onde eles mostram brinquedos antigos, carruagens, cidades e etc. As crianças vão a loucura.

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  • The Shambles: Ruazinha fofa cheia de lojinhas, chocolaterias e restaurantes.
  • Jorvik Viking Centre: Entramos nesse espaço porque estavamos com nossos passes e porque queríamos entender melhor a história Viking na cidade. Não achei nada demais, e não acho que vale pagar pra entrar, mas se você tiver tempo ou estiver com crianças talvez seja interessante.

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  • Museum Gardens: Nossa primeira parada no walking tour foram os jardins do Yorkshire Museum e da Biblioteca. O lugar é lindo. É lá que fica a Abadia de Santa Maria, outro ponto lindo e muito fotogênico na cidade.
  • York Brewery: A cevejaria da cidade não pode ficar de fora de quem vai conhecer York. Quando chegamos ela já estava fechada, mas ainda assim, me pareceu ser super bacaninha e valer a visita.

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  • Muralhas: Outro programa que eu adorei fazer foi passear pelas muralhas da cidade. Elas dão a volta em todo o centrinho e são super gracinha. Você passa por trás da catedral, vê a cidade por outro ângulo e ainda faz um passeio diferente. Ah! A entrada nas muralhas é gratuita!

Onde comer

Comemos muito bem em York. A cidade é lotada de bons restaurantes, pubs, bares, cantinhos secretos e boa comida. Vou indicar alguns lugares que fomos e que estava incrível:

  • Blue Bicycle: Restaurante difícil de conseguir lugar. Reserve com antecedência se fizer questão de conhecer. Além dos horários super restritos de expediente o local é muito procurado.
  • Ambiente Tapas: Fica coladinho no Blue Bicycle e é uma ótima opção para quem quer beliscar e tomar uns drinks. Atenção especial ao croquete de jamón que é de cair o queixo.
  • Côte Brasserie: Restaurante delicioso que jantamos na nossa última noite por lá. Boa comida, ambiente bacana e preço honesto.
  • House of Trembling Madness: Um dos pubs mais legais que fomos. Foi indicação de um casal de amigos (Tks Dani e Gus!) e é muito bacana. Ele fica no 2º andar de uma loja de cervejas e é bem pequenininho. Prepare-se para dividir mesa com outras pessoas e para beber cervejas incríveis.
  • The Old White Swan: Outro pub muito famoso na cidade, principalmente para os locais. A noite tem música ao vivo e o local fica lotado.  Chegue cedo ou se quiser ficar perto da banda, reserve sua mesa com antecedência.

Amei, amei, amei York. Taí um lugar que eu gostaria de voltar um dia. Achei a cidade incrível, com um clima delicioso e senti falta de passear mais, conhecer mais, entrar mais nas ruelas, nas lojinhas, ver as feiras…

Se você puder incluir apenas uma cidade no interior da Inglaterra no seu roteiro, eu digo com toda certeza pra você incluir York. Foi a minha preferida e ganhou meu coração.

Se você tiver interesse pode acessar o site VisitYork para ter acesso a outras informações sobre a cidade, dicas, atrações diferenciadas… e pode seguir o perfil da cidade no instagram @visityork para ver as fotos da cidade e já começar a entrar no clima.

Special thanks to VisitYork team for all their support and for helping us organize the perfect time in the city.

Bath, Destinos, Inglaterra

Bath | Inglaterra

10 abr 2017

Ainda seguindo a minha rota pelo interior da Inglaterra, saímos de Winchester, passamos por Stonehenge e seguimos para a segunda parada oficial: Bath. Assumo que estava com altas expectativas para conhecer a cidade por conta da sua fama dos banhos termais e da boa comida.

Bath, sem dúvidas, valeu a pena. Uma cidadezinha pacata, com muuuuita história para contar, banhos termais incríveis (para ver e para aproveitar) e claro, a tão falada boa comida que eu estava esperando.

A cidade

Bath é uma cidade do sudoeste de Inglaterra, localizada no Condado de Somerset. É muito conhecida pelas suas termas que provêm de três nascentes (ou captações de água). Se diz que a cidade foi criada devido aos romanos terem ali descoberto uma água com propriedades milagrosas (curativas), no qual o Império Romano construiu umas termas. Só que a tradição oral indica que já era conhecida antes.

Ainda hoje esta água proveniente dos seus nascentes é considerada curativa para muitos males (doenças). Desde a época isabelina até à época georgiana, foi um complexo termal para os ricos. Por causa disto, a cidade possui numerosos exemplos de arquitetura georgiana, com o expressivo ao Royal Crescent (Crescente Real). A cidade tem uma população de cerca de 80 000 habitantes e é Patrimônio da Humanidade. Fonte: Wikipedia.

