Croácia, Destinos, Hvar

Hvar | Croácia

28 jul 2016

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 022Taí um lugar no mundo que já está na minha listinha de “preciso voltar”. Como eu gostei desse lugar… Hvar é um daqueles paraísos que foi descobertos mas continua sendo paradisíaco, continua sendo lindo de morrer e continua sendo um lugar incrível de visitar.

Se você é jovem, quer agito, badalação e gente bonita (e bronzeada, claro!) esse é o lugar certo para você. Se você quer o extremo oposto disso, quer apenas relaxar, curtir uma prainha, um passeio de barco e comer boa comida, Hvar também é o lugar certo para você!

A ilha

Hvar (em italiano Lesina; em latim Pharus) é uma ilha do mar Adriático localizada na costa da Dalmácia na Croácia.

A maior vila da ilha é Hvar com aproximadamente 4500 habitantes. Outras localidades da ilha são Stari Grad, Jelsa e Sucuraj.

Apesar de parecer pequena a ilha de Hvar pode te surpreender no tamanho. Para percorrer de uma ponta a outra (de Sucuraj a Hvar, por exemplo) leva-se aproximadamente 1h30 em uma estrada chatinha e sinuosa. A ilha tem ao todo 300km².hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 014hvar croácia dicas coisas que amamos viagem ferry sucuraj 001Sem Título-1Essa parte é um copy + paste do post que falei sobre a Croácia. Onde expliquei tudo sobre o país, o meu roteiro por lá, como chegar, o que fazer, dicas, vistos… Se você já leu isso, pule para o dicas práticas.

Vistos

Quer uma boa notícia? Brasileiros não precisam de visto para visitar a Croácia. A única exigência é que o passaporte esteja com no mínimo 6 meses de validade (a partir da data que você deixar o país!).

Se você tem dupla cidadania, e pretende usar o seu passaporte não-brasileiro para entrar na Croácia vale verificar se seu outro país precisa ou não de visto. Eu tenho cidadania italiana, por exemplo, e 100% das vezes que vou pra Europa uso meu passaporte italiano pra entrar. Porém, apesar de já fazer parte da União Européia, a Croácia ainda não faz parte do Espaço Schengen. Ou seja, para ir de qualquer lugar da Europa que faça parte do Schengen você precisa fazer imigração, carimbar passaporte de novo etc. Portanto, nesse caso, não faz diferença você usar o seu passaporte brasileiro ou o seu passaporte europeu aqui.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 007Clima

Sem dúvidas a melhor época do ano para visitar a Croácia é quando o verão está por perto. Principalmente se você quiser curtir as delicias do mar adriático e as praias maravilhosas de Hvar. Nos meses de julho e agosto o país ferve. É super alta temporadas, as cidades ficam lotadas, cheias de jovens, as ilhas são tomadas por gente de todos os cantos do mundo que querem curtir o verão europeu e emendar em boas baladas.

Eu fui na primeira semana de junho e achei maravilhoso. Peguei ótimas temperaturas, sol todos os dias, as praias e cidades mais vazias e um climinha super fresquinho e agradável  a noite e quando fui a Plitvice (que foi o lugar mais “alto” da minha viagem). Por isso mesmo realmente acredito que junho e setembro são os melhores meses para conhecer o país.

Não sei se Hvar é uma boa pedida para ir no inverno, eu diria que não. O mar vai estar gelado, as boates talvez não funcionem e os passeios podem estar suspensos por ser inverno. Portanto, se você pretende visitar a Croácia no inverno, acho que não vale perder tempo indo a Hvar nessa época.

Moeda

A Croácia não faz parte da zona do euro e sua moeda corrente é a Kuna Croata (HRK). Pra vocês entenderem mais ou menos como funciona, atualmente a conversão é assim: 1 kuna = R$ 0,47. ou 1 euro = 7,50 kunas.

