Bom, em breve, nossa primeira viagem internacional com a Victoria vai acontecer e por mais que eu achei que vai ser ótimo e vai dar tudo certo, sempre bate aquela insegurança né?! Como vai ser uma viagem em familia, todos foram muito solícitos e toparam tudo para a pequenininha poder ir e para nós podermos aproveitar ao máximo as férias.
Antes de definirmos pra onde iríamos, o que íamos fazer, quanto tempo ficar… pensamos em muita coisa. Tínhamos que pensar no bem estar dela, no que fosse mais agradável pra gente e claro, naquilo que nos trouxesse o mínimo de segurança. Sem esquecer de que estávamos fazendo uma viagem em família, ou seja, o destino tinha que agradar todo mundo.
Destino: Pra decidir pra onde iríamos nessa primeira viagem, pensamos em um lugar que nos trouxesse segurança. Tanto pela língua falada, como pelas facilidades para com um bebe e também para o caso de qualquer emergência médica. Sim, sei que é meio louco pensar nisso, mas o seguro morreu de velho. Por todos esses motivos escolhermos ir para os Estados Unidos.
Conforto: Pra não baquear muito a Victoria (e para não nos deixar traumatizados) queríamos um lugar que tivesse vôo direto e noturno ou com o mínimo de escalas possíveis. Outro ponto que avaliamos muito no quesito conforto foi o fato de podermos alugar uma casa ou ter um bom hotel com estrutura bacana. A liberdade para levar nosso carrinho trambolho também pesou. Afinal, se vamos passar o dia na rua com a pequena, que ela esteja confortável num carrinho grandão e gostoso.
Clima: Pensamos muito em ir para a Europa, mas como vamos no reveillon, por lá será o auge do inverno, e acho que ela não ia curtir tanto essa temperatura nada amena. Então, resolvemos ir para os Estados Unidos mas para um lugar que não tivesse um inverno tão rigoroso.
Baby Friendly: Queríamos um destino baby friendly afinal, vai ser nossa primeira viagem verdadeira com ela, então, pra gente era importante estar em um lugar que tivesse o mínimo de estrutura para um bebê. Banheiros familiares, trocadores… Apesar da Victoria mamar exclusivamente no peito, quando fechamos a viagem ela nem tinha nascido e não sabíamos como seria isso. Por isso, essa estrutura era tão importante. Ela vai viajar com 5 meses e meio, em alguns casos o bebe já come alguma coisa, bebe suquinho e etc com essa idade. Não é o caso dela, mas poderia ser. Pensamos nisso também.
Acesso: Outra coisa que pode parecer bobeira, mas era importante pra gente: ser um lugar acessível. Você passar um dia inteiro com um bebe de colo, passeando pra cima e pra baixo. Imagina se fosse um local onde o carrinho não pudesse andar, não tivesse acesso, fosse cheio de escadas… péssimo né?! Estar de carro ou a pé era outro quesito importante. Afinal, os horários de um bebe são completamente diferentes, então, eu e o Alexandre, apesar de estarmos em uma viagem em família, queríamos ter liberdade para ir e vir quando achássemos conveniente.
Tralha: Todo mundo já sabe que um bebê pode precisar de mil e uma coisas, por isso, pensar na quantidade de tralha que você vai levar é importante. Principalmente em tempos de companhias aéreas que restringem (e até cobram) a bagagem despachada. Pense nisso na hora de decidir qual passagem comprar e qual companhia aérea escolher.
Comida: A Victoria ainda vai estar mamando no peito exclusivamente quando viajarmos, mas acho que esse é um item extra a se pensar. Quando o baby já come é sempre bom pensarmos se o lugar que vamos tem uma comida tranquila para bebes comerem, se tem supermercado perto, se tem estrutura para fazer alguma coisa… (pensei nisso para as próximas viagens!)
Repeteco: Pra essa primeira viagem pra fora do país com ela, optamos por um destino que a gente já conhece. Assim, se a gente tiver que abrir mão de uma coisa aqui ou outra ali, não vamos sentir tanto. É legal também por que vamos nos adaptando a um novo estilo de viagem pra ela e pra gente.
Ufa! Parece muita coisa né? Mas no final todo esse “excesso de cautela” é para a primeira viagem. Acho que depois, com o tempo, vamos nos acostumar e as viagens serão mais fáceis. Não que a gente não pense nessas coisas, mas acho que o pensamento vai fluir naturalmente e não será tão programado assim.
Agora é só curtir e entender, que com um novo membrinho na família o estilo e rítmo das viagens mudaram mesmo, mas não necessariamente para pior. Apenas p diferente daquilo que estávamos acostumados.
Em breve, volto aqui para falar mais sobre o assunto. Mas no próximo post, com a viagem já feita, cheia de dicas e contando mais sobre o próximos destinos. Sim, próximos no plural! Oba!!!