Como chegar

Chegar a Bath é bem tranquilo. De transporte público, a melhor opção para quem sai de Londres, é pegar um trem na estação de Paddington, e em aproximadamente 90 minutos você estará lá.

Outra opção é pegar um tour direto de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá. Existem diversos bate-volta que, inclusive, podem ser combinados com Stonehenge, Salisbury e Windsor.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. O GPS te direciona direitinho para a cidade e para quem estiver sem um GPS, não precisa se preocupar, existem milhares de placas no caminho indicando a direção correta.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

Seguro Viagem

Esse é um assunto que sempre abordo aqui. Vocês sabem que acho fundamental ter um seguro viagem contratado. Principalmente para quem, como eu, pretende fazer uma viagem de carro pela Inglaterra. Além dos riscos naturais de uma viagem de carro, na Inglaterra, dirige-se na mão inglesa. Ou seja, o risco é muito maior. E não pense “Ah! Sou excelente motorista, nada vai acontecer”, pois muitas vezes a “culpa” nem é sua. Foi o que aconteceu com a gente. Estávamos estacionados, com o carro desligado, quando um outro motorista bateu na gente. Não foi nada grave, ainda bem, mas foi um susto. E apesar de ter sido culpa de outra pessoa, foi muito bom saber que o seguro nos ajudaria em tudo que fosse preciso caso houvesse necessidade.

Como sempre falo aqui, é melhor prevenir do que remediar. Por isso, todas as vezes que eu viajo faço um comparativos dos seguros disponíveis no mercado pelo site da Real. Sempre uso e nunca tive problema com eles. Acho ótimo poder comparar os preços e as coberturas antes de fechar para poder escolher o seguro que melhor se encaixa na minha viagem e no meu orçamento.

Ah! Lembre-se que para entrar em qualquer país da Europa (Inglaterra, inclusive) é obrigatório ter um seguro viagem no valor de 30 mil dolares. Muitas vezes eles pedem a comprovação de que você tem esse seguro na hora de fazer a imigração no país. [CLIQUE AQUI E FAÇA SEU ORÇAMENTO]

Onde ficar

Em Bath passamos duas noites e mais uma vez constatei a importância de um hotel bem localizado nessas cidades do interior da Inglaterra. Principalmente se você estiver de carro ou a pé.

Nos hospedamos no Hilton Bath City e achei a localização excelente. Bem pertinho de tudo. Super de fácil acesso, com estacionamento coladinho (pago a parte), café da manhã delicioso e super farto e um quarto bem confortável.

Na época que estava pesquisando cogitei ficar no Francis Hotel by Sofitel porque tinha recebido muitas indicações boas dele e no MacDonald Bath Spa, que um casal de amigos queridos tinha se hospedado a menos de 3 meses e tinha amado.

Outros dois hotéis que chamaram a minha atenção foram o Loch Fine Hotel and Restaurant (que por sinal é um dos restaurantes mais recomendados nas cidades do interior da Inglaterra, tem em várias delas e é realmente delicioso) e no The Griffin Inn, porque tinha uma ótima localização e um preço bem acessível.

O que fazer / Quanto tempo ficar

Passei um dia inteiro por lá e acho que valeu super a pena para conhecer bem a cidade. Infelizmente pegamos chuva o dia todo, o que atrapalha um pouquinho o turismo, mas ainda assim valeu e deu pra fazer muita coisa.

Logo de manhã optamos por fazer um free walking tour, que sai diariamente, às 10h30 e às 14h, do jardim da abadia (onde fica a entrada das termas, em frente a catedral). Esse tour foi ótimo para dar uma geral na cidade, aprender mais sobre a história e claro, ir a lugares que provavelmente não iríamos por nossa conta.

Uma dica bem legal é passar no Centro de Informações da cidade que fica coladinho na Catedral. Lá você consegue informações sobre as atrações, dicas de restaurantes, cupons de descontos e muito mais!