Para um país com o turismo em ascensão até que achei os preços por lá bem razoáveis. Lembrem-se que estamos falando de Europa e de um local que no verão tem seu ápice. Logo, nessa época os preços devem subir. Eu fui no início da alta temporada, então, os preços ainda estavam legais. Achei a Grécia, por exemplo, infinitamente mais cara.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 003Seguro viagem

Diferente da maioria dos países da Europa, a Croácia por não fazer parte do conglomerado de Schengen, não exige que o turista tenha um seguro saúde na hora de ingressar no país. Porém, como já falamos diversas vezes por aqui acho extremamente importante estar assegurado quando viajamos.

Eu sempre recomendo que vocês façam um orçamento com o comparador de preços e coberturas da Real. Sempre fecho com eles pois é fácil de encontrar o melhor seguro pra mim (sem pagar mais caro por isso). Eles são parceiros do blog e eu sempre utilizei os serviços e nunca tive problemas.

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Alfabeto/Língua

Uma coisa que você não precisa se preocupar é com a comunicação por lá. Todo mundo, em todos os lugares, de todos os cantinhos do país (principalmente nas áreas turísticas, claro) falam inglês fluentemente e vão conseguir conversar com você numa boa.

O idioma croata é falado predominantemente na Croácia, sendo também encontrado em outras nações das proximidades. Do ponto de vista linguístico, assemelha-se ao sérvio; ambas as línguas podem ser consideradas variantes padronizadas de um mesmo idioma em comum: a língua servo-croata.

Eles fazem uso do alfabeto latino, ao contrário do sérvio que utiliza o alfabeto cirílico. São utilizados dois sinais diacríticos: o acento agudo, sempre sobre a letra “C” – que indica palatização fraca, e o caron (circunflexo invertido), sobre as sibilantes “S”, “C” e “Z”, que indicam palatização forte. Para as demais letras, a palatização é indicada por meio da letra “J”, nos dígrafos “NJ” e “LJ”, nos I + E = IE/IJE, R + R = ?.

É importante ressaltar que, diferentemente das línguas latinas em que os sinais diacríticos são considerados meros modificadores de letras existentes, no caso do croata eles representam letras diferentes e, como tais, fazem parte do alfabeto.

Em croata, cada letra corresponde a um único som, e cada som equivale a apenas uma letra. Isso difere do idioma português, no qual têm-se letras como, por exemplo, o “X”, que representa vários sons diferentes, ou o “S”, que pode corresponder, na linguagem escrita, aos fonemas /z/ ou /s/, dependendo da posição na palavra. Ainda no português, temos os dígrafos, que, como o “LH”, representam um som diferenciado.Segurança

A Croácia, apesar de ter uma história forte e marcante, é hoje um país de primeiríssimo mundo. Por isso, posso dizer com tranquilidade que você não precisa se preocupar com a questão da segurança por lá.

Em nenhum momento me senti em risco ou me senti insegura. Claro, que como eu sempre falo, temos que ficar atentos aos locais de maior movimentos pois furtos podem acontecer. Mas em nenhuma hipótese podemos dizer que a Croácia é um país violento ou perigoso.

Como chegar

O que não faltam são opções de como chegar a Croácia. O avião, sem dúvidas, é a maneira mais prática. As grandes cidades como Zagreb, Split e Dubrovnik tem ótimos aerorportos internacionais e recebem vôos de diversos locais da Europa e do mundo.

As principais são: TAP (com escala em Lisboa), Alitália (com escala em Roma), Air France (com escala em Paris), KLM (com escala em Amsterdam), British (com escala em Londres) e a Croatia Airlines.

Eu fiz isso, fui de Moscou a Dubrovnik de avião e o resto do país eu conheci de carro. Aluguei nesse site aqui e foi ótimo. Peguei o carro num hotel pertinho da cidade murada em Dubrovnik e devolvi no aeroporto de Zagreb. Fiz de Dubrovnik a Hvar de carro e foi bem tranquilo. Contratei com GPS para garantir que não ia errar os caminhos e com seguro. Deu tudo super certo.