  •  Banhos Romanos: Dois mil anos atrás os Romanos construíram um spa, no local onde fica a única fonte de água termal de toda a Grã-Bretanha. O spa virou museu e guarda uma seleção incrível de objetos encontrados ali, nos Banhos Romanos. Achei a visita imperdível. Vale muito a pena conhecer por dentro, ver como surgiu e como era utilizada essa terma. Hoje, ela está aberta apenas para visitação e não é permitido entrar na água.
  • Spa Thermal: O Thermae Bath Spa foi inaugurado em 2006 e utiliza água de três nascentes diferentes em Bath (são as mesmas nascentes dos Banhos Romanos). Aqui sim, é um lugar perfeito para experimentar o que os Romanos faziam no passado. O lugar é incrível e tem uma vista magnífica da Abadia de Bath. Só não fui porque achei beeeem caro. A opção mais barata oferecida por eles custa £50 apenas para entrar e curtir a piscina aquecida por 3h. Quem se interessar por curtir o local e fazer uma massagem, não deixe de reservar com antecedência pelo site.

  • Abadia: A Abadia, da forma como vemos hoje, é resultado de uma restauração feita em 1616, mas ela existe a mais de mil anos. Vale a pena pegar o tour da torre (Tower Tour) e subir os 212 degraus até o topo. Grávidas, infelizmente, não estão autorizadas a subir. Lá de cima você terá uma linda vista da cidade, que certamente valerá o esforço de ter subido tudo isso.

  • The Royal Crescent: O Royal Crescent é uma construção de 30 casas coladinhas que formam uma enorme curva. Foi construída entre os anos de 1767 e 1775, sendo até hoje um dos melhores exemplos de arquitetura georgiana na Grã-Bretanha.
  • Ponte Pulteney: É de 1174 e tem estilo paladiano. É uma das únicas do mundo a contar com lojas nos dois lados e em toda a sua extensão.

  • Rio Avon: Vale caminhar pela beira do Rio para ver os parques e as pontes. A vista é bem bonita.
  • The Circus: conjunto de residências dispostas em um círculo, que é uma das marcas registradas da cidade e que contribuiu para que Bath fosse declarada Patrimônio da Humanidade.

Onde comer em Bath

Acho que o lugar mais bacana para comer em Bath é na George St. e no seu entorno. Comi por lá todos nas duas noites e gostei muito.

Martini: um restaurante tipicamente italiano, com comida deliciosa e preço justo.
Bistrô Pierre: restaurante francês bem bacana. Tem que fazer reserva.
Clayston Kitchen: Outro restaurante bem bacananinha na George St.
The Raven: Pub familiar super famosos pelas suas tortas (empadões) de sabores variados. Boa opção para almoço.

No geral achei a cidade muito simpática e acho que vale incluir no roteiro pelo interior da Inglaterra. Um dia inteiro é suficiente para você conhecer bem a cidade, passear, comer em restaurantes varias, beber em alguns pubs e ainda relaxar no spa termal. Nada mal né!?

Se você tiver interesse pode acessar o site VisitBath para ter acesso a outras informações sobre a cidade, dicas, atrações diferenciadas… e pode seguir o perfil da cidade no instagram @bathtourism para ver as fotos da cidade em tempo real.

Special thanks to Bath Tourism for all their support and for helping us organize the perfect time in Bath.

Pra finalizar esse post, que tal um video com o resumo nos nossos dias pelo interior da Inglaterra? Aqui dá pra vocês visualizarem um pouco mais do que eu falei nesse post, de Bath e das cidades que visitei pelo país.

Aliás, se vocês quiserem saber um pouco mais sobre os lugares que visitei no interior da Inglaterra, clica nos posts abaixo:

Espero que tenham gostado desse post e que ele ajude vocês a organizarem essa viagem deliciosa pela Inglaterra. Tenho certeza que vocês não vão se arrepender.

Destinos, Inglaterra, Stonehenge

Stonehenge | Inglaterra

03 abr 2017

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarNossa segunda parada na viagem pelo interior da Inglaterra foi em Stonehenge. Sabe aquele lugar que você sempre quis conhecer, mas achava que não ia acontecer tão cedo?! Então, Stonehenge era assim pra mim.

Eu tinha muuuuita vontade de ir até lá, sentir a energia do lugar, ver as tão famosas “pedras no meio da estrada”, ver com os meus próprios olhos aquele lugar tão místico e cheio de lendas e mistérios. E posso falar uma coisa, valeu cada segundo que eu passei lá, adorei o lugar.

O que é, como surgiu e de onde veio

O Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:

  • O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
  • Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a construção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.
  • No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e as pedras de grandes dimensões (megálitos) – ainda no local – foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarcoisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarEstima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho.

Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..

A respeito da sua forma e funções arquitetônicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge – especialmente os seus círculos mais antigos – pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal. Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira. Fonte: Wikipedia.coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegar

Como chegar

Chegar a Stonehenge não é difícil, porém, não é tão simples quanto chegar aos outros pontos turísticos da Inglaterra. Explico: Stonehenge ficar no meio do nada em uma estrada, ou seja, não tem estação de metrô, trem ou ônibus próximos.