Peguei o ferry para a ilha de Hvar em Drvenik e ele me deixou na ponta (no extremo oposto de Hvar City), no porto de Sucuraj. Esse estrada que liga Sucuraj a Hvar City é chatinha, portanto, recomendo que vocês evitem pegá-la a noite e saibam que ela é longa e seu percurso de uma ponta a outra vai levar aproximadamente 1h30.hvar croácia dicas coisas que amamos viagem ferry sucuraj 003 hvar croácia dicas coisas que amamos viagem ferry sucuraj 002E a carteira internacional de habilitação? Então, ela não é obrigatória, mas achei super válido ter. Fomos parados pela polícia em Montenegro e foi ótimo ter uma carteira em inglês para mostrar ao policial e tal. É imprescindível? Não. Vale a pena ter? Vale. Falei mais sobre isso aqui. Tem todas as infos que você precisa para tirar a carteira e como tudo funciona.

separadores viagemOnde ficar

Essa não é uma decisão muito difícil quando o assunto é Hvar. A cidadezinha em si não oferece muitas opções de hotéis bacanas, mas três deles são ótimos, super bem localizados e por incrível que pareça fazem parte do mesmo grupo hoteleiro. São também as minhas sugestões pra vocês.

O Riva Yatch foi o hotel que eu fiquei. Ele fica no coração da cidade. Bem no calçadão da badalação, ao lado de vários restaurantes, boates, lojinhas e o pier. Achei a localização excepcional. Muito boa mesmo. O hotel também é bem confortável. Os quartos não são muito grandes, mas assumo que isso não fez muita diferença pra mim. O café da manhã era maravilhoso e tomar café com vista para o mar e para o ir e vir do calçadão é bom demais. A única coisa “estranha” desse hotel era a relação quarto x banheiro. Não tinha nada que cobrisse o box, ou seja, se você estiver indo com amigos ou alguma coisa do tipo, pode ser desconfortável. Ainda assim, gostei MUITO desse hotel. Recomendadíssimo. Dica: Os vidros são anti-ruído, porém, se possível, peça um quarto de fundos para não ouvir o agito da rua durante a noite e a chegada/partida do ferry alguns dias pela manhã.

O Adriana é outro hotel da mesma rede. Tive a oportunidade de conhecer o hotel e achei muito bom também. Ele fica do outro lado do calçadão, mais ainda assim muito perto de tudo. É uma boa opção para quem quer garantir o sossego durante a noite. Ele é maior do que o Riva e por isso oferece uma estrutura bem bacana. Bar no roofttop com uma vista linda da cidade, piscina interna, sauna… Diria que esse é uma opção mais casal e família.

Outra ótima opção é o Amfora. Ele fica um pouquinho mais afastado do calçadão mas ainda assim é beeem pertinho de tudo. Por lá os quartos são maiores, assim como o agito. É um hotel super bacanão, com uma estrutura de lazer maior, quartos grandes e uma vista linda. O Alexandre ficou lá da outra vez que foi e adorou. Esse já é uma opção mais jovens em busca de agito.

Se você quiser uma opção um pouco mais acessível, pode procurar algum apartamento em oldtown ou ver o The Palace, que é um hotel bacaninha também e bem localizado, mas um pouco mais acessível.

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O que fazer

Eu poderia dizer para vocês curtirem o dolce far niente, mas juro que não tenho coragem de falar isso. Tem tanta coisa bacana para fazer por lá que acho que não vale ficar no hotel não fazendo nada…

  • Pakleni Islands

Esse conjunto de 20 mini-ilhas fica bem em frente a Hvar Town e é uma gracinha. É um dos programas must-do por lá. Eu aluguei um barquinho por conta própria (não precisa de carteira nem nada) e fomos pilotando e conhecendo as ilhas e suas milhares de praias. Sem dúvidas o programa que eu mais gostei de fazer por lá.

Não se preocupem com essa coisa do alugar o barco sozinhos, eles só alugam barcos de potência baixa, se o mar estiver seguro e sem previsão de mudança de maré/tempo e recomendam que vocês não passem de certo ponto nas ilhas. Dessa forma, é bem mais seguro fazer esse programa.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 023O aluguel do barco sai entre U$80 e U$100 (dependendo do modelo que você escolher), das 10h às 18h. O barco é pequenininho e cabem até 4 pessoas. Ou seja, esse valor pode ser tranquilamente rachado pra todo mundo. Ponto positivo! Fui com o Alexandre e amamos esse passeio. Compramos vinhos, comidinhas e fizemos um picnic al mare. Delicia.

Poderia te indicar algumas paradas imperdíveis, mas o que eu achei mais legal nesse passeio foi ficar parando em vários lugares. Descobrir micro praias desertas de águas cristalinas, descobrir novos cantinhos, praias que não me foram indicadas… Amei isso.

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  • Blue e Green Cave

Essas cavernas ficam em “alto mar” e não são se fácil acesso. Em um barco rápido, você leva mais ou menos 1h para chegar a blue cave. Nos contratamos o passeio no hotel mesmo e fomos em um barco com mais 5 pessoas. Bem tranquilo, mas preferia ter contratado um skipper e ter feito esse passeio de forma privada por um único motivo: indo com muita gente você faz o que o passeio oferece e não o que você quer.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 009 hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 008A blue cave é linda, mas não pode mergulhar lá dentro.

Nesse passeio da Blue Cave, passamos pela Green Cave também, por Palmizana, por Komiza e por Stiniva, uma praia incrivelmente linda que demos só uma passadinha e não pudemos curtir porque “não faziam parte do pacote”. Ou seja, um passeio privado seria beeeem melhor nessa hora.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 004Na volta paramos em Palmizana por mais tempo e almoçamos por lá mesmo. Tem vários restaurantes gostosinhos, a praia é uma delicia e a badalação já começa ali mesmo. É um lugar must go em Hvar. Seja nesse passeio, seja com barco privado, seja por ocnta própria alugando seu barquinho.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 006 hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 005A green cave foi um pouco decepcionante. O nome vem dessa única fresta de luz que bate na água e se ilumina com a cor verde. Esperava um pouco mais.

  • Volta na Ilha

Eu acabei não fazendo esse programa e só recomendo que você faça caso tenha muito tempo sobrando por lá. As estradas são super boas e bem identificadas, porém, dependendo do trecho são um tanto quanto sinuosas e estreitas. Dá até um medinho, assumo.

Pelo que vi e li, as praias espalhadas pela ilha de Hvar são bonitas e super bem frequentadas. Esse é um programa mais barato que alugar barco e certamente diferente do que a maioria das pessoas fazem por lá.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar praias ilhas passeios 021Onde comer

Li muito sobre recomendações de restaurantes em Hvar e apesar de tudo isso o meu preferido não foi recomendado por ninguém… acabamos nos “perdendo” na cidade e encontrando esse restaurante.

Giaxo: Apenas AMEI esse restaurante. Ambiente gostoso, comida maravilhosa e pertinho de tudo. Não deixem de ir para conhecer, pois é imperdível.

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar restaurantes 016 hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar restaurantes 017Toto´s: Esse fica na praia de Palmizana. São muitas opções por lá. Algumas delas, inclusive, bem carinhas. O Toto´s é mais do tipo BBB. Vale a pena.

Divino: Um dos mais recomendados da cidade. Reservei com antecedência e fui. Achei a comida gostosa (mas não excepcional). Vale pela vista que é lindíssima. Reserve sua mesa em um horário antes do pôr do sol para poder admirar a paisagem linda enquanto janta.

Fora esses restaurantes acabei fazendo um picnic al mare no dia do aluguel do barco e comendo um hamburgão no Hula Hula num outro dia. Ou seja, recomendo esses ai que eu fui e curti! =)

hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar restaurantes 012 hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar restaurantes 011 hvar croácia dicas coisas que amamos viagem dicas o que fazer onde ficar restaurantes 010

Onde badalar

Como eu falei, Hvar é uma cidade de muita agitação. Os jovens estão por todos os lados e consequentemente a boates e festas também. Os lugares mais tradicionais e badalados por lá são:

  • Hula Hula: Tem diariamente uma sunset party muito animada. DJs, bebida, gente dançando em cima das mesas, gente dançando no mar… O Hula Hula é assim. Tudo isso naquele horário maravilhoso das 16h às 20h. Foi o meu lugar preferido. Adorei ver o por do sol de lá, dançar, beber e me divertir. Sem dúvidas tem que ir, independente da sua idade.