De transporte público a melhor opção para quem sai de Londres é pegar um trem, na estação de Waterloo, para Salisbury, a cidade mais próxima. O trajeto leva mais ou menos 1h30. De lá, você pode pegar um táxi, um uber ou um ônibus tipo hop on, hop off válido por 24h que vai passando por diversos pontos de interesse até chegar em Stonehenge.

Outra opção é pegar um tour direto de Londres ou da cidade que você estiver. O que não faltam são opções desse tipo por lá.

Nós estávamos de carro, então, foi bem tranquilo chegar. Como falei, as pedras meio que ficam no meio da estrada, então é super fácil de achar (além das mil placas que você encontra no caminho), e tem uma ótima estrutura para quem vai de carro.

Como contei, alugamos um carro na RentCars e fomos dirigindo. Quem quiser saber mais sobre como é dirigir na Inglaterra (na mão inglesa), clique aqui.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarIngressos

Você pode comprar seus ingressos na hora ou com antecedência pela internet (clicando aqui). Pessoalmente achei beeeem tranquilo de comprar na hora, mas fui em um dia de semana na baixa temporada. Então, se você vai final de semana na alta temporada ou por exemplo, se quer participar de algum evento especial no local, como os solstícios, garanta seus ingressos com antecedência.

O horário de funcionamento deles no inverno, é das 9h30 às 17h. Porém, você só pode entrar até às 15h. Portanto, organize-se para chegar lá antes disso, do contrário, não deixarão você entrar.

O valor das entradas, agora em fevereiro de 2017, era de £15.50 para adultos e £9.30 para crianças.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarVisitor Center

A estrutura para receber o turista é bem bacana. Logo na entrada você encontra o Visitor Center. É nele que você vai comprar o seu ingressos, pegar o audio guide (pago), fazer umas comprinhas na lojinha e encontrar banheiros e uma lanchonete. É lá também que fica a exposição fixa que fala sobre o monumento.

Você acessa uma sala que mostra como Stonehenge surgiu, de onde vem as pedras, as várias teorias que cercam o local, e vê detalhes aquele “conjunto de pedras” que você está prestes a visitar. Bem interessante.

É dali também que saem os mini ônibus que te levam até lá. Sim, o visitor center fica afastadinho das pedras por uma questão de preservação do espaço histórico. Esse ônibus está incluído no seu ticket e você não paga nada a mais por ele.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegar coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarO que esperar

Acho que o mais importante de tudo é você saber exatamente o que você está indo visitar. Como eu falei, eu era louca para conhecer esse lugar, então pra mim, foi muito bacana chegar lá, saber mais da história, ver de perto as pedras, as formações, sentir a energia…

Mas pra quem não tá muito ai pra isso, vale lembrar que é “apenas” um conjunto de pedras que fica no meio do nada. Eu achei fascinante, mas vi muita gente um pouco decepcionado com isso. Pessoalmente, não sei bem o que essas pessoas estavam esperando, mas…

Por motivos de segurança e preservação do monumento, hoje em dia, não é possível chegar perto das pedras. Você tem que ver tudo atrás do cordão de isolamento. coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarDicas

  • Se possível, procure ir em um dia de sol. Como o local é todo aberto, se chover pode ser ruim para o seu programa.
  • Evite ir nos dias de maior movimento para conseguir boas fotos, com poucos turistas e para curtir o local e a energia que emana de lá.
  • Vá agasalhado. Independente de quando você vai, o lugar é muito aberto e venta bastante .
  • Tente chegar chegar cedo para evitar as hordas de turistas.
  • Se quiser ver as pedras mais de perto, e até tocar nelas, veja quando o English Heritage organiza passeios especiais que permite que alguns turistas cheguem perto do monumento. Vale verificar se isso ainda está acontecendo. Tentei uma visita dessas antes da minha viagem e até hoje não obtive retorno dele. Também não achei nada oficial na internet, mas li sobre esses passeios especiais em vários blogs e sites.
  • Se você vai com crianças de colo ou bebês, saiba que a estradinha no entorno das pedras é de terra e pode ficar com muita lama em caso de chuva.

coisas que amamos stonehenge dicas informações como chegarPessoalmente, achei que valeu muito a pena conhecer. Acho que mesmo que vai passar mais tempo em Londres pode se organizar para passar uma manhã por lá, por exemplo. É um lugar icônico, cheio de mistérios e muita história para contar. Eu gostei muito de ter ido e ter conhecido.