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  • Carpe Diem: O Carpe Diem tem 2 vertentes – um bar/balada no calçadão e um beach club num ilha próxima. Os dois fazem muito sucesso e acreditem, tudo por lá é tão organizado que uma balada não atrapalha a outra. O bar/balada no calçadão começa a animar umas 20h e termina por volta das 24h. Já o beach club, funciona durante o dia e a noite, vira night super bombada. Essa funciona das 24h até o sol nascer.

Além dessas duas, as festas não param por lá. É só você perguntar pros jovens que encontrar, parar para olhar os murais e verá muitos outros anúncios de festas. Inclusive Hvar é uma das paradas do Yatch Week, pra quem gosta de barco e agito.

Gostou de Hvar? Quer saber mais sobre a Croácia e suas cidades e ilhas? Então clica abaixo nos posts que já rolaram aqui no blog e fique por dentro de tudo:

Se você ainda não entendeu o quanto Hvar é maravilhoso, minha cartada final é te convencer com esse video aqui. Preparado? Play!

Ufa! Acho que agora deu pra entender o que eu achei dessa ilha maravilhosa né? Fiquei completamente apaixonada, já quero voltar e acho que é sim um destino imperdível para quem vai a Croácia.

Destinos, Koh Samui, Tailândia

Koh Samui | Tailândia

02 maio 2013

Koh Samui é uma das maiores ilhas do Golfo da Tailândia e é uma boa opção para quem gosta de misturar natureza e cultura. Além de suas praias deliciosas, ela conta com diversos templos, cachoeiras, ringues de luta e ótimas ilhas vizinhas, que fazem da parada em Samui, parada obrigatória para curtir esse tipo de destino.

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  • Como chegar

Por ser uma ilha grande Koh Samui tem aeroporto e isso é um super adianto na hora de organizar a sua viagem. O aeroporto, por sinal, é uma graça. Quem preferir pode ir de barco, mas honestamente não faço a menor idéia de como fazer isso. Como tinha pouco tempo e as passagens eram bem baratas, nem cogitei ir de outra forma.

Meu vôo era Phi Phi – Samui com escala em Bangkok. Lá trocamos de avião e pegamos um bem pequeno (de hélices) que nos levou para Samui. Foi um vôo tranquilo e super barato. Por isso eu realmente recomendo ir pra Samui de avião.

  • Como se Locomover

Alugando uma moto! Essa é a melhor forma de se locomover pela ilha. Apesar da ilha ser mão inglesa, acho que deve ser tranquilo dirigir do lado errado quando se es de moto. Eu não ando de moto e por isso não aluguei, mas ainda acho que é a melhor opção.

Acabei, por isso, andando bastante de taxi, mas não recomendo. Os taxis não tem taxímetro então você tem que negociar com o motorista o valor da corrida antes de entrar no carro. Se achar que vai ser enganado, pergunte no hotel o valor aproximado da corrida para ir de um ponto a outro. Os taxistas cobram pela distância e pela quantidade de pessoas no taxi.

Se você também não anda de moto e não quer gastar uma grana com taxi, pode pensar em alugar um carro. Lembrando que lá é mão inglesa e que o trânsito, apesar de não ser tão caótico quanto o do Vietnã, é um pouco confuso.

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  • O que fazer

Em Samui você tem muitas opções de turismo. A mais comum e bacana delas é alugar uma motoca e conhecer toda a ilha.

Na ilha você tem alguns pontos bem famosos para conhecer. O que eu mais gostei foi o Wat Plai Laem, um mini “complexo” com dois budas liiiiindos. Além deles, visitei também o Big Buddha e o Monge Mumificado. O monge é bem bacana, especialmente depois de entender a história dele.

Essa parte religiosa/cultural é muito forte na Tailândia então não tem como ir a esses lugares e não visitar esses pontos. Mas pros que preferem belezas naturais… Além das muitas praias, Samui oferece também diversas cachoeiras escondidas no meio de seu terreno. Achei a água das cachoeiras muito escuras, talvez tenha sido a chuva da noite anterior, talvez elas sejam assim mesmo. De qualquer forma, pra quem ama natureza, acho que Samui é o lugar certo para visitar.

Fora da ilha você também tem muitas opções de passeios bacanas, o mais famoso é ir a Koh Tao e a Nangyuan Island, uma ilha particular pequenininha que reúne três pedaços de terra e um mar paradisíaco. Nada mal né? O lugar é realmente um paraíso. Para chegar lá você pode comprar um passeio em seu hotel ou em alguma agencia de turismo local o passeio. Eles normalmente incluem o transfer do seu hotel até o pier, a ida e volta de barco (speedboat) até a ilha, almoço e equipamento para snorkelling. Se você negociar também consegue um descontinho nos preços. Um passeio desse tipo custa aproximadamente 1200 bahts por pessoa.

Fora da ilha você também encontra o Angthong National Marine Park. Um local de preservação ambiental para fazer snorkelling e andar de caiaque. Ele funciona exatamente como o passeio acima. E honestamente?! Nem gostei muito. Acho que não vale tanto a pena assim.

Uma outra opção de passeio é ir conhecer a ilha vizinha Koh Phangan. Eu não fui durante o dia conhecer mas soube que tem praias bem bonitas por lá. As mesmas agencias ou o seu hotel podem organizar isso para você. Fui a noite para a Full Moon Party (post em breve)

Em Samui as lutas de Muay Thai ou boxe tailandês são muito comuns, quem tiver interesse em assistir eles promovem semanalmente “campeonatos” por lá. Os ingressos começam em 800 bahts e podem chegar a 1500. Como o “estádio” é pequeno, os ingressos mais baratos são bem bons, quase se igualando ao segundo melhor.

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  • Onde ficar

Essa é uma decisão difícil pois são muitos lugares lindos e muitos hoteis excelentes. Eu fiquei hospedada no Rummana Boutique Resort em Lamai Beach. A praia é linda e o hotel é maravilhoso, mas só recomendo ficar lá quem estiver alugando carro ou moto pois tudo é muito distante.

Acho que uma boa região para ficar é a de Bophu ou a de Chaweng. Se eu voltasse acho que optaria por uma dessas áreas para me hospedar. Optando sempre por um hotel bacaninha pertinho/de frente pro mar.

Algumas imagens do W Retreat Samui | Fotos: Booking.com

Se você puder investir em hospedagem, não pense duas vezes e escolha o Four Seasons, Belmond Napasai Samui ou o W Retreat, três dos melhores hotéis da ilha. Além deles, outros ótimos são: Anantara, Baan Haad, Bayan, The Library, Code, Deva, Lanna Samui e Bo Phut Resort & Spa.

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  • Onde comer

Por ser uma ilha maior e mais estruturada que a maioria, Samui oferece uma infinidade de bons restaurantes. Como acabei tendo muitos programas noturnos por lá , sai pouco para comer fora, mas tive a oportunidade de ir no The Cliff, que além de comida boa tem uma vista maravilhosa e comi também no restaurante do meu hotel (uma boa pedida para quem estiver querendo jantar em Lamai).

Soube que em Bophu e Chaweng você vai encontrar outras opções bem bacanas de restaurantes. Procure no aeroporto ou no seu hotel um guia com os melhores restaurantes da ilha, ele será útil pelo menos para dar o pontapé inicial na hora de escolher o que você quer.

Acho que agora vocês já conhecem melhor a ilha e já podem começar a preparar o passeio por lá. É um lugar muito bacana que apesar de “grande” ainda é muito pequeno com relação as praias de capital que temos aqui no Brasil. Se tiverem alguma dúvida é só deixar ai nos comments que eu vou respondendo.

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Destinos, Koh Phi Phi, Tailândia

Phi Phi | Tailândia

24 abr 2013

Apesar de odiar matemática com todas as minhas forças vou começar esse post com uma equação: praias paradisíacas + vida noturna agitada (para quem quer) = Paraíso = Ko Phi Phi. A ilha do litoral da Tailândia passou a ser mais conhecida pelo mundo depois de sua grande participação no filme “A Praia”, com Leonardo Dicaprio. Aquele paraíso do filme existe e fica bem aqui. Também foi aqui, que em 2004, um Tsunami devastou tudo e matou milhares de pessoas. Mas Phi Phi vai (ou tentar ir) muito além disso. Suas vilas foram totalmente reconstruídas e hoje ela sobrevive muitíssimo bem com o turismo que toma conta do lugar.

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  • Como chegar

Para entrar na Tailândia os brasileiros não precisam de visto. Para chegar a Phi Phi é simples: se for de avião, você precisa chegar a Phuket ou Krabi e dai pegar um barco para a ilha. Veja qual é a melhor opção para você e verifique os horários dos barcos. Saindo de Phuket o último barco tradicional (cujo trajeto leva 1h30) sai as 14h30. Varias empresas vendem o ticket para o mesmo barco, então não se preocupe em comprar com antecedência seu ticket. No próprio aeroporto o que não faltam são opções de empresas vendendo. Compare os preços e negocie para fazer uma boa compra.

Para a sua volta, deixe para comprar o ticket em Phi Phi mesmo. Eles tem muita oferta e por isso negociam melhor. Sabendo negociar você consegue até 30% de desconto no preço final. Realmente vale a pena.

Se por acaso seus horários não coincidirem com os horários do barco que levam para a ilha você pode optar por alugar um speed boat privado. Claro que essa opção é bem mais cara. Enquanto um ticket do barco comum sai por aproximadamente 400 baht por pessoa, o barco privado custa entre 8 e 12 mil bahts para varias (normalmente até 12) pessoas. Nesse caso o tempo de viagem é mais curto e você chega em Phi Phi em 45 minutos.

  • O que fazer

Praia, praia e praia. Basicamente é isso que você vai fazer em Phi Phi. E em nenhum momento pense em revirar os olhos, provavelmente esses serão os melhores dias de praia da sua vida. Um dos passeios mais comuns (e imperdíveis) é o que te leva a Maya Bay (a praia do filme do Leonardo DiCaprio). Como Phi Phi é separada em duas ilhas, Phi Phi Don que é onde ficam os hotéis, restaurantes e algumas praias e, Phi Phi Leah que não é habitada e tem diversas praias, você vai precisar de barco para fazer esse passeio. Minha sugestão é: negocie com um dos barqueiros que estará a sua disposição no centro, perto do píer ou em diversas praias. Você faz um “tour privado” com ele e além de ser mais confortável ter o barco só para você, a diferença de preço nem é tão grande assim. Em geral, o preço para fazer o tour privado de um dia inteiro passando por varias praias é 3 mil bahts (e esse preço pode ser dividido pelas várias pessoas que estarão no barco).

Dica!! Peca para o seu barqueiro sair cedinho (tipo 7h!) para o passeio e ir direto para Maya Bay. Como a praia ficou famosa, a quantidade de turistas é uma coisa absurda, então chegar cedo pode te proporcionar boas fotos e ótimos mergulhos sem ninguém ao lado.

A praia de Long Beach também é famosinha, especialmente para quem gostar de fazer mergulho com snorkel. Bem em frente a ela fica o famoso Shark Point. Você pode ir nadando e ver os tubarões de snorkel. Mas não se preocupem aparentemente esse tipo de tubarão além de não morder, é de uma espécie super inofensiva. Quem não quiser mergulhar com os tubarões não tem problema, a praia tem diversos bares com bebidinhas e comidinhas para todos os gostos.

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Outro ponto bastante famoso é o Viewpoint. O lugar nada mais é do que um mirante no alto de um morro (na rota de fuga do tsunami) que te permite ver boa parte da ilha de cima. A vista é realmente bem bonita e todo o esforço que você vai fazer para chegar lá em cima vai valer a pena.

Além disso, o centrinho é um lugar super agradável para passear. Além de lojas e restaurante ele oferece também muitos bares e agências de turismo que vendem passeios, festas, mergulhos… Aliás, quem quiser mergulhar com cilindro essa é uma boa opção. Em Phi Phi é possível encontrar diversos pontos para mergulho desse tipo, entre eles o Shark Point.

  • Onde ficar

Já falei por aqui que quase sempre gosto de hotéis que sejam bem localizados mesmo que isso me custe um pouco menos de conforto ou um pouco mais de dinheiro. Em Phi Phi consegui reunir duas coisas que eu queria muito: boa localização e hotel de frente para o mar. Fiquei no Andanman Beach Resort em Tonsay Bay. Um hotel simples mas com uma localização super boa. À 5 minutos a pé do centro e a 15 minutos de Long Beach. Sem falar na vista da piscina e do café da manha para Phi Phi Leah, que é linda de morrer.

Acho que ficar nessa região central é bom para quem quer conhecer a ilha e as coisas que ela oferece. Quem quer relaxar e passar o dia no hotel talvez seja melhor optar por alguma outra praia para ficar mais ausente do movimento de turistas e conseguir se desligar do mundo.

Se quiser ficar em um hotel super bacana, recomendo o Zeavola, um dos melhores da ilha. Ele fica afastado do centro, mas oferece uma estrutura de cair o queixo. Outra opção bacana, porém, mais afastada também é o Phi Phi Island Village Resort. Pertinho do centro e do hotel que eu me hospedei tem o Phi Phi Villa Resort e o Andanman Legacy, que são hotéis legais, porém mais simples e mais acessíveis.comissão booking hotel grande

  • O que fazer a noite e onde comer

No centrinho o que não faltam são opções. Para tomar uns drinks e se divertir tenho duas recomendações que eu adorei. A primeira é assistir ao “fire show”, que acontece na areia, no Carlitos Bar. O forte desse bar são as bebidas e o show, que é gratuito. Um pouco mais pra dentro da muvuca desse centrinho tem um bar com lutas de Boxe Tailandês ao vivo. Seria algo normal, se os lutadores não fossem os próprios freqüentadores do bar que sobem no ringue para lutar e ganhar uma bebidinha pela coragem e por terem divertido os outros freqüentadores.

Para comer são milhares de opções. O Le Grand Blue parece ser um ótimo restaurante. Tentei ir jantar lá um dia mas estava sem reserva e não consegui. Nas redondezas tem muitas opções veja a que mais te agradar e mande ver. Um restaurante que eu experimentei e adorei, foi o restaurante do último hotel da Tonsey Bay. Não gravei o nome, mas ele para a esquerda (olhando para o mar) do Andaman. Você vai pela areia mesma e janta a luz de velas com o barulho do mar e o pé na areia. Uma delicia.

Mais no meio do centrinho você vai encontrar muitas boates e bares dançantes também. Entre, tome seu drink, dê uma dançadinha pra descontrair. Vai ser no mínimo divertido.

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  • Compras

Phi Phi é o paraíso dos turistas e por causa disso o que não faltam são bigingangas para comprar. Coisas que nós (turistas) amamos. Claro que os preços por lá são um pouquinho inflacionados, mas nada que com alguma lábia e muita negociação você não consiga mudar. Isso serve tanto para as barraquinhas quanto para as lojinhas do centro. Negocie sempre.

Na minha opinião, compras imperdíveis são: camisetas engraçadas e de cerveja (custa mais ou menos R$15), shorts de box tailandês, pulseiras e imãs. Sim, imãs. Os de lá são os mais lindos.

Pertinho do Carlitos, ao lado de uma pizzaria, tem uma loja que vende shorts jeans customizado. Além dos hsorts, eles tem outras roupas super bacanas e diferentes, vale a pena a visita. Lá você também vai encontrar muitas peças de Bali. Batas de praia, cangas, vestidões… os preços não são tão baixos quanto eu esperava, mas dá pra fazer umas boas comprinhas.

Ah! Pra quem me perguntou se eu acho que Phi Phi é uma boa opção para uma lua de mel… sim, eu acho perfeito. Lugar lindo, romântico, com boa comida… tudo de bom. Acho que é isso gente. Se vocês tiverem alguma dúvida ou quiserem saber alguma coisa mais específica perguntem aqui nos comments que eu respondo.